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ANALISE FILMICA; A ONDA

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CPTL –CÂMPUS DE TRÊ LAGOAS [0783] HISTÓRIA- LICENCIATURA
PRÁTICA DE ENSINO E PESQUISA E PESQUISA EM HISTÓRIA MULTICULTURALISMO, POVOS INDÍGENAS E DIVERSIDADE-1°SEMESTRE
Discente: João Vinicius dos Santos Santana.
Email: viniciussantaba@gmail.com
ANÁLISE FÍLMICA
A onda (título original: Die Welle), é filme alemão de 2008 dirigido por Dennis Gansei, baseado no livro Homônimo de 1981 do autor americano Todd Strasser, baseado em uma história real, que aconteceu em Palo Alto, na Califórnia. 
A longa-metragem mostra o professor (Rainer) que foi designado a dar aula de Autocracia no Ensino Médio, mesmo sendo contra sua vontade e sempre sendo o considerado o pior professor. Para melhor exemplificar a aula ele instala um governo fascista(indiretamente) dentro da sala e acaba perdendo o controle da situação.
Essa análise tem como função mostrar causas e conseqüência, usando o texto de Tomáz Tadeu da Silva “A produção Social da Identidade e da Diferença” e Pierre Bourdieu “a escola conservadora: as desigualdades frente escola e á cultura”, em suma causas pelas quais levou os alunos e o professor a fazerem algo como uma organização maior, como fascismo, levando em consideração como cada um se identifica devido aos fatos “aluno ruim, pior professor, pais ruins, diferenças de classes sociais...”, e o que causarão devido a esses fatos, em meio social como, na cidade, escola e relacionamento entre as pessoas.
De forma introdutória serão usados fatos reais do cotidiano de ocorridos recentes, usando como apoio o texto de Tadeu Tomaz da Silva e Pierre Bourdieu, com falas do autor e relatos de algumas cenas do filme, enfatizando assim que mesmo sendo um filme os ocorridos perpetuam de alguma forma, e causam prejuízos.
O grande aspecto a ser notado é o fato do filme se passar na Alemanha, em que tem um contexto histórico sobre governonazista, e usado na aula do professor Rainer como exemplo. Rainer se apresenta como um docente, não aclamado pelos seus colegas de trabalho e contra seu querer dar aula de autocracia, e seu maior conhecimento em anarquia roubado por seu companheiro de trabalho, ao mostrar um método de estudo melhor, logo após vemos uma sala com poucos menos alunos comparado ao outro professor DieterWieland (professor de anarquia), e um cenário de diversidade social e econômica.
Na classe Rainer usa de uma pedagogia nazista para exemplificar melhor um governo de dominação sobre massas “pessoas”,sendo um líder assim quando se direcionar a ele, sempre sendo como Sr.Wenger e quando for falar se levantar,tendo abstenções por alguns alunos, usando como descrição a mudança da postura ao sentar e o ato e levantar para falar, melhora na circulação sanguínea e respiração, assim alunos sentem a melhora e nesse gesto obtém uma mudança de visão sobre o professor, e então vem a pergunta “quais condições sócias favorecem uma ditadura?”, sendo vários fatores, porém mais importantes seriam desemprego, injustiça social e insatisfação política. Sobre esse pensamento do filme relacionando ao atual presente Jair Bolsonaro temos uma grande insatisfação sobre seus pensamentos ditatorial e sua falas repletas de ódio e repudio.
O “lider” da sala então, para que não haja distinção social ás vestes, implica no uso de uniformes seguindo uma linha de ideologias fascista, mesmo que indiretamente, como qualquer grupo usa ou tem seu estilo “roqueiros, supermercados, guardas ...”,Pierre Bourdieu pontua que “escola é manutenção de desigualdade”, não somente pelas vestes mas também pelo “capital cultural” e estrutura familiar, onde o jovem de maior hierarquia é apresentado as diversas culturas “como teatro, texto acadêmico, museus, musicas ...”, até mesmo pelo uso á língua culta, onde claramente essas pessoas tem um futuro promissor. Seguindo o filme temos um gesto de humanidade onde um estudante, de camada social melhor, compra duas camisetas brancas, para outro colega que não tem condições de ter, percebe-se que a implicância desses atos mesmo sendo de generosidade cria uma união do grupo, mastiram a percepção ao que esta acontecendo lentamente, apesar de terem duas alunas que perceberão, Karo e Mona, sendo contra a uniformização.
O próximo passo foi a criação do nome ao grupo, agora denominado de “A onda”, com isso foi criado junto um logotipo, aumentando a consolidação entre eles e a distinção aos outros alunos escolares, a frase usada pelo Sr.Wenger foi “ação é poder, a final ,qual o objetivos das boas ideias se não virarem ação” com isso, essa camada de alunos fazem sites e adesivos, então decidem espalhar, levam spray, para pichar a cidade inteira, fazendo atos de vandalismo, não proposto pelo professor, entretanto os alunos começaram a pensar e subjugar qual seria os próximos passos, deveria ser conhecida e respeitada. Eles então entram em conflito com outros grupos os “anarquistas”, em meio a briga “Tim Stoltefuss” um dos integrantes da “a onda” tira uma arma, acabando com a briga, Tim já está passado por grandes mudanças no comportamento como o uso a arma de fogo e apresentando uma leve adoração ao bando. Sobre isso é claro o fato da criação de identidade, por Tadeu Tomáz em a “produção de Identidade e da Diferença”, com a fala “Fixar uma determinada identidade como a norma é uma das formas privilegiadas de hierarquização das identidades e das diferenças ”, ao ver deles estão totalmente certo ao se impor sobre outros grupos ou etnias e como eles se vêem criando uma identidade própria “a onda”.
Ao fim do filme temos o professor Rainer Wenger preso um aluno ferido e um morto, mas não somente isso em contexto mais amplo, o Sr.Rainer , percebeu o que estava acontecendo, alunos brigando com outros alunos, tentando impor seu grupo como soberano, homem batendo em mulher como no caso do casal Karo e Marco, sua própria vida amorosa mudada, então tenta por um fim ao que estava acontecendo, reunindo todos em uma sala, usando de forma pedagógica muito radical para causar impacto a todos, e verem o que se tornaram, porém o efeito não surgiu em todos. Tim o aluno que vivia pela causa não aceitou o termino, então usa a arma para se impor, e disser que não seria o fim do grupo, então atira em seu colega que iria tentar desarmá-lo, e diz “acha que não sei que estavam tirando sarro de mim” logo em seguida de suicida.
 Sobre parágrafo não se deve descartar vários pontos, mas dois são cruciais, primeiro a violência contra mulher no caso de Karo e Marco, dados estatísticos da OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que no Brasil ocorram 5 feminicídios para cada grupo de 100 mil mulheres, em que historicamente não teve suporte para apoio, e que ainda perpetuam, devendo ser combatido, o segundo ponto a fala do garoto Tim, que se suicidou, mostra uma verdade atual o bullying “o tirar sarro de algum fator da(s) pessoa(s) ou até mesmo violentar”é um fator que vem aumento, trás consigo depressão e ódio, como fato ocorrido em Suzano que duas pessoas entraram e matarão oito estudantes.
Portando o filme mostra muitos fatos importantes que devem ser considerados nos dias atuais, a serem combatidos, nós mostra uma habituação sobre vários ocorridos, e atos tem conseqüências, por isso o melhor meio de combate é o conhecimento de amplo aspecto.
REFERÊNCIAS 
BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1998. pp39-64
SILVIA, Tomáz Tadeu da. A Produção Social da Identidade e da Diferença. In: SILVA, TomázTadeu da: HALL, Stuart; Kathryn Woodward (orgs). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 200. pp. 73-102
<https://dial.news/ibge-violencia-mulher-desigualdade/>. Acesso em: 09 de Abril de 2019

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