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CICLO CARDÍACO (capítulo 9 do Guyton) A contração do ventrículo é isovolumétrica: primeiro fecham-se as valvas atrioventriculares e o ventrículo começa a se contrair, porém a pressão ainda não é suficiente para causar abertura das valvas semilunares. Fase 4 da contração ventricular – sístole ventricular: o ventrículo continua contraindo. Se a contração ventricular continua, como fica a pressão dentro do ventrículo? Alta. E essa pressão alta gera um efeito: abertura das valvas semilunares, em decorrência disso, o evento da ejeção acontece (o ventrículo ejeta primeiro rapidamente sangue para a artéria e depois a ejeção fica devagar, então abre-se as valvas semilunar, o ventrículo está bem contraído, o sangue é ejetado muito rápido, depois ejeta devagar e esse sangue passa para a artéria aorta e pulmonar = momento de esvaziamento o ventrículo). *O escoamento vem do compartimento que não está contraído. Como que acontece a ejeção ventricular? No primeiro instante a ejeção é rápida e depois mais lenta. Ocorre a abertura das valvas semilunares. Última fase do ciclo: relaxamento do ventrículo isovolumétrico. Como acontece? O ventrículo “relaxa” mas o volume residual de sangue, não muda. O volume é constante, não sobe e nem cai por conta dos fechamentos das valvas. A pressão nos ventrículos está menor. A pressão maior nas artérias (em comparação aos ventrículos) tem a função de fechar as valvas semilunares e para que o sangue não volte. Os ventrículos relaxam com o volume residual - que nesse momento não se altera. = RELAXAMENTO VENTRICULAR ISOVOLUMETRICO. Aorta e pulmonar recebem a alta ejeção de sangue e este evento força o fechamento das cúspides do coração, por conta da pressão do volume excessivo de sangue... “empurra” as valvas semilunares e elas se fecham. Diagrama de Wiggers = estudo da função cardíaca. -> Digrama com todas as fases do ciclo para avaliar determinadas alterações. -> Ciclo cardíaco representa todos os eventos que acontecem no começo de um batimento ate o começo do próximo. O diagrama foi simplificado. Refere-se ao ventrículo esquerdo (o que acontece no esquerdo, acontece no direito, é apenas didático). *Diástase: enchimento lento do ventrículo. Eletrocardiograma na ejeção –> repolarização ventricular: relaxado – onda T representada. Seu volume é constante. Pressão no átrio um pouco aumentada: átrio está cheio de sangue -> evento da ejeção. O volume ventricular tem aumento gradativo. Primeiro ocorre um escoamento rápido de sangue, depois escoa lentamente e assim, a ejeção do restante (20%). Após a diástase -> o átrio está contraído: onda P representada – despolarização atrial. O volume do ventrículo aumenta. No momento de sístole -> a pressão no átrio está aumentando. Sístole atrial. *A letra A é um pouco depois da onda P porque primeiro acontece a despolarização e depois a sístole atrial. Pouco sangue no ventrículo: começando a contração isovolumétrica, a pressão ventricular está baixa. *FONOCARDIOGRAMA*: sons das bulhas. Registra os ruídos que o coração produz durante o ciclo cardíaco. (“BLUF PUF”). O que são bulhas cardíacas? são os sons/ruídos que o coração gera durante o ciclo. B1: FECHAMENTO DAS VALVAS A-V. B2: FECHAMENTO DAS VALVAS SEMILUNARES (AÓRTICA E PULMONAR). ->Exame físico para escutar os ruídos do coração, feito com estetoscópio, chamado de auscultação ou ausculta cardíaca (ato de identificar os ruídos do coração). ->São 4 bulhas cardíacas: b1 e b2 são mais audíveis, as duas primeiras, mais fáceis de serem identificadas (“TUM TA” - quem detecta esse barulho é o fechamento das valvas atrioventriculares. 1ª bulha: TUM -). A segunda bulha é o fechamento das semilunares (aórtica e pulmonar), e, quando se fecham, surge a 2ª bulha: TA. E a 3 e a 4? São muito baixas e fracas, ruídos de baixa frequência. Bulha B3: ocorre após a diástole. Ruído protodiastólico de baixa frequência decorrente a vibração da parede ventricular distendida durante o enchimento ventricular rápido. Estiramento do ventrículo na diástole. Bulha B4: B4 pode ser a contração isovolumétrica. Ocorre no começo da sístole. Muito difícil de ser auscultado. Ruído que ocorre no fim da diástole ou início da sístole e raramente pode ser audível em crianças e jovens normais. Quais são as fases do ECG? (em condições normais) Onda P: despolarização do átrio. Complexo QRS: despolarização dos ventrículos. Onda T: repolarização ventricular – quando o ventrículo relaxa. O ECG identifica o que? Atividade elétrica do coração, ou seja, os ritmos de repolarização e despolarização. Identificação dessas ondas. Para saber em qual estágio o compartimento cardíaco está. Como é o volume de sangue do ventrículo durante a sístole isovolumétrica? ~120. Qual a pressão na aorta no momento da ejeção ventricular? ~120mmHg Onda c: início da contração ventricular. Onda a: início da contração do átrio. Onda v: final da contração ventricular. Como acontece o enchimento ventricular? O ciclo cardíaco começa no enchimento ventricular, começa quando os ventrículos estão relaxados. Como ventrículo se enche? Ele precisa estar relaxado em diástole. Relaxamento isovolumétrico do ventrículo esquerdo: - Enchimento passivo – escoamento de forma passiva. - Escoamento passivo rápido – afluxo rápido. - Escoamento passivo lento – diástase. Ocorreu o escoamento de sangue para o ventrículo, vem a segunda parte: momento de ejeção dos 20%, sístole atrial... volume de sangue no ventrículo aumenta. Em resumo: quais são as fases do enchimento ventricular? 1. Relaxamento isovolumétrico 2. Afluxo rápido: fase do escoamento passivo 3. Diástase: fase lenta do escoamento passivo 4. Sístole atrial: onde ejeta os 20% restante de sangue *período de contração isovolumétrica = início da contração, pressão se eleva no ventrículo, valvas fechadas, volume de sangue constante. *2-c: contração ventricular período de ejeção de sangue para a aorta *3: redução de volume de sangue no ventrículo *4-v: final da contração ventricular *5: início do relaxamento isovolumétrico do ventrículo pressão intraventricular menor que da aorta fechamento da valva aórtica. O CICLO COMEÇA NO RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO. Como se inicia a sístole ventricular? Na contração isovolumétrica (1). A pressão ventricular aumenta para abrir a valva aórtica depois de aberta, a pressão ventricular aumenta para ter a ejeção. E o volume ventricular cai no momento de ejeção. A pressão atrial começa a aumentar, enchendo o átrio de sangue. A valva aórtica se fecha após o relaxamento isovolumétrico, sem mudança de volume, para não ter refluxo de sangue. Quem fez a valva se fechar? O aumento na pressão aórtica. Quem fecha a valva aórtica durante o relaxamento isovolumétrico? O aumento da pressão na aorta (para o sangue não voltar para o ventrículo). Quais são as fases do esvaziamento ventricular durante sua sístole? CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA. Essa diferença da velocidade da ejeção é decorrente da diferença de volume. *sístole ventricular = pressão no interior do ventrículo é maior que da artéria aorta, abre valva aórtica – ejeção de sangue = pressão máxima (para fechar a valva aórtica para o sangue não voltar) *diástole ventricular = pressão aórtica cai (incisura) concomitantemente ao volume ventricular, chegando em torno de 80mmHg (= pressão mínima ou diastólica). Quais são os componentes mais importantes da mecânica do bombeamento ventricular? PE: período de enchimento ventricular – 1º sangue escoa passivamente do átrio para o ventrículo, seguido da contração atrial que ejeta mais volume (I); II – contração isovolumétrica do ventrículo = aumenta a pressão (80mmHg) mas volume é estável (isovolumétrica), todas as valvas estão fechadas; III – contração ventricular = aumenta a pressão intraventricular (120mmHg) pela contração do compartimento, forçando a abertura da valva aórtica = período de ejeção – redução do volume; IV – ventrículo relaxa, valva aórtica fechada, volume residual (50mL), não se altera mas a pressão intraventricular cai pelo relaxamento; PE (escoamento), I (ejeção atrial paraencher o ventrículo). EW: trabalho externo – gasto de energia química que o ventrículo usa para se contrair. *DÉBITO CARDIACO: volume de sangue ejetado na artéria por minuto. (DC = VS x FC = 3,5 a 5,0 L/min); *FRAÇÃO DE EJEÇÃO: é a porcentagem de sangue do ventrículo esquerdo que é ejetada a cada batimento cardíaco. Valor normal acima de 55%; *DÉBITO SISTÓLICO: Volume ejetado durante a sístole DS = 50 a 70 mL; *VOLUME SISTÓLICO FINAL: volume que permanece no ventrículo no final da sístole VSF = 50 mL; *VOLUME DIASTOLICO FINAL: volume de sangue que fica no ventrículo final da diástole (120 a 130 mL); CASO CLÍNICO) pressão sistólica: pressão exercida na aorta quando o ventrículo contrai. Pressão diastólica: pressão mínima. O paciente está hipotenso. FC alta = taquicardia. FR alta = taquipneico. Saturação de O2 baixa = tá hiperventilando, pq ta respirando rápido? Está tentando compensar a baixa saturação de O2 (mas não equilibrou, no caso). O paciente teve a valva mitral comprometida. Musculo papilar que controla a V. cardíaca foi lesionada. A valva mitral esta prolapsando. Qual a função das valvas? Garantem fluxo unidirecional do sangue, impedem o refluxo de sangue, respondem a variações de pressão (fechando e abrindo, se a pressão sobe, a valva fecha). Qual a função dos músculos papilares? O sangue impulsionado pela sístole ventricular empurra as valvas atrioventriculares (a. v.) para cima. Com isso os músculos papilares se contraem aumentando a tensão nas cordas tendineas unidas às cúspides das valvas a.v.. Isso mantém as valvas a.v. fechadas durante a contração ventricular impedindo o prolapso (EVERSÃO) das valvas para os átrios. = refluxo de sangue.
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