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O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por 
pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
ALUNA: BRIDA Mª CAÑISO CASTELLO BRANCO ALVA 
Questões 
1. Recurso administrativo protocolado intempestivamente tem o condão de 
suspender a exigibilidade do crédito tributário? Fundamentar sua decisão 
observando o que dispõe o art. 35 do Decreto Federal n. 70.235/72: “Art. 35. O 
recurso, mesmo perempto, será encaminhado ao órgão de segunda instância, 
que julgará a perempção.” 
 
Sim, mesmo intempestivo, o Recutso do contribuinte deve ser aceito e julgado pela 
autoridade administrativa. 
É sabido que o processo administrativo fiscal visa a busca da verdade real dos fatos e tal 
princípio é superior e invalida a norma que proíbe o conhecimento do recurso 
administrativo intempestivo. 
 
2. Considerando a presunção de legitimidade dos atos administrativos, a quem 
compete o ônus da prova nos recursos e impugnações? Até que momento o 
contribuinte (recorrente) pode juntar aos autos do processo administrativo 
provas documentais? Diante do que dispõem os arts. 9º e 10 do CPC/15, 
apresentadas novas provas pelo contribuinte o julgador administrativo deverá 
dar oportunidade ao Fisco para se manifestar a respeito antes de afetar o 
processo para julgamento? (Vide anexo I, II e III). 
 
O ônus da prova caberá ao contribuinte apenas se houver fortes indícios da existência do 
fato gerador da obrigação tributária. Desta forma, se não ocorrer tal circunstância, o 
ônus de provar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária é do Fisco. 
No que se refere a ‘’até que momento o contribuinte pode juntar aos autos do processo 
administrativo provas documentais’’, o artigo 38, da Lei nº 9.784/99 permite que os 
requeriementos probatórios possam ser feitos até a tomada da decisão 
administrativa. 
No que dispõe os arts. 9º e 10º do CPC, sim, deverá dar oportunidade ao Fisco para se 
manifestar a respeito antes de afetar o processo para julgamento, não se aplicando 
apenas nos casos disposto no parágrafo único do art. 9º, do CPC. 
 
 
3. Os tribunais administrativos exercem “jurisdição”? Justifique sua resposta, 
definindo “jurisdição”. Podem, no ato de julgar, afastar a aplicação de Decreto 
sob a alegação de sua ilegalidade para com a Lei. Pode a decisão administrativa 
inovar o feito, agravando o lançamento por ocasião do julgamento da defesa do 
contribuinte? 
 
 
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por 
pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
A Jurisdição compete apenas aos órgãos do Poder Judiciário, tendo em vista que a 
jurisdição é a função precípua do Poder Judiciário, do ponto de vista da Teoria da 
Separação dos Poderes. 
Em relação ao afastamento da aplicabilidade de decreto sob a alegação de sua 
ilegalidade para com a lei, dispõe o artigo 26-A, do Decreto 70.235/72, veda tal 
possibilidade. 
 
4. Qual a aplicabilidade do CPC/15 ao processo administrativo tributário? Os 
enunciados das súmulas vinculantes devem ser observados pela Administração 
Pública? E os demais enunciados das súmulas do STF em matéria constitucional 
e do STJ em matéria infraconstitucional? E os acórdãos em incidente de 
resolução de demandas repetitivas (vide art. 928, II, do CPC/15)? 
 
Verifica-se no art. 15 do CPC, que dispõe exatamente no que se refere à ausência que 
regule o processo administrativo, será aplicado o CPC/15 de forma supletiva e 
subsidiária. 
 
Senão vejamos: 
 
Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou 
administrativos, as disposições deste cógido lhes serão aplicadas supletiva e 
subsidiariamente. 
 
No que tange à aplicação dos enunciados das súmulas vinculantes, a interpretação que 
se tem dado a esses casos, é de observação aos mesmos e não de aplicação obrigatória 
pelos tributais administrativos, nos termos do art. 927 do CPC/15, in verbis: 
 
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: 
 
I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de 
constitucionalidade; 
II - os enunciados de súmula vinculante; 
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas 
repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos; 
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e 
do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional; 
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados. 
§ 1o Os juízes e os tribunais observarão o disposto no art. 10 e no art. 489, § 1o, quando 
decidirem com fundamento neste artigo. 
§ 2o A alteração de tese jurídica adotada em enunciado de súmula ou em julgamento de 
casos repetitivos poderá ser precedida de audiências públicas e da participação de 
pessoas, órgãos ou entidades que possam contribuir para a rediscussão da tese. 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
§ 3o Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal 
e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode 
haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica. 
§ 4o A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese 
adotada em julgamento de casos repetitivos observará a necessidade de fundamentação 
adequada e específica, considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da 
confiança e da isonomia. 
§ 5o Os tribunais darão publicidade a seus precedentes, organizando-os por questão 
jurídica decidida e divulgando-os, preferencialmente, na rede mundial de computadores. 
 
 
5. A lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro é aplicada ao 
procedimento/processo administrativo fiscal? Quais as implicações da 
aplicação da LINDB no PAF? Analisar especificamente os artigos 241 e 282 da 
referida lei (vide ACÓRDÃOS DO CARF Nª 9202-006.996, 1301-003.284, 9101-
003.839). A desconsideração de negócios jurídicos para requalificação dos 
efeitos tributários por consideração de inexistência de propósito negocial pode 
ensejar a aplicação do artigo 28 da LINDB? 
 
Primeiramente, importante destacar que a Lei n.º 13.655/2018 modificou 
alguns aspectos da LINDB, tornando- se questionável se a Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro continuaria sendo aplicada ao se tratar de direi to 
tributário. 
Sobre o tema, a fazend a pública defende a tese que a aplicabilidade da LINDB se 
restringe ao direito administrativo, co mo por exemplo, aos tribuna is de contas, não 
devendo ser observado pelo direito tributário, mais ainda por se tratar de decreto-lei. 
O fisco entende que, para dispor acerca de matéria tributária, seria esencial a edição 
de lei complementar. 
 
Contudo, questionável o entendimento da fazenda, uma vez que a LINDB 
versa acerca do direito brasileiro de for ma geral, não devendo o que se dizer em 
diferen ciação por se tratar de direito tributário. Como se não bastasse, o acréscimo 
dos artigos 20 a 30 à LINDB direciona- se ao direito público, nele estão 
inclusos tanto o direito administrativo quanto o direito tributário . 
 
Quanto às disposições do artigo 24 e 28 da LINDB, entende-se que cabe ao 
tribunal administrativo obs ervar em qual sentido caminha a jurisprudência 
majoritária, antes de proferir julgamento desfavorável ao contribuinte1. Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou 
norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, 
com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas. 
 
2. Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro. 
 
 
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
Ainda, o artigo 28 traz responsabilidade aos servidores públicos. Sobre o 
tema, o que se vislumbra na atualidade é que os servidores não se preocupam 
com as consequências de seus atos, praticando condutas que não condize m com 
o que espera da administração pública. 
 
A disposição legal vem, para uma vez mais, trazer garantias ao contribuinte. 
 
Quanto ao último questionamento, sobre a aplicabilidade do artigo 28 d a LIND B, caso 
o fisco desconsidere negócio jurídico já realizado, diante da ausênc ia de 
propósito negocial, e então aplique os efeitos tributários que ent ende co mo 
devidos, entende-se que deve ser ana lisado o caso concreto. 
 
O artigo 28 da LINDB trata de responsabilizar servidores por suas condut as 
dolosas, ou ainda, por erros grosseiros. Para que seja aplicado, as condutas 
praticas devem estar configuradas de forma clara. 
 
Entretanto, em qualquer situaç ão que estejam configuradas as condutas 
dolosas ou ainda, o erro grosseiro do servidor, o artigo 28 da LINDB é perfeita mente 
aplicável. 
 
 
6. A existência de processo judicial e administrativo concomitantes implica 
renúncia às instâncias administrativas? (Vide anexos IV, V e VI). 
 
Sim, a reunúncia às instâncias administrativas, antes ou depois do lançamento de ofício, 
bem como da propositura de ação judicial pelo sujeito passivo, por qualquer 
modalidade processual, implica em sua renúncia. 
 
 
7. A Lei n° 13.988/2020 incluiu o art. 19-E na Lei nº 10.522/2002, cujo enunciado 
prescreve que “em caso de empate no julgamento do processo administrativo 
de determinação e exigência do crédito tributário, não se aplica o voto de 
qualidade a que se refere o § 9º do art. 25 do Decreto nº 70.235, de 6 de março 
de 1972, resolvendo-se favoravelmente ao contribuinte.”. Tomando como base 
o dispositivo legal ora transcrito, responda: 
 
i) A existência do chamado “voto de qualidade”, tal qual originalmente previsto no art. 
25, § 9º, do Decreto nº 70.235/72, afrontava preceitos legais de hierarquia superior 
e/ou constitucionais? E a extinção desse expediente, imposto pela Lei nº 
13.988/2020, pressupõe alguma violação a princípios constitucionais e/ou legais? 
Responder as questões cotejando os cânones constitucionais da igualdade, do 
devido processo legal, da presunção de inocência e da supremacia do interesse 
público, bem como o disposto no art. 112 do CTN. 
 
 
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por 
pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização. 
ii) A expressão “processo administrativo de determinação de crédito” abarca os 
processos que tenham sido originados da não homologação de declarações de 
compensação e do indeferimento de pedidos de ressarcimento/restituição de 
créditos? E os processos administrativos originados e autuações aduaneiras (pena 
de perdimento, por exemplo)? 
 
8. A Administração lavra contra determinado contribuinte auto de infração 
imputando duas condutas que resultaram em ausência de recolhimento de 
imposto. Em face do auto, o contribuinte se insurge contra apenas uma das 
imputações, mantendo-se inerte em relação à remanescente. Pode o Fisco 
segregar o auto de infração para cobrança da parte não expressamente 
impugnada? 
 
Não, para a cobrança do Auto de Infração lavrado, deverá aguardar o término da 
discussão. Por outro lado, caso entendesse de cobrar cada infração de forma 
autônoma, poderia ter lavrado dois autos de infrações dinstintos 
 
9. Analise os acórdãos lavrados no RE nº 601.314 e na ADIN 2859 e responda, em 
relação à quebra de sigilo bancário: 
 
a) Há diferença entre envio de Declaração de Movimentação Financeira 
(DIMOF), atual e-FINANCEIRA, pelos bancos à RFB, e a obtenção de extratos 
bancários pela RFB junto aos bancos, sem autorização judicial. (Vide anexos 
VII e VIII). 
 
“Dentro de um processo de evolução tecnológica contínua, foi instituída, pela Instrução 
Normativa nº RFB 1.571, de 2 de julho de 2015, a e-Financeira, que faz parte do Sistema 
Público de Escrituração Digital (Sped). Este instrumento passa a ser o único canal de 
prestação de informações pelas instituições financeiras à Receita Federal, tendo 
incorporado além das informações prestadas na antiga Dimof, dados sobre aplicações 
financeiras, seguros, planos de previdência privada e investimentos em ações. 
(...) 
Destaque-se que tais informações são protegidas pelo sigilo fiscal, nos termos do 
art. 198 do Código Tributário Nacional. Quebrar sigilo, seja ele bancário ou fiscal, é 
tornar algo que não poderia ser divulgado em informação pública. A Constituição 
Federal estabelece que apenas o Poder Judiciário e as Comissões Parlamentares de 
Inquérito têm esse poder no País. Não há, portanto, como querem fazer crer alguns, 
quebra de sigilo de qualquer espécie, mas transferência de informações sigilosas, que 
permanecem protegidas pelo sigilo fiscal, sob pena de o agente público responder penal e 
administrativamente. 
Desde 2001, ano da edição da Lei Complementar nº 105, o mundo mudou. Os países 
perceberam a necessidade de atuar em cooperação global para transparência de 
informações tributárias. Com o patrocínio inicial dos países do G20 e no âmbito do 
Fórum Global de Transparência, diversas ações foram implementadas para permitir que 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10566268/artigo-198-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/101478/lei-do-sigilo-das-opera%C3%A7%C3%B5es-bancarias-lei-complementar-105-01
 
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as administrações tributárias troquem informações para combater de forma eficaz a 
sonegação, a corrupção, a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo. 
Acreditar que o Fisco brasileiro não possa participar deste processo é admitir que o 
Brasil se torne um paraíso para recursos ilícitos e seja classificado como uma jurisdição 
não transparente, com consequências negativas diretas para os investimentos 
estrangeiros e para a concorrência e livre iniciativa, ensejando prejuízos para a 
sociedade brasileira.” 
Diante das informações acima, verificamos que trata-se de uma transferência de dados 
sigilosos de determinado portador (Banco ou RFB) que tem o dever de sigilo para 
outro portador (RFB ou Banco) que mantém a obrigação de sigilo, permanecendo 
resguardadas a intimidade e a vida privada da pessoa que teve as informaçõesverificadas. 
Referida verificação cujo acesso da Administração Pública à relação de bens, renda e 
patrimônio de determinados indivíduos já é amplamente realizada. 
 
 b) A declaração efetuada para fins de aproveitamento do Programa que 
recebeu o nome de “Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária” – 
RERCT, criado pela Lei n. 13.254/16 está protegida pelo sigilo fiscal? 
 
Sim, a referida declaração encontra-se protegida pelo sigilo fiscal. 
 
A Lei de repatriação em seu art. 7º, § 1º e § 2º, dispõem que: 
Art. 7o A adesão ao RERCT poderá ser feita no prazo de 210 (duzentos e dez) dias, 
contado a partir da data de entrada em vigor do ato da RFB de que trata o art. 10, com 
declaração da situação patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e o consequente 
pagamento do tributo e da multa. 
§ 1o A divulgação ou a publicidade das informações presentes no RERCT implicarão 
efeito equivalente à quebra do sigilo fiscal, sujeitando o responsável às penas previstas 
na Lei Complementar no 105, de 10 de janeiro de 2001, e no art. 325 do Decreto-Lei 
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e, no caso de funcionário público, à 
pena de demissão. 
§ 2o Sem prejuízo do disposto no § 6o do art. 4o, é vedada à RFB, ao Conselho Monetário 
Nacional (CMN), ao Banco Central do Brasil e aos demais órgãos públicos intervenientes 
do RERCT a divulgação ou o compartilhamento das informações prestadas pelos 
declarantes que tiverem aderido ao RERCT com os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, inclusive para fins de constituição de crédito tributário. 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/101478/lei-do-sigilo-das-opera%C3%A7%C3%B5es-bancarias-lei-complementar-105-01
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10598139/artigo-325-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984002/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984002/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
 
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