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Pediatria - dermatologia pediátrica

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DERMATOLOGIA PEDIÁTRICA
PIODERMITES
· São infecções purulentas da pele e seus anexos
· Causadas por cocos gram +: 
· Estafilococos ou 
· Estreptococos
· São um dos problemas mais comuns
- Impetigo
· Bolhoso
· Inicia-se com vesículas. Bolhas flácidas que rompem deixando bases eritematosas e úmidas. Confluem levando a figuras policíclicas. 
· Algumas tem bolhas e crosta melicérica, que está aparecendo em todo o corpo. Diagnóstico impetigo bolhoso. 
· Não usar muitos cosméticos, não dar banho muito frequente
· Causado pelo S. aureus, produtor de toxina epidermolítica.
· Local mais afetado é a face.
· Comum em crianças de 2 a 5 anos.
· Importância no período neonatal.
· Não Bolhoso
· Lesões com bases eritematosas, geralmente circulares e com crosta melicéricas.
· Mais comum.
· Causada pelo S. aureus ou associado ao Streptococcus.
· Inicia-se com vesículas sobre bases eritematosas que, ao se romperem, são recobertas por secreção purulenta (crosta melicérica).
· Localiza-se em áreas expostas.
· Ocorre raramente antes dos 2 anos de idade.
· Tratamento:
· Cuidados com higiene e remoção das crostas.
· Antibiótico tópico:
· Mupirocina ou ácido fusídico
· Neomicina e bacitracina
· Retapamulina.
· Aplicações de 2 a 3 vezes ao dia, por 5 a 14 dias.
· Tratamento sistêmico:
· Acometimento de estruturas profundas.
· Febre.
· Linfadenomegalia.
· Faringite associada.
· Lesões próximas à cavidade oral.
· Infecções no couro cabeludo.
· Lesões numerosas.
· Antibioticoterapia sistêmica:
· Penicilinas resistentes à penicilinase (não existe VO).
· Cefalosporina de primeira geração (cefalexina e cefadroxil).
· Eritromicina.
· Claritromicina, roxitromicina e azitromicina.
· Amoxicilina e ácido clavulânico.
· Vancomicina, SMT/TMT, minociclina e clindamicina.
- Ectima
· Lesão bacteriana profunda com invasão da derme.
· Causada por estreptococos e/ou estafilococos.
· Localizada nos membros inferiores.
· Desencadeada por traumas ou picadas de insetos.
· Evolui para cura deixando cicatriz.
· Ectima Gangrenoso
· Úlceras únicas ou múltiplas da pele ou mucosas.
· Iniciam-se como vesículas que evoluem para hemorrágicas formando úlceras necróticas.
· Localizam-se principalmente nas regiões glútea e lombar.
· Frequentes em neutropênicos graves.
· Pseudomona aeruginosa é o agente mais comum.
- Foliculites 
· Piodermites estafilocócicas que se originam do folículo piloso.
· Superficiais: pústula no folículo piloso.
· Acomete couro cabeludo e extremidades e não há sintomas sistêmicos.
· Agente: S. aureus.
· Tratamento tópico com clindamicina ou eritromicina.
· Profundas: foliculite decalvante (alopecia central com lesões na periferia) e hordéolo.
- Furunculose
· Infecção do aparelho pilossebáceo com reação inflamatória e necrose.
· Nódulo eritematoso, doloroso e quente.
· Acomete áreas pilosas e o S.aureus é o principal agente.
· Antraz: processo inflamatório profundo com acometimento de várias unidades pilossebáceas.
· Tratamento:
· Calor local úmido.
· Antibiótico tópico (mupirocina).
· Antibioticoterapia sistêmica nas lesões múltiplas, celulite ou febre.
· Furunculose de repetição:
· Usar sabonete antisséptico, antibiótico com cobertura para S. aureus e embrocação nasal.
· Nos casos com resistência: rifampicina e cefalosporina de primeira geração.
- Erisipela
· Infecção das camadas superficiais da pele e vasos linfáticos cutâneos.
· Agente: estreptococos.
· Lesão em placa, eritematosa e bordas definidas.
· Evolui com vesículas e bolhas de conteúdo seroso.
· Sinais e sintomas sistêmicos: febre, dor, edema e linfadenomegalia regional.
· Locais acometidos: pernas e face.
· Complicações: abscessos, necrose ou disseminação sistêmica da infecção.
· Tratamento:
· Cuidados gerais: repouso e elevação do membro afetado.
· Casos graves: penicilina G cristalina ou G procaína.
· Casos leves: penicilina VO, cefalosporina de primeira geração e macrolídeos.
- Celulite
· Infecção aguda dos tecidos profundos da pele.
· Agentes comuns: estreptococos e S. aureus.
· S. pyogenes pode causar celulite perianal.
· Sinais e sintomas:
· febre, linfadenopatia, edema, eritema difuso e dor à palpação.
· Tratamento: antibióticos sistêmicos (penicilina semissintética ou cefalosporina de primeira geração).
· Em casos graves: internação.
MICOSES SUPERFICIAIS 
· Doenças causadas por fungos
· Epiderme Pitiríase versicolor.
· Cabelo Candidíase.
· Unhas Dermtofitoses.
· Mucosas Tineas
- Pitiríase Versicolor
· Malassezia furfur – filamentosa.
· Levedura – saprófita – Pityrosporum ovale.
· Máculas hipocrômicas. Persiste por meses.
· Sinal de Zileri: descamação fina ao estirar a pele; infecção ativa.
· Lesões hipercômicas
· Tratamento:
· Derivados imidazólicos tópicos:
· 1 vez/dia, por 30 dias.
· Xampus – sulfeto de selênio, 2,5%, cetoconazol ou piritionato de zinco:
· 2 a 3 vezes/semana, por 1 mês.
· Nas recidivas, indicar xampu profilático.
- Candidíase
· Candida albicans.
· Recém-nascidos e lactentes são fisiologicamente suscetíveis.
· Fator predisponente: antibiótico oral.
· Tratamento:
· Micológico direto e cultura.
· Tópico.
· Antifúngico tópico:
· Nistatina, miconazol, 2 a 3 semanas.
· Suspensão oral:
· Nistatina, 100.000 UI, a cada 6 horas, por 14 dias.
- Dermatofitoses
· Infecções por dermatófitos.
· Conforme local acometido – manifestação clínica.
· Tinea corporis.
· Tinea capitis.
· Tinea cruris.
· Tinea pedis.
· Onicomicose.
 
· Tinea Corporis
· Tratamento Tópico:
· Ciclopirox, clotrimazol, cetoconazol.
· Oxiconazol, terbinafina, miconazol.
· Tinea Capitis
· Tratamento sistêmico: Griseofulvina.
· 20 a 25 mg/kg/dia, com refeição, por 8 semanas.
· Comprimidos de 500 mg.
· Exame comprobatórios:
· Micológico direto: 1 a 7 dias.
· Cultura para fungos: 30 dias.
· Identificar o fungo evita recidivas.
· Tratar os animais.
· Tinea Pedis
· Tratamento tópico – 21 dias:
· Ciclopirox, clotrimazol.
· Cetoconazol, miconazol.
· Oxiconazol, terbinafina, entre outros.
DERMATOSES PARASITÁRIAS DA INFÂNCIA
· Diagnóstico clínico:
· Difícil aceitação por familiares.
· Doenças frequentes:
· Escabiose.
· Pediculose.
· Larva migrans cutânea.
· Miíase.
· Tunguíase.
- Escabiose
· Diagnóstico:
· Aspecto e distribuição das lesões;
· Prurido;
· Epidemiologia Contagiosa.
· Distribuição das lesões:
· Lactentes:
· Axilas, palmas e plantas.
· Tronco.
· Escolares e adolescentes:
· Interdigitais, axilas, punhos e região do períneo.
· Tratamento: conforme a idade.
· Até 2 meses de vida:
· Enxofre precipitado, 10% em creme.
· 3 noites seguidas, repetir após 7 dias.
· Acima de 2 meses de vida:
· Permetrina loção 1 a 5%. Aplicar à noite e lavar pela manhã (repetir após 7 dias).
· Ivermectina, 200 mcg/kg e repetir após 7 dias (maiores de 15 kg).
· Usar anti-histamínicos.
· Orientações gerais:
· Lavar as roupas de todos os contatos.
· Prurido permanece alguns dias.
· Não confundir com escabiose canina.
- Pediculose
· Tratamento
· Permetrina:
· Loção 5%: aplicar por 10 minutos no couro cabeludo e lavar depois. Repetir em 7 dias.
· Ivermectina (acima de 15kg):
· 200mcg/kg e repetir em 7 dias.
· Retirada das lêndeas: vinagre.
- Larva migrans cutânea 
· Tratamento:
· Albendazol (acima de 2 anos de idade):
· 400 mg/dia por 3 dias.
· Tiabendazol:
· Creme, 10 a 15%, 2 vezes ao dia, durante 2 semanas.
· Oral. 25 a 50 mg/kg/dia, de 2 a 5 dias.
· Ivermectina:
· 200 mcg/kg, repetir após 7 dias.
- Miíase
· Primária
· Tratamento: oclusão com esparadrapo ou vaselina sólida.
· Secundária: ainda há presença da larva.
· Tratamento: remoção cirúrgica.
- Tungíase:
· Tratamento: remição cirúrgica. 
DERMATOVIROSES
· Molusco contagioso.
· Verrugas.
· Herpes simples.
· Herpes zoster.
· Mão, pé e boca.
- Molusco Contagioso:
· Poxvírus.
· Distribuição universal, mais comum em crianças, atópicos e imunodeprimidos.
· Contato direto individual.
· 2 semanas a 6 meses.
· Adultos: sexual.
· Curetagem – tratamento de escolha.
· Anestesia tópica com lidocaína.
· Outros:
· Crioterapia nitrogênio líquido – dor.
· Hidróxido de potássio 5%.
· Imiquimod.
· Porque tratar?
· Disseminação.· Infecção.
· Eczema perimolusco.
OBS: “BOTE sign” – “Beginning of the End” (“começo do fim”).
- Verrugas
· HPV – Papilomavírus humano (Papovírus).
· 7 a 10% da população.
· Vários subtipos.
· Crianças – comuns, benignas, autolimitadas.
· Formas clínicas:
· Vulgar.
· Filiforme: face, pescoço e comissura labial, transição para mucosas.
· Plantar: “olho de peixe”, mosaico.
· Planas: face, dorso da mão e antebraço.
· Genitais: condiloma acuminado.
· Autoinoculação.
· Mãe ou cuidadores com verrugas nas mãos.
· Contato com objetos contaminados.
· Abuso sexual.
· Diferenciar do condiloma plano (sempre há contato sexual).
· Tratamento
· Cáusticos: ácido salicítico + ácido lático, ácido nítrico, ácido tricloroacético.
· Crioterapia.
· Eletrcoagulação.
· Involução espontânea 65% em 6 meses a 2 anos.
· Planas: ácido retinóico 0,05 a 0,1% por 4 a 6 semanas ou crio.
· Plantares: ácido nítrico, crioterapia, evitar eletrocoagular, evitar cirurgia.
· Genitais: podofilina 25%, crioterapia, 5-fluouracil, imiquimode.
- Herpes Simples
· HHV tipo I ou II (genital).
· Distribuição universal.
· Ambos os sexos.
· Contato pessoal.
· Primo-infecção: criança, assintomática, 70 a 90% da população é portadora.
· Primo-infecção em crianças – gengivoestomatite.
· Tratamento: antivirais.
· Aciclovir (inibe a polimerase, impedindo a nova síntese de DNA).
· 25 a 30 mg/kg/dia, 5 vezes ao dia. A cada 4 horas, pulando-se a dose da noite.
· Em recidivas frequentes, tratamento supressor com aciclovir. 400 mg, 2 vezes ao dia por 6 a 12 meses.
· Imunodeprimidos: aciclovir EV. 250 a 500 mg/m2, a cada 8 horas.
- Herpes Neonatal (até 28 dias de vida).
- Herpes Zoster 
· Na criança:
· É incomun pródromo doloroso.
· Geralmente é benigna e autolimitada.
· Nevralgia pós-herpética é rara.
· Distribuição no dermátomo, geralmente unilateral.
· Diagnóstico: Izanck, sorologia, PCR.
· Sintomático:
· Anti-histamínicos.
· Analgésicos.
· Antivirais - indicados nos casos extensos, em adolescentes e imunodeprimidos:
· São necessárias doses altas.
· Aciclovir.
· Investigar imunodepressão: se bilateral ou recorrente.
- Doença em Mãos, Pés e Boca
· Coxsackie A16.
· Altamente contagiosa: feco-oral
· Febre 2 a 3 dias, lesões orais, mãos e pés, ocasionalmente nas nádegas.
· Artralgia e diarreia.
· 1 a 2 semanas.
· Tratamento sintomático.
· Descrição de onicomadese.

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