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EXERCÍCIOS – FUNÇÃO RENAL 1) PACIENTE: Mulher, 49 anos, 75 Kg, 1,50m de altura. Creatinina no Soro: 1,8 mg/dL Creatinina Urinária: 76 mg/dL Volume de urina de 24 horas: 0,5 L. TFG:_________________ mL/min/1,73m2 76 x 0,5 x 1,73= 65,74 = 21,48 (Estadiamento: Redução severa) 1,8 x 1,70 3,06 2) Calcule as taxas de filtração glomerular abaixo com base na fórmula da depuração da creatinina endógena (DCE). a) Sexo: M U = 60 mg/dl S = 0,9 mg/dl V = 1,6 L (1,600 ml) Peso = 65 kg Altura = 1m75cm b) Sexo: M U = 52 mg/dl S = 1,1 mg/dl V = 0,8 L (800 ml) Peso = 63 kg Altura = 1m72cm DCE = U x V x 1,73 S x A 60 x 1,6 x 1,73 = 166,08 = 103,15 0,9 x 1,79 1,61 (Normal) 52 x 0,8 x 1,73 = 71,96 = 37,89 1,1 x 1,73 1,90 (Redução moderada-severa) c) Sexo: F U = 75 mg/dl S = 1,3 mg/dl V = 1,8 L (1.800) Peso = 99 kg Altura =1m80cm d) Sexo: F U = 20 mg/dl S = 2,1 mg/dl V = 1 L (1.000 ml) Peso = 75kg Altura = 1m65cm e) Sexo: M U = 10 mg/dl S = 4,2 V = 400 ml (0,4 L) Peso = 90kg Altura = 1m90cm OBS: I) Façam os cálculos utilizando as unidade de volume urinário (ml e L) notem que o resultado do cálculo é o mesmo (A Tx. De filtração glomerular pode ser determinada ml/min ou L/dia) – Os valores de referência para determinar o estadiamento (Avanço da doença renal crônica), são calculados po ml/min, sendo o valor normal médio da Tx. de filtração glomerular de 125 ml/min. II) Notem para cada paciente acima, os valores de creatinica no soro, façam um comparativo da dosagem sérica com o estádio da doença. 2) Mulher, 75 anos, diabética de longa data é levada ao serviço de emergência com rebaixamento de sensório, sonolência e com sinais de desidratação. Familiar relata que paciente não faz uso de insulina para o controle da diabetes. Relata também que paciente apresentava sintomas de infecção urinária prévios ao quadro apresentado. Exames de sangue – glicemia: 280 mg/dL (valores de normalidade 70-90 mg/dL); sódio plasmático: 155 mEq/L (valores de normalidade: 135-145 mEq/L); ureia plasmática: 40 mg/dL (valores de normalidade: 10-50 mg/dL). Cálculo da osmolaridade plasmática: (valores de normalidade: 285-290 mOsm/Kg de água) 75 x 1,8 x 1,73 = 233,55 = 82,52 1,3 x 2,18 2,83 (Redução discreta) 20 x 1 x 1,73 = 34,6 = 9,10 2,1 x 1,81 3,8 (Falência renal) 10 x 400 x 1,73 = 6,92 = 0,76 4,2 x 2,16 9,07 (Falência renal) 2 x 155 + 280 + 40 = 310 + 15,55 + 6,66 = 332,21 18 6 Utilizando as informações clínicas sobre este paciente, responda as questões abaixo: A) Como foram os resultados dos exames desta paciente (explique quais os exames estão normais, elevados ou baixos)? Glicose: elevada Ureia: normal Sódio: elevado B) Utilizando a fórmula, responda: Qual o valor da osmolaridade plasmática desta paciente? A osmolaridade plasmática desta paciente está elevada (hiperosmolaridade), normal ou reduzida (hiposmolaridade) ? Osmolaridade plásmática: 332,21 mOsm/Kg – HIPEROSMOLAR C) Qual o efeito dos valores de osmolaridade plasmática desta paciente sobre as suas células? A osmolaridade plasmática, no caso desta paciente, poderia estar envolvida com os sintomas de desidratação e sonolência apresentados? Explique. Estados elevados de hiperglicemia, a glicose exerce efeito osmótico: em altas concentrações, desidrata as células. Altos níveis de glicose e perda de líquidos podem levar a complicações como desidratação neuronal. 3) Responda as perguntas abaixo: A) Como deve ser feito preparo do paciente e a coleta da urina de 24h. Explique. 1º: Início do procedimento: esvaziar a bexiga e jogar fora toda a urina. 2º: Anotar o horário - Esse é o horário de início do procedimento de coleta: A partir da próxima micção, armazenar toda a urina desse dia, da noite e do dia seguinte até o mesmo horário em que foi desprezada a primeira urina (anotar). É recomendada a higiene local antes de cada coleta A amostra deverá ser REFRIGERADA durante todo o processo da coleta. B) Pesquise quais as formas de tratamento para os pacientes com doença renal crônica. Cite duas. Controlar a proteinúria Controle da hipertensão (uso de diurético) Diálise C) Pesquise quais as patologias podem contribuir para o desenvolvimento da doença renal crônica. HIPERTENSÃO (Nefroesclerose Hipertensiva) DIABETES MELLITUS (Glomerulopatia Diabética) DOENÇAS GLOMERULARES (Glomerulonefrites) DOENÇA RENAL POLICÍSTICA OUTRAS CAUSAS (Vasculites, Doenças Auto-Imunes)
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