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Entenda! Calúnia Giulia Naielly O que é? Calúnia é definida pelo dicionário como mentira ou invenção, direcionada a outra pessoa. Essa interpretação é adotada pelo código penal, sendo considerada calúnia, fato falso! Ocorre portanto a calúnia, com pessoa certa e determinada, atribuindo-lhe fatos que não são verdadeiros, ou até mesmo fatos criminosos que não condizem com a verdade. Pune quele que divulga o crime, tendo conhecimento de sua invenção. A ofensa velada, ocorre quando o agente ativo, da a entender que o sujeito passivo, fez algo. Exceção da verdade: A exceção da verdade, é um meio de defesa, que permite que o acusado, prove que o fato atribuído por ele a vítima, nada mais é que a verdade. Sendo permitida nesses caso, conforme artigo 139, parágrafo único do código penal, necessitando o acusado ser; · Funcionário público · Ofensa ser relativa ao exercício e suas funções. Artigo 138 do código penal Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. § 2º - É punível a calúnia contra os mortos. O parágrafo primeiro, garante que aquele que sabe a verdade é espalha o fato inverídico, incorrerá sobre mesma pena! Erro de tipo: O erro de tipo, ocorre quando o sujeito ativo, cometendo crime, sem saber que era mentira, ou seja, o agente acredita que a imputação, é verdadeira! Este erro afasta o dolo do crime, não podendo mais dizer sobre calúnia neste ocorrido. Entende-se assim o STJ na edição 130 de jurisprudências. Retratação: É permitido a retração nos crimes de calúnia, devendo ocorrer o pedido de desculpa ou acordo entre as partes, até antes da sentença! Gerando assim a intenção da pena e extinção de punibilidade do crime! Artigo 143 do código penal. Curiosidades: 1. A calúnia poderá atingir os mortos! Ou seja, caluniar o falecido, é crime! Atingindo a família da vítima ou até mesmo uma coletividade e ocasionando inclusive processo. Desde que seja ferida a honra dos vivos ou imputando inverdades ao falecido, já será considerado ato punível. Artigo 138 p 2º. 2. Acreditava-se antigamente que algumas pessoas não possuíam honra, sendo chamados de desonrados. Porém essa expressão é totalmente equivoca, não existindo pessoas desonradas, sendo todo indivíduo sujeito passivo deste crime. 3. Em regra está ação será privada, incitando-se com a queixa crime. 4. É majorada sua condenação, caso tenha ocorrido mediante paga ou promessa de recompensa. 2
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