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SUÍNOS - 07 05

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07.05
PNSS: Programa Nacional de Sanidade Suídea => monitora as principais doenças dos suínos
(bem parecido com o PNSA, que monitora as principais doenças das aves)
Notificação compulsória à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal): 
· Peste Suína Clássica (PSC)
· Doença de Aujeszky (DA) 
*o PNSS dispõe sobre como devemos atuar frente a presença dessas duas doenças acima 
*essas doenças de etiologia VIRAL são relevantes pois têm potencial de disseminação extremamente rápido, além do índice de mortalidade elevado 
*não são zoonoses 
*o Brasil está bem próximo de fazer a erradicação da Peste Suína Clássica; a Doença de Aujeszky precisa ainda ser bem controlada para tentar a erradicação
FLUXOGRAMA: fazer a notificação da suspeita dessas doenças para o MAPA, que mandará o veterinário para a propriedade e assim por diante (igual com a PNSA), até culminar, se der positivo, para o sacrifício sanitário dos animais presentes na área foco da doença
*foco normalmente em áreas de criação de subsistência, não industriais 
GRSCs: Granjas de Reprodutores Suínos Certificadas (essa certificação da maior segurança do estado sanitário desses animais) – animais mais caros -> testes das doenças: feito por um laboratórios credenciados da OIE
· Animais livres de: 
· Peste suína clássica 
· Doença de Aujesky 
· Brucelose
· Tuberculose
· Sarna
· Leptospirose: LIVRE OU CONTROLADA 
OBS: por ter pagado mais caro (por vir de uma GRSCs) mesmo assim não devemos pular o quarentenário. A quarentena deve ser feita pois ele pode ter outras doenças fora essas – distância mínima do quarentenário em relação aos animais “antigos” da granja de no mínimo 40 metros durante 25-30 dias
PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA SUINOCULTURA 
Tosse, secreção respiratória, febre, prostração, anorexia, desuniformidade do lote
Hospedeiro suscetível: suídeos 
Via de transmissão: apenas horizontal, ou seja, não nascem animais portadores de doenças
Via de eliminação: secreções do sistema respiratório
Porta de entrada: sistema respiratório (os animais vão inalar os agentes infecciosos)
Etiologia de todas as doenças abaixo: bacteriana
Não têm potencial zoonótico
Baixa mortalidade ou nula = essas doenças são importantes pois há queda no desempenho zootécnico geral, causam percas econômicas, desuniformidade do lote (o que da problema em toda a linha de abate)
Normalmente nessas 3 doenças, a infecção ocorre normalmente na maternidade, mas as manifestações clínicas se iniciam somente na fase final de crescimento/início da fase de terminação
Doenças de curso muito lento
PLEUROPNEUMONIA SUÍNA
· Actinobacillus pleuropneumoniae (App) 
· Graves lesões em pulmão e pleura 
Mortalidade: 10% do plantel (baixa)
Os App têm 13 sorotipos diferentes e não existe relação de imunidade cruzada entre eles, ou seja, cada um precisa de uma vacina diferente/específica.
Eles produzem toxinas (cada um deles podem produzir de 1 a 2 toxinas diferentes), as mais importantes que devemos saber são: APX de 1 a 4 (APX1, APX2, APX3 e APX4). São essas toxinas que vão levar a lesões em pulmão e pleura. 
Quanto mais toxinas são produzidas, mais graves serão as manifestações clínicas. 
OBS: tem uma forma da pleuropneumonia aguda que o animal morre sem ter apresentação de sinal clínico respiratório antes => o animal é encontrado morto drenando sangue pela boca e narinas. A forma aguda quer dizer que tinha uma carga muito alta desses Apps, que produziram muitas toxinas ou que tinha muitas toxinas agressivas(?) em grandes quantidades 
Vacinas: PREVENÇÃO
· sorotipo específicas (inativadas) – 1 a 13 -> faz o bloqueio sorotipo específico da bactéria
· com toxóides (APX 1, 2, 3 e 4) -> bloqueia a ação das toxinas no organismo dos suínos
OBS: para ter um melhor controle, a vacina ideal seria a primeira, porém a que tem um melhor custo é a segunda (ou seja, é mais utilizada)
Se utilizarmos vacinas com toxóides, não iremos enxergar lesão em pulmão e pleura nos animais, pois a vacina vai induzir a produção de anticorpos para neutralizar essas toxinas => o objetivo de prevenção da doença é atingido, porém não controlamos a BACTÉRIA que produz a toxina
O controle mais completo disso seria a vacina de sorotipo específico. Para isso, precisamos saber qual o tipo de App presente na granja para fazer a imunização contra a bactéria, isso induz os animais a produzirem anticorpos contra a bactéria e não a toxina. Se controlarmos as bactérias, diminuímos e cessamos, posteriormente, a produção das toxinas.
Chance de erro maior na vacina sorotipo específico, pois precisamos mapear todos os sorotipos presentes na granja (isso é feito em laboratório) para fazer uma imunização guiada. 
As duas podem ser utilizadas juntas, porém isso não é comum por conta do valor. 
OBS: No caso de granja com animais acometidos: controlar com antibioticoterapia, fora a higienização do ambiente e todas as outras medidas de biosseguridade. Para os animais que já travaram contato com a bactéria, desenvolvem imunidade ativa; para os animais que estiverem entrando na propriedade, deve ser feita a vacinação deles no quarentenário. 
LESÕES: achados em necrópsia 
· Aderência em pleura e gradil costal
· Pleurite = condenação de carcaça no abatedouro = prejuízos
· Lesões pulmonares encapsuladas
· A campo poderíamos ver dispneia e cansaço extremo no animal ao fazer um pequeno esforço como andar de um lado a outro da baia.
*avaliação laboratorial para fechar diagnóstico, não tem como ser fechada a campo
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
· Isolamento da bactéria 
· cultivo a partir do pulmão ou leitão afetado 
· Prova de imunofluorescência 
· Histopatologia 
· ELISA 
· PCR
OBS: sempre vai para o laboratório para saber se é App e, se sim, qual o sorotipo
Não é algo que precisa passar pelo MAPA, o veterinário da granja consegue resolver com facilidade.
 
OBS: bacterinas = bactérias mortas
Tratar todos os animais contactantes também.
· TODO DESMAME PRECOCE SEGREGADO OCORRE ANTES DOS 21 DIAS 
· OBS: de praxe, o desmame precoce é feito com 21 dias (pensando no período puerperal, pensando na reprodução). Já o segregado, é feito antes desse tempo.
OBJETIVO desse tipo de desmame: reduzir a possibilidade de transmissão de patógenos conhecidos da reprodutora em direção aos leitões -> contágio a partir de 10 a 12 dias de vida dos leitões 
*nesse caso, eu sei que a reprodutora tem o App (seja qual sorotipo for) e que ela provavelmente vai transmitir essa bactéria para os leitões 
*por mais que podemos fazer o tratamento prévio da reprodutora, nem sempre zera a carga bacteriana no organismo dela
*NÃO É VIÁVEL DESMAMAR COM 10 A 12 DIAS EM TODAS AS GRANJAS, APENAS EM GRANJAS MUITO BOAS, QUE SEGUEM TOTALMENTE AS MEDIDAS SE BIOSSEGURIDADE 
PNEUMONIA ENZOÓTICA 
· Mycoplasma hyopneumoniae
· Máximo de 5% de mortalidade no plantel 
· Não conseguimos fazer diagnostico apenas com observação a campo, precisamos de exames laboratoriais 
· Severas lesões em PULMÕES; não é comum ver problema em pleura
· 
Manifestações clínicas gerais respiratórias: muito semelhante a pleuropneumonia suína, da para diferenciar as duas na necropsia
· Tosse seca e crônica (principalmente quando há esforço físico) 
· Corrimento nasal mucoso
· Refugagem (alguns animais muito menores do que aqueles considerados de tamanho normal) – presença de doença = animal tende a ficar menor 
· Desuniformidade do lote 
NECROPSIA: 
 
Lesões bem marcadas/delimitadas!!!!! Característica de hepatização (cor e consistência de fígado)
OBS: se temos todos os indícios da doença, se tudo apontar para essa doença e o isolamento der negativo devemos diagnosticar mesmo assim pois o isolamento nesse caso é difícil 
A bactéria é super resistente no ambiente, por isso a erradicação dela é praticamente impossível
Vacina: tem o próprio Mycoplasma hyopneumoniae inativado dentro da vacina (bacterinas)
OBS: é a própria bactéria que causa as lesões nessa doença
RINITE ATRÓFICA – pdf da APS.3
· Bactéria: Bordetella bronchiseptica
· Rinite atrófica progressiva ou complicada: Pasteurella multocida tipo D; lesões mais agravadas coma entrada da Pasteurella 
· PRODUTORES DE TOXINA DERMONECRÓTICA 
Grau de mortalidade ZERO
Muitas perdas econômicas por conta do desempenho zootécnico muito ruim (muita dor e desconforto)
A rinite atrófica é vista como problema respiratório, mas que acomete principalmente a região da face (pega bastante os cornetos nasais e o septo nasal).
*a bactéria causadora da doença tem preferência por esse tecido que fica na face do animal
· Destruição dos cornetos nasais: ar menos adequado acaba entrando para o sistema respiratório (cornetos: filtram o ar, deixando-o mais limpo, além de aquecer e umidificar)
· Focinho entortado e até encurtamento dele.
 -> presença de sangue na narina (epistaxe)
*intermitente: para e volta de sangrar 
*pode ser em uma ou nas duas narinas 
*isso mostra lesão da região do epitélio que reveste os cornetos nasais 
 -> quadro mais progressivo (Pasteurella)
*desvio lateral de focinho pode ser para direita ou esquerda 
*irreversível: o animal permanece com ele torto para o resto da vida 
 -> encurtamento do focinho + obstrução do ducto lacrimal (risco marrom perto do olho)
*focinho em “pregas” ou em “sanfona” 
OBS: obstrução de ducto lacrimal é uma manifestação clínica do sistema respiratório; vamos sempre procurar riscos marrons na face do animal
 -> edema de face + obstrução do ducto lacrimal (bordetella apenas, pois não há grandes lesões)
AVALIAÇÕES DO ABATEDOURO
- a cabeça é avaliada -> focinho cerrado: Para avaliação de cornetos e septo nasal
 -> imagem: grau 1
Tem indício de rinite atrófica na imagem acima? Sim, os cornetos ventrais não estão preservados, tiveram uma leve destruição.
GRAUS DE RINITE ATRÓFICA:
1. Grau 0: sem lesões (sem rinite atrófica) – sem Bordetella e sem Pasteurella 
2. Grau 1: leve destruição dos cornetos nasais, sem desvio de septo – BORDETELLA
3. Grau 2: lesão moderada dos cornetos e moderado desvio de septo – BORDETELLA + PASTEURELLA
4. Grau 3: severa destruição dos cornetos e severo desvio de septo – BORDETELLA + PASTEURELLA
 -> grau 3 de lesão; sem corneto (o animal espirra isso pra fora = espirro produtivo que sai uma massa); desvio de septo
PARTE DA CABEÇA DO ANIMAL QUE SOBRA AO SERRAR O FOCINHO: notamos uma grande quantidade de exsudato purulento dentro das narinas do animal. Isso tudo causado pelas toxinas produzidas pelas bactérias. (imagem abaixo)
IMPORTANTE QUE O PRODUTOR RECEBA UM LAUDO DO ABATEDOURO COM O GRAU DE RINITE ATRÓFICA QUE ELE TEM NOS ANIMAIS:
· índice igual a superior a 3% do lote com grau 3 de lesão para RA = doença está fora de controle na sua propriedade
· qualquer valor superior a 3% é considerado ruim pois provavelmente os outros animais tiveram grau 1 ou grau 2, poucos com grau 0 na propriedade
· é importante que saibamos como anda o controle na propriedade para minimizarmos as perdas
PCR: identificação do material genético do agente agressor
ELISA: avaliação da soro conversão
· uma vez fazendo a identificação da doença = adoção das medidas para tentar fazer o controle da doença 
+ DESMAME PRECOCE SEGREGADO

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