Buscar

Semiologia pneumológica

Prévia do material em texto

Semiologia pneumológica
Duda Bernardes
Crianças 
 Pneumonias aspirativas 
 Sarampo
Coqueluche 
Tuberculose primária
Bronquiolite 
Pneumonias por gram-negativos 
 Jovens e adultos 
Avaliar histórico de tuberculose primária 
 Idosos
As pneumonias são graves, podem evoluir com sintomatologia
atípica 
Enfisema pulmonar
Brônquite crônica
Mulheres
Doenças pulmonares parenquitomatosas como lúpus, artrite
reumatoide e sarcoidose mais comum em mulheres
Homens 
Maior risco paradesenvolvimento de pneumoconioses 
Tabagismo ----> câncer de pulmão
Exposiçãoa poeiras inorgânicas (minerais): sílica, abesto e
carvão mineral 
Exposição a gases
Siderose: exposição à poeira de ferro
Infecções pulmonares graves e extensas na infância ou
juventude podem no futuro, reduzir as reservas respiratórias
em razão da proliferação de tecido cicatricial (fibrose
pulmonar). 
Anamnese:
Idade: 
1.
2.
3.
Sexo:
1.
2.
Procedência, profissão e ocupação:
Antecedentes pessoais e familiares:
Aguda: < 3 semanas 
Subaguda: 3 semanas - 3 meses
Crônica: > 3 meses 
Tosse: seca ou produtiva 
Expectoração - Termo geral para a saída de substâncias das vias
aéreas superiores ou inferiores. Pode ser: Seroso (maior presença
de água), Purulento (presença de neutrófilos- pus), hemático
(sangue) e moldes brônquicos (aspergilosa)
Hemoptise: sangramento da via aérea inferior 
Chiado: sibilância 
Dispneia: dificuldade para respirar, mensurado na prática por
(Ausente, Ao subir escadas, no plano, ao tomar banho, ao amarrar
sapatos, ao escovar dentes ou cabelo, em repouso)
Cianose: periférica (extremidades azuladas, mas mucosas róseas --
- devido a lentificação do fluxo sanguíneo) Central (extremidades e
mucosas azuladas --- hipoventilação alveolar, distúrbios de troca
gasosa e desvio artério venoso)
Dor torácica
Escarro: eliminação de material da via aérea inferior 
Epistaxe: sangramento nasal.
Aguda: minutos ou horas (ex: edema agudo de pulmão)
Subaguda: dias a semanas (ex: TBC, asma) 
Crônica: duração > 30 dias (ex: DPOC, neoplasia, asma)
Doenças preexistentes medicamentos e imunizações 
Tabagismo (carga tabágica = número de cigarros x anos de fumo ∕ 20
(1maço)
Etilismo: fator decisivo na eclosão de pneumonias como as causadas
por Klebsiella 
QP: "Tosse, falta de ar"
HMA: 
- Avaliar a cronologia 
- Sinais Cardinais: 
- Instalação: 
Exame físico:
Inspeção
1) Estática:
- Simetria 
- Presença de cicatriz 
- Tipos de tórax
- Abaulamentos 
- Ginecomastia 
- Baqueteamento digital (presente na DPOC, CA de
pulmão, fibrose cística, doença de Crohn, cirrose
biliar, esquistossomose ...) 
Sinal da janela 
Torácico 
Abdominal (mais comum em crianças) 
Diafragmático
2) Dinâmica 
- Tipo respiratório:
- Ritmo respiratório: normalmente a inspiração dura quase o mesmo
tempo que a inspiração, sucedendo-se dois movimentos de mesma
amplitude, intercalados por uma leve pausa.
Causas mais frequentes: IC grave, Hipertensão
intracraniana, AVE e traumatismos cranioencefálicos
Esse ritmo ocorre por causa de variações da tensão de
H+ e CO2 no sangue 
Causas mais frequentes: IC grave, Hipertensão
intracraniana, AVE e traumatismos cranioencefálicos
Quase sempre esse tipo de respiração indica grave
comprometimento encefálico
Causa principal: acidose diabética
Casa principal: tensão emocional e ansiedade 
Respiração de Cheyne-Stokes:
Respiração de Biot:
Respiração de Kussmaul:
Respiração Suspirosa:
Em condições normais: os espaços intercostais
deprimem-se ligeiramente durante a inspiração
Em condições patológicas (ex: obstrução brônquica):
parênquima do brônquio entra em colapso ---> pressão
negativa do tórax aumenta -----> Retração dos EI. 
Pode ser difusa (tampão mucoso, neoplasia ou corpo
estranho) ou localizada (atelectasia)
- Tiragem:
Permite avaliar lesões superficiais quanto a forma, volume e
consistência.
Analisa sensibilidade superficial e profunda
Palpação de linfonodos regionais 
Analisa-se a amplitude e simetria durante a inspiração
profunda. 
Manobra de Ruault
Assimetria bilateral: DPOC
Assimentria unilateral: derrame pelural, dor pleural, obstrução
brônquica 
- Palpação:
- Expansibilidade:
1.
2.
Corresponde às vibrações das cordas vocais
transmitidas à parede torácica. 
Para análise, pede o paciente para pronunciar palavras
ricas em consoantes enquanto a mão do examinador
está espalmada sobre a superfície do tórax. "Trinta e
Três - 33"
Diminuição do FTV: obstrução brôquica, atelectasia,
derrame pleural (Ocorre um afastamento das pleuras da
parede torácica, com isso haverá uma dificuldade de
transmissão das vibrações)
Aumento do FTV: Condensações pulmonares (pela
presença de líquidos nos alvéolos, o som se propaga
mais, pois é uma onda mecânica e precisa de um meio
para se propagar, então ele se propaga melhor na água
que no ar). 
Percepção tátil dos roncos e sibilos 
Sensação tátil dos ruídos provocado pelo atrito das
pleuras. 
- Frêmito toracovocal:
- Frêmito Brônquico:
- Frêmito Pleural:
Avalia a onda sonora do conteúdo interno dos pulmões 
Som claro pulmonar: nas áreas de projeção do pulmão
Som timpânico: no espaço de Traube
Som maciço: na região inferior do esterno (macicez
hepática)
Som submaciço: região precordial
- Percursão:
1.
2.
3.
4.
Timpanismo: hérnias diafragmáticas que permitem a
passagem de vísceras ocas; pneumotórax
Hipersonoridade: DPOC, Estenose brônquica
(aprisionamento do ar devido a dificuldade expiratória)
Som ressonante - Claro pulmonar: tecido aerado
Submaciço ou Macicez: Atlectasia, Consolidação, Neoplasias
....
Paciente deve estar despido
Deve-se repirar pausada e profundamente com a boca
aberta sem emissão de ruídos
Sons Normais:
Som traqueal: Fúrcula esternal (INSP< EXP)
Som broncovesicular : Auscultado supra e infraclavicular
(INSP=EXP)
Murmúrio vesicular: Axilar e infra escapulares (INSP> EXP)
Sons adventícios: 
Estertores finos ou creptantes: ocorem no final da
inspiração, alta frequência (agudos), curta duração. "Atrito
de Cabelo". (Ex: pneumonias e congestão pulmonar)
Estertores Grossos ou Bolhosos: menor frequência (graves),
maior duração que os finos. Podem ser ouvidos em todas as
regiões do tórax. (Ex: brônquites crônicas e
bronquiectasias).
- Sons Patológicos:
3) Ausculta 
1.
2.
Descontínuos:
obs: podem desaparecer com a tosse 
Roncos: Sons graves, predomina na INSP (bronquites -
diminuem o calibre do brônquio por secreção espessa)
Sibilos: Sons agudos, predomina na EXP (Asma, DPOC,
neoplasias, corpo estranho - velocidade do ar atinge valor
crítico: vibração das estruturas pulmonares com
estreitamento.)
Contínuos:

Continue navegando