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Ação - Teoria Geral do Processo

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O direito de ação 
Direito de ação é também o poder que o 
cidadão vai possuir de pedir ao estado que 
garanta seu direito material. 
Condições da ação: vínculo entre o direito 
material e o processual. O direito de ação já 
está preexistente, por isso que diz que ele 
também é processual. 
• Legitimidade, requisito para mover a 
ação (direito de mover a ação, 
possuindo o direito material tem o 
poder de mover uma ação, NA 
VERDADE A LEGITIMIDADE É 
AFIRMAÇÃO DA TITULARIDADE 
DO DIREITO MATERIAL). 
 Legitimidade ordinária é aquela que 
cada um defendo o que é seu. 
Quando a lei reconhece que certos entes 
podem mover a ação em nome próprio, 
mas em interesse em outro é a 
legitimidade extraordinária, isso é uma 
exceção, exemplo: a atuação do MP, no 
caso em que ele move uma ação 
ambiental. 
Legitimidade concorrente é quando 
várias pessoas podem mover uma ação, 
como no caso em que tanto uma ong ou o 
MP podem entrar com uma ação 
ambiental, em determinada ação. 
• Interesse de agir, significa a 
necessidade que a parte tem de 
mover a ação para não sofre um 
prejuízo, movida para não prejudicar 
um direito material. 
Se faltar um dos dois o juiz dirá que não 
reconhece interesse de ação, vai dizer 
que é carente de ação. 
Tipos de Processo 
• Ação e cognição: para que o juiz 
entenda, processo de conhecimento. 
• Processo de execução: já existi uma 
sentença ou algo que já tenha sido 
reconhecido pela lei como título 
executivo, serve apenas para 
concretizar o direito já existente. 
Elementos da ação: 
Deve ser individualizada; 
Se abandonar a ação pela segunda vez vai 
perder o direito de ação; 
• Partes são os sujeitos, ativos ou 
passivos. São meramente processuais, 
se estiver no polo ativo da ação é 
considerado parte, mas para ser 
parte legítima tem que ter 
legitimidade para mover a ação. 
• Objeto é o pedido, o que deseja que 
se realize do ponto de vista do direito 
material. 
• Causa de pedir são os fatos que 
fazem surgir a ação, a parte deve 
apresentar ao menos 2 fatos, ao 
mover a ação (teoria da 
substanciação). Fundamento do 
pedido é chamada de causa de pedir 
remota, fundamento constitutivo. 
Fatos é a causa de pedir próxima. 
Cumulação da ação 
É possível formular vários pedidos no mesmo 
processo, predomina a cumulação de ações, 
apesar das discursões. 
Para que acumule as ações os seguintes 
requisitos devem ser cumpridos: 
• competência: os pedidos possam ser 
conhecidos pelo mesmo juiz; 
 
 
• procedimento: todas as ações 
apresentadas cumulativamente, 
devem formular os pedidos 
igualmente. 
• Compatíveis, os pedidos devem ser 
compatíveis, ou seja, eles não se 
anulem. 
 
• Cumulação simples: quando tem 
pedidos diferente e ocorre a mera 
soma em um processo, como na ação 
de alimento e de guarda. 
 
• Cumulação eventual: quando um 
segundo é analisado na eventualidade 
do primeiro ser procedente, quando 
há mais de um pedido, mas o segundo 
e demais só serão analisados de 
acordo com a procedência ou 
improcedência do primeiro. 
 
Classificação da ação 
• Quanto a eficácia: a eficácia que a 
sentença vai ter 
(todas são declaratória) 
 
- (Meramente) declaratória: tem a 
intenção de receber do juiz apenas a 
declaração, a afirmação. 
 
-Constitutiva: o juiz vai criar, 
modificar, ou extinguir a relação 
jurídica. Exemplo: divórcio. 
 
-Condenatória: existe quando o juiz 
impõe ao réu uma obrigação, cria uma 
obrigação, condena o réu a ressarci o 
prejuízo. Sempre obrigação. 
 
-Mandamental: ação que decorre das 
obrigações de fazer ou não fazer, se 
distingue da condenatória em dois 
aspectos: expressa um comando, 
alguém deve cumprir o que o juiz 
mandou, na condenatória isso se 
chama obrigação, na mandamental 
esse comando não vem 
necessariamente do direito de 
obrigações, pode vir de outros 
campos do direito. O comando que 
vem dessa sentença é chamado de 
ordem e não obrigação, como na 
condenatória. Quando ocorre o 
descumprimento de uma obrigação o 
efeito desse descumprimento, ocorre 
a execução direta, pois o juiz vai 
concretizar com sua própria atuação 
o direito da parte. 
Já quando a ordem for descumprida, 
surgirá um tipo de comportamento do 
estado que ele pressionará o réu a 
cumprir, execução indireta, seria um 
tipo de pressão psicológica. O 
objetivo é que o juiz prolate uma 
ordem. 
-Executiva lato sensu: para que a 
sentença seja cumprida não há 
necessidade de um procedimento, o 
próprio poder judiciário atua. 
exemplo: ação de despejo. A 
SENTENÇA TEM FORÇA DE 
EXECUÇÃO 
 
Classificação quanto à natureza do 
direito material 
• Ação civil e ação penal: por exclusão; 
 
 
 
• Ação penal privada: quanto a quem 
vai mover a ação, quando a parte 
escolhe se quer mover ou não, existe 
a queixa crime; 
 
• Ação penal pública: o MP é que vai 
mover a ação, vai ser compreendida 
em condicionada e incondicionada, a 
última quando a legitimidade é do MP 
e ele não depende de ninguém para 
move-la, geralmente quando afeta a 
sociedade, como os crime contra a 
vida, que são considerados crimes que 
atingem toda a sociedade. 
• Condicionada: Na condiciona o MP 
precisa que a vítima concorde com a 
ação, precisa da manifestação de 
vontade (representação do ofendido), 
tem alguma que precisa da 
manifestação do Ministro da justiça. 
 
• Incondicionada: o MP age sem precisar 
da permissão da parte. 
A ação civil também pode ser particular 
e pública, quando tem interesse 
tipicamente da sociedade, grande 
repercussão social.

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