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Resenha critica

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GRADUAÇÃO DE LOGÍSTICA
VIVIANE BARBUDA LIMA
RESENHA CRÍTICA: MATÉRIA DE CAPA
Salvador
2021
VIVIANE BARBUDA LIMA
RESENHA CRÍTICA: MATÉRIA DE CAPA
Resenha apresentada como requisito parcial da avaliação APS, na disciplina Logística Nacional e Internacional, ministrada pelo professor Moíses. 
Salvador
2021
A reportagem da Matéria de Capa do repórter Aldo Quiroga (desafio dos portos do Brasil) relata sobre a dependência que o Brasil tem das exportações, e é incompreensível que os Portos não atendam a demanda causando filas enormes de caminhões e navios atracados nos portos. O porto de Santos é um dos maiores portos da América Latina, está vivendo um risco eminente de um colapso, se não tiver um investimento em um projeto de infraestrutura no embarque e desembarque nos acessos rodoviários e ferroviários. São grandes os desafios da logística nesse contexto, pois são vários os problemas enfrentados. Um dos problemas mais citado nessa reportagem é parte da burocracia.
Os avanços no campo tecnológico levam o Brasil o maior produtor de soja, mais devido à falta de desenvolvimento “nos corredores de Transporte” o país perde muito, quando tenta levar essa produção para o comércio exterior, prejuízo que reflete no bolso do brasileiro. Portanto, devido a fila de caminhão esperando agendamento para fazer o transporte da soja, no que se torna responsável por 12% das exportações do país. A cada seis caminhões um é agendado. Sabendo que onde o estado é produtor é mais fácil carregar e despachar o caminhão do que ficar esperando agendamento. As filas quilométricas de caminhões nos portos, causa congestionamento nas vias e avenidas perimetral e a população fica contra os caminhoneiros sem saber a causa dos congestionamentos e os caminhoneiros sofrem anos após anos com essa situação. 
O Brasil tem 37 portos, e o de Santos é o maior deles movimentam 245 bilhões ao ano, as perdas por falta de infraestrutura são um problema em todos eles. O banco mundial estima-se que o custo da ineficiência do transporte no Brasil engula em torno de 6% do produto interno bruto por ano 250 bilhões de reais é como se o porto de Santo trabalhassem apenas para pagar a conta, como diz Hélio Esp. Logística portuária “é uma situação surrealista “porque o que temos de melhor em prosperidade, produtividade em vários setores produzindo, importando ativando a economia e vemos um cenário de incompetência e infraestrutura e quem é penalizado por tudo isso é o povo brasileiro ,os nossos produtos perde em competitividade em relação ao outros países.
No mercado globalizado o que nós importamos também fica mais caro, isso reflete até no preço do pãozinho. O que se precisa fazer é começar a reduzir a parte da burocracia que segura uma carga por no mínimo 15 dias, passando por vários órgãos fiscalizadores. A fiscalização é fundamental em qualquer porto, pois livra o país de pragas, sonegação fiscal, contrabando de armas e drogas. O mar de contêineres mostra a grandeza das exportações brasileiras mais os processos de liberação levam tempo demais, pois a burocracia passa por uma bateria completa da fiscalização a espera é no mínimo de 15 dias. Existe muitos órgãos anuentes para cada tipo de carga no Brasil, mas nenhuma escapa da Receita Federal.
O que deixa a desejar no Brasil é uma entidade que seja responsável por esses processos. Há apenas 239 profissionais trabalhando no porto de Santos, no que decai as quantidades de pessoas para que agilizem todos esses processos de fiscalização, pois os horários são administrativos. A maior dificuldade é mais na importação, porque no momento que as embarcações entram em águas passa por seis processos de fiscalização e em um contêiner levam em torno de um dia para ser liberado. Isso é apenas o tempo da receita todos os outros processos e procedimentos levam o Brasil ainda perder produtividade, a outra fiscalização problemática é ANVISA (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) “nada nem ninguém sai do navio até que a Anvisa ateste que ele está livre de epidemias, mas o navio que chega depois das 17:00hs tem que esperar até o dia seguinte às 9:00hs da manhã e um navio parado gera muito mais custo, é dinheiro correndo e escorrendo.
 De fato precisa e é necessário um projeto de infraestrutura para melhorar o embarque e o desembarque nos portos do Brasil. Entra ano e sai ano e o calvários das cargas continua nos terminais. São muitos os problemas na movimentação de carga. É preciso separar a linha férrea dos caminhões, pois a demora é muito grande esperando a passagens dos trens, foi feito um projeto para melhorar essas condições mais nunca saiu do papel (o chamado mergulhão) isso rouba tempo e dinheiro da economia brasileira e não sendo por falta de dinheiro.
O governo federal pretende investir mais de 1 bilhão de reais em obras para reforçar o cais, recursos planos de aceleração do crescimento PAC. Mais uma vez a culpa é da burocracia cada licitação demora em torno de três anos. 
Mesmo obtendo dinheiro para fazer as obras, o problema continua. 
Entretanto o problema da estrutura de gestão isso preso a legislação, é travado. Até o preso Da companhia das docas Renato Barco admitem que “ ter um porto a altura da capacidade do país vai demorar”, isso é um problema que afeta a economia do país, por conta de tanta burocracia para embarque e desembarque de cargas. Com isso, perde-se cliente. Não só afetando o Brasil que produz soja, milho etc. no mercado muito globalizado é uma possibilidade real de entrar na periferia do comercio internacional é ficar “há ver navios “palavra de Hélio Hallile Esp. logística Portuária. 
As longas distância também é um problema nos processos da logística, porque as estradas nas rodovias, as estradas estão muitas cheias de buracos, assaltos que ocorrem também nas estradas que afeta o valor do frete, pois muitas empresas pagam escolta armada. Nas ferrovias o custo do frete é bem menor e é fundamental as ferrovias, no Brasil temos 28000km de ferrovias mais só 17km é considerado ideal.
 	Enfim, no meu ponto de vista o problema do Brasil nos portos, não é nada mais que a falta de planejamento, de projeto e infraestrutura que reduza a parte burocrática, podendo assim, investir mais em modernização dos portos. Acredito que não é só falar das dificuldades, mas mover um plano de ação para resolver os problemas nos portos. As autoridades poderiam arremessar-se em profissionais qualificados na área de gestão para coordenar os processos nos portos do Brasil. Visando uma produtividade em comercialização para maior empenho logística adaptável e abrangente ao nosso país.
REFERÊNCIAS:
Matéria de Capa- Desafio dos Portos, 11 de março de 2014
https://youtu.be/|5kzBRUU01A

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