Buscar

SINTESE PROVISÓRIA 2 4 - Até Quando

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNISUL-Universidade do Sul de Santa Catarina 
Curso: Medicina-Campus Tubarão 
Alunos: Ana Julia, Bruna Raithz, Geórgia, Helena, Isabella, Isadora, Katherine, Laís, Luísa, Luís, Lara, Maria Laura, Marianne.
Turma: XLV-B, Grupo B2
Unidade Curricular: Necessidades e Cuidados em Saúde-Tutoria 
Facilitador: Celino Diaz Ferraz
Síntese Provisória 2.4-Até quando 
-Palavras Novas 
· Amenorréia: ausência da menstruação
· Doppler materno fetal: exame ultrassonográfico, realizado no terceiro semestre da gestação, avalia a oxigenação, os batimentos cardíacos e a circulação sanguínea entre o bebê e a placenta e desta com a mãe, assim como o desenvolvimento fetal.
· Corticosteroides: medicamentos, com base em hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais, potente ação anti-inflamatória. 
· Centralização de fluxo
· Sopro cardíaco compatível com persistência do canal arterial: é um alteração cardíaca muito comum que provoca o surgimento de um som extra durante o batimento cardíaco, o que normalmente indica apenas turbulência na passagem do sangue. 
· Fechamento espontâneo do duto arterioso: O fechamento funcional do canal arterial ocorre em até 48 horas (h) após o nascimento em recém- nascidos (RN) a termo e, em até 72h, em 90% dos RNs com mais de 30 semanas de idade gestacional (IG). Quando o ducto permanece aberto após 72h pode-se considerar persistência do canal arterial (PCA).
-Problemas
· Não teve tempo de fazer pre natal 
· Dores abdominais e amenorreia 
· Suspeita de sopro cardíaco 
· Anamnese e exames clínicos não foram conclusivos 
· Parto prematuro 
· Sofrimento fetal 
-Hipóteses 
· Falta de exames complementares 
· Desconhecimento do risco do não acompanhamento do pre natal 
· Complicações da criança com a falta do pre natal/A falta do pré natal influenciou nos problemas do bebe
· Uso de corticosteroides pode ter influenciado em algum problema no bebe 
· Houve conduta correta do pediatra após o nascimento do bebe 
-Questões de Aprendizagem
1. Quais são os sintomas gestacionais, qual o acompanhamento adequado e quais os exames no recém-nascido?
Os sintomas frequentes da gravidez são atraso menstrual, sensibilidade nas mamas, mal estar, náusea e vômito, que podem ocorrer no final da terceira semana; entretanto, o momento do início desses sintomas varia. O sangramento vaginal no período esperado da menstruação não exclui a possibilidade de gravidez, porque, às vezes, acontece uma pequena perda de sangue do local de implantação do blastocisto.
O acompanhamento adequado é realizado através do pré-natal (Acolhimento, identificação de gestação de alto risco, visita domiciliar e busca ativa da gestante, assistência até o final da gravidez, acolhimento na maternidade, garantia de transporte, garantia de acesso a leitos, atenção qualificada no parto) antes do parto e assitencia ao 
Recém- nascido e puerpera, após o nascimento (idenficação do RN de risco, continuidade do cuidado, visita domiciliar, primeira consulta na primeira semana, manutenção do calendário de acompanhamento). Faz-se necessário avaliar e identificar critérios de risco (Baixo nível socioeconômico. • História de morte de criança menor de 5 anos na família. • Criança explicitamente indesejada. • Mãe adolescente). O RN de alto risco merece ainda maior destaque, pois, além da necessidade de cuidados pela equipe da atenção básica de saúde, com muita frequência demanda atendimento especializado por profissionais habilitados. Essas crianças devem ser seguidas preferencialmente nos ambulatórios de acompanhamento do RN de alto risco, além do acompanhamento pela atenção básica, conforme a rede de atenção regionalizada.
GESTOGRAMA: condutas do pré-natal. É utilizado para acompanhar até o parto, é uma espécie de roleta, mostrando o que recomenda-se ser feito em cada fase da gestação.
Fonte: MOORE, K. L.; G, T. M.; T, P. Embriologia Clínica. 10ª edição, 2016.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém-nascido : guia para os profissionais de saúde, 2ªEd, volume 1, 2012. 
RESPOSTA LUISA 
2. Exames de avaliação do desenvolvimento embrionário e fetal?
A perinatologia é o ramo da medicina que se preocupa com o bem-estar geral do feto e do neonato, geralmente cobrindo o período de, aproximadamente, 26 semanas após a fecundação até quatro semanas após o parto. Essa subespecialidade médica combina aspectos da obstetrícia e da pediatria.
Primeiro trimestre: avalia-se o comprimento cabeça-nádegas (CCN). Para estimar a idade fetal. 
Segundo e terceiro trimestre: diâmetro da cabeça, circunferência da cabeça, circunferência abdominal, comprimento femural e tamanho do pé. Para estimar a idade fetal.
- Ultrassonografia: A ultrassonografia é a modalidade primária de imagens na avaliação dos fetos devido à sua ampla disponibilidade, baixo custo, qualidade das imagens e ausência de efeitos adversos. O saco coriônico e o seu conteúdo podem ser visualizados pela ultrassonografia durante os períodos embrionário e fetal. Os tamanhos placentário e fetal, partos múltiplos, anomalias do formato placentário e apresentações anormais também podem ser determinados. As varreduras ultrassonográficas oferecem mensurações precisas do diâmetro biparietal do crânio fetal, a partir do qual estimativas bastante seguras da idade e comprimento fetal podem ser feitas. Os exames ultrassonográficos também são úteis para o diagnóstico de gestações anormais em um estágio muito precoce. Os rápidos avanços da ultrassonografia tornaram essa técnica a principal ferramenta para o diagnóstico de anomalias pré- natais. A biópsia dos tecidos fetais, como da pele, fígado, rim e músculo, pode ser realizada com orientação ultrassonográfica.
- Amniocentese Diagnóstica: Esse é um procedimento diagnóstico pré-natal invasivo comum, geralmente realizado entre 15 a 18 semanas de gestação. O líquido amniótico é coletado através da inserção de uma agulha de calibre 22 através das paredes abdominal anterior e uterina maternas até a cavidade amniótica através da perfuração do cório e do âmnio. Uma vez que há relativamente pouco líquido amniótico antes da 14ª semana, a amniocentese é de difícil realização antes desse momento. O volume do líquido amniótico é de, aproximadamente, 200 mL, de modo que 15 a 20 mL podem ser retirados com segurança. A amniocentese é relativamente isenta de risco, especialmente quando o procedimento é realizado por um médico experiente utilizando orientação ultrassonográfica em tempo real para o delineamento da posição do feto e da placenta. As indicações comuns para a amniocentese são: Idade materna avançada (≥38 anos), Nascimento prévio de uma criança com trissomia do 21, Anomalia cromossômica em um dos genitores, Mulheres que são portadoras de distúrbios recessivos ligados ao X (p. ex., hemofilia), História de defeitos do tubo neural na família (p. ex., espinha bífida cística, Portadores de erros inatos do metabolismo.
- Culturas Celulares e Análise Cromossômica: A prevalência de distúrbios cromossômicos é de, aproximadamente, um a cada 120 recém-nascidos. O sexo fetal e as aberrações cromossômicas podem ser determinados por meio do estudo dos cromossomos em células fetais cultivadas obtidas durante a amniocentese. Essas culturas são comumente realizadas quando uma anomalia cromossômica, como, por exemplo, a síndrome de Down, é suspeitada. O conhecimento do sexo fetal pode ser útil no diagnóstico da presença de graves doenças hereditárias ligadas ao sexo, tais como a hemofilia (um distúrbio hereditário da coagulação do sangue) e a distrofia muscular (um distúrbio hereditário degenerativo progressivo que afeta a musculatura esquelética). Além disso, as microdeleções e as microduplicações, assim como os rearranjos subteloméricos, podem atualmente ser detectados por hibridização in situ fluorescente. Os erros inatos do metabolismo nos fetos também podem ser detectados pelo estudo de culturas celulares. As deficiências enzimáticas podem ser determinadas pela incubação de células recuperadas do líquido amniótico e, então, da detecção da deficiência de enzimas específicas nessascélulas.
- Diagnóstico Pré-natal não Invasivo: A síndrome de Down (trissomia do 21) é o distúrbio cromossômico mais comumente conhecido. As crianças nascidas com essa condição apresentam graus variáveis de deficiências intelectuais. A triagem não invasiva para a trissomia 21 se baseia no isolamento de células fetais no sangue materno e da detecção de DNA e RNA livres de células. Esses testes diagnósticos baseados em DNA exigem um refinamento adicional para melhorar a sua confiabilidade para a detecção de trissomia fetal dos cromossomos 13, 18 e 21.
- Fetoscopia: Utilizando instrumentos de fibra óptica, as partes externas do corpo fetal podem ser diretamente observadas. O fetoscópio geralmente é introduzido através das paredes abdominal e uterina maternas até a cavidade amniótica. A fetoscopia geralmente é realizada entre a 17ª e 20ª semana de gestação, mas com as novas abordagens, como, por exemplo, a fetoscopia transabdominal com agulha fina, é possível detectar determinados defeitos embrionários ou fetais durante o primeiro trimestre. Devido ao alto risco para o feto em comparação com os demais procedimentos diagnósticos fetais, a fetoscopia agora possui menos indicações para o diagnóstico pré-natal de rotina ou para o tratamento fetal. A fetoscopia combinada à coagulação a laser é usada para tratar condições fetais como, por exemplo, a síndrome da transfusão feto-fetal. A fetoscopia também foi usada para liberar bandas amnióticas.
- Coleta Percutânea de Amostras do Sangue do Cordão Umbilical: Amostras de sangue fetal podem ser obtidas diretamente a partir da veia umbilical através da coleta de amostras de sangue do cordão, ou cordocentese, para o diagnóstico de várias condições anormais fetais, incluindo aneuploidia, restrição do crescimento fetal e anemia fetal. A coleta percutânea de amostras do cordão umbilical geralmente é realizada após 18 semanas de gestação sob orientação ultrassonográfica direta, que pode ser usada para localizar o cordão umbilical e os seus vasos. O procedimento também permite o tratamento do feto diretamente, incluindo a transfusão de concentrado de hemácias para o tratamento da anemia fetal resultante da isoimunização.
- Imagens de Ressonância Magnética: As imagens de ressonância magnética (IRM) podem ser usadas para o planejamento do tratamento fetal, para proporcionar mais informações relativas a um defeito que tenha sido detectado nas imagens ultrassonográficas. As vantagens importantes das IRM são que ela não emprega radiações ionizantes e que possui contraste e alta
resolução para os tecidos moles. 
- Ensaio para Alfafetoproteína: A alfafetoproteína (AFP) é uma glicoproteína que é sintetizada pelo fígado fetal, pela vesícula umbilical e pelo intestino. Somente pequenas concentrações de AFP normalmente penetram no líquido amniótico. A concentração da AFP está elevada no líquido amniótico que circunda os fetos com graves defeitos do sistema nervoso central e da parede abdominal ventral. A concentração de AFP no soro materno é mais baixa do que o normal quando o feto apresenta síndrome de Down (trissomia do 21), síndrome de Edwards (trissomia do 18), ou outros defeitos cromossômicos.
- Estudos Espectrofotométricos: O exame do líquido amniótico por estudos espectrofotométricos pode ser usado para a avaliação do grau de eritroblastose fetal, também denominada doença hemolítica do neonato. Essa doença resulta da destruição das hemácias fetais por anticorpos maternos (“Doença Hemolítica do Neonato”). A concentração de bilirrubina (e de outros pigmentos relacionados) se correlaciona com o grau de doença hemolítica.
- Amostra de Vilosidade Coriônica: As biópsias de vilosidades coriônicas são usadas para detecção de anomalias cromossômicas, erros inatos do metabolismo e de distúrbios ligados ao X. A CVC pode ser realizada entre 10 e 12 semanas de gestação. A taxa de perda fetal é de, 0,5% a 1%, uma taxa que é ligeiramente superior àquela da amniocentese. 
Fonte: MOORE, K. L.; G, T. M.; T, P. Embriologia Clínica. 10ª edição, 2016.
3. Quais as anomalias congênitas podem ser diagnosticadas ao longo da gestação?
Um defeito congênito é qualquer tipo de anormalidade estrutural que esteja presente ao nascimento. O defeito pode ser macroscópico ou microscópico e pode estar na superfície ou no interior do corpo. Os defeitos congênitos têm quatro fatores clínicos importantes: malformação, perturbação, deformação e displasia.
• Alguns defeitos congênitos são causados por fatores genéticos (p. ex., anormalidades cromossômicas, genes mutantes) e alguns defeitos são causados por fatores ambientais (p. ex., agentes infecciosos, compostos químicos ambientais, medicamentos), porém os defeitos mais comuns resultam de uma interação complexa entre fatores genéticos e ambientais. A causa da maioria dos defeitos congênitos é desconhecida.
• Durante as duas primeiras semanas de desenvolvimento, os agentes teratogênicos geralmente matam o embrião ou não têm efeitos. Durante o período de organogênese, os agentes teratogênicos prejudicam o desenvolvimento e podem causar defeitos congênitos maiores (2ª a 10ª semana). Durante o período fetal, teratógenos podem produzir anormalidades morfológicas e funcionais, particularmente do encéfalo e dos olhos.
Fonte: MOORE, K. L.; G, T. M.; T, P. Embriologia Clínica. 10ª edição, 2016.
Eritroblastrose fetal: Mães RH-, Pai RH+, filho RH+, anticorpos produzidos pela mãe agem nas hemácias da criança. A primeira medida terapêutica é transfusão de sangue do feto. Para evitar a mulher deve tomar um soro contendo anti-Rh para destruir as hemácias do filho que entraram em seu organismo, costuma ocorrer normalmente entre as 28 e 32 semanas. 
4. O que são e para que servem os corticosteroides na gestação?
O tratamento com corticosteróides (esteróides produzidos pelo córtex da suprarrenal) pode ser administrado durante a gestação para acelerar o desenvolvimento do pulmão fetal e a produção de surfactante.
Fonte: MOORE, K. L.; G, T. M.; T, P. Embriologia Clínica. 10ª edição, 2016.
5. Descreva o período de desenvolvimento Fetal?
Lembrando: O desenvolvimento do Bebe se dá em 3 fases – Fecundação (formação do zigoto), fase embrionária (formação da mórula – 16 células, e blástula, glástrula e nêurula) - e fase fetal. 
Na fase fetal: ocorrem diferenciação e crescimento dos tecidos e órgãos e a taxa de crescimento corporal aumenta, inicia na 9ª semana e vai até o nascimento. 
· 9ª à 12ª Semana: Apesar de o crescimento da cabeça reduzir consideravelmente a sua velocidade nesse período, a cabeça ainda é desproporcionalmente grande em comparação com o restante do corpo. Formação da urina que é lançada para o líquido aminiótico, crescimento do corpo maior do que da cabeça, intestino retorna ao abdomem. Na nona semana, início do período fetal, o fígado é o principal local de eritropoiese (formação de hemácias). Por volta do final de 12ª semana, essa atividade é reduzida no fígado e começa no baço.
· 12ª a 16ª semana: movimentos coordenados, ossos se tornam visíveis devido a ossificação nos ultrassom, movimentos lentos dos olhos que passam a ocupar posição central na face, em meninas os ovários se formam e já contém os folículos primordiais com ovogônias. A genitália dos fetos masculinos e femininos pode ser identificada por volta da 12ª à 14ª semanas.
· 17ª a 20ª semana: pontapés passam a ser percebidos, crescimento fica mais lento, pele começa a ser recoberta por material gorduroso chamado de verniz caseoso (protege a pele do feto), são visíveis as sobrancelhas e o cabelo, células adiposas marrom se forma, útero está formado em meninas. Com 20 semanas os testículos começam a descer. 
· 21ª a 25ª semana: grande ganho de peso, movimentos rápidos dos olhos, células epiteliais do pulmão começam a secretar surfactante (mantém abertos os alvéolos pulmonares), unhas e dedos das mãos estão formados. 
· 26ª a 29ª semana: pulmões já alcançam desenvolvimento para realizar trocas gasosas, sistema nervoso amadureceu para controlar a respiração e a temperatura corporal, pele deixa deser enrugada devido a gordura subcutânea. 
· 30ª a 38ª semana: Reflexo pupilar dos olhos a luz, pele rosada e lisa, membros inferiores e superiores gordos, circunferência da cabeça e do abdômen são quase iguais. 
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=mY9OF98gJEI
Fonte: MOORE, K. L.; G, T. M.; T, P. Embriologia Clínica. 10ª edição, 2016.
6. Quais são os folhetos embrionários e o que cada um origina? E caracterizar os anexos fetais, o período de surgimento de cada um deles e suas funções 
Após a formação do zigoto, inúmeras mitoses acontecem, formando a mórula, seguida da blástula, onde as células são diferenciadas em trofoblastos e embrioblastos. 
a) Células embrioblastos (dão origem ao embrião) se subdividem em Epiblastos (camada colunar espessa) e Hipoblastos (camada delgada cuboide) . Essa células do embrioblasto serão responsáveis por dar origem aos 3 folhetos embrionários – Mesoderma, Endoderma e Ectoderma, que surgem simultaneamente durante o processo de gastrulação (fase de gástrula, que inicia na terceira semana de gestação). Cada uma das três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma) dá origem a tecidos e órgãos específicos:
• O ectoderma embrionário dá origem à epiderme, aos sistemas nervoso central e periférico, aos olhos e ouvidos internos, às células da crista neural e a muitos tecidos conjuntivos da cabeça.
• O endoderma embrionário é a fonte dos revestimentos epiteliais dos sistemas respiratório e digestório, incluindo as glândulas que se abrem no trato digestório e as células glandulares de órgãos associados ao trato digestório, como o fígado e o pâncreas.
• O mesoderma embrionário dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas, ao revestimento dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, ao revestimento seroso de todas as cavidades do corpo, aos ductos e órgãos dos sistemas genitais e excretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, ele é a fonte de todos os tecidos conjuntivos, incluindo cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme e estroma (tecido conjuntivo) dos órgãos internos.
b) Dos trofoblastos surgem os Anexos embrionários, que são apêndices encontrados junto ao embrião em formação, que têm como função suprir necessidades e realizar tarefas de manutenção do organismo durante seu desenvolvimento. Os anexos embrionários são a placenta e membranas fetais, sendo eles: 
· Saco vitelínico
· Bolsa amniótica ou âmnio: O fino, mas resistente âmnio forma um saco amniótico membranoso preenchido por líquido que circunda o embrião e mais tarde o feto. O saco contém líquido amniótico (Permite o crescimento externo simétrico do embrião/feto, Atua como uma barreira à infecção, Permite o desenvolvimento normal do pulmão fetal, Impede a aderência do âmnio ao embrião/feto, Amortece os impactos recebidos pela mãe, Ajuda no controle da temperatura corporal do embrião/feto, Permite que o feto se mova livremente, Auxilia na manutenção da homeostase de líquidos e de eletrólitos) 
· Alantóide: O alantoide aparece aproximadamente no 16° dia como um pequeno divertículo (evaginação) da parede caudal da vesícula umbilical, que se estende para o pedículo de conexão. O úraco é representado nos adultos pelo ligamento umbilical mediano. Os vasos sanguíneos do alantoide tornam-se as artérias umbilicais. A porção intraembrionária das veias umbilicais tem uma origem diferente.
· Cório: formado na segunda semana de gestação, é a membrana fetal mais externa. 
· Placenta: Ao final da terceira semana, os arranjos anatômicos necessários às trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião/feto são estabelecidos. A placenta tem várias funções principais: Metabolismo (p. ex., síntese do glicogênio), Transporte de gases e nutrientes, Secreção endócrina (p. ex., gonadotrofina coriônica humana [hCG]), Proteção e Excreção (produtos residuais fetais).
Fonte: MOORE, K. L.; G, T. M.; T, P. Embriologia Clínica. 10ª edição, 2016.
7. Quais são as cardiopatias mais comuns no feto, seus tratamentos e testes físicos?
Os aspectos moleculares do desenvolvimento cardíaco anormal são pouco conhecidos, e a terapia genética para crianças com DCCs atualmente é uma perspectiva remota. A tecnologia de imagem, como a ecocardiografia bidimensional em tempo real, permite a detecção precoce de DCCs fetais precocemente, como 16 semanas. Os sintomas podem variar entre nenhum ou sintomas que colocam a vida em risco. Quando se manifestam sintomas, podem incluir respiração acelerada, pele azulada, dificuldade em ganhar peso e fadiga. São cardiopatias do coração: 
- Dextrocardia: tubo embrionário se dobra para esquerda ao invés da direita, é o defeito de posicionamento do coração mais frequente. Se não houver nenhuma outra anomalia vascular associada, o coração funciona normalmente.
- Ectopia cardíaca: coração está em uma localização anormal, coração total ou parcialmente exposto na parede torácica, associada a não fusão do externo e a um saco pericárdio aberto, na maioria dos casos, a morte ocorre nos primeiros dias de vida, frequentemente por infecção, insuficiência cardíaca, ou hipoxemia. Caso não haja defeitos cardíacos severos, a terapia cirúrgica geralmente consiste em cobrir o coração com pele. Em alguns casos de ectopia do coração, o coração se projeta para o abdome através do diafragma.
- Defeito do septo atrial: mais freqüente em mulheres do que homens, é um forame (furo) entre os átrios. 
- Defeitos do septo ventricular: mais freqüente em homens do que mulheres, fechamento incompleto do forame interventricular. 
- Tronco arterioso persistente: falha em dividir o tronco arterioso em aorta e tronco pulmonar. 
- Defeito do septo aórtico pulmonar: é uma condição rara na qual há uma abertura (janela aórtica) entre a aorta e o tronco pulmonar próximo à valva aórtica.
- Transposição de grandes artérias (TGA): é a causa comum de doença cardíaca cianótica em neonatos, há certa mistura de sangue. Sem a correção cirúrgica da TGA, essas crianças geralmente morrem dentro de poucos meses.
- Divisão desigual do tronco arterioso: resulta quando a divisão do tronco arterioso superior às valvas é desigual.
- tetralogia de fallot: grupo de 4 defeitos cardíacos - Estenose da artéria pulmonar (obstrução do fluxo de saída ventricular direito), Defeito do septo ventricular, Dextraposição da aorta (substituição ou sobreposição da aorta), Hipertrofia ventricular direita.
- Estenose e atresia aórtica: Esse defeito pode ser congênito ou se desenvolver após o nascimento. A estenose valvar causa uma sobrecarga de trabalho para o coração e resulta na hipertrofia do ventrículo esquerdo e sons cardíacos anormais (sopros cardíacos). Na estenose subaórtica, geralmente há uma faixa de tecido fibroso inferior à valva aórtica. O estreitamento da aorta resulta da persistência do tecido, que normalmente se degenera conforme a valva se forma. A atresia aórtica está presente quando a obstrução da aorta ou da sua valva é completa.
- Síndrome do coração esquerdo hipoplásico: O ventrículo esquerdo é pequeno e não funcional; o ventrículo direito mantém ambas as circulações pulmonar e sistêmica. 
Fonte: MOORE, K. L.; G, T. M.; T, P. Embriologia Clínica. 10ª edição, 2016.
8. O que é sofrimento fetal? E seus sintomas, e conduta do medico?
Geralmente ocorre quando o feto não recebe oxigênio suficiente. O sofrimento fetal pode ocorrer quando
· A gestação é muito longa (pós-maturidade).
· A ocorrência de outras complicações da gravidez ou do trabalho de parto (como um trabalho de parto difícil ou rápido).
Em geral, o médico identifica o sofrimento fetal com base em um padrão de frequência cardíaca anormal do feto (taquicardia, bradicardia e desaceleração). Mãe pode perceber pela redução do movimento do feto, dor abdominal, eliminação de líquido amniótico verde (bolsa estoura). 
CONDUTA: A ansiedade da parturiente é amenizada com a presença constante do médico assistente. Administrar oxigênio sob máscara, Alterar a posição da paciente para decúbito lateral, Suspender a infusão de ocitocina venosa, mantendo-se a viade acesso com soro glicosado, Se presente hipotensão arterial materna pelo uso de anestesia de bloqueio, corrigir com infusão de líquidos e vasoconstritores. Abreviar o período expulsivo com o uso do fórcipe, desde que presentes condições de praticabilidade, No insucesso das medidas assumidas, indicar operação cesariana de urgência.
Fonte: SOFRIMENTO FETAL AGUDO, disponível em: http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/sofrimento_fetal_agudo.pdf, acesso em junho/2021. 
9. O que é gestação pré-termo, a termo e pós-termo? Como ela se caracteriza? 
- Pré-termo: considerados prematuros, nascidos antes de completar 37 semanas, sexo masculino comumente exibem ausência da descida testicular. ocorre após 20 semanas de gestação, mas antes das 37 semanas. A classificação do feto como prematuro independe do peso da criança ao nascer. Os fatores de risco para o parto pré-termo são diversos e podem ser classificados em: fatores da paciente, fatores do histórico gestacional e fatores dos riscos da gestação atual. Os rescem-nascidos costumam ter baixo peso e podem possuir imaturidade de alguns orgãos, maior dificuldade de controlar a temperatura corpórea, . 
- A termo: gestação considerada normal, feto com 37 a 41 semanas, no sexo masculino os testículos geralmente estão no saco escrotal. 
- Pós-termo: que excede as 42 semanas completas do termo gestacional, pode causar sofrimento fetal.  
RESPOSTA LUISA
 
Fonte: MOORE, K. L.; G, T. M.; T, P. Embriologia Clínica. 10ª edição, 2016.
Gestação pré-termo, disponível em: https://med.estrategiaeducacional.com.br/blog/aluno-de-medicina/dicas-de-estudo/gestacao-pre-termo-o-que-e-riscos-e-muito-mais/, acesso em junho/2021. 
10. Caracterizar os diferentes tipos de transporte placentário 
Uma troca de substâncias, tais como nutrientes e oxigênio, ocorre entre as correntes sanguíneas materna e fetal através da placenta. Os vasos no cordão umbilical conectam a circulação placentária à circulação fetal. A placenta e o cordão umbilical formam um sistema de transporte para substâncias que passam entre a mãe e o embrião/feto. Nutrientes e oxigênio passam do sangue materno através da placenta para o sangue embrionário/fetal, e os materiais residuais e o dióxido de carbono passam do sangue fetal através da placenta para o sangue materno. As membranas placentária e fetal realizam as seguintes funções e atividades: proteção, nutrição, respiração, excreção de produtos residuais e produção de hormônios. Pouco tempo após o nascimento, a placenta e as membranas são expelidas do útero.
O transporte de substâncias, em ambas as direções, entre o sangue fetal e o materno é facilitado pela grande área de superfície da membrana placentária. Quase todos os materiais são transportados através dessa membrana por um dos quatro principais mecanismos de transportes que seguem: 
· O transporte passivo por difusão simples é geralmente característico de substâncias que se movem de áreas de maior concentração para as de menor concentração até o equilíbrio ser estabelecido, não há gasto de energia. Exemplo: gases O2 e CO2, água; do feto para placenta: uréia, ácido úrico, bilirrubina; maioria das drogas e medicamentos.
· Na difusão facilitada, há transporte através de gradientes elétricos, não há gasto de energia. A difusão facilitada requer um transportador, mas não energia. Tais sistemas podem envolver moléculas carreadoras que temporariamente se combinam com as substâncias a serem transportadas. Exemplo: glicose,
· O transporte ativo é a passagem de íons ou moléculas através de uma membrana celular, há gasto de energia. Exemplo: aminoácidos. 
· A pinocitose é uma forma de endocitose (leva moléculas e outras substâncias para as células) na qual o material que está sendo engolfado é uma pequena quantidade de líquido extracelular. Esse método de transporte está normalmente restrito às grandes moléculas. Algumas proteínas são transferidas muito lentamente através da placenta por pinocitose.
Existem três outros métodos de transferência através da membrana placentária. No primeiro método de transporte, as hemácias fetais passam para a circulação materna, particularmente durante o parto (nascimento da criança), através de espaços microscópicos na membrana placentária. Hemácias maternas marcadas também foram encontradas na circulação fetal. Consequentemente, as hemácias podem passar em ambas as direções através de defeitos muito pequenos na membrana placentária. No segundo método de transporte, células atravessam a membrana placentária usando sua própria força, por exemplo, leucócitos maternos (células sanguíneas brancas), que estão envolvidas no combate a substâncias estranhas e doenças, e células do Treponema pallidum, o organismo que causa a sífilis. No terceiro método de transporte, algumas bactérias e protozoários, tais como o Toxoplasma Gondii, infectam a placenta criando lesões e então atravessam a membrana placentária através dos defeitos. 
Fonte: MOORE, K. L.; G, T. M.; T, P. Embriologia Clínica. 10ª edição, 2016.
11. Como é feito o pré-natal pelo SUS e como funciona?
10 Passos para o Pré-Natal de Qualidade na Atenção Básica: 
1° PASSO: Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12ª semana de gestação (captação precoce) 
2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal. 
3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em termo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal. 
4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de seus (suas) acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um cuidado biológico: "rodas de gestantes". 
5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário. 
6° PASSO: É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações) antes, durante e depois da gestação: "pré-natal do(a) parceiro(a)". 
7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário. 
8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano de Parto". 
9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz (vinculação). 
10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal.
As consultas de pré-natal devem começar assim que se descobre a gravidez. Estas consultas devem ser realizadas 1 vez por mês até as 28 semanas de gestação, de 15 em 15 dias das 28ª até a 36ª semana e semanalmente a partir da 37ª semana de gestação.
Durante a consulta do pré-natal o enfermeiro ou o médico geralmente verificam:
· O peso;
· A pressão sanguínea;
· Sinais de inchaço das pernas e dos pés;
· A altura uterina, medindo a barriga verticalmente;
· Os batimentos cardíacos fetais;
· Observar as mamas e ensinar o que se pode fazer para prepará-las para a amamentação;
· O boletim de vacina da mulher para dar as vacinas em falta.
Além disso, é importante perguntar sobre os incômodos comuns da gravidez, como azia, queimação, excesso de saliva, fraqueza, dor abdominal, cólica, corrimento vaginal, hemorróidas, dificuldade para respirar, sangramento das gengivas, dor nas costas, varizes, cãibras e trabalho durante a gravidez, esclarecendo todas as dúvidas da gestante e oferecendo as soluções necessárias.
Os exames que devem ser realizados durante o período do pré-natal, e que são solicitados pelo médico de família ou obstetra, são:
· Ultrassonografia;
· Hemograma completo;
· Proteinuria;
· Dosagem de hemoglobina e hematócrito;
· Teste de coombs;
· Exame de fezes;
· Bacterioscopia do conteúdo vaginal;
· Glicemia de jejum;
· Exame para saber o tipo sanguíneo, sistema ABO e o fator Rh;
· HIV: vírus da imunodeficiência humana;
· Sorologia para rubéola;
· Sorologia para toxoplasmose;
· VDRL para sífilis;
· Sorologia para hepatite B e C;
· Sorologia para citomegalovírus;· Urina, para saber se está com infecção urinária.
Fonte: Pré-natal: o que é, quando começar e exames necessários. Disponível em: https://www.tuasaude.com/pre-natal/, acesso em junho/2021
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de atenção básica: Atenção ao pré-natal de baixo risco, número 32, 2012.

Outros materiais