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FACULADADE DE ODONTOLOGIA ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA RAFAEL TAFFAREL OLIVEIRA MÉTODOS PARA A ACELERAÇÃO DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO CORRETIVO Caxias Do Sul/2019 1 FACULADADE DE ODONTOLOGIA ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA RAFAEL TAFFAREL OLIVEIRA MÉTODOS PARA A ACELERAÇÃO DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO CORRETIVO Trabalho de conclusão do curso de especialização em ortodontia em forma de artigo, apresentado ao Centro Universitário Avantis como requisito para obtenção do título de Especialista em ortodontia. Orientador: Prof. Drª. Monique Fonini Trevisan Caxias do Sul /2019 2 RESUMO A procura por abordagens que permitam a conclusão dos tratamentos ortodônticos em menor tempo possível é uma constante busca em diversas áreas da Ortodontia atual. A realização de procedimentos pouco antes da aplicação de forças ortodônticas vem sendo sugerida como uma forma de potencializar a movimentação dentária e, consequentemente, o tratamento ortodôntico como um todo. As corticostomias, as microosteoperfurações, a laserterapia e os movimentos vibratórios são abordagens terapêuticas mais utilizadas atualmente para acelerar a movimentação dentária. Grande parte dos estudos revela um resultado positivo em relação à aceleração do movimento ortodôntico perante as técnicas utilizadas. Porém, ainda é duvidoso se uma intervenção mais invasiva seria justificada, pois o tempo de tratamento não se mostrou muito menor em comparação às técnicas convencionais. Palavras-chave: Movimentação ortodôntica. Técnicas de movimentação dentária. Ortodontia. 3 RESUME The search for approaches that allow the completion of orthodontic treatments in the shortest possible time is a constant search in several areas of current orthodontics. The performance of procedures shortly before the application of orthodontic forces has been suggested as a way to enhance tooth movement and, consequently, orthodontic treatment as a whole. Corticosteroids, micro-perforations, laser therapy and vibratory movements are the most commonly used therapeutic approaches to accelerate tooth movement. Most studies show a positive result regarding the acceleration of orthodontic movement in relation to the techniques used. However, it is still doubtful whether a more invasive intervention would be warranted, as the treatment time was not much shorter compared to conventional techniques. Keywords: Orthodontic movement. Tooth movement techniques. Orthodontics. 4 LISTA DE ABREVIATURAS MOPs ou MOP: Microosteoperfirações MOD: Movimento Dentário Ortodôntico PGs: prostaglandinas PTH: Paratormônio LP: Ligamento Periodontal PGEt : Prostaglandina T RAP: Fenômeno Aceleratório Regional TLBP: Terapia de Laser de Baixa Potencia Gc 40 RANKL: Ligante do Recetor Ativador do Fator Nuclear kappa B PROSTAGLANDINA E2: Dinoprostona Hz: Hertz G: Gramas Ml : mililitro mm: milímetros mW : Megawatt J: Joule cm 2: Centímetro Quadrado nm: Namômetro p/v: por volume 5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Corticotomia realizada em região de molares superiores........................................18 Figura 2 – Corticotomia realizada para auxiliar na intrusão do elemento 16.........................18 Figura 3 – Técnica de microosteoperfurações..........................................................................20 Figura 4 – Contra ângulo específico realizando as microosteoperfurações..............................21 Figura 5 – aplicação de laser de baixa frequência...................................................................22 Figura 6 – dispositivo de movimento vibratório.......................................................................23 Figura 7 – Dispositivo de baixa frequência (30 Hz; .25N).......................................................24 6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 9 2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 11 2.1 Biomecâmica do movimento dental................................................................................11 2.2 Biomecanica do movimento ortodôntico.........................................................................11 2.3 Métodos Aceleradores.....................................................................................................12 2.3.1 Métodos Farmacológicos..............................................................................................13 2.3.1.1 Prostaglandinas..........................................................................................................14 2.3.1.2 Osteocalcina.............................................................................................................14 2.3.1.3 Vitamina D................................................................................................................15 2.3.1.4 Paratormônios............................................................................................................15 2.3.2 Métodos Cirúrgicos.....................................................................................................16 2.3.2.1Corticostomia ............................................................................................................... 17 2.3.2.2 Piezocisão ................................................................................................................19 2.3.2.3 Micro-osteoperfurações.............................................................................................19 2.3.3 Métodos Físicos............................................................................................................21 2.3.3.1 Estímulo vibratório.......................................................................................................21 2.3.3.2 Terapia a laser de baixo nível....................................................................................22 4 DISCUSSÃO ........................................................................................................................ 25 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 28 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 29 9 1 INTRODUÇÃO A preocupação com a aparência está se tornando um fator relevante na vida das pessoas e um sorriso bonito é um aspecto importante nas relações empregatícias, sociais, culturais, além de ajudar na estima de cada um. Com isto, o interesse pelo tratamento ortodôntico tem aumentado de forma exponencial nas últimas décadas. (MAGALHÃES S., 2019) A Odontologia, ao mesmo tempo em que aprofunda a sua produção no campo científico e tecnológico, necessita aprimorar a relação profissional/paciente, observando seus reflexos éticos e legais (CALVIELLI, 1997). Neste sentido, destaca-se a Ortodontia como especialidade em que os tratamentos são de longa duração, na qual se estabelece uma estreita relação profissional/paciente, envolvendo uma grande expectativa em relação aos resultados. (CAMARGO, L. et al, 2008) A duração média do tratamento ortodôntico é de aproximadamente 24 a 36 meses, variando conforme a gravidade do caso e características individuais de cada paciente (LIMPANICHKUL et al., 2006). A eficácia da terapia ortodôntica se baseia no correto diagnóstico e uma boa resposta biológica do paciente à biomecânica proposta pelo ortodontista,onde a escolha dos materiais tem papel fundamental. (CAMARGO, L. et al, 20087) Segundo Segal et al. (2004), fatores associados ao aumento do tempo de duração do tratamento ativo podem resultar em níveis aumentados de reabsorção radicular apical no paciente ortodôntico. Os relatos de tratamentos mais rápidos têm forte apelo comercial, portanto os ortodontistas necessitam avaliar criticamente as possibilidades para se aumentar a eficiência da movimentação ortodôntica, separando o que é realmente um avanço nas alternativas de tratamento, das abordagens que priorizam o interesse financeiro em vez da melhora dos serviços prestados aos pacientes (OLIVEIRA et al., 2010). Desta forma, a busca por métodos que acelerem a duração do tratamento ortodôntico, sem comprometer o resultado, torna-se um grande desafio (HENNEMAN et al., 2008). Em consequência disto, muitos estudos têm sido direcionados sobre os diferentes métodos de aceleração do movimento dentário, dentre os mais citados estão as corticotomias, 10 as microosteoperfurações (MOPs), a laserterapia e os movimentos vibratórios (HU LONG et al., 2013). A modulação do Movimento Dentário Ortodôntico destina-se a aumentar ou inibir o recrutamento, diferenciação e / ou ativação de células ósseas, acelerar ou reduzir o movimento dentário, aumentar a estabilidade dos resultados ortodônticos, bem como auxiliar na prevenção da reabsorção radicular (Lee WC, 1990) Segundo o autor, Lee WC (1990), o movimento dentário pode ser acelerado pela injeção local de biomoduladores, aplicação de laserterapia, vibração mecânica e terapia gênica, bem como por corticotomias. Algumas dessas abordagens ainda não podem ser aplicadas clinicamente; mas outros, como a corticotomia, a terapia a laser e a vibração, já fazem parte do arsenal terapêutico. (Lee WC, 1990) Numerosos estudos descreveram a aceleração farmacológica do Movimento Dentário Ortodontico (MDO) por meio da ativação de osteoclastos (BARAN, S et al, 1996). A administração local de prostaglandinas (PGs) (KOUSKOURA T. et al, 2017), osteocalcina (Li F. et al, 2013), ou PTH (SOMA, S. et al, 1999) também induziu Movimento Dentário Ortodôntico. Com o conhecimento atual, o uso de novas modalidades terapêuticas que visam a modulação da MDO, como a corticotomia, terapia a laser de baixa intensidade e vibração (ultrassom pulsátil de baixa intensidade) já é uma realidade clínica. (ANDRADE Jr et al, 2014) O objetivo desse trabalho é citar e expor alguns desses métodos, bem como seu funcionamento, técnica e efetividade para utilização na clínica ortodôntica. 11 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Biomecânica do movimento dental Os dentes humanos estão ligados aos maxilares pela articulação alvéolo-dental através do periodonto de inserção, representado por cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. O cemento não é vascularizado, portanto é pouco modificado pelos estímulos da mastigação. O ligamento periodontal é responsável pela articulação dental e constituído por fibras colágenas intercaladas por vasos sanguíneos, células, terminações nervosas e fluido intersticial. Os vasos sanguíneos nutrem o ligamento e servem de acesso para as células responsáveis pela remodelação do osso cortical e ligamentos. As terminações nervosas transmitirão as sensações de pressão e a noção propioceptiva. As fibras e o fluido formam um sistema amortizador e dissipador de forças fisiológicas (VELLINI, 2006). Quando uma força é aplicada sobre o dente, ele se desloca no interior do espaço alveolar, provocando o estiramento de algumas fibras periodontais e compressão de outras. Ao mesmo tempo, o fluido intersticial é comprimido entre as paredes ósseas. Como a drenagem desse fluido para fora do alvéolo é lenta, ele exerce uma pressão hidráulica ao movimento dental. As fibras e o fluido intersticial atuarão em conjunto, se contrapondo às cargas aplicadas sobre o dente, devolvendo-o a posição original. Esse processo ocorrerá sempre que o período de aplicação de força for de curta duração, não resultando em movimento dental (VELLINI, 2006). 2.2 Biomecânica do movimento ortodôntico A movimentação ortodôntica é possível devido à propriedade plástica do osso, a qual o tecido ósseo é depositado nas áreas submetidas a tração, e reabsorvido nas áreas onde ocorre pressão. Nas primeiras frações de segundos (3-5 segundos), quando uma força leve, mas prolongada, é aplicada a um dente, o fluxo sanguíneo através do ligamento periodontal é parcialmente comprimido e diminui tão logo o fluido é enviado para fora do espaço periodontal, a força tenta deslocar a raiz dentária contra o alvéolo, mas é impedida pelas fibras periodontais e pelo efeito hidráulico do fluido intersticial. Neste momento a carga é transferida para o osso alveolar, gerando nesse osso o chamado efeito piezoelétrico. O fluxo de elétrons se desloca na grade espacial cristalina sofrendo uma deformação. Esse fluxo cessa 12 imediatamente, mesmo que a força seja mantida, e novo efeito elétrico surgirá assim que a carga for retirada. Esse novo fluxo de elétrons ocorrerá em sentido oposto ao primeiro (PROFFIT, 2008). Estima-se que os dentes se movimentem 0,8 a 1,2 mm por mês quando forças ortodônticas contínuas são aplicadas. (SAMUELS et al., 1993). As células ósseas, quando estimulada, como em situações de hipóxia, compressão mecânica, numa hiperfunção, ou num estímulo das forças ortodônticas, há uma liberação local excessiva desses mediadores. Dentre eles estão as citocinas, os fatores de crescimento, o óxido nítrico, estrógenos, prostaglandinas e leucotrienos. Dessa forma o estímulo físico se transforma em resposta celular e leva a reabsorção e aposição óssea. (RAMOS et al, 2005) As células que executam essa resposta notável estão distribuídas por todo o osso e cada um é especializado para executar funções específicas necessárias para detectar a força magnitude e direção, recrutar células que reabsorvem o osso em locais específicos e células para depositar nova matriz óssea e promover a mineralização que irá suportar força mecânica (ALANSARI, Sarah et al, 2015) A resposta biológica desempenha um papel central no controle do movimento dentário ortodôntico - a taxa de reabsorção óssea na direção do movimento determina a taxa de movimentação dentária. A reabsorção óssea, por sua vez, é controlada pela taxa de formação de osteoclastos. Os eventos que levam à formação de osteoclastos nos estágios iniciais do movimento dentário enfatizam a importância das citocinas e quimiocinas inflamatórias (KRISHNAN V. et al, 2006 e IWASAKI LR et al, 2009) nesse processo. 2.3 Métodos aceleradores Para utilizarmos das técnicas de aceleração do tratamento ortodôntico, devemos entender a biologia do movimento dentário. Sabe-se que a movimentação dentária é controlada pela taxa de reabsorção óssea, que turno é controlado pela atividade dos osteoclastos. Portanto, para aumentar a taxa de dente movimento, os osteoclastos devem ser o alvo do tratamento. (ALANSARI, Sarah et al, 2015) Conforme o autor, os processos de remodelação óssea começam quando uma força ortodôntica é aplicada sobre o periodonto, o que, por sua vez, gera resposta inflamatória asséptica no local. Essa inflamação altera a homeostase e a microcirculação do LP, criando áreas de isquemia e vasodilatação, o que resulta na liberação de vários mediadores biológicos, 13 como citocinas, quimiocinas, fatores de crescimento, neurotransmissores, metabólitos do ácido araquidônico e hormônios. (KRISHNAN V. et al, 2009) Segundo as teorias sobre a biologia do movimento dentário, o estresse de compressão gerado na direção de o movimento dentário estimula diretamente os osteoclastos e o estresse de tensão no lado oposto a direção do movimento dentário estimula diretamente os osteoblastos. Sob esta suposiçãoos osteócitos podem desempenhar um papel significativo pela coordenação da atividade osteoclástica e osteoblástica (ALANSARI, Sarah et al, 2015) Portanto, quando o osso alveolar recebe estímulos a ser reabsorvido por meio de uma força ortodôntica, uma sequência de eventos é iniciada e, em última análise, resulta em recrutamento, diferenciação, ativação e manutenção de osteoclastos em locais de remodelação óssea. O processo de osteoclastogênese começa com a divisão de células-tronco e a proliferação de células precursoras de osteoclastos em tecidos hematopoiéticos (medula óssea, baço, fígado e sangue periférico). O segundo passo é a migração das células para os locais de reabsorção óssea, onde elas serão diferenciadas e ativadas. A eficiência do movimento dentário está diretamente ligada, quantitativa e qualitativamente, ao recrutamento, diferenciação, ativação e manutenção dessas células nesses locais. (YAMAGUCHI M, 2009) Os tratamentos ortodônticos dependem da renovação do tecido ósseo, que pode ser afetada pelo consumo de várias substâncias e drogas. Pode-se estimular a biologia do tecido celular com os métodos de movimento dentário acelerado nas seguintes categorias: A. Métodos farmacológicos B. Métodos cirúrgicos C. Métodos Físicos (ANAND K. P. & AMRIT S. M., 2018) 2.3.1 Métodos Farmacológicos Forças ortodônticas causam um movimento fluido no espaço do ligamento periodontal e distorção da matriz e células. Há liberação de moléculas que iniciam a remodelação óssea para o movimento dentário (KRISHNAN V. et al, 2006) Os métodos farmacológicos sao denominados de biomoduladores, e compreendem tais substâncias: Prostaglandina E2 e Prostaglandina E1; Osteocalcina; 1,25-Di-hidroxicolecalciferol (Vitamina D) 14 Paratormônios 2.3.1.1 Prostaglandinas Segundo (COCHRAN, 2008), prostaglandinas são substâncias que amplificam a resposta inflamatória, estimulam a produção de quimiocinas e enzimas líticas e, aumentam o número de osteoclastos. Estudos indicam que as prostaglandinas aumentam o número de osteoclastos, bem como estimulam a diferenciação de células osteoblásticas e a formação de novos ossos. (Patil AK et al, 2013) Uma das propriedades mais importantes das prostaglandinas e de estimular tanto a atividade osteoclástica quanto a osteoblástica, fazendo isto apropriadamente como mediador do movimento dentário. (BERTHOLD T B. et al, 2010) Spielman et al (1989), realizaram um estudo preliminar em 5 pacientes , com o objetivo comum de avaliar o efeito da Prostaglandina na movimentação dentária. O método consistiu na administração local de anestesia 0,1 mL de solução de PGEt a 0,01% (p / v) em soro fisiológico injetado sob o mucoperiósteo palatino do dente e 0,1 mL de solução salina palatal no dente colateral. Foram aplicadas forças com a mesma magnitude e intensidade em ambos os lados da arcada superior. As injeções foram repetidas em intervalos semanais. Em média, os dentes experimentais moveram-se três vezes mais rápido do que os dentes controle sem quaisquer alterações patológicas. (Spielmann T. et al, 1989) As pesquisas mostraram não haver quaisquer efeitos macroscópicos adversos na gengiva tecido ou osso alveolar. Os pacientes avaliados relataram apenas dor leve relacionada ao movimento dentário. (YAMASAKI K. et al, 1984) 2.3.1.2 Osteocalcina A proteína osteocalcina é um marcador de formação óssea secretada pelas células osteoblásticas e tem seu papel na mineralização e homeostase de íons cálcio. (ANBINDER, A. L. et al, 2006) Essa substância tem uma grande capacidade de associação ao cálcio, devido a isso, é considerada um regulador negativo para a formação óssea (HAUSCHKA et al, 1975 e PRICE, P. A. et al, 1985) 15 Devido à capacidade da osteocalcina de induzir a maturação de osteoclastos, então o uso deste peptídeo deveria ser praticável na terapia ortodôntica. (KOBAYASHI, Y. et al, 1998) Hashimoto et al. (2001) concordam com esta teoria, ressaltando que com uma única administração dessa substância, no estágio inicial do tratamento ortodôntico, seja suficiente, podendo se considerar seu uso terapêutico, com benefícios tanto para o paciente, como para o ortodontista. O uso terapêutico da osteocalcina como influenciador do movimento dentário, deve ser considerado na clínica ortodôntica, uma vez que os efeitos desta proteína limitam-se somente a remodelação do tecido ósseo adjacente a sua aplicação. (RAMOS, L. V. T. et al, 2005) 2.3.1.3 Vitamina D Em relação à utilização destes medicamentos no controle da movimentação dentária induzida, (COLLINS, M. K.; SINCLAIR, P. M 1988) demonstraram que a administração tópica de 1,25-diidroxicolecalciferol aumenta o grau do movimento, sem efeito colateral bioquímico, microscópico ou clínico aparentes. Os resultados microscópicos revelaram reabsorção frontal dos ossos alveolares, com a presença de numerosos clastos mononucleados e células precursoras clásticas. Estudos concluíram que a vitamina D esta intimamente ligada ao metabolismo do tecido ósseo, pois seus metabólitos ativos são os únicos hormônios conhecidos capazes de controlar a absorção de cálcio pelo organismo. A vitamina D é hidroxilada no fígado e posteriormente transformada no rim, somente assim ela ajudará no transporte intestinal de cálcio (RAMOS, L. V. T. et al, 2005) Outros resultados mais esclarecedores foram observados por Baran et al (1996), sugerindo que a vitamina D, além de aumentar a reabsorção óssea, estimula a aposição óssea no lado de tensão. 2.3.1.4 Paratormônios A forma de ação do hormônio paratireóideo (PTH) e de atuar diretamente nos osteoblastos e nos osteoclastos. Isso faz com que a expressão de insulina como fator de crescimento. Há uma promoção da sobrevida de osteoblastos, osteoblastogênese e receptor 16 ativador para o fator nuclear κ ligando B (RANKL), que induz a ativação das células osteoclasticas (KOUSKOURA T. et al, 2017). O Paratormonio facilita a remodelação estrutural óssea em tratamento intermitente, aumentando as atividades dos osteoblastos e osteoclastos . (Li F et al, 2013) Estudos demonstrativos sobre à influência do hormônio da paratireoide, o paratormônio (PTH), na movimentação dentária induzida, Soma et al. (2000) realizaram dois experimentos, verificando que o PTH aplicado localmente na área de atuação de força do aparelho ortodôntico causava um aumento na velocidade da movimentação dentária. Já nas infusões intermitentes, não houve diferenças entre os grupos tratados com PTH e o grupo controle. Os autores concluem que o paratormônio liberado localmente e continuadamente in situ durante o movimento ortodôntico apresenta perspectiva terapêutica e mais uma alternativa na agilidade do tratamento ortodôntico. Quando utilizado de forma sistêmica, as infusões de Paratormônio não causam diminuição na massa mineral óssea corpórea comparado ao grupo controle. E o grupo de injeção local de PTH causou um aumento acentuado na medição mineral óssea e níveis de fosfatase alcalina comparado aos GC 40 e de infusões, indicando que as injeções de PTH causam efeitos anabólicos sobre o metabolismo ósseo estimulando a formação de osso sem causar qualquer aumento da reabsorção óssea osteoclástica. Em cima deste dado, Soma et al. (2000) afirmam que a administração de PTH também pode ser aplicável para melhor retenção e estabilização após a MDO. Avaliando-se a reabsorção radicular da região envolvida, foi observado que a infusão de PTH parece estimular a remoção de tecido necrótico do periodonto comprimido. É sob este tecido necrótico que inicia a reabsorção radicular. Assim a administração contínua de PTH provavelmente irá reduzir a incidência de reabsorção radicular durante o Tratamento Ortodôntico (SOMA et al., 1999). 2.3.2 Métodos Cirúrgicos São métodos alcançadosa partir do acesso cirúrgico do osso cortical, o dano causado potencializa a reorganização e a cicatrização do tecido por um surto transitório de remodelamento localizado dos tecidos duros e moles (Frost HM, 1989) • Corticostomia • piezocisão • Micro-osteoperfurações 17 2.3.2.1 Corticotomia O fenômeno aceleratório regional (RAP) é uma reação localizada natural dos tecidos moles e duros em resposta a uma lesão e está associada ao aumento da perfusão, renovação óssea e diminuição da densidade óssea. (GANTES B et al, 1990) O movimento dentário induzido, acaba sendo mais rápido em osso alveolar menos denso, que é rapidamente remodelado pelas mesmas razões que o movimentação dentária é mais rápida em crianças em crescimento do que em adultos. (BUSCHANG PH et al, 2012) Em seus trabalhos Wilcko et al. (2001; 2009) observaram que a aceleração da movimentação dentária seria pelo aumento do metabolismo ósseo com diminuição da densidade óssea provocada pelo trauma cirúrgico e não pela facilidade de movimentação dos blocos ósseos. (WILCKO et al, 2001; 2009) A corticostomia consiste em uma incisão cirúrgica que perfura apenas a porção cortical do osso alveolar, obtendo mínimo desgaste do osso medular que pode ser observado na figura 4 (OLIVEIRA, 2006). Fischer (DOMÍNGUEZ A. et al, 2010) analisou a eficácia da corticotomia comparando seis pacientes consecutivos com caninos impactados bilateralmente. Um canino foi cirurgicamente exposto usando uma técnica cirúrgica convencional, enquanto o canino oposto foi exposto usando a técnica assistida por corticotomia. Os resultados mostraram uma redução no tempo de tratamento de 28% a 33% para os caninos assistidos pela técnica da corticotomia. Segundo o autor, esta janela de oportunidade de acelerar o movimento do órgão dental, é limitada a 2-3 meses, nos quais 4-6 mm de movimento dentário podem ser esperados (o dobro da taxa normal). (BUSCHANG PH. et al, 2012) 18 Figura 1 – Corticotomia realizada em região de molares superiores Fonte: Oliveira et al., 2010 Figura 2 – Corticotomia realizada para auxiliar na intrusão do elemento 16 Fonte: Oliveira et al., 2010 19 2.3.2.2 Piezoencisão Com a característica de promover invasividade mínima, a piezocisão é mais viavel para aplicação clínica do que a corticotomia convencional e tem sido extensivamente investigada. Um estudo recente em animais revelou que a piezocisão poderia provocar a desmineralização do osso alveolar e o recrutamento de osteoclastos, facilitando assim a movimentação dentária. (DIBART S. et al, 2014) Um estudo propôs o uso de uma ponta piezelétrica em vez de uma broca cirúrgica de alta velocidade para diminuir o trauma cirúrgico e ainda conseguir um movimento dentário rápido. Devido ao seu corte micrométrico e seletivo, os dispositivos piezoelétricos têm afirmado produzir incisões no tecido ósseo mais seguras e precisas sem danos osteonecróticos. (KOTRIKOVA B. et al, 2006) Dibart e colaboradores em 2013 mostraram que houve um aumento na taxa de movimento dentário em seu estudo com animais e estudos preliminares em humanos estão sendo realizados para correlacionar com os estudos em animais (HERNANDEZ-ALFARO F. et al, 2012) A "Ortodontia cirúrgica" como é denominada também a técnica Piezoelétrica, será imensamente beneficiada por esse novo dispositivo de corte. A técnica de deslocamento dentário monocortical consiste na movimentação ortodôntica convencional associada a cortes ósseos microcirúrgicos ao redor dos dentes a serem movimentados, eliminando a resistência da cortical óssea, diminuindo o tempo de tratamento ortodôntico em até 60% a 70%. Com a microserra piezelétrica estas corticotomias podem ser realizadas com precisão micrométrica (VERCELLOTTI, T. et al, 2007) 2.3.2.3 Microosteoperfurações Foi desenvolvida uma nova técnica para atenuar ainda mais a quantidade de natureza invasiva da intervenção cirúrgica, o método foi denominado micro-osteoperfuração (MOP). Consiste em um procedimento no qual pequenas perfurações do tamanho de orifícios são criado dentro do osso alveolar ao redor da dentição. Isso inicia a liberação de citocinas para atrair os osteoclastos para aumentar a reabsorção óssea. Assim, a aceleração do movimento dentário ocorre durante o tratamento ortodôntico. (SANGSUWON C. et al, 2018) 20 O dano ósseo causado pelos cortes do sistema piezelétrico, gera uma desmineralização óssea transitória e aumento do metabolismo ósseo, podendo diminuir para níveis normais após um determinado período (BUSCHANG P. et al, 2012) Os MOPs podem ser incorporados na rotina mecânica ortodôntica e em diferentes estágios de tratamento, facilitando o alinhamento e movimento, redução e possibilidade de raiz reabsorção, estimulando a remodelação óssea de alvéolo deficiente e reduzindo o pressão sobre as âncoras. Por isso, o MOP é um procedimento prático, minimamente invasivo e seguro que pode ser repetido conforme necessário para maximizar a resposta biológica às forças ortodonticas. (MANI A. et al, 2015) Conforme o estudo de Teixeira et al em 2010, e os resultados de estudos clínicos e animais demonstraram que o sistema PROPEL usando a técnica de microperfuração óssea reduz o tempo de tratamento ortodôntico em 50% -60% ou mais em combinação com qualquer tipo de força ortodôntica induzida. (Teixeira CC et al, 2010) Figura 3 – Técnica de microosteoperfurações Fonte: Sangsuwon et al., 2018. 21 Figura 4 – Contra ângulo específico realizando as microosteoperfurações Fonte: Sangsuwon et al., 2018 2.3.3 Métodos Físicos Apesar de todas as tentativas de tornar os métodos cirúrgicos minimamente invasivos, eles ainda permanecer como um procedimento traumático. Isso levou a descobertas em outras ferramentas que podem acelerar movimento dentário durante o tratamento ortodôntico. (DOMÍNGUEZ A. et al, 2014) Os dois métodos físicos mais comuns usado nos dias de hoje são: • terapia a laser de baixo nível • estímulo vibratório 2.3.3.1 Terapia a Laser Em sua obra publicada em 2012, Garcez, Ribeiro e Núñes trazem diversos meios de utilizar a Terapia de Laser de Baixa Potencia (TLBP) em benefício do paciente em tratamento odontológico. Este livro referencia vários estudos realizados com TLBP, tanto in vitro, quanto em animais e humanos, a fim de acelerar o Tratamento Ortodôntico. Os trabalhos relatados diferem com relação ao comprimento de onda, à energia da luz aplicada, forma de aplicação e número de aplicações. (GARCEZ, A. et al, 2012) 22 Estes efeitos de estimuladores obtidos com a terapia a laser devem-se a sua capacidade de acelerar as alterações metabólicas, (Kasai, S. et al, 1996 e KARU, T., 1988) no tecido ósseo, para promover reabsorção óssea e neoformação mais rápidas, ambos necessários para induzidor o mevimento dentário por meio da ortodontia. Segundo Dominguez et al em 2010 em um prospectivo estudo de corte, em uma amostra de 45 pacientes, com idade de 20 a 30 anos e com apinhamento de 5mm. O grupo experimental foi irradiado em cada consulta a 1 mm da mucosa nos lados vestibular e palatino, seguindo o longo eixo do dente por 22 segundos em cada superfície. O grupo controle não recebeu irradiação com laser. A unidade de medida utilizada foi dias de tratamento, a dosagem e parâmetros de irradiação foram: 830 nm, 100 mW, densidade de energia 80 J / cm2, um ponto de laser ativo de 0,028 cm2 e a energia foi de 2,2 J. Estes parâmetros permitiu uma redução de 30% no grupo tratado com a Terapia a Laser de Baixa Potência (TLBP) durante o tempo total de tratamento. Figura 5 – aplicação de laser de baixa frequência Fonte: Pinheiro et al., 2015 2.3.3.2 Estimulo Vibratório Dr. Jeremy Mao, em 2000, conduziu os primeiros estudos com animaisbaseado na aplicação de forças cíclicas (vibração) para mover os dentes mais rapidamente, os quais serviram como base para a investigação científica nesta área (LOWE et al., 2014). 23 Trata-se de uma outra metodologia sugerida para aumentar a taxa de movimentação dentária, que é a aplicação de forças de baixa magnitude de alta frequência. (ANGELI A. et al, 2002) Este dispositivo produz forças cíclicas para mover os dentes dentro do alvéolo através da remodelação óssea acelerada (KAU CH et al, 2010) Em seu estudo sobre a eficácia do sistema, o autor selecionou 14 pacientes. Foram analisados 11 pacientes durante a fase de nivelamento e alinhamento e 3 pacientes na fase de fechamento de espaço. Os resultados de ambos os estudos estavam dentro da faixa de 0,526 mm de movimento por semana usando Acceledent tipo I por 20 min por dia durante 6 meses consecutivos. Boa conformidade e satisfação do paciente foram observados. (KAU CH et al, 2010) Figura 6 – dispositivo de movimento vibratório Fonte: Shipley, 2016 24 Figura 7 – Dispositivo de baixa frequência (30 Hz; .25N) Fonte: Brigham,2016 Figura ? – dispositivo de alta frequência (120 Hz; 0,3 g) Fonte: Brigham,2016 25 4. DISCUSSÃO Uma das principais controvérsias na biologia do movimento dentário é a relação entre a magnitude da força e a taxa de movimentação dentária. Muitos demonstraram que a aplicação de forças superiores não aumenta a taxa de movimento dentário (QUINN RS et al, 1985 e REN Y et al, 2004) e outros argumentam o contrário. Este trabalho teve como objetivo principal, demonstrar os recursos que o profissional da ortodontia tem de diminuir o tempo de tratamento dos seus pacientes. Foi feita a apresentação destes meios disponíveis, bem como sua técnica de uso e aplicação. Cabe ao Ortodontista conhecer a fundo esses recursos e avaliar se é viável seu uso no cotidiano do seu consultório, bem como se o paciente em tratamento é candidato ao uso de tais procedimentos. (Rafael et al) Experimentos que foram utilizadas aplicações de prostaglandina, têm mostrado significante diminuição no número de osteoclastos, mas em nem todos estes experimentos ocorre uma diminuição na movimentação dentária, confirmando que as prostaglandinas não são os únicos mediadores da inflamação associada à movimentação dentária induzida (SANDY, J. R. et al, 1993 e , WONG, A. et al, 1999). Leiker (1985) concorda com os autores citados, quando afirmam que a aplicação local de PGS aumenta a tendência à reabsorção radicular, acrescentando, ainda, que quanto maior a dose e o número de aplicações, maior a tendência à reabsorção, mas discorda deles em relação ao número de aplicações e eficácia, afirmando que a aplicação de prostaglandina mesmo numa baixa concentração e numa única dose já é efetiva na aceleração do movimento dentário. Os relatórios humanos de Yamasaki et al (1984) e Anand et al (2005) demonstraram aumento da taxa de movimento ortodôntico com injecções exógenas de PGE2. Estudos indicam que as prostaglandinas aumentam o número de osteoclastos, bem como estimulam a diferenciação de células osteoblásticas e a formação de novos ossos. Gantes et al (1990) mostraram em 5 pacientes que o procedimento de corticotomia causou mudanças mínimas no aparato de inserção periodontal. O procedimento cirúrgico incluiu incisões intracreviculares e elevação dos retalhos mucoperiosteais vestibulares e linguais. Esta técnica cirúrgica inclui a reflexão gengival seguida de uma decorticação parcial das placas corticais que terminam com o fechamento primário do retalho. Foram relatados 26 tempos de tratamento significativamente reduzidos usando este procedimento com reduções de 75% a 80% dos tempos de tratamento de rotina. (WILCKO WM et al, 2001) Na avaliação das taxas de movimentação canina, a extrapolação das velocidades revela que os caninos assistidos por corticotomia se movem a uma taxa de 1,06 mm / mês contra 0,75 mm / mês para os caninos convencionais. Essas velocidades são clinicamente significativas e estatisticamente significativas. Dado que o procedimento de corticotomia reduz a massa óssea ao redor do dente canino e reduz o osso em seu caminho, menos reabsorção celular seria necessária, talvez permitindo um movimento dentário mais rápido. (FISCHER T J, 2006) Em estudo anterior realizado por Teixeira et al (2010) a movimentação dentária ortodôntica no 28º dia após três microosteoperfurações com cirurgia de retalho em ratos experimentais foi 2,13 vezes mais rápida que no grupo controle. Baloul et al (2011) relataram que o movimento dentário foi 1,3 vezes mais rápido no dia 42 após 10 microosteoperfurações com elevação do retalho em ratos. A retração dos caninos foi investigada ao longo de um período de 16 semanas de observação, o que constituiu apenas uma pequena parcela do tratamento global para esses casos de extração. Com base nos resultados atuais, não é possível comentar sobre o potencial efeito da MOP durante o alinhamento ortodôntico ou outras etapas do tratamento. Se for assumido que a resposta biológica aos diferentes tipos de movimento dentário é semelhante e que a resposta global não é influenciada pelos intervalos de MOP, extrapolar esses achados para uma duração média de tratamento de 18 meses sugere uma possível redução no tempo de tratamento de até 30%. No entanto, isso é altamente especulativo e precisaria ser comprovado com mais evidências de estudos prospectivos que investigam o efeito da MOP durante todo o período do tratamento (DIBIASE AT et al, 2011 e 2018) Em sua pesquisa utilizando ultrassom, Gandini et al (1994) obtiveram melhores resultados no grupo experimental. A principal característica observada foi que o experimental denotou um tecido ósseo metabolicamente ativo e íntegro. Em comparação ao grupo controle, a quantidade de células no interior da matriz óssea e a proliferação capilar foram mais evidentes. Outro aspecto diferencial foi a maior quantidade de osteócitos nas áreas de tensão periodontal, também no grupo experimental. A presença de muitos poros vazios no osso, próximos à crista interdentária do grupo controle, confirmam o efeito do ultrassom como um estimulador da vascularização. Combinada com o planejamento adequado do tratamento e uma boa compreensão dos eventos biológicos envolvidos, esta nova técnica pode manipular localmente o 27 metabolismo ósseo alveolar, a fim de obter resultados ortodônticos rápidos e estáveis. A piezocisão permite a rápida correção de más oclusões severas sem os inconvenientes dos procedimentos convencionais de corticostomia traumática. Os relatórios anteriores e os publicados em 2011 são séries de casos ou relatos de casos únicos ( 4º nível de evidência) que concluem que a piezocisão é uma terapia eficaz para reduzir o tempo de tratamento quando comparado com tratamentos como Invisalign (SEBAOUN JD et al 2011 e KESER EI et al, 2011) Charavet et al (2016) investigou o efeito da piezocisão em todo o tratamento de pacientes com leve apinhamento e revelou que a duração foi reduzida em 43% no grupo piezocisão ( P < 0,0001). Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da TLBP na aceleração do movimento dentário ortodôntico para nivelamento e alinhamento dos casos de apinhamento dentário. Descobrimos que a TLBP acelerou o nivelamento e o alinhamento e reduziu o tempo total necessário para alcançá-lo em 26%. (CHARAVET et al 2016) Recentemente, mais atenção foi dada ao possível efeito da terapia com laser de baixa intensidade (TLBP) na taxa de movimento dentário. TLBP é um tratamento que usa lasers de baixo nível ou diodos emissores de luz para alterar a função celular. TLBP é controverso na medicina, com pesquisas em andamento para determinar se há um efeito demonstrável. Também são disputadas a dose, o comprimentode onda, o tempo, a pulsação e a duração (BLECHMAN, AM, 1998). Os efeitos de A TLBP parece estar limitada a um conjunto especificado de comprimentos de onda (TENGKU BS et al, 2000) e a administrar TLBP abaixo de um intervalo de dose não parece ser eficaz (STARK TM et al, 1987). 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os métodos para aceleração de movimentação ortodôntica apresentados parecem ser eficazes na aceleração do movimento dentário, porém ainda é necessário maior embasamento científico para investigar o quanto esta aceleração representaria no tempo total de tratamento. Bem como sua aplicabilidade clínica, pois são métodos invasivos e traumáticos que na maioria das vezes não são aceitos pelo paciente em tratamento. São métodos terapêuticos que vem para somar ao tratamento ortodôntico tradicional, e, cabe ao profissional capacitado, juntamente com o paciente, decidir qual é a melhor conduta a ser tomada no inicio do tratamento. Nenhum método apresentado, apresenta eficácia se não houver um bom planejamento inicial do caso a ser tratado pelo Ortodontista. 29 REFERÊNCIAS ABOUL-ELA SM, El-BEIALY AR, El-SAYED KM, SELIM EM, El-MANGOURY NH, MOSTAFA YA. Miniscrew implant-supported maxillary canine retraction with and without corticotomyfacilitated orthodontics. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2011;139:252–259. ALANSARI, Sarah et al. Biological principles behind accelerated tooth movement. Seminars In Orthodontics, [s.l.], v. 21, n. 3, p.151-161, set. 2015. Elsevier BV. <http://dx.doi.org/10.1053/j.sodo.2015.06.001.> ALIKHANI, Mani, ALANSARI, Sarah, SANGSUWON, Chinapa, ALIKHANI, Mona, CHOU Yuching Michelle, ALYAMI, Bandar, NERVINA, Jeanne and TEIXEIRA, Cristina.. 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