Buscar

Imunidade adaptativa/adquirida - Imunologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Introdução 
A imunidade adquirida (adaptativa ou específica) não 
se encontra presente desde o nascimento. É adquirida. 
O processo de aprendizagem começa quando o sistema 
imunológico encontra invasores estranhos e reconhece 
substâncias não próprias (antígenos). Então, os 
componentes da imunidade adquirida aprendem a 
melhor maneira de atacar cada antígeno e começam a 
desenvolver uma memória para aquele antígeno. A 
imunidade adquirida é também denominada específica 
porque planeja um ataque a um antígeno específico 
previamente encontrado. Suas características são as 
capacidades de aprender, adaptar e lembrar. 
A imunidade adquirida leva tempo para se desenvolver 
após a primeira exposição a um novo antígeno. 
Entretanto, posteriormente, o antígeno é lembrado e a 
resposta subsequente àquele antígeno é mais rápida e 
eficaz comparada à resposta que ocorreu após a 
primeira exposição. 
 
Constituição 
Os glóbulos brancos responsáveis pela imunidade 
adquirida são: 
 Linfócitos (células T e células B) 
Outros participantes na imunidade adquirida são: 
 Células dendríticas 
 Citocinas 
 O sistema de complemento (que intensifica a 
eficácia dos anticorpos) 
Linfócitos 
Os linfócitos permitem ao organismo lembrar os 
antígenos e distinguir o que é próprio do que não é 
próprio do corpo e é prejudicial (inclusive vírus e 
 
bactérias). Os linfócitos circulam através da corrente 
sanguínea e do sistema linfático, passando para os 
tecidos quando a sua presença é necessária. 
O sistema imunológico pode lembrar de cada antígeno 
deparado, pois após um encontro, alguns linfócitos 
desenvolvem-se em células de memória. Estas células 
vivem por um bom tempo, durante anos ou mesmo 
décadas. Quando as células de memória se deparam 
com um antígeno pela segunda vez, o reconhecimento 
é imediato e a resposta é rápida, enérgica e específica 
contra este antígeno específico. Esta resposta 
imunológica específica constitui a razão pela qual os 
indivíduos não contraem a varicela ou o sarampo (no 
caso de humanos) mais de uma vez e o motivo pelo 
qual a vacinação (em animais e humanos) pode evitar 
determinadas doenças. 
Os linfócitos podem ser células T ou células B. As 
células B e as células T trabalham juntas para destruir 
os invasores. 
 
 
 
 
Imunidade Adaptativa 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/imunidade-adquirida#v12778786_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/imunidade-inata#v778726_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/imunidade-inata#v778702_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-imunol%C3%B3gico#v8378212_pt
Células T 
 
As células T se desenvolvem a partir de células-tronco 
na medula óssea que se deslocaram para um órgão no 
tórax chamado timo. Lá, elas aprendem a distinguir 
antígenos próprios de não próprios para não atacar os 
tecidos próprios do corpo. Normalmente, somente as 
células T que aprendem a ignorar os antígenos 
próprios do organismo amadurecem e deixam o timo. 
As células T podem potencialmente reconhecer um 
número praticamente ilimitado de antígenos distintos. 
As células T maduras são armazenadas nos órgãos 
linfoides secundários (linfonodos, baço, amígdalas, 
apêndice e placas de Peyer no intestino delgado). 
Estas células circulam na corrente sanguínea e no 
sistema linfático. Após elas se depararem com uma 
célula infectada ou anormal, elas são ativadas e 
buscam estas células em particular. 
Em geral, para serem ativadas, as células T precisam 
da ajuda de outra célula imunológica, que quebra os 
antígenos em fragmentos (chamado processamento do 
antígeno) e, então, apresenta o antígeno da célula 
infectada ou anormal para a célula T. Em seguida, a 
célula T se multiplica e se especializa em diferentes 
tipos de células T. Esses tipos incluem 
 Células T killer (citotóxicas): CD8+, 
secretoras de citocinas, elas aderem aos 
antígenos em células infectadas ou anormais 
(cancerígenas, por exemplo). As células T 
killer matam estas células fazendo furos em 
suas membranas e injetando enzimas nas 
células. 
 Células T auxiliares (Célula T 
helper): CD4+, ajudam outras células 
imunológicas. Algumas células T auxiliares 
ajudam as células B a produzirem anticorpos 
sucontra antígenos estranhos. Outras ajudam 
a ativar as células T killer para matar células 
infectadas ou anormais (ex: tumorais), ou 
ainda ajudam a ativar os macrófagos, 
permitindo que eles ingiram células infectadas 
ou anormais de forma mais eficaz. 
 Células T supressoras 
(reguladoras): produzem substâncias que 
ajudam a encerrar a resposta imunológica ou 
por vezes, evitam que ocorram certas 
respostas prejudiciais. 
Inicialmente, quando as células T se deparam com um 
antígeno, a maioria desempenha sua função, mas 
algumas se desenvolvem em células de memória, que 
lembram do antígeno e lhe respondem de forma mais 
vigorosa em um segundo encontro. 
As células T, por vezes, por motivos não totalmente 
compreendidos, não distinguem o que é próprio do 
que não é próprio do corpo. Essa disfunção pode 
resultar em uma doença autoimune, em que o 
organismo ataca seus próprios tecidos. 
- Funções das subpopulações de célula T: 
 
 
Células B 
 
As células B são formadas na medula óssea. As células 
B possuem locais específicos na sua superfície 
(receptores), aos quais os antígenos podem aderir. As 
células B podem aprender a reconhecer um número 
praticamente ilimitado de antígenos distintos. 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-imunol%C3%B3gico#v778596_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-imunol%C3%B3gico#v778596_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/rea%C3%A7%C3%B5es-al%C3%A9rgicas-e-outras-doen%C3%A7as-relacionadas-%C3%A0-hipersensibilidade/doen%C3%A7as-autoimunes
A principal finalidade das células B é produzir 
anticorpos, que marcam um antígeno para atacar ou 
neutralizar diretamente. As células B também podem 
apresentar o antígeno a células T, que são então 
ativadas. 
-A resposta aos antígenos por parte das células B 
tem duas fases: 
 Resposta imunológica primária: primeiramente, 
quando as células B se deparam com um 
antígeno, o antígeno adere ao receptor, 
estimulando as células B. Algumas células B 
se transformam em células de memória, 
lembrando aquele antígeno específico, e outras 
se transformam em plasmócitos. As células T 
auxiliares ajudam as células B neste processo. 
Os plasmócitos produzem anticorpos que são 
específicos para os antígenos que estimulam a 
sua produção. Após o primeiro encontro com 
um antígeno, a produção de anticorpos 
específicos demora alguns dias. Por isso, a 
resposta imunológica primária é lenta. 
 Resposta imunológica secundária: depois disto, 
no entanto, sempre que as células B se 
depararem com o antígeno novamente, as 
células B de memória rapidamente 
reconhecem um antígeno, se multiplicam, se 
transformam em plasmócitos e produzem 
anticorpos. Esta resposta é rápida e eficaz. 
 
Tipos de Resposta Imune Adaptativa 
 Imunidade Celular: linfócitos T 
 Imunidade Humoral: linfócitos B (anticorpos) 
Imunidade Celular: 
Imunidade mediada por células - linfócitos T (células 
T). 
 - Os microrganismos intracelulares, como os vírus e 
algumas bactérias, sobrevivem e proliferam no 
interior dos fagócitos e de outras células do 
hospedeiro, onde são inacessíveis aos anticorpos 
circulantes. 
 - A defesa contra essas infecçõesconstitui uma função 
da imunidade celular, que promove a destruição dos 
microrganismos que residem nos macrófagos ou a 
destruição das células infectadas para eliminar os 
reservatórios da infecção. 
Imunidade Humoral: 
 Mediada por moléculas no sangue e nas secreções das 
mucosas, denominadas anticorpos, que são produzidos 
por células denominadas linfócito B (células B). 
- Os anticorpos reconhecem antígenos microbianos, 
neutralizam a capacidade dos micro-organismos de 
infectar e promovem a sua eliminação através de 
diversos mecanismos efetores; 
- A imunidade humoral é o principal mecanismo de 
defesa contra microrganismos extracelulares e suas 
toxinas. 
 
 
 
Células dendríticas 
 
As células dendríticas residem na pele, nos linfonodos 
e nos tecidos de todo o organismo. A maioria das 
células dendríticas são células apresentadoras de 
antígenos. Ou seja, elas ingerem, processam e 
apresentam antígenos, permitindo que as células T 
helper reconheçam o antígeno. As células dendríticas 
apresentam os fragmentos de antígenos para as 
células T nos linfonodos. 
Outro tipo de célula dendrítica, a célula dendrítica 
folicular, apresenta antígenos brutos (intactos) que 
foram ligados com um anticorpo (complexo anticorpo-
antígeno) às células B. As células dendríticas 
foliculares ajudam as células B a responder a um 
antígeno. 
Após as células T e B serem apresentadas com o 
antígeno, elas são ativadas. 
 
 
 
Anticorpos 
Quando a célula B se depara com um antígeno, ela é 
estimulada a amadurecer tornando-se um plasmócitos 
ou célula B de memória. Os plasmócitos liberam 
anticorpos (também denominados de imunoglobulinas, 
ou Ig). Existem cinco classes de anticorpos – IgM, 
IgG, IgA, IgE e IgD. 
-Os anticorpos protegem o organismo das 
seguintes maneiras: 
 Ajudam as células a ingerirem os antígenos 
(as células que ingerem os antígenos têm o 
nome de fagócitos) 
 Inativam as substâncias tóxicas produzidas 
por bactérias 
 Atacam diretamente as bactérias e os vírus 
 Previnem que bactérias e vírus se fixem e 
invadam células 
 Ativam o sistema de complemento, que possui 
muitas funções imunológicas 
 Auxiliam certas células, como as células 
natural killer, a matar as células infectadas ou 
as células cancerígenas. 
Os anticorpos são essenciais para combater 
determinadas infecções bacterianas ou fúngicas. 
Também ajudam a lutar contra os vírus. 
Os anticorpos aderem ao antígeno, que foram 
formados para reconhecer, formando um complexo 
imunológico (complexo anticorpo-antígeno). O 
anticorpo e o antígeno encaixam bem juntos, como 
peças de um quebra-cabeça. Por vezes um anticorpo 
pode aderir a outros antígenos se os antígenos forem 
muito parecidos com o antígeno para o qual o 
anticorpo foi formado para reconhecer e aderir. 
-Cada molécula de anticorpo tem duas partes: 
 Parte variável: uma parte varia entre um 
anticorpo e outro, dependendo do antígeno ao 
qual o anticorpo se liga. O antígeno adere à 
parte variável. 
 Parte constante: esta parte é uma dentre 
cinco estruturas, que determina a classe do 
anticorpo - IgM, IgG, IgA, IgE ou IgD. Esta 
parte é a mesma dentro de cada classe e 
determina a função do anticorpo. 
Um anticorpo pode alterar sua parte constante e 
passar para uma classe diferente, mas sua parte 
variável não muda. Assim, ele sempre consegue 
reconhecer o antígeno específico para o qual foi 
formado para se fixar. 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-imunol%C3%B3gico#v778596_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-imunol%C3%B3gico#v778596_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/imunidade-inata#v778702_pt
- Estrutura básica em Y dos anticorpos: 
 
 
Diferentes classes de anticorpos 
 
 IgG 
A IgG, o tipo mais frequente de anticorpo, é produzida 
quando um antígeno específico é novamente 
encontrado. Uma maior quantidade de anticorpo é 
produzida nesta resposta (denominada resposta 
imunológica secundária) do que na resposta 
imunológica primária. A resposta imunológica 
secundária é também mais rápida e os anticorpos 
produzidos, especialmente IgG, são mais eficazes. 
A IgG protege contra as bactérias, os vírus, os fungos 
e as substâncias tóxicas. 
A IgG encontra-se presente na corrente sanguínea e 
nos tecidos. É a única classe de anticorpo que passa da 
mãe para o feto, através da placenta. A IgG da mãe 
protege o feto e o recém-nascido até que o sistema 
imunológico do bebê possa produzir os seus próprios 
anticorpos. 
A IgG também é a classe mais comum de anticorpos 
usada em tratamentos. Por exemplo, as 
imunoglobulinas (anticorpos obtidos do sangue de 
pessoas com um sistema imunológico normal) 
consistem principalmente de IgG. As imunoglobulinas 
são usadas para tratar 
algumas imunodeficiências e doenças autoimunes. 
 IgE 
Estes anticorpos desencadeiam reações 
alérgicas imediatas. A IgE se liga aos basófilos (um 
tipo de glóbulo branco) na corrente sanguínea e 
aos mastócitos nos tecidos. Quando os basófilos ou os 
mastócitos ligados à IgE se deparam com alérgenos 
(antígenos que provocam reações alérgicas), liberam 
substâncias (como a histamina) que causam inflamação 
e lesionam os tecidos circundantes. Desse modo, a IgE 
é o único tipo de anticorpo que, com frequência, parece 
ser mais prejudicial do que benéfico. No entanto, a 
IgE pode revelar-se útil na defesa contra 
determinadas infecções parasitárias, comuns em 
alguns países em desenvolvimento. 
Estão presentes pequenas quantidades de IgE na 
corrente sanguínea e na mucosa do sistema digestivo. 
Essas quantidades são maiores em indivíduos com 
asma, febre do feno, outros distúrbios alérgicos ou 
infecções parasitárias. 
 IgD 
A IgD está presente principalmente na superfície das 
células B imaturas. Ela ajuda estas células a 
amadurecerem. 
Pequenas quantidades destes anticorpos estão 
presentes na corrente sanguínea. Sua função na 
corrente sanguínea, se é que existe alguma, não é bem 
compreendida. 
 IgM 
Este tipo de anticorpo é produzido quando encontra 
um determinado antígeno (como o antígeno de um 
micro-organismo infeccioso) pela primeira vez. A 
resposta desencadeada na ocasião do primeiro 
encontro com um antígeno é denominada resposta 
imunológica primária. A IgM então adere ao antígeno, 
ativando o sistema de complemento, e desta forma os 
micro-organismos são mais fáceis de serem ingeridos. 
Normalmente, a IgM encontra-se presente na 
corrente sanguínea, mas não nos tecidos. 
 IgA 
Estes anticorpos ajudam a defender o organismo da 
invasão de micro-organismos através das superfícies 
do corpo, que se encontram revestidas por uma 
membrana mucosa, como o nariz, os olhos, os pulmões 
e o trato digestivo. 
A IgA está presente nos seguintes: 
 Corrente sanguínea 
 Secreções produzidas por membranas mucosas 
(como lágrimas e saliva) 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/doen%C3%A7as-decorrentes-de-imunodefici%C3%AAncia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-imunodefici%C3%AAncias
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/rea%C3%A7%C3%B5es-al%C3%A9rgicas-e-outras-doen%C3%A7as-relacionadas-%C3%A0-hipersensibilidade/doen%C3%A7as-autoimunes
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/rea%C3%A7%C3%B5es-al%C3%A9rgicas-e-outras-doen%C3%A7as-relacionadas-%C3%A0-hipersensibilidade/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-rea%C3%A7%C3%B5es-al%C3%A9rgicas
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/rea%C3%A7%C3%B5es-al%C3%A9rgicas-e-outras-doen%C3%A7as-relacionadas-%C3%A0-hipersensibilidade/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-rea%C3%A7%C3%B5es-al%C3%A9rgicashttps://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/imunidade-inata#v778684_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/imunidade-inata#v30034280_pt
 O colostro (líquido produzido pelas mamas 
nos primeiros dias após o parto, antes da 
produção do leite) 
 
Estratégias de ataque 
Os diferentes tipos de micro-organismos invasores 
que existem são atacados e destruídos de formas 
diferentes. 
Alguns micro-organismos são diretamente 
reconhecidos, ingeridos e destruídos pelas células que 
ingerem estes invasores (os fagócitos), como os 
neutrófilos e os macrófagos. 
Contudo, os fagócitos não são capazes de reconhecer 
diretamente determinadas bactérias, pois estas se 
encontram rodeadas por uma cápsula. Nesses casos, as 
células B devem ajudar os fagócitos no processo de 
reconhecimento. As células B produzem anticorpos 
contra os antígenos contidos na cápsula das bactérias. 
Os anticorpos aderem à cápsula. O fagócito pode então 
reconhecer a bactéria. 
Alguns micro-organismos não podem ser totalmente 
eliminados. Para se defender desses micro-
organismos, o sistema imunológico constrói uma 
parede à sua volta. A parede é formada quando os 
fagócitos, sobretudo os macrófagos, aderem uns aos 
outros. A parede ao redor dos micro-organismos 
recebe o nome de granuloma. Algumas bactérias 
aprisionadas desse modo conseguem sobreviver no 
organismo indefinidamente. Quando o sistema 
imunológico fica debilitado (até mesmo 50 ou 60 anos 
depois), as paredes do granuloma podem desmoronar 
e as bactérias podem começar a se multiplicar, 
produzindo sintomas. 
 
 
 
- As células apresentadora de antígeno (APC) irão 
fagocitar o patógeno, dá umas digerida (proteólise), e 
processar certas partes dele (antígeno) para apresentar 
para os linfócitos T auxiliares (CD4+) e eles 
definirão as respostas efetoras específicas para aquele 
patógeno. Ou seja, a depender de quem seja o 
antígeno, ela vai mandar um “funcionário assassino” 
adequado.

Outros materiais