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Tensões Térmicas Professor Lucas Aguiar-04/06/2021 2 TENSÕES TÉRMICAS Créditos Digitais • Acessar por estudante.estacio.br • Alunos que assistirem a 4,5 h de créditos digitais pelo site(estudante.estacio.br) durante o semestre ganham automaticamente 1 ponto (extra) na AV2. • É necessário interagir no site para contabilizar o tempo, clicando nos vídeos, acessando os links, mexendo nas barras laterais, etc. • Lembrem-se a AVD é obrigatória e será uma prova digital . Ela será feita com base nos créditos digitais ( de 7 a 18 de junho, duração 1:40h, 8 questões objetivas). • Alunos que não fizerem a AVD reprovarão automaticamente. • A média será feita entre Av1, av2 e AVD. • Os conteúdos da AVD não serão ministrados em aula, compete ao aluno estudar pelo site acima. • Não deixe para última hora 3 TENSÕES TÉRMICAS mailto:estudante@estacio.br mailto:estudante@estacio.br Introdução • No estudo das tensões de origem térmica, é necessário compreender que a variação de temperatura modifica as dimensões do corpo, seja aumentando ou diminuindo • Na Engenharia, dependendo das restrições de uma estrutura, o aumento ou a diminuição das dimensões podem gerar tensões “extras” cuja origem se deve à mudança na temperatura. No desenvolvimento de um projeto, dependendo da ordem de grandeza dessas tensões, não devem ser ignoradas. DILATAÇÃO TÉRMICA • No estudo microscópico dos materiais, é conhecido que os átomos que formam o material oscilam. A medida desse grau de agitação é a temperatura. • Quando esse grau é elevado, significa que a energia cinética dos átomos é alta e colisões são mais prováveis, liberando energia na modalidade de calor, o que eleva a temperatura do corpo macroscopicamente. De maneira inversa, ocorre a diminuição da temperatura. 4 TENSÕES TÉRMICAS DILATAÇÃO TÉRMICA • Observe na figura uma barra metálica de comprimento L0 e que está em um ambiente em que a temperatura é T0. • A variação do comprimento (ΔL) da barra depende de três variáveis: o seu comprimento inicial (L0), a variação da temperatura (ΔT) e do tipo de material, sendo esta última variável uma característica do material denominada coeficiente de expansão térmica (α). ∆𝑳 = 𝑳𝟎𝜶∆𝑻 𝟏 Onde ∆𝑳 é a variação do Comprimento, 𝑳𝟎 o comprimento inicial, 𝜶 o coeficiente de dilatação térmica linear [℃−1] e ∆𝑻 a variação da Temperatura. 5 TENSÕES TÉRMICAS EXEMPLO Suponha uma barra de aço de comprimento 5 m engastada em uma parede. Às 2h da madrugada, a temperatura ambiente é de 10 0C. Considerando o coeficiente de expansão térmica do aço igual a 15.10-6 0C-1, determine a maior temperatura a que a barra pode ficar submetida para não exercer força sobre a outra parede, uma vez que sua extremidade livre está afastada 1,5 mm dessa parede. Observe a figura a seguir. 6 TENSÕES TÉRMICAS Dados: 𝐿0 = 5𝑚 𝑇0 = 10º𝐶 𝑇𝑓 =? 𝛼 = 15 × 10−6℃−1 ∆𝐿 = 1,5𝑚𝑚 = 0,0015𝑚 ( 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒) ∆𝑳 = 𝑳𝟎𝜶∆𝑻 ∆𝑻 = ∆𝑳 𝑳𝟎𝜶 ∆𝑻 = 𝑻𝒇 − 𝑻𝟎 = ∆𝑳 𝑳𝟎𝜶 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟓𝒎 𝟓 𝒎 15 × 10−6℃−1 𝑻𝒇 − 𝟏𝟎℃ = 𝟐𝟎℃ 𝑻𝒇 = 𝟑𝟎℃ TENSÕES TÉRMICAS • No estudo das tensões térmicas, será utilizada uma simbologia diferente para a equação 1. A variação no comprimento (ΔL) devido à variação da temperatura, será apresentada por δT. Dessa forma, a equação 51 poderá ser reescrita como a equação 2. 𝜹𝑻 = 𝑳𝟎𝜶∆𝑻 𝟐 • Essa equação é válida para quando consideramos a temperatura homogênea ao longo da barra, caso a temperatura varie com a distância T(x) , a equação seria: 𝜹𝑻 = 𝟎 𝑳𝟎𝜶∆𝑻 𝒙 𝒅𝒙. • Na aula anterior, vimos que durante o regime elástico (deformação temporária), podemos plicar a lei de Hooke 𝝈 = 𝜺 ∙ 𝑬 e vimos que a deformação 𝜺 = ΔL 𝑳𝟎 .: 𝝈 = ΔL 𝐿0 ∙ 𝐸 • Assim como temos uma variação de comprimento causada pela temperatura(𝜹𝑻). Temos uma variação de temperatura ΔL causada por uma força (𝜹𝑭)na Lei de Hooke, substituindo ΔL= 𝜹𝑭 7 TENSÕES TÉRMICAS 8 TENSÕES TÉRMICAS TENSÕES TÉRMICAS 𝝈 == 𝜹𝑭 𝑳𝟎 ∙ 𝑬 • Assim, podemos escrever 𝜹𝑭 em função da Tensão 𝝈 𝜹𝑭 = 𝝈 ∙ 𝐿0 𝐸 (3) • Sabemos que 𝝈 = 𝑭 𝑨 , logo: 𝜹𝑭 = 𝑭 ∙ 𝐿0 𝐴 ∙ 𝐸 • Vamos analisar o caso da barra presa a uma parede, ao aumentarmos a temperatura, ela passará por uma dilatação térmica 𝜹𝑻 = 𝑳𝟎𝜶∆𝑻 , crescendo de B para B’ 9 TENSÕES TÉRMICAS TENSÕES TÉRMICAS • Agora consideremos que a barra está engastada em duas paredes: • A parede B, impediria que a viga dilatasse até B’. Dessa forma, o que ocorre é que a parede exerce uma força impedindo o movimento de B. • Na figura abaixo é representada essa força e o deslocamento de B’ para B, também de forma abstrata. Assim, de fato, a extremidade B da barra não se desloca. 10 TENSÕES TÉRMICAS TENSÕES TÉRMICAS • Pela terceira lei de Newton sabemos que essa força, será igual a força aplicada pela dilatação da barra em direção a parede. Logo podemos afirmar que 𝜹𝑭 = 𝜹𝑻. • Ou em outras palavras: como a variação da posição de B é nula, é possível escrever a equação da compatibilidade geométrica, ou seja: 𝜹𝑭 − 𝜹𝑻 = 𝟎 𝜹𝑭 = 𝜹𝑻 • Assim, igualando (2) e (3): 𝜹𝑻 = 𝑳𝟎𝜶∆𝑻 = 𝜹𝑭 = 𝝈 ∙ 𝐿0 𝐸 𝑳𝟎𝜶∆𝑻 = 𝝈 ∙ 𝐿0 𝐸 𝜶∆𝑻 = 𝝈 𝐸 Dessa forma podemos descrever a Tensão térmica como: 𝝈 = 𝜶 ∙ ∆𝑻 ∙ 𝑬 (4) 11 TENSÕES TÉRMICAS EXEMPLO 2 Suponha que uma barra cilíndrica de aço tenha coeficiente de expansão térmica igual a 15.10-6 0C-1, comprimento 1,5 m, área circular de diâmetro 12 mm e módulo de elasticidade E igual a 200 GPa. A barra apresenta-se engastada em duas paredes verticais e sem nenhuma tensão atuando. A temperatura ambiente é de 200 C. Quando a temperatura ambiente for de 300 C, determine a força que a parede exerce sobre a barra e a tensão térmica. Dados: 𝐿0 = 1,5 𝑚 𝑑 = 12𝑚𝑚 = 0,012𝑚 𝑇0 = 20º𝐶 𝑇𝑓 = 30 𝛼 = 15 × 10−6℃−1 𝐸 = 200 𝐺𝑃𝑎 = 200 × 109𝑃𝑎 𝐹 =? 𝑽𝒊𝒎𝒐𝒔 𝒒𝒖𝒆: 𝝈 = 𝜶 ∙ ∆𝑻 ∙ 𝑬 4 𝑴𝒂𝒔 𝝈 = 𝑭 𝑨 𝑬𝒏𝒕ã𝒐: 𝝈 = 𝑭 𝑨 = 𝜶 ∙ ∆𝑻 ∙ 𝑬 𝒍𝒐𝒈𝒐: 𝑭 = (𝜶 ∙ ∆𝑻 ∙ 𝑬) ∙ 𝑨 12 TENSÕES TÉRMICAS EXEMPLO 2 Suponha que uma barra cilíndrica de aço tenha coeficiente de expansão térmica igual a 15.10-6 0C-1, comprimento 1,5 m, área circular de diâmetro 12 mm e módulo de elasticidade E igual a 200 GPa. A barra apresenta-se engastada em duas paredes verticais e sem nenhuma tensão atuando. A temperatura ambiente é de 200 C. Quando a temperatura ambiente for de 300 C, determine a força que a parede exerce sobre a barra e a tensão térmica. Dados: 𝐿0 = 1,5 𝑚 𝑑 = 12𝑚𝑚 = 0,012𝑚 𝑇0 = 20º𝐶 𝑇𝑓 = 30 𝛼 = 15 × 10−6℃−1 𝐸 = 200 𝐺𝑃𝑎 = 200 × 109𝑃𝑎 𝐹 =? 𝑭 = (𝜶 ∙ (𝑇𝑓 − 𝑇0) ∙ (𝑬) ∙ 𝑨 𝑭 = 3392𝑁 𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐 = 𝝅𝒅2 𝟒 𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐 = 𝝅(𝟎, 𝟎𝟏𝟐)² 𝟒 = 1,13 × 10−4𝑚² 𝑭 = (15 × 10−6) ∙ (𝟑𝟎 − 𝟐𝟎) ∙ (200 × 109) ∙ (1,13 × 10−4) 𝝈 = 𝑭 𝑨 = 𝟑𝟑𝟗𝟐 𝑵 1,13 × 10−4𝑚² 𝜎 = 𝟑𝟎 × 𝟏𝟎 𝟗𝑷𝒂 = 𝟑𝟎𝑴𝑷𝒂 13 Lista de Abreviaturas 𝐹 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑒𝑚 𝑁 𝑽 𝒙 = 𝑭𝒐𝒓ç𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒗𝒆𝒓𝒕𝒊𝒄𝒂𝒍 𝒆𝒎 𝑵 𝑞 = 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢í𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑁/𝑚 𝑑 = 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑚 𝑀 = 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑁.𝑚 𝑀 = 𝐹. 𝑑 𝜎 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑃𝑎 𝜎 = 𝐹 𝐴 𝜏 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑃𝑎 𝜏 = 𝑽 𝒙 𝐴 ∆𝐿 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑚 𝐿0 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑚 𝐿𝑓 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑚 ∆𝐿 𝐿0 ∙ 100% = 𝐷𝑢𝑐𝑡𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = ∆𝐴 𝐴0 ∙ 100% = 𝐴0 − 𝐴𝑓 𝐴0 14 Lista de Abreviaturas ∆𝐴 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑒𝑚 𝑚² 𝐴0 = á𝑟𝑒𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑚² 𝐴𝑓 = á𝑟𝑒𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑚² 𝜀 = 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = ∆𝐿 𝐿0 𝐸 = 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑚 𝑃𝑎 𝐺 = 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑜 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑃𝑎 𝛾 = 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝜈 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑖𝑠𝑠𝑜𝑛 (𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)𝜶 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑙𝑎𝑡𝑎çã𝑜 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟 [℃−1)] ∆𝑻 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 ℃ 𝜹𝑻 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 15 TENSÕES TÉRMICAS EXERCÍCIOS 1. Suponha uma barra de alumínio de comprimento 2 m engastada em uma parede e sua extremidade livre com uma folga, de outra parede, de 2 mm quando a temperatura ambiente é de 15 °C. Determine a mínima folga necessária caso barra seja exposta a uma temperatura de 58,48 °C . Considere o coeficiente de expansão térmica do alumínio 23.10-6 °C-1. a) 0,1 mm b) 0,2 mm c) 1 mm d) 2 mm e) 0,21 cm ∆𝑳 = 𝑳𝟎𝜶∆𝑻 ∆𝑳 = 𝑳𝟎𝜶(𝑻𝒇 − 𝑻𝒐) Dados ∆𝑳 =? 𝑳𝟎 = 𝟐𝒎 𝜶 = 23.10-6 °C-1 (𝑻𝒇 = 𝟓𝟖, 𝟒𝟖º𝑪 𝑻𝒐 = 𝟏𝟓º𝑪) ∆𝑳 = 𝟐(23.10−6 °C−1 )(𝟓𝟖, 𝟒𝟖 − 𝟏𝟓) ∆𝑳 = 𝟐(23.10−6 °C−1 )(𝟒𝟑, 𝟒𝟖) ∆𝑳 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝒎 ∆𝑳 = 𝟐𝒎𝒎 16 TENSÕES TÉRMICAS EXERCÍCIOS 2) Um tubo para conduzir um gás tem diâmetro externo de 12 mm, diâmetro interno 10 mm e 2 metros de comprimento disposto horizontalmente e perfeitamente ajustado entre duas paredes quando a temperatura é de 20 °C. Quando o gás passa em seu interior, a temperatura chega a 120 °C. Supondo que o coeficiente de expansão térmica do material é de 18 . 10-6 °C-1 e o módulo de elasticidade de 210 GPa. Nessa situação, qual é a força que a parede e o tubo trocam quando a temperatura se eleva? a) 10,8 kN b) 13,1 kN c) 15,2 kN d) 21,4 kN e) 25,6 kN Dados: 𝐿0 = 2 𝑚 𝑑𝑒𝑥𝑡 = 12𝑚𝑚 = 0,012𝑚 𝑑𝑖𝑛𝑡 = 10𝑚𝑚 = 0,010𝑚 𝑇0 = 20º𝐶 𝑇𝑓 = 120 𝛼 = 18 × 10−6℃−1 𝐸 = 210 𝐺𝑃𝑎 = 210 × 109𝑃𝑎 𝐹 =? 𝝈 = 𝜶 ∙ ∆𝑻 ∙ 𝑬 𝝈 = (18 × 10−6)(𝟏𝟐𝟎 − 𝟐𝟎) ∙ 210 × 109 𝝈 = (18 × 10−6)(𝟏𝟐𝟎 − 𝟐𝟎) ∙ 210 × 109= 378 × 106𝑃𝑎 𝑴𝒂𝒔 𝝈 = 𝑭 𝑨 𝑨 = 𝑨𝒆𝒙𝒕 − 𝑨𝒊𝒏𝒕 = 𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐 = 𝝅𝑑𝑒𝑥𝑡 2 𝟒 − 𝝅𝑑𝑖𝑛𝑡 2 𝟒 𝑨 = 𝝅(𝟎, 𝟎𝟏𝟐)2 𝟒 − 𝝅 0,010 2 𝟒 = 3,46 × 10−5𝑚² 𝑭 = 𝝈𝑨 = 378 × 106𝑃𝑎 (3,46 × 10−5)𝑚² 𝑭 = 𝟏𝟑𝟎𝟔𝟐𝑵 ≅ 𝟏𝟑, 𝟏𝒌𝑵 17 TENSÕES TÉRMICAS LISTA PARTE FINAL ( PARA ENTREGAR NO DIA 18/06/2021) VALENDO 0,5 ESSES EXERCÍCIOS) 1) Suponha uma barra de aço de comprimento 10 m engastada em uma parede. Às 1h da madrugada, a temperatura ambiente é de 0 0C. Considerando o coeficiente de expansão térmica do aço igual a 15.10-6 0C-1, determine a maior temperatura a que a barra pode ficar submetida para não exercer força sobre a outra parede, uma vez que sua extremidade livre está afastada 5 mm dessa parede. 2) Um tubo para conduzir um gás tem diâmetro externo de 20 mm, diâmetro interno 15 mm e 3 metros de comprimento disposto horizontalmente e perfeitamente ajustado entre duas paredes quando a temperatura é de 20 °C. Quando o gás passa em seu interior, a temperatura chega a 200 °C. Supondo que o coeficiente de expansão térmica do material é de 18 . 10-6 °C-1 e o módulo de elasticidade de 210 GPa. Nessa situação, qual é a força que a parede e o tubo trocam quando a temperatura se eleva? 3) (FCC ‒ 2014 ‒ TCE-RS ‒ Auditor Público Externo ‒ Engenharia Civil ‒ Conhecimentos Específicos) Considere a barra prismática da figura abaixo. A barra possui 5 cm² de área da seção transversal e está submetida a uma carga axial de compressão P = 50 kN. Se o módulo de elasticidade do material da barra for de 200 GPa, a sua deformação específica longitudinal é:
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