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Lavandaria (Salvo Automaticamente)

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Faculdade De Ciências Sociais E Políticas
Curso De Licenciatura Em Administração E Gestão Hospitalar
Pós Laboral: 4º Ano
IV Grupo
CUIDADOS A TER NA CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS HOSPITALARES: Lavandaria 
Clionice Maria Júlio 
Dulvância Júlio 
Gentil Brito 
Marcelina Nhanhaliua
Nadira Paiva
Quelimane
2021
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Faculdade De Ciências Sociais E Políticas
Curso De Licenciatura Em Administração E Gestão Hospitalar
Pós Laboral: 4º Ano
IV Grupo
CUIDADOS A TER NA CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS HOSPITALARES: Lavandaria 
Trabalho em grupo de caracter Avaliativo da Cadeira de Arquitetura Hospitalar a ser entregue a Doutor Mahomed Ayob
Quelimane
2021
Índice 
1.	Introdução	1
1.1.	Objectivo	2
1.1.1.	Objectivo geral	2
1.1.2.	Objectivos específicos	2
1.2.	Metodologia	2
CUIDADOS A TER NA CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS HOSPITALARES	3
2.	Lavandaria Hospitalar	3
2.1.	Componentes do edifício de lavandaria hospitalar e suas características	4
2.2.	Cuidados a ter com os componentes do edifício da lavandaria hospitalar	10
2.2.1.	Pavimento e Janelas	10
3.	Conclusão	12
4.	Referências Bibliográficas	13
1. 
2. Introdução 
A lavandaria hospitalar se constitui em um serviço importante e contribui indiretamente para o cuidado em saúde. É responsável pelo processamento e distribuição do enxoval em perfeitas condições de higiene, conservação e quantidade, sendo a roupa limpa indispensável ao funcionamento eficiente de uma instituição. Todos os setores do hospital são dependentes do adequado funcionamento da lavandaria, uma vez que ela auxilia no controle das infecções hospitalares, na segurança e no conforto dos pacientes.
Entre as suas responsabilidades estão as de processar as roupas com qualidade e segurança; promover ambiente de trabalho seguro aos profissionais; utilizar técnicas adequadas para o processamento; atender às necessidades dos pacientes e humanizar o atendimento por meio da oferta da roupa higienizada e em quantidade adequada ao tipo de procedimento. O serviço tem como finalidade o controle de infecções, a recuperação, o conforto e a segurança do paciente.
Neste contexto o presente versa sobre a lavandaria hospitalar na componente arquitetónica tem conta os cuidados a ter com os componentes do edifício de lavandaria e sua caracterização. 
1.1. Objectivo
1.1.1. Objectivo geral 
· Conhecer os cuidados a ter com o edifício de lavandaria hospitalar.
1.1.2. Objectivos específicos 
· Definir a lavandaria hospital no contexto da unidade sanitária;
· Caracterizar os componentes do edifício da lavandaria hospitalar;
· Mencionar os cuidados a ter com os componentes do edifício de lavandaria.
1.2. Metodologia 
 Segundo Ventura (2002, p.76-77), são incontáveis e absolutamente diversas as classificações da metodologia que se pode encontrar na literatura especializada. 
O tipo de pesquisa a ser utilizado quanto aos seus procedimentos técnicos é a pesquisa bibliográfica que, segundo Gil (2002), “é a pesquisa desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Não é aconselhável que textos retirados da Internet constituam arcabouço teórico do trabalho”.
Quanto aos objectivos, a pesquisa a ser utilizada é a pesquisa exploratória já que segundo Gil (2002) Esta pesquisa tem como objectivo proporcionar uma maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. 
CUIDADOS A TER NA CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS HOSPITALARES
3. Lavandaria Hospitalar 
No desenvolvimento da prestação de serviços de apoio logístico hospitalar têm-se vários serviços de apoio, dentre estes se destaca o Serviço de Lavandaria, pela importância no contexto hospitalar. 
A lavandaria hospitalar é um dos principais serviços de apoio, responsável pelo processamento da roupa e sua distribuição em condições de higiene e conservação, em quantidade a atender todas as unidades do hospital, proporcionando condições de lavagem das roupas usadas. Tem como fase do processo as atividades de lavação, de rouparia e de costura. 
A lavandaria hospitalar é um setor importante dentro do complexo hospitalar, uma vez que a adequação de seu funcionamento refletirá diretamente na eficiência e nos resultados finais da instituição, principalmente nos aspectos: 
· Controle das infecções; 
· Facilidade e segurança da equipe de trabalho; 
· Racionalização do tempo; de material e redução de custos operacionais. 
A lavandaria hospitalar é especializada que tem a função de lavar roupas de hospital, ela funciona como um dos serviços de apoio ao atendimento dos pacientes responsável pela higiene e conservação da roupa. 
De uma maneira geral, as roupas encontradas no hospital são: lençóis, fronhas, cobertores, toalhas, colchas, cortinas, roupas de pacientes e de funcionários, fraldas, compressas, campos cirúrgicos, máscaras, propés, aventais, gorros, panos de limpeza etc. Essas roupas hospitalares são bem diferentes daquelas existentes nas instituições de outras áreas e em residências, pois algumas podem se apresentar contaminadas com sangue, secreções ou excreções de pacientes (Konkewicz, 2004).
Ela é importante no controle das infecções, na recuperação, conforto e segurança do paciente, na facilidade, segurança e conforto da equipe de trabalho, na racionalização de tempo e material, e na redução dos custos operacionais. Além disso, a lavagem também deve ser realizada de forma a garantir a manutenção das características físicas das roupas e ainda assegurar a eliminação de substâncias alergénicas, incluindo os produtos para a limpeza utilizados durante o processo. 
A principal medida introduzida para o controle das infeções, no caso das lavandarias hospitalares, foi a instalação de barreira de contaminação, que separa a lavandaria em duas áreas distintas: 
· Área contaminada ou suja, utilizada para separação e lavagem; e, área limpa, utilizada para acabamento (centrifugação, secagem/calandragem, dobragem) e guarda. 
Esse cuidado só é realmente eficiente se existirem as lavadoras de desinfecção, com duas portas de acesso, uma para cada área, na parede que separa a área suja da área limpa, e quando as pessoas da área contaminada não circularem nas áreas onde a roupa sai limpa. 
A lavandaria hospitalar é exigida total higiene e conservação dos materiais têxteis utilizados, uma vez que é necessário o controle das infecções; na recuperação, conforto e segurança do paciente; na facilidade, segurança e conforto da equipe de trabalho; na racionalização de tempo e material, e na redução dos custos operacionais.
Há especificações do Ministério da Saúde, cuidados com as instalações, processos, produtos e materiais (desde substâncias utilizadas no processo de limpeza até matérias têxteis das roupas), cuidados ambientais e tratamento de resíduos, entre outros aspectos importantes. 
Dentro de uma lavandaria é importante que haja um planejamento do fluxo do material que será limpo, a análise deste para que haja um tratamento adequado e um conhecimento técnico e eficaz de todo o processo considerando as especificações de cada etapa, maquinário e produtos utilizados. O ambiente de trabalho deve ser o mais saudável, rápido e eficaz possível, tendo atenção para o espaço físico e disposição do maquinário e instalações. 
É substancial a preocupação com o meio ambiente já que a lavandaria contribui de algumas formas com a poluição deste, já se ameniza estes danos, mas a emissão dos efluentes não chega a sanar suficientemente a degradação que causa em ambientes aquáticos.
2.1. Componentes do edifício de lavandaria hospitalar e suas características 
Em relação a localização, a lavandaria pode ser instalada em um edifício externo ao hospital, ou dentro deste. Deve-se preocupar com a disposição da lavandaria quando esta estiver dentro do hospital, afastando-a dos locais de cuidados aos pacientes, da área de preparo dos alimentos e da central de esterilização.
A lavandaria hospitalar exige a previsão, instalação,conservação e manutenção de equipamentos e a utilização de materiais diversos. O equipamento padrão de uma lavandaria hospitalar, de acordo com o Ministério da Saúde (cf. 1986), consiste de lavadora, centrífuga (extratora), calandra, secadora, prensa, ferro elétrico, balança, máquina de costura e carros de transporte. 
Além destes equipamentos, que variam de número, conforme o tamanho da lavandaria em questão, o Ministério da Saúde (cf. 1986) informa que qualquer sistema de lavagem e qualquer tipo de lavadora exigem quatro quesitos para uma boa lavagem: ação mecânica, ação química, temperatura e tempo (duração da operação).
Podem-se resumir os setores da lavandaria hospitalar em: recepção, lavagem e armazenagem, relativamente ao fluxo de roupas, adicionando-se o apoio administrativo. A recepção engloba a pesagem, exame, separação das roupas por tipo de sujidade e sua colocação nas máquinas de lavar. Essas máquinas devem ser obrigatoriamente de barreira, com portas abrindo para o lado sujo e o limpo, sem permitir a passagem do ar entre os ambientes. 
Segundo Brasil (2009, p. 44): “ [...] A sala de recebimento de roupa suja deve estar separada da sala de processamento de roupa limpa por uma parede, barreira física, onde estão instaladas as máquinas de lavar roupas de barreira.”
Ainda, segundo o Ministério da Saúde, a moderna lavandaria hospitalar possui uma barreira de contaminação para separar a lavandaria de dois ambientes distintos:
· Área suja: é o ambiente contaminado utilizado para separar e lavar as roupas;
· Área limpa: é o ambiente utilizado para proceder com os acabamentos (centrifugação, secagem, calandragem / passação) e a guarda das roupas.
O dimensionamento correto das instalações de uma lavandaria é determinado em função do equipamento adotado. As instalações para a produção energética (caldeiras, compressores) devem ser previstas com uma reserva de, pelo menos, 30%. Devido à manutenção preventiva e corretiva das máquinas, deve-se prever unidades sobressalentes, a fim de que os serviços não entrem em colapso.
a) Canalização e água 
As canalizações devem estar completamente livres, com fácil acesso e pintadas nas cores convencionais ou com símbolos adequados, segundo a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, a fim de facilitar a sua manutenção e aumentar a segurança. As linhas de vapor e água quente devem estar cuidadosamente isoladas, visando a proteção do pessoal, a diminuição dos custos operacionais e a redução do calor transmitido no meio ambiente.
A qualidade da água a ser utilizada na lavandaria é muito importante para o processo de lavagem. A análise da água existente na localidade é indispensável ao planejamento da lavandaria. A água deve atender, pelo menos, a três requisitos: 
i. Ser “mole”, pois a água “dura” contém sais de cálcio e magnésio e sua utilização na lavagem da roupa produz desperdício de produtos à base de sabão, além da destruição prematura da roupa e diminuição da capacidade de absorção do tecido, tornando a roupa áspera e acinzentada; 
ii. Não conter ferro ou manganês, que amarelam a roupa e danificam as máquinas, devendo ser eliminados por meio de filtragem;
iii. Não conter matéria orgânica, que também deve ser eliminada por meio de filtragem.
b) Esgoto
O esgoto da lavandaria deve ter uma capacidade suficiente para receber o efluente de todas as máquinas de lavar, simultaneamente, não incorrendo no perigo de transbordamento e contaminação. As canaletas sob o gradil devem ter aproximadamente 20 cm de profundidade, com inclinação para facilitar o escoamento imediato da carga total das lavadoras. 
Nunca se deve utilizar a mesma canalização para a área limpa e a suja. Com a lavagem, certa quantidade de felpa e outros resíduos acompanham o efluente. A par disso, é importante a instalação de uma caixa de suspensão (ou caixa de gordura) com tela para reter os fiapos de roupa e impedir o entupimento da rede. Essa caixa deve ser instalada entre o serviço de lavandaria e o esgoto do restante do hospital.
c) Vapor
O vapor consumido na lavandaria para o aquecimento da água, secadoras, calandras e prensas, deve ser de alta pressão (100 a 147 libras/pol2). 
Na maior parte dos hospitais, as caldeiras abastecem o serviço de nutrição, a central de esterilização, a lavandaria e os aquecedores de água. Deve-se, no entanto, evitar grandes distâncias nas tubulações, para não haver perda de carga.
O aquecimento da água por vapor é a forma mais econômica para lavandarias acima de 300 kg de roupa/dia, principalmente se for usado óleo APF ou BPF (óleo baiano) para abastecimento das caldeiras. Para cada máquina deve ser observada a pressão adequada de vapor a ser utilizada. Nas instalações, devem ser usados tubos de aço galvanizado, sem costura, devidamente revestidos e levemente inclinados.
d) Paredes e janelas 
As paredes devem ter uma superfície lisa, clara e lavável, livre de juntas, cantos e saliências desnecessárias, que venham a dificultar a limpeza e a manutenção adequada do ambiente. As paredes de uma lavandaria devem ser revestidas, do piso ao teto, de preferência com azulejos brancos ou de cor clara, com rejunte estreito, igualmente branco. É uma exigência sanitária que facilita a higienização. 
Os materiais de acabamento devem ser laváveis e resistentes. O uso de cerâmica em paredes deve ser evitado, pois possuem juntas em excesso e aumentam a reverberação do ruído. O ideal será a instalação de mantas vinílicas ou pinturas resistentes, com as devidas proteções para choque de carros.
 As janelas devem ser largas e precisam permitir suficiente iluminação e ventilação natural, dispondo de telas contra entrada de insetos.
As janelas devem ser largas, altas (para facilitar a entrada de luz e ar natural) e devem possuir um sistema de vedação à incidência direta de sol (cortinas especiais, persianas reguláveis) para evitar o calor excessivo e avaria de tecidos e produtos químicos.
e) Ar comprimido 
É utilizado para as prensas e para os controles automáticos das máquinas de lavar. Quando não há instalação centralizada, faz-se necessária a previsão de dois compressores (6 a 10 atmosferas efetivas), equipados com secadoras de ar, separadores de óleo, condensadores e silenciadores. 
f) Energia elétrica
Para se determinar a potência a ser consumida na lavandaria é necessário o conhecimento exato das especificações do equipamento a ser instalado. 
O cálculo aproximado previsto como força motriz é de 0,1 kw-h por quilo de roupa seca, o suficiente para as máquinas de lavagem em parcelas ou lotes. 
Utilizando-se o sistema de lavagem contínua, aquecimento da água bem como ventilação mecânica e eventuais meios de transporte, como monotrilhos e esteiras rolantes, a força motriz deve ser recalculada. 
Deve-se evitar o aquecimento da água e a produção de vapor através de energia elétrica, por serem meios mais onerosos, admitindo-se, no entanto, que em pequenas lavandarias esta seja a solução mais viável para o funcionamento das calandras e secadoras. 
A alimentação elétrica deve ser trifásica a quatro fios (3 fases e 1 neutro), na tensão e frequência da rede local, provida por meio de um subalimentador da alimentação geral. O painel de distribuição deve ser de fácil acesso à manutenção, e provido de fechadura. 
É essencial que todas as máquinas elétricas sejam adequadamente aterradas, conforme a última edição da NB-3 - Instalações elétricas de baixa tensão, da ABNT. Todos os equipamentos e cabos elétricos devem ser devidamente protegidos. As tomadas para equipamento portátil, usadas nas áreas de processamento, devem ser colocadas a um metro e cinquenta do piso e do tipo blindado com chave. 
g) Iluminação 
A iluminação natural é sempre mais tranquilizante do que a artificial. Para a iluminação artificial, deve-se observar o dimensionamento do ambiente que se quer iluminar, a fim de se obter a iluminação necessária, atentando-se que a seção de costura requer uma luminosidade maior do que os outros ambientes. As lâmpadas fluorescentes, quando bem distribuídas, denunciam melhor qualquermancha que possa existir na roupa.
h) Ventilação e exaustão 
Levando-se em consideração a quantidade de calor e vapor produzidos durante o processamento da roupa, a escolha da localização, da insolação, do pé direito e das janelas do serviço da lavandaria deve ser bem planejada. A ventilação deve propiciar um ambiente de trabalho adequado, aumentando a eficiência do pessoal e impedindo a disseminação de micro-organismos. 
Quanto ao sistema de ventilação da lavandaria, é importante a criação de uma diferença de pressão barométrica, com pressão mais baixa na zona contaminada. O ar deve fluir sempre do lado limpo para o lado sujo. O sistema de exaustão da área contaminada e o da área limpa devem ser independentes um do outro. 
A tomada de ar fresco para a área limpa deve ser localizada o mais distante possível da exaustão de incineradores e caldeiras e da exaustão da área contaminada da própria lavandaria. A saída de ar, acima do forro, deve ser cuidadosamente estudada, de modo a não contaminar os serviços adjacentes.
Dependendo da posição da lavandaria em relação ao restante do edifício, não convém lançar o ar contaminado diretamente para o exterior, pois poderia levar contaminação para outros ambientes. Em alguns hospitais, o ar, antes de ser lançado na atmosfera, passa através de uma cortina de água com produtos especiais para sua purificação, evitando que se torne fonte de contaminação.
i) Drenos 
Junto às lavadoras, no lado da saída da roupa lavada, deve ser prevista uma canaleta, recoberta com piso gradeado de fácil remoção, destinada ao escoamento da água servida. Deve ser prevista, também, uma caixa na saída das manilhas e canaletas, provida de grade para reter as felpas que escoam junto com a água servida.
j) Pavimento e portas 
A lavandaria deve ser localizada no andar térreo, de preferência em um único pavimento, para facilitar a funcionalidade do local, mais alguns aspectos necessitam ser conhecidos: 
· O transporte e circulação das roupas;
· A demanda das unidades hospitalares;
· Os tempos e movimentos, os ruídos e vibrações, os odores, o calor, o risco de contaminação, futuras expansões, localização das caldeiras, direção dos ventos e orientação solar.
O pavimento da área limpa deve ser gradeado próximo às máquinas para evitar a presença de água no chão, pois haveria risco maior de acidente e de insalubridade. O piso das lavandarias deve ser de material antiderrapante, emborrachado, ou de cerâmica especial, preferencialmente em cor clara.
O piso, em todas as áreas da lavandaria deve ser liso, resistente à água e isento de desenhos e ranhuras que dificultem a limpeza. A superfície não pode ser escorregadia e deve ter uma queda adequada em direção às canaletas, para facilitar o escoamento das águas servidas e evitar a contaminação.
As portas devem ser largas e revestidas de material ou tintas laváveis, dispondo de visores. É aconselhável também, sempre que possível, painéis de vidro nas paredes internas da lavandaria, de modo a permitir boa visualização entre as áreas, assim como melhorar a iluminação ambiente.
As portas devem ser dimensionadas com largura e altura ideais, que permitam a passagem de carros e araras móveis de roupas. Os alizares e batentes de portas e janelas devem ser protegidos com borracha, plástico ou outro material para evitar riscos e avarias na passagem dos carros e equipamentos.
k) Teto 
O teto deve ser claro e absorvente, a fim de melhor difundir a luz, e deve ter tratamento acústico. A altura do pé-direito também deve ser adequada, a fim de facilitar a instalação e manutenção do equipamento e a colocação de instalações especiais. 
2.2. Cuidados a ter com os componentes do edifício da lavandaria hospitalar
2.2.1. Pavimento e Janelas 
A umidade pode causar escorregões e quedas nesse ambiente, como também favorecer reações alérgicas. Há uma necessidade de integração operacional e treinamento na lavandaria principalmente por ser esse um local onde as condições ambientais como monotonia (diminui a capacidade de perceção), desconforto (horas em pé), excesso de ruídos, tráfego constante de pessoas, iluminação precária, umidade, calor excessivo etc, deixam muito a deseja. No entanto O piso em todas as áreas deve ser liso, resistente à água e isento de desenhos e rachaduras que dificultem a limpeza. A superfície não pode ser escorregadia e deve ter uma queda adequada em direção às canaletas, para facilitar o escoamento das águas servidas e evitar a contaminação (LISBOA, 1999).
Por ser tratar de uma importante medida preventiva contra infecções e contaminações de doenças, a limpeza do pavimento e das portas deve ser feita de maneira específica para remover qualquer tipo de elemento que comprometa a saúde dos pacientes e funcionários da lavandaria e do hospital em geral.
A limpeza da lavandaria é realizada de maneira que toda sujeira do piso seja eliminada com o auxílio de um equipamento específico, como uma lavadora automática ou enceradeira.
Desse modo, a máquina faz o trabalho do rodo na remoção da água. Ou seja, coloca-se detergente ou desinfetante hospitalar no piso e em seguida, esfrega-se e retira-se a água com a ajuda do equipamento.
A contaminação de ambientes assépticos, também, pode ocorrer por falta de provisão de filtro, no duto de saída do ar, em sistema de ar não recirculado, a falta de filtro permite que ar poluído externo adentre ambientes assépticos, por ausência de pressão positiva quando do desligamento do sistema. 
É recomendável o sistema “Fancoil” individualizado por ambiente, ao invés do sistema de condicionamento simultâneo para mais de um recinto. Dessa forma, evita-se que odores e gases residuais passem de uma sala para outra. Não é recomendável o uso de condicionadores de janela, uma vez que podem abrigar patógenos potencialmente contaminantes e oferecer condições de calor e umidade propícios à cultura de microorganismos.
3. Conclusão 
O objetivo final do serviço de lavandaria hospitalar é transformar, em quantidade estabelecida, no tempo adequado e com segurança, a roupa suja e contaminada em roupa limpa. De fato, as roupas não precisam estar estéreis ao final do processo, e sim estar higienicamente limpas: livres da quantidade de microrganismos patogênicos que pudesse causar doença humana.
A lavandaria hospitalar coloca-se dentro da estrutura de um hospital como uma prestadora de serviços, ou um setor de apoio. Ela pode não pertencer à área física ou à estrutura administrativa do hospital.
Quanto às instalações, a lavandaria hospitalar é grande consumidora de água, vapor, água quente (para lavagem em área suja) e energia elétrica. 
A instalação do esgoto proveniente das máquinas de lavar exige resistência à alta temperatura, produtos químicos de lavagem, filtragem das felpas de tecido e retenção de espuma. Em locais sujeitos à molhação, deve haver grelhas sobre calhas coletoras no piso, estrategicamente colocadas e confec1cionadas de material de fácil limpeza e manutenção.
A lavandaria juntamente com o hospital visa melhorar e cuidar da saúde e higiene das pessoas que necessitam de seu serviço.
4. Referências Bibliográficas 
ABNT – Associação Brasileira De Normas Técnicas. NBR 15873: 2010. Coordenação modular para edificações. Rio de Janeiro.
Brasil. Ministério da Saúde (2013). Programação arquitetónica de unidades funcionais de saúde. V. 3. Internação e apoio ao diagnóstico e à terapia (reabilitação). Brasília.
Gil, A. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas
Konkewicz, L. (2004). Prevenção e controle de infecções relacionado ao processamento das roupas hospitalares. Disponível em: . Acesso em: 28 Maio, 2021.
Ventura, D. (2002). Monografia jurídica. Porto Alegre: Livraria do Advogado
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