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Exercício de Revisão para Prova Final DIP

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Direito Internacional Público
Cláudia Leite Leonel
Aluna: Mayara Jordani M Santos
Exercício de Revisão para Prova Final
1) Explique as formas de saída compulsória de um estrangeiro no Brasil
O Estatuto do Estrangeiro é a Lei 6.815 de 19 de agosto de 1980, que regula a situação jurídica do estrangeiro no Brasil. Esse estatuto será detalhado no que diz respeito a saída compulsória do estrangeiro. As medidas compulsórias contra os estrangeiros são abordadas do art. 57 ao art. 94 do Estatuto do Estrangeiro. E as medidas compulsórias serão explicadas, inclusive com embasamentos doutrinários e jurisprudenciais.
 A deportação está prevista do art. 57 ao art. 64 da Lei 6.815/80, que é o Estatuto do Estrangeiro. É a retirada de estrangeiro que entrou no país com visto falso ou irregular. “Deportação é forma de exclusão do território nacional de estrangeiro que entrou irregularmente ou cuja estada se tenha tornado irregular. Existem vários tipos diferentes de visto, como: visto de trânsito; visto de turista; e visto temporário. O visto de trânsito é concedido quando o estrangeiro passa obrigatoriamente por determinado país, em virtude das condições geográficas, apenas visando chegar em outro país. Já o visto de turista é concedido para aquele estrangeiro que vem ao Brasil em caráter recreativo, sendo vedada o exercício de atividade remunerada. O visto temporário serve para o estrangeiro que vem para o Brasil sem ser turista e sem querer morar definitivamente no país, mas pretende morar no Brasil por longo período por um motivo pré-estabelecido, a deportação, o estrangeiro não ficará impedido, definitivamente, de retornar ao território nacional. E a forma de exclusão, do território nacional, do estrangeiro que aqui se encontre após uma entrada irregular, ou cuja estada tenha se tornado irregular. Trata-se de uma exclusão por iniciativa das autoridades locais, sem o envolvimento da cúpula do governo. No Brasil, a polícia federal tem competência para promover a deportação quando entendam que não é o caso de regular a sua documentação. É possível o retorno do estrangeiro deportado ao país, sendo suficiente a obtenção da documentação regular para o ingresso.
A expulsão, medida prevista do art. 65 ao art. 75 da Lei 6.815/80, se volta contra estrangeiro nocivo, aquele que cometeu crime no território nacional. O caráter, dessa medida, é sempre político-administrativo de defesa do Estado. A expulsão é ato discricionário, ou seja, não vinculado. Discricionário é quando quem toma a medida tem uma certa liberdade de escolha, mas, claro, sempre dentro dos limites legais. O que toma a decisão da medida analisará o juízo quanto à conveniência e oportunidade da aplicação. Competirá, exclusivamente, ao presidente da República decidir sobre a expulsão. A expulsão é, na maioria das vezes, contra estrangeiro que comete crime ou falta grave no território nacional. O decreto de expulsão se procede mediante inquérito policial-administrativo. O se baseando na jurisprudência e na doutrina, que seja regularizada a permanência dos estrangeiros que possuam condições de inexcusáveis. As condições são as seguintes: possuir cônjuge brasileiro há mais de 5 anos e que não esteja nem separado (de fato ou de direito) nem divorciado; possuir filho brasileiro que dependa economicamente e que esteja sob sua guarda. O nome desse delito é: Reingresso de estrangeiro expulso. E é definido como: reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso. A ação penal é pública incondicionada. Trata-se do processo pelo qual um país expulsa de seu território um estrangeiro residente, em razão de ter cometido um crime (condenação criminal) ou de comportamento nocivo à conveniência e aos interesses nacionais. Pressupõe inquérito pelo Ministério da Justiça, ao longo do qual ao estrangeiro é assegurado o direito de defesa. Cabe ao Presidente decidir sobre a expulsão que a materializa através de um decreto.Vedações:a expulsão implica extradição inadmitida pela lei brasileira quando o estrangeiro tiver:
a) cônjuge brasileiro do qual não esteja divorciado ou separado, de fato ou de direito, e desde que o casamento tenha sido celebrado há mais de 5 anos; ou
b) filho brasileiro que, comprovadamente, esteja sob sua guarda e dele dependa economicamente. Não constituem impedimento à expulsão a adoção ou o reconhecimento de filho brasileiro supervenientes ao fato que o motivar e, se verificados, a qualquer tempo, o abandono do filho, o divórcio ou a separação, de fato ou direito. A princípio, o estrangeiro expulso não pode retornar ao país. Isso somente será possível com a edição de um decreto futuro revogando o primeiro.
A extradição encontra fundamento legal do art. 76 ao art. 94 da Lei 6.815/80. É quando o Brasil entrega um estrangeiro a outro país, por esse estrangeiro ter cometido um crime lá. Trata-se de ato de defesa internacional, onde há a colaboração dos países na repressão do crime. Porém, dependerá de prévia apreciação do Supremo Tribunal Federal, para analisar o caráter dessa infração. Essa medida visa evitar que o infrator fique impune, por mais que esse crime tenha sido cometido em outro país. Por isso, deve traduzir no sentido superior e universal de justiça. No Brasil, a extradição, só é admitida em duas hipóteses: mediante promessa de reciprocidade (através de pedido formal de Estado Soberano, a se processar segundo o direito vigente no país) e com base em tratado (hipótese em que assume, a princípio, caráter obrigatório). Portanto, está expressa a vedação da extradição de estrangeiro que tenha cometido crime político ou de opinião. É a entrega, por um Estado a outro, a pedido deste, de indivíduo que em seu território deva responder a processo penal ou cumprir pena. Há uma relação executiva com o envolvimento judiciário de ambos os lados: o governo requerente da extradição só toma essa iniciativa em razão da existência de um processo penal na sua justiça e o governo requerido só pode decidir sobre o atendimento do pedido após um pronunciamento da justiça local. Em regra, o fundamento jurídico de todo pedido de extradição é um tratado entre os dois países envolvidos; na falta deste, o pedido apenas poderá ser atendido mediante uma promessa de reciprocidade que tanto pode ser acolhida como rejeitada, sem fundamentação, pelo governo, não estando sujeita à aprovação do Congresso. O tratado de extradição apenas priva o governo de qualquer arbítrio, determinando-lhe que submeta ao STF a demanda. Para que ocorra o processo de extradição no STF, é necessário o encarceramento do extraditando. Recebendo do governo o pedido de extradição e peças anexas, o presidente do Supremo o faz autuar e distribuir, e o ministro-relator determina a prisão do extraditando. O extraditando possui direito a defesa, mas essa não pode adentrar o mérito da acusação. A defesa será impertinente em tudo quanto não diga respeito à sua identidade, à instrução do pedido ou à ilegalidade da extradição. A sonegação do compromisso pelo Estado requerente à hora da efetivação da entrega do extraditando implica no indeferimento da extradição pelo STF.Formado o compromisso, o governo coloca o extraditando à disposição do Estado requerente, que dispõe de 60 dias, salvo disposição diversa em tratado, para retirá-lo, a suas expensas, do seu país. Caso contrário, ele será solto, não podendo haver renovação do processo.
2) Caracterize
a) Asilo Político
O asilo político é uma entidade jurídica cuja finalidade é proteger, como autoridade soberana, um cidadão de origem estrangeira que esteja em condições de perseguição política, convicção religiosa e/ou situações de descriminação racial em seu país de origem. O Asilo Político é o acolhimento, pelo Estado, de estrangeiro perseguido por outro Estado, geralmente pelo seu país pátria, por causa de dissidência política, delitos de opinião, ou por crimes que, relacionados com a segurança do Estado, não quebram o direito penal comum. Nenhum Estado é obrigado a conceder asilo político, trata-se de um poder discricionário do mesmo. Existemduas espécies de asilo, quais sejam o asilo político territorial e o diplomático. O asilo político é territorial e o Estado poderá outorgá-lo ao estrangeiro que tenha cruzado a fronteira, colocando-se no âmbito espacial de sua soberania, e neste plano solicitou tal benefício. O direito de “buscar asilo” em outro Estado é garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Entretanto, a proteção concedida a estrangeiros é algo mais antigo do que se imagina, uma vez que tal direito já era reconhecido nas civilizações egípcia, grega e hebraica.
b) Asilo diplomático 
O asilo diplomático está previsto na Convenção de Caracas sobre Asilo Diplomático de 1957, sendo admitido em missões diplomáticas, podendo ser requerido nas embaixadas ou no consulado, sendo os trâmites administrativos com o auxílio dos funcionários da embaixada ou consulado. Acolhimento a estrangeiros perseguidos no próprio território. Esta concessão é feita pela própria representação diplomática brasileira no exterior, onde se circunscreve a presença do estrangeiro. O asilo diplomático não assegura ao estrangeiro o direito ao asilo territorial. É outorgado em legações, navios de guerra e acampamentos ou aeronaves militares às pessoas perseguidas por motivos ou delitos políticos. O “asilo diplomático” consiste no asilo outorgado, de forma temporária, por um Estado fora do seu território, em missões diplomáticas (legações), navios de guerra, acampamentos ou aeronaves militares. Tal instituto configura uma forma provisória de proteção, prévia ao asilo territorial, já que se torna definitivo apenas com a entrada do estrangeiro no território do Estado que concedeu o benefício. Em sua aplicação tradicional, o asilo diplomático ocorre quando um cidadão solicita asilo em uma Missão Diplomática do país para o qual pede proteção, ocasião em que o Embaixador (ou seu substituto legal) analisará, de acordo com o entendimento do Estado soberano que representa, a existência dos requisitos à concessão do asilo. Trata-se de um estágio provisório, uma ponte para o asilo territorial, onde o procurado se refugia em uma embaixada localizada em seu país de origem, por exemplo. Não são apenas as embaixadas, mas também se podem englobar as representações diplomáticas, navios de guerra, acampamentos ou aeronaves militares. Os pressupostos do asilo são: a natureza política dos delitos atribuídos ao fugitivo, a atualidade da persecução: estado de urgência.
3) Refúgio
O refúgio é concedido ao imigrante por fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas. Enquanto tramita um processo de refúgio, pedidos de expulsão ou extradição ficam em suspensos. O status de refugiado é reconhecido a qualquer pessoa que sofra perseguição em seu Estado de origem e/ou residência habitual, por força de sua raça, nacionalidade, religião, opinião política ou pertencimento a determinado grupo social.
As características do refúgio: Extraterritorialidade: dada pelo indivíduo que não se encontra presente no país de origem. Perseguição oriunda de alguma divergência étnica, religiosa, moral gerada pela ausência da liberdade de ser expressar. Temor em retomar à suas terras e sofrer as barbáries punições estatais. O Brasil reconhece como refugiado aquele indivíduo que esteja fora do seu país de origem, em razão ao temor da perseguição em decorrência à: religião, raça, posicionamento político e afinidade a determinado grupo social.
3) O que se entende por organizações internacionais? 
Organizações Internacionais são entidades formadas por Estados e que são detentoras de personalidade jurídica de Direito Internacional. Isto significa que as ONGs, (Organização Não-Governamental), não são Organizações Internacionais, pois nenhum Estado está diretamente ligado a elas. São formadas por cidadãos ou empresas, como por exemplo, a Fundação Ayrton Sena, a Organização Roberto Marinho, etc. Toda Organização Internacional pespegue uma finalidade, assim como os Estados, mas cada uma tem uma finalidade própria, diferente, as mais diversas possíveis. Varia desde uma organização como a ONU, que tem um objetivo genérico, que é garantir a paz entre os povos, até organizações que tem objetivos bastante específicos, como por exemplo, a UPI, (União Postal Internacional), que tem por objetivo regular o tráfico de correspondências internacionais. As decisões das organizações internacionais chamadas resoluções, recomendações, declarações, diretrizes, obrigam, muitas vezes, a totalidade dos membros da organização, ainda que adotadas por órgão sem representação do conjunto, ou por votação não unânime em plenário. Cabe ressaltar que esse fenômeno apenas ocorre no âmbito das decisões procedimentais, e outras de menor relevância. No que concerne às decisões importantes, estas só obrigam quando tomadas por unanimidade, e, se majoritárias, obrigam apenas os integrantes da corrente vitoriosa.
4) Quais são os órgãos indispensáveis em uma organização internacional? Caracterize-os.
Organizações internacionais são associações voluntárias de Estados. Trata-se de uma sociedade entre Estados, constituída através de um tratado, com a finalidade de buscar interesses comuns através de uma permanente cooperação entre seus membros. O tratado que cria a Organização Internacional dá origem a uma nova personalidade jurídica de Direito Internacional Público, portanto, elas possuem personalidade jurídica própria no âmbito internacional.
A competência da organização para celebrar tratados em seu próprio nome é, de todas, a mais expressiva como elemento indicativo da sua personalidade.
Dois órgãos são indispensáveis na estrutura de toda organização internacional, independentemente de seu alcance e finalidade.
- Assembleia Geral
◦ A assembleia geral é o órgão onde todos os Estados-membros têm voz e voto, em condições igualitárias, e que configura o centro de uma possível competência “legislativa” da entidade. Não é permanente, ela se reúne, de ordinário, uma vez por ano, e pode ser convocada em caráter extraordinário (excepcional), quando o exigem as circunstâncias. Na assembleia, têm assento representantes dos Estados-membros da organização.
 A Secretaria 
A secretaria é o órgão de administração, de funcionamento permanente, integrado por servidores neutros em relação à política dos Estados-membros. Na secretaria, as pessoas se neutralizam enquanto duram seus mandatos–o do secretário-geral ou diretor-geral, os dos altos funcionários administrativos e até mesmo aqueles do pessoal subalterno.
Conselho Permanente (encontrável nas organizações de vocação política. O conselho permanente possui funcionamento ininterrupto e que tende a exercer competência executiva, notadamente em situações de urgência. Quando esse conselho se compõe de representantes de todos os Estados membros da organização, como na OEA, ele reproduz, politicamente, o perfil da Assembleia Geral, dela se diferenciando pelo fato da constância de seu funcionamento e por uma pauta própria de competências. Entretanto, verifica se um modelo alternativo caracterizado por um conselho composto por representantes de alguns Estados-membros da organização, eleitos pela Assembleia Geral por prazo certo ou dotados de mandato permanente. Dessas duas formas conjugadas integra-se o Conselho de segurança da ONU.
5) Classifique as organizações internacionais segundo os critérios abaixo
a) Quanto a natureza de seus propósitos
Organizações internacionais identificadas pela natureza de seus propósitos, atividades e resultados. A natureza política: sua forma de ação é essencialmente preventiva. Exerce sua influência sobre questões vitais dos Estados-membros como a soberania e a interdependência nacional. Seu traço fundamental está no caráter político-diplomático de suas atividades. Seu objetivo primordial é a manutenção da paz e da segurança internacionais. Ex. ONU
Em razão da natureza do sistema internacional, os Estados, componentes do sistema, são considerados pelo direito internacional como entidades igualmente soberanas que serelacionam umas com as outras num plano de igualdade jurídica5. A soberania do Estado é uma qualidade jurídica que lhe atribui um número de competências ou poderes exclusivos sobre o seu território e população, e que, com relação aos seus pares, situa-o num plano horizontal e não vertical ou hierárquico, pois não está sujeito a qualquer autoridade superior.
b) Quanto ao tipo de função
Na classificação das organizações internacionais segundo suas funções, as que decorrem dos objetivos inclusive implícitos, de seu ato constitutivo e dos instrumentos utilizados para alcançá-los, são identificados as organizações que não recebem delegação de competências ou de poderes dos estados membros. Elas também são denominada organizações internacionais concertação e tentam regular a sociedade internacional através de quatro formas distintas.
a) Há em primeiro lugar, aquele que se esforçam para aproximar posições dos países membros tais com a organização de cooperação e desenvolvimento econômico e conselho. Através de negócio abertas muitas vezes com a participação da opinião pública procura ajustar posições e tomar decisões compatíveis com os interesses de todos.
b) Em segundo lugar, as organizações internacionais que congregam esforços para adotar normas comuns de comportamento de seus membros. Isto ocorre basicamente na área de direitos humanos, questões trabalhistas ou de saúde pública internacional.
c) As organizações podem ser vinculados a uma ação operacional, quando há urgência em solucionar crises nacionais ou internacionais oriundas e catástrofes naturais, conflitos internacionais, guerras civis e pesquisa conjunta em áreas de interesses dos países membros, como, por exemplo, na área nuclear.
d) Finalmente, existem as organizações internacionais de gestão que prestam serviços aos estados-membros, particularmente no campo da cooperação financeira e do desenvolvimento (Banco interamericano de desenvolvimento – BID, banco internacional para a reconstrução e o desenvolvimento – BIRD e Fundo monetário internacional – FMI).
6) Quais são as possíveis formas de tomada de decisão em um organização internacional? Explique-as
E um sistema político está sujeito a diferentes demandas e inputs, convertidos em outputs pelos processos desse sistema. Tais outputs representam as decisões autorizativas resultantes do processo decisório e implicam consequências aos mesmos processos e ao ambiente em que tais decisões estejam inseridas. O funcionamento desse sistema, entretanto, depende da manutenção dos inputs, sendo necessário:
Identificar os inputs e as forças que os alteram e mudam, traçar os processos através dos quais são transformados em outputs, descrever as condições gerais em que estes processos podem ser mantidos, e estabelecer a relação entre outputs e inputs seguintes do sistema. (EASTON, 1957, p. 386, tradução livre)2
Existiriam dois tipos de inputs: as demandas e o apoio. Os sistemas políticos são resultados da demanda latente de grupos e pessoas que não conseguem se satisfazer totalmente nesse ambiente culturalmente delimitado (demanda externa). Por sua vez, os próprios sistemas políticos ocasionam uma demanda interna, decorrente de alterações nas relações políticas entre os membros, podendo, inclusive, estar ligadas à representação no sistema. Entretanto, nem toda demanda é transformada em questão a ser tratada, pois depende da estrutura de poder de tal sociedade, habilidade do apoiador, canal de comunicação etc.
7) Explique as fases de integração de um bloco econômico.
O Direito de Integração é um novo ramo do Direito internacional Público, que trata das integrações regionais, estuda as suas fases e o direito que as envolve. A regionalização ocorre como um caminho natural na era do globalíssimo. Os Estados seu nem para a defesa de seus interesses, propiciam novas oportunidades aos seus nacionais, que acabam ampliando suas possibilidades profissionais, sociais, culturais e econômicas. As fases são: Zona de Livre comércio
 É o primeiro passo. Reduzem-se os encargos, equalizando o regime tributário de cada país, usualmente na tarifa zero, sendo que ao final da implantação devem circular todos os produtos sem gravames aduaneiros, quando produzidos e consumidos no território das nações envolvidas.
União Aduaneira
É o passo seguinte, por que mantém a Zona de Livre Comércio e resolve a relação com terceiros países, isto é, aqueles que estão fora do bloco.
Cria-se com a União aduaneira a TEC, isto é, uma Tarifa Externa Comum para a negociação com os demais países. O MERCOSUL está na fase da União Aduaneira, enquanto a Europa já está entrando na fase da União Econômica e Monetária.
Mercado Comum
É um aperfeiçoamento das etapas anteriores que consagra, por assim dizer, a derrubada das fronteiras com as cinco liberdades básicas: livre circulação de bens, livre circulação de pessoas, livre prestação de serviços, liberdade de capitais e a liberdade de concorrência.
Livre Circulação de Bens: É a abertura de fronteiras externas quanto às barreiras alfandegárias, para que os produtos possam circular de forma livre entre Estados.
Livre Circulação de Pessoas: É essencial para que o mercado comum aconteça que não só os bens circulem, mas que também o façam os cidadãos de cada estado, livres de regras impeditivas.
Livre Prestação de Serviços: Decorre naturalmente das liberdades anteriores, como a possibilidade de desenvolver o trabalho em qualquer local na região comunitária, fora do Estado de origem, sendo o trabalho subordinado ou não.
Liberdade de Capitais: Dá plenitude à liberdade de comércio, sendo que qualquer operação relativa à importação-exportação, investimento etc., implique a disponibilidade dos meios de pagamento. A unificação da moeda pode propiciar o exercício pleno dessa liberdade.
Liberdade de Concorrência: É o mecanismo de base da economia de mercado, ensejando que a relação de consumo possa ser exercitada com serviços de qualidade, preços mais baixos numa disputa sadia de mercado. Regras que sejam as mesmas para as empresas e empresários.
União Econômica e Monetária
◦Ocorre quando se agrega ao mercado com um toda coordenação dos setores da economia, como moeda comum, contábil ou escritural e posteriormente a de circulação, com uma estratégia cambial unificada, desaguando no social e no político e ainda em etapa posterior com o aperfeiçoamento das instituições comuns.
O sistema financeiro passa a ter um único planejamento, um único banco central, agregando o conjunto dos bancos centrais dos diversos países
 
Direito Internacional Público
 
Cláudia Leite Leonel
 
Aluna: Mayara 
Jordani
 
M Santos
 
Exercício de Revisão para Prova Final
 
 
1)
 
Explique as formas de saída compulsória de um estrangeiro no Brasil
 
O Estatuto do Estrangeiro é a Lei 6.815 de 19 de agosto de 1980, que regula a 
situação jurídica do estrangeiro no Brasil. Esse estatuto será detalhado no que diz 
respeito a saída compulsória do estrangeiro. As medidas compulsórias contra os 
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o abordadas do art. 57 ao art. 94 do Estatuto do Estrangeiro. E as 
medidas compulsórias serão explicadas, inclusive com embasamentos doutrinários e 
jurisprudenciais.
 
 
A deportação está prevista do art. 57 ao art. 64 da Lei 6.815/80, que é o Estatuto do 
Estrangeiro. É a retirada de estrangeiro que entrou no país com visto falso ou irregular. 
“Deportação é forma de exclusão do território nacional de estrangeiro que en
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irregularmente ou cuja estada se tenha tornado irregular. Existem vários tipos 
diferentes de visto, como: visto de trânsito; visto de turista; e visto temporário. O visto 
de trânsito é concedido quando o estrangeiro passa obrigatoriamente por determin
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país, em virtude das condições geográficas, apenas visando chegar em outro país. Já o 
visto de turista é concedido para aquele estrangeiro que vem ao Brasil em caráter 
recreativo, sendo vedada o exercício de atividade remunerada. O visto temporário 
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mentação regular para o ingresso.
 
 
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Cláudia Leite Leonel 
Aluna: Mayara Jordani M Santos 
Exercício de Revisão para Prova Final 
 
1) Explique as formas de saída compulsória de um estrangeiro no Brasil 
O Estatuto do Estrangeiro é a Lei 6.815 de 19 de agosto de 1980, que regula a 
situação jurídica do estrangeiro no Brasil. Esse estatuto será detalhado no que diz 
respeito a saída compulsória do estrangeiro. As medidas compulsórias contra os 
estrangeiros são abordadas do art. 57 ao art. 94 do Estatuto do Estrangeiro. E as 
medidas compulsórias serão explicadas, inclusive com embasamentos doutrinários e 
jurisprudenciais. 
 A deportação está prevista do art. 57 ao art. 64 da Lei 6.815/80, que é o Estatuto do 
Estrangeiro. É a retirada de estrangeiro que entrou no país com visto falso ou irregular. 
“Deportação é forma de exclusão do território nacional de estrangeiro que entrou 
irregularmente ou cuja estada se tenha tornado irregular. Existem vários tipos 
diferentes de visto, como: visto de trânsito; visto de turista; e visto temporário. O visto 
de trânsito é concedido quando o estrangeiro passa obrigatoriamente por determinado 
país, em virtude das condições geográficas, apenas visando chegar em outro país. Já o 
visto de turista é concedido para aquele estrangeiro que vem ao Brasil em caráter 
recreativo, sendo vedada o exercício de atividade remunerada. O visto temporário 
serve para o estrangeiro que vem para o Brasil sem ser turista e sem querer morar 
definitivamente no país, mas pretende morar no Brasil por longo período por um motivo 
pré-estabelecido, a deportação, o estrangeiro não ficará impedido, definitivamente, de 
retornar ao território nacional. E a forma de exclusão, do território nacional, do 
estrangeiro que aqui se encontre após uma entrada irregular, ou cuja estada tenha se 
tornado irregular. Trata-se de uma exclusão por iniciativa das autoridades locais, sem o 
envolvimento da cúpula do governo. No Brasil, a polícia federal tem competência para 
promover a deportação quando entendam que não é o caso de regular a sua 
documentação. É possível o retorno do estrangeiro deportado ao país, sendo suficiente 
a obtenção da documentação regular para o ingresso.

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