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Valorização do idoso A quarta fase da transição demográfica é caracterizada pelas baixas taxas de natalidade e mortalidade com um consequente aumento na proporção de idosos. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Aplicada(IPEA), o Brasil se encontra nessa etapa. Por conseguinte, é importante salientar que o envelhecimento de uma população não pode ser visto como um fato isolado e de pouca importância pois, ele tem inumeros reflexos na vida social. Nesse parãmetro, devido a inoperãncia governamental e a falta de empatia social, não há uma efetiva valorização do idoso na sociedade brasileira. É importante pontuar, de início, o rompimento do Contrato Social proposto pelo filósofo Jean- Jacques Rousseau, no qual é responsabilidade do Estado a garantia do bem-estar social. De maneira análoga, isso pode ser comprovado pela ineficiência da Esfera Pública, uma vez que, direitos como o estabelecido no artigo 3° do Estatudo do Idoso - é obrigação do Poder Público assegurar a efetivação de direitos sociais, como saúde, alimentação e cidadania aos idosos - não são totalmente garantidos. Logo, necessidades socioeconõmicas não estão sendo oferecidas dignamente. Outrossim, é válido ressaltar, o papel do próprio corpo social nesse contexto. Destarte, conforme François de Chateaubriand, a velhice, outrora tratada como uma divindade, é hoje um peso. Tal pensamento, resume a trajetória dos idosos, marginalizados pela familia e sociedade que os encara como um fardo, pois são associados a imagem de inutilidade por geralmente apresentarem limitações físicas e psicológicas. Assim, uma mudança nos paradigmas sociais é fundamental para transpor as barreiras da falta de apoio aos anciãos. Portanto, diante desse cenário que gera um sistema opressor, urge a indispensável incorporação de medidas. Para tanto, é imperativo que a União, em conjunto com o Ministério Público, criem mecanismos para reverter esse quadro, dessa maneira, por meio de leis criadas pelo legislativo, devem garantir de forma plena o fornecimento de melhores condições de saúde, lazer e cidadania, garantindo a vida e o sustento dos idosos, no intuito de valorizar a terceira idade. Além disso, escola e mídia devem ser responsáveis por dinfundir valores positivos em relação aos idosos, por meio de debates e campanhas publicitárias, mostrando que ao invés de ultrapassados, eles tem muita sabedoria e experiências a serem compartilhadas.
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