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Ética Profissional no dia-a-dia do Assistente Social No meu ponto de vista a ética profissional, em todos os campos de trabalho, são atitudes e valores positivos aplicados no ambiente de trabalho. A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários/pessoas. Vale lembrar que devemos ser éticos não apenas no dia-a-dia no trabalho/empresa, mais sim todos os dias, com isso construindo cada vez mais uma sociedade melhor para convivermos. A ética profissional e um elemento que faz muita diferença na qual idade de vida das pessoas em seu ambiente de trabalho . No dia-a-dia, é também o que ajuda n a construção de u m ambiente positivo e de cooperação e respeito mútuo entre empregados e empregadores . Na prática, isso proporciona aos colaboradores a oportunidade de exercerem suas funções de forma decente e confiável, sem desrespeitar os seus valores, e de prover resultados positivos sem que para isso tenham que burlar regras ou trapacear. No âmbito do Serviço Social e em um ponto de vista mais rigoroso, passa a ser mais importante ser ético, pois ela permite a esses profissionais compreender que o agir ético é um compromisso que extrapola os valores legitimados por eles, o assistente social em sua profissão busca IGUALDADE SOCIEL E ORIENTACAO SOCIAL, para as classes menos abastadas, pois como uma forma de práxis, ela possibilita a esses tornarem sua ação de mero cumprimento de atribuições em uma atividade política em busca dos direitos para os mais carentes, através da qual podem contribuir para a construção de um novo padrão de comportamento, de novos valores e de ações orientadas e para a construção de uma nova sociedade, cujas relações sejam mais harmônicas, em que os sujeitos sejam reconhecidos pelo que são e desfrutem da liberdade que detém. A reflexão em torno da ética permite descobrir que esta não está distante do cotidiano dos indivíduos, pois é neste espaço contraditório que ela se (re) constrói à medida que os sujeitos percebem que são livres para escolher, mesmo que dentro de alternativas baseadas em normas elaboradas com vistas à manutenção do bom convívio. Essa escolha, no entanto não é livre de influências, com graus variáveis inclusive, as quais acarretam conseqüências e por vezes angústias, pelo fato de que em nome do bom convívio esse sujeito tem que ponderar entre seus desejos pessoais e o que será benéfico para os outros, dilema cotidiano de inúmeros profissionais liberais, dentre os quais, os Assistentes Sociais, que lidam cotidianamente com interesses contraditórios. É no cotidiano tenso e contraditório da sociedade capitalista que este profissional precisa decifrar as demandas que a ele se apresentam e a partir daí com base no seu conhecimento teórico, capacidade crítica e aporte técnico-operativo adotar uma postura ética, conjugada aos valores expressos no projeto ético-político da categoria para responder de forma comprometida com as necessidades dos usuários mesmo tendo clareza que irá encontrar dificuldades, as quais irão requerer uma postura política crítica. Esse compromisso não pode ser garantido, como foi visto apenas porque é indicado no projeto ético-político da categoria ou nos princípios que norteiam o Código de Ética desses profissionais, mas como resultado de uma consciência íntima de cada profissional que a partir de seu trabalho reflete uma postura ética comprometida com valores que garantam a dignidade do homem e sua capacidade criadora que tanto os identifica como pessoas quanto como profissionais. Referências et. al. Reformulação do Código de Ética: pressupostos históricos, teóricos e políticos. In: BONETTI, Dilséa Adeodata. [et. al.] (Org.) Serviço Social e Ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2011, p. 159-173. SIMÕES, Carlos. A Ética das Profissões. In: BONETTI, Dilséa Adeodata. [et. al.] (Org.) Serviço Social e Ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2011a, p. 60-70.