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EXERCÍCIOS DE FILOSOFIA MEDIEVAL RESOLVIDOS - 01

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LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
FILOSOFIA PARA VESTIBULARES 
 
1. (Espm) No século XIII surgiu a Escolástica, corrente filosófica que, a partir de então, dominou o pensamento 
medieval. 
 
(Rubim Santos Leão de Aquino. História das Sociedades: das Comunidades Primitivas às Sociedades Medievais) 
 
A Escolástica: 
 
a) teve em Santo Agostinho seu maior expoente e era teocêntrica; 
 
b) teve em Alberto Magno seu maior expoente e refutava o teocentrismo, pregando o antropocentrismo; 
 
c) teve em Tomás de Aquino seu principal expoente e foi uma tentativa de harmonizar a razão com a fé; 
 
d) considerava que a razão podia proporcionar uma visão completa e unificada da natureza ou da sociedade; 
 
e) pregava o recurso racional da força, sendo este mais importante do que o exercício da virtude ou da fé. 
 
 
2. (Uece) “Portanto, deve-se dizer que como a lei escrita não dá força ao direito natural, assim também não 
pode diminuir-lhe nem suprimir-lhe a força; pois, a vontade humana não pode mudar a natureza. Portanto, se 
a lei escrita contém algo contra o direito natural, é injusta e não tem força para obrigar. Pois, só há lugar para 
o direito positivo, quando, segundo o direito natural, é indiferente que se proceda de uma maneira ou de outra, 
como já foi explicado acima. Por isso, tais textos não hão de chamar leis, mas corrupções da lei, como já se 
disse. E portanto, não se deve julgar de acordo com elas.” 
 
Tomás de Aquino, Suma Teológica, II, Questão 60, Art. 5. 
 
Com base na passagem acima, é correto afirmar que; 
 
a) a lei escrita só é legítima se for baseada no direito natural. 
b) o direito positivo não é a lei escrita, mas dos costumes. 
c) o direito natural só é legítimo se expresso na lei escrita. 
d) não há diferença entre direito natural e direito positivo. 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
3. (Enem) De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a 
concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela 
não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse 
fim, considerando-se que se um homem a usar para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria 
injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para 
pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse da sua vontade para o fim para o qual ela lhe 
foi dada? 
 
AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. 
 
Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a); 
 
a) desvio da postura celibatária. 
b) insuficiência da autonomia moral. 
c) afastamento das ações de desapego. 
d) distanciamento das práticas de sacrifício, 
e) violação dos preceitos do Velho Testamento. 
 
 
 
4. (Uece) “O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Manes ou 
Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o 
Diabo. A matéria é intrinsecamente má e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, 
maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do 
Mal.” 
 
Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manique%C3%ADsmo. 
 
Contra o maniqueísmo, Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) afirmava que; 
 
a) Deus é o Bem absoluto, ao qual se contrapõe o Mal absoluto.] 
b) as criaturas só são más numa consideração parcial, mas são boas em si mesmas 
c) toda a criação era boa e tornou-se má, pois foi dominada pelo pecado após a Queda. 
d) a totalidade da criação é boa em si mesma, mas singularmente há criaturas boas e más. 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
5. (Uece) Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como dizias, que o livre-arbítrio da 
vontade não devia nos ter sido dado, visto que as pessoas servem-se dele para pecar. Eu opunha à tua opinião 
que não podemos agir com retidão a não ser pelo livre-arbítrio da vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, 
sobretudo em vista desse bem. Tu me respondeste que a vontade livre devia nos ter sido dada do mesmo modo 
como nos foi dada a justiça, da qual ninguém pode se servir a não ser com retidão”. 
 
AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47. 
 
Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da vontade, em Agostinho, é correto afirmar que; 
 
a) o livre-arbítrio é o que conduz o homem ao pecado e ao afastamento de Deus. 
b) o poder de decisão ‒ arbítrio ‒ da vontade humana é o que permite a ação moralmente reta. 
c) é da vontade de Deus que o homem não tenha capacidade de decidir pelo pecado, já que o Seu amor pelo 
homem é maior do que o pecado. 
d) a ação justa é aquela que foi praticada com o livre-arbítrio; injusta é aquela que não ocorreu por meio do 
livre-arbítrio. 
 
 
 
6. (Enem PPL) Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma regra ou um 
preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última 
análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é mister que 
ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa. 
 
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado). 
 
No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o; 
 
a) pensamento idealista de Platão. 
b) conformismo estoico de Sêneca. 
c) ensinamento místico de Pitágoras. 
d) paradigma de vida feliz de Agostinho. 
e) conceito de bem comum de Aristóteles. 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
7. (Enem) Desde que tenhamos compreendido o significado da palavra “Deus”, sabemos, de imediato, que 
Deus existe. Com efeito, essa palavra designa uma coisa de tal ordem que não podemos conceber nada que lhe 
seja maior. Ora, o que existe na realidade e no pensamento é maior do que o que existe apenas no pensamento. 
Donde se segue que o objeto designado pela palavra “Deus”, que existe no pensamento, desde que se entenda 
essa palavra, também existe na realidade. Por conseguinte, a existência de Deus é evidente. 
 
TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Rio de Janeiro: Loyola, 2002. 
 
O texto apresenta uma elaboração teórica de Tomás de Aquino caracterizada por; 
 
a) reiterar a ortodoxia religiosa contra os heréticos. 
b) sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fé. 
c) explicar as virtudes teologais pela demonstração. 
d) flexibilizar a interpretação oficial dos textos sagrados. 
e) justificar pragmaticamente crença livre de dogmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
GABARITO: 
 
Resposta da questão 1: 
 [C] 
 
A produção filosófica escolástica está relacionada ao contexto histórico Medieval, no qual o paradigma 
dominante estava fundamentado nos princípios da teologia cristã. O principal nome dessa corrente filosófica, 
Tomás de Aquino, com forte influência da produção filosófica clássica, buscou explicar os princípios teológicos 
cristãos a partir de elementos do pensamento racional, harmonizando fé e razão, tal como indicado na 
alternativa [C]. 
 
Resposta da questão 2: 
 [A] 
 
A partir da leitura do texto, percebe-se que, segundo o pensamento de Tomás de Aquino, a legitimidade da lei 
escrita reside na conformidade com o direito natural. Nesse sentido,apenas deve ser considerada válida e, 
portanto, justa, a lei escrita que não se oponha ou negue, de alguma maneira, o direito natural. Partindo dessa 
perspectiva, apenas a alternativa [A] está correta. 
 
Resposta da questão 3: 
 [B] 
 
A ideia de livre-arbítrio é o mais conhecido conceito de Agostinho de Hipona. Segundo ele, o ser humano foi 
criado de forma livre. No entanto, quando se utiliza dessa liberdade para se distanciar do seu fim, ele peca, ou 
seja, comete o mal e pode ser punido por isso. 
 
Resposta da questão 4: 
 [B] 
 
Para Agostinho de Hipona, todas as coisas que existem teriam origem divina, o que levava a um conflito em 
relação à origem do mal. Nesse sentido, Agostinho critica o maniqueísmo e a separação rigorosa entre bem e 
mal, pois, para ele, a essência dos indivíduos só poderia ser boa, haja vista que Deus só criaria aquilo que é bom. 
Assim, o mal só existiria em uma consideração parcial, o que se relaciona com o livre arbítrio humano. Com 
efeito, o aluno deve identificar a alternativa [B] como a única correta. 
 
 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 
 GABARITAGEO – CUPOM: PASSEIDIRETO 
 
GABARITAGEO.COM.BR 
Resposta da questão 5: 
 [B] 
 
Segundo o pensamento de Agostinho, o livre-arbítrio é uma dádiva divina dos indivíduos racionais que 
possibilita a liberdade de agir segundo a própria vontade. Para ele, o livre arbítrio é o uso consciente da própria 
liberdade, de modo que implica a escolha da retidão ou do pecado. Com efeito, sendo o livre agir um “dom” 
concedido por Deus, ação moralmente correta só poderia ser aquela que, conscientemente, o indivíduo, no uso 
da sua liberdade de decisão, escolheu seguir. 
 
Resposta da questão 6: 
 [E] 
 
A visão política de Tomás de Aquino faz referência ao conceito de bem comum de Aristóteles, que valoriza o 
aspecto comunitário da vivência humana. 
 
Resposta da questão 7: 
 [B] 
 
Percebe-se, no texto apresentado pela questão, a construção do argumento para a defesa da existência de Deus 
a partir do pensamento racional, característica da filosofia escolástica da qual Tomas de Aquino é o mais 
conhecido expoente. Assim, o pensador busca sustentar racionalmente uma ideia baseada na fé, como 
apontado pela alternativa [B].

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