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Universidade Federal da Bahia FISD41- P03 Docente: Tiago Paes Discentes: Lucas Matheus, Marília Alves, Sofia Sacramento, Vinícius França e Yasmin Souza Experimento Ondas Resumo Uma onda pode ser entendida como um fenômeno que ocorre após uma perturbação de um determinado meio, gerando um movimento ondulatório dos pontos deste meio, de modo que, através destes pontos, haja somente o transporte de energia e momento, excluindo qualquer transporte de matéria. Neste experimento foram estudadas, mais especificamente, as ondas harmônicas estacionárias,este tipo de movimento caracteriza uma forma de propagação de onda chamado de longitudinal, no qual a perturbação (deformação) é na mesma direção que sua propagação e cada partícula do meio descreve um movimento periódico (MHS). Foi observado a formação de diversos harmônicos no simulador Phet Colorado e em dois vídeos do YouTube. O experimento desenvolvido no simulador phet colorado consiste em analisar como o comportamento do comprimento de onda diante das variações: frequência, tempo e amplitude. Além disso, foi feita a verificação através em outros meios, analisando a propagação das ondas na água, som e luz, para verificar qual a relação entre frequência, velocidade, comprimento de onda e como as suas variações impactam no comportamento da onda. Um vídeo foi analisado onde pode ser vista a demonstração do funcionamento de um tubo de Kundt, onde bolinhas de isopor ilustram a vibração do ar devido ao estabelecimento de uma onda sonora estacionária no interior do mesmo. Palavras-Chaves: Ondas, frequência, velocidade, cordas, período, comprimento 1- Período (s) 1,57 Frequência f (Hz) 0,637 Frequência angular, ω (rad/s) 4 Comprimento de onda, λ (m) 0,026 Número de onda, k (rad/m-1 ) 241,66 Amplitude, A (m) 0,003 (posição 2cm ~ 0,02m)* Velocidade da onda, v (m/s) 0,01656 Equação da onda senoidal 𝑦(𝑥, 𝑡) = 0, 003𝑠𝑒𝑛(241, 66𝑥 − 4𝑡) Tabela 1. Dados obtidos no experimento Figura 1. Demonstração do experimento Figura 2. Demonstração do experimento 2- Mantendo a amplitude fixa na posição 8 (figura 3) variando a frequência conseguimos obter as medidas da tabela. Sendo o Comprimento de onda ( λ ) medido através da trena e o Período (s) achando seu valor através do cronômetro. A partir do dado do período obteve-se a frequência sua relação sendo f=1/T. Figura 3. Demonstração do experimento. Gráfico 1. Diagrama de dispersão frequência versus comprimento de onda. 4.1 Medidas λ(𝑚) frequência (Hz) Período (s) 1 1,450 242,718 4,12*10^-3 2 1,297 263,85 3,79*10^-3 3 1,195 284,09 3,52*10^-3 4 1,072 322,58 3,10*10^-3 5 0,990 349,65 2,86*10^-3 6 0,847 406,50 2,46*10^-3 7 0,786 442,47 2,26*10^-3 Tabela 2. Dados obtidos no experimento. Para encontrar a velocidade temos a equação manipulando a𝑣 = λ * 𝑓 equação , logo obtendo uma relação para𝑓 = 𝑣 * 1λ 𝑦 = 𝑓 𝑒 𝑥 = 1 λ efetuar a aplicação do MMQ e achar o coeficiente angular da equação que será a velocidade do problema. MMQ Medidas 1/ λ f (1/ λ )*f (1/ λ )² 1 0,69 242,718 167,392 0,476 2 0,771 263,85 203,431 0,594 3 0,837 284,09 237,732 0,7 4 0,933 322,58 300,914 0,87 5 1,01 349,65 353,182 1,02 6 1,181 406,5 479,929 1,394 7 1,272 442,47 562,939 1,619 SOMA 6,693 2311,858 2305,519 6,673 Tabela 3. Relação dos mínimos quadrados. a b 347,39 -1,90 Tabela 4. Coeficientes a e b. Logo, sendo y=ax+b => y= 347,39.x - 1,90 =𝑓 = 𝑣 * 1λ 𝑓 = 347, 39 * ( 1λ ) − 1, 90 Dessa forma, obtém-se a velocidade 𝑣 = 347, 39 𝑚/𝑠 O valor encontrado é coerente, pois condiz com nossas medidas encontradas no experimento. Se for for aplicado a fórmula diretamente , em uma das 7𝑣 = λ * 𝑓 medidas acima, irá encontrar um valor bem próximo do que foi apresentado através do mmq. Porém devido alguns erros associados, seja a régua do experimento não sendo tão precisa, como o tempo exato no cronômetro, assim não é possível encontrar o valor exato da velocidade do som que é 343 m/s. 3- Longitudinal, em relação ao experimento som, pois as ondas se propagam paralelamente com o estímulo do som, logo é classificada como longitudinal. 4- Utilizando o experimento “Luz”, variando as frequências representadas pelas cores da “luz”, e mantendo fixa a amplitude no ponto 5, foi possível encontrar as seguintes medidas: CORES ƛ (nm) T (fs) Roxo 381,3 1,75 Azul Escuro 445,2 1,29 Azul Claro 488,2 1,45 Verde 509,6 1,60 Amarelo 574,1 1,90 Laranja 617,0 2,06 Vermelho 638,5 2,13 Infravermelho 735,9 2,44 Tabela 5. Valores obtidos a partir da variação da frequência. Sabemos que a frequência é dada pela relação: f = 1/T, e fazendo a conversão de femtosegundo para segundos, temos: T (s) f (s) 1,75*10^-15 7,75E+14 1,29*10^-15 6,90E+14 1,45*10^-15 6,25E+14 1,60*10^-15 5,71E+14 1,90*10^-15 5,26E+14 2,06*10^-15 4,85E+14 2,13*10^-15 4,69E+14 2,44*10^-15 4,10E+14 Tabela 6. Valores do período e frequência obtidos a partir do experimento. Figura 4. Demonstração do experimento usando a cor próximo ao infravermelho. Foram utilizadas as ferramentas: campo elétrico e cronômetro para medir o período e a trena para medir o comprimento de onda. Gráfico 2. Gráfico feito em papel milimetrado para demonstrar a relação entre frequência e comprimento de onda. A partir do cálculo e da conversão dos valores da frequência, foi possível obter o diagrama de dispersão (frequência versus comprimento de onda). Com os valores já obtidos de frequência e comprimento de onda, será possível então determinar a velocidade, visto que, ela é dada pela relação linear: v = ƛ * f, e fazendo uma manipulação para encontrar y e x, temos que f = v *1/ƛ , sendo assim, y = f e x = 1/ƛ . Para facilitar o tratamento de dados, foi usado como unidade de medida para a frequência o femtosegundo (fs-1) e para o comprimento de onda, nanômetro (nm). X (1/λ) Y (f) X.Y X^2 Y^2 0,00262 0,775 0,00203 6,878E-06 0,601 0,00225 0,690 0,00155 5,045E-06 0,476 0,00205 0,625 0,00128 4,196E-06 0,391 0,00196 0,571 0,00112 3,851E-06 0,327 0,00174 0,526 0,00092 3,034E-06 0,277 0,00162 0,485 0,00079 2,627E-06 0,236 0,00157 0,469 0,00074 2,453E-06 0,220 0,00136 0,410 0,00056 1,847E-06 0,168 ∑: 0,0152 ∑: 4,552 ∑: 0,00898 ∑: 0,0000299 ∑: 2,695 Tabela 7. Relação dos mínimos quadrados para a frequência e comprimento de onda. Sendo o número de medidas n=8, temos como coeficiente angular e linear: a b 296,73 0,01 Tabela 8. Coeficientes a e b. Logo, sendo y = ax + b => y = 296,3x + 0,01 =𝑓 = 𝑣 * 1λ 𝑓 = 296, 73 * ( 1λ ) + 0, 01 Sendo assim, fazendo as devidas conversões do valor do comprimento de onda e da frequência para metro e segundo, respectivamente, encontramos que v = 296.731.080 m/s. O valor encontrado para a velocidade foi menor do que o esperado, visto que, o experimento foi feito pelo laboratório virtual. No entanto, a discrepância entre o valor real da velocidade da luz v = 299.792.458 m/s e o encontrado v = 296.731.080 m/s foi de 0,010212%. 5- A partir da análise do experimento e pela mudança das cores, ou seja, da variação da frequência, é possível observar que o período, o comprimento de onda e a velocidade também mudam, mostrando uma relação direta entre elas. 6- O experimento mostrado no vídeo é o do tubo de Kundt, que consiste em um compartimento de vidro cilíndrico com comprimento L e raio interno R, que contém ar e isopor em seu interior. Foi observado quatro frequências sonoras de vibração na ressonância no tubo, as vibrações são transmitidas para o isopor pelo ar que está contido dentro do tubo. Nota-se que, quando ocorre ressonância, em certas regiões do tubo há acúmulo do isopor ( mostrando o ventre) e em outras regiões não apresentam vibrações (nó). A frequência é variada com a condição das duas extremidades fechadas aparecendo ondas com diferentes números de nodos e ventres. Por último uma extremidade é aberta, sendo explorada uma condição. Vsom= f.λ Sabendo-se que V som no ar= 343 m/s Frequência (Hz) (m)λ L (m) 119 2,88 1,44 238 1,44 1,44 3570,96 1,44 179 1,92 1,44 Tabela 9. Valores de frequência mostrados no vídeo, e comprimento do tubo calculados a partir dessas. É possível estimar o comprimento do tubo para com as três primeira frequências como : 10.1 L= 1 λ2 L= 2 λ2 L= 3 λ2 Para quarta frequência, observou-se a condição de uma das extremidades abertas de modo que na extremidade aberta sempre existe um ventre e na fechada um nó, portanto comprimento pode ser estimado por: L= 34 λ 7- a) Gráfico 3. Gráfico de dispersão da tensão x Número de ventres no papel milimetrado. 11.1 11.2 Gráfico 4. Gráfico de dispersão tensão x número de ventres no papel log-log É possível notar uma menor dispersão no gráfico log-log, indicando uma relação potencial entre as grandezas. 12.1 b) Figura 5. Cálculos para encontrar a relação entre tensão e número de ventres T = 930,25.u.n-2 c) Para aplicar o MMQ a fim de achar o valor da densidade linear (u) teremos que linearizar a função aplicando o logaritmo natural: T = 930,25.u.n-2 Ln T = Ln 930,25.u - 2.Ln n → Ln y = Ln b + a.Ln x → Y = B + a.X X (Ln T) Y (Ln n) XY X² 0 0,0953 0 0 0,6931 -1,273 -0,8823 0,4804 1,0986 -2,1203 -2,3294 1,2069 1,3863 -2,6593 -3,6866 1,9218 3,1708 -5,9573 -6,8983 3,6091 Tabela 10. Valores de X e Y para aplicação do MMQ. a = [4.(-6,8983) - (7,1708).(-5,9573)] / [4.(3,6091) - (3,1708)²] a = -1,986 B = [3,1708.(-6,8983) - (-5,9573.3,6091)] / [(3,1708)² - 4.(3,6091)] B = 0,085 13.1 Ln b = B = 1,0887 Teremos então a fórmula ajustada pelo MMQ → T = 1,0887.n-1,986 Para encontrarmos o valor da densidade linear teremos que comparar a fórmula inicial com a ajustada: T = 1,0887.n-1,986 → T = 930,25.u.n-2 Podemos afirmar então que: 1,0887 = 930,25.u, logo; u = 1,17 . 10-3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir deste experimento foi possível analisar as situações ideais (desenvolvidas pelo simulador/laboratório virtual), nas quais os erros dos valores medidos são menores que os realizados em meio não-digital, e as situações reais (mostradas nos vídeos para responder as etapas 6 e 7), condicionadas às diversas variantes físicas que influenciam a propagação das ondas longitudinais. Ao longo das 7 etapas podemos ver como as diversas grandezas físicas coerentes com o movimento do pêndulo físico interagem entre si, permitindo possíveis previsões em relação às mesmas, à medida que se muda outra grandeza. Fomos, também, capazes de confirmar as fórmulas já aprendidas durante a teoria e aplicá-las em situações controladas. REFERÊNCIAS APOSTILA MMQ FIS122 do IF UFBA. - Dep. de Física - IF/UFBA. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jaerl Fundamentos de física volume I: mecânica. Tradução e revisão técnica Ronaldo Sergio de Biasi, ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008 Nussenzveig, Herch Moysès. Curso de Física Básica – vol.1. São Paulo: Bçucher, 2002. 4ª ed. ISBN 978-85-212-0298-1. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) 14.1 Índice de comentários 4.1 1/metros ou m^(-1) 10.1 explicitar o resultado 11.1 descrever o gráfico 11.2 seria uma reta? 12.1 seria possível notar uma linearização 13.1 resposta confusa. O resultado encontra-se na outra página 14.1 e a unidade? 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