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FITOSSANIDADE Fungos como Agentes de Doenças de Plantas

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FITOSSANIDADE / FITOPATOLOGIA
FUNGOS COMO AGENTES DE DOENÇAS DE PLANTAS
	Fungos: organismos eucariontes (mais complexos que os procariontes).
 Aclorofilados.
 Heterotróficos (não possuem capacidade de produzir seu próprio alimento).
Reprodução sexuada ou assexuada (cujas estruturas somáticas são filamentosas ou ramificadas).
Parede celular (celulose, quitina ou ambos).
Obtém o alimento como saprófitos (organismos que vivem sobre a matéria orgânica morta) ou parasitas (se nutrem de matéria viva).
* Em ambos os casos, as substâncias nutritivas são ingeridas por absorção após terem sido parcialmente digeridas por meio de enzimas.
A maioria dos fungos é constituída de espécies saprófitas que desempenham a importante função de decomposição na biosfera, degradando produtos orgânicos e devolvendo carbono, nitrogênio e outros componentes ao solo, tornando assim disponíveis às plantas.
* Cerca de 100 espécies de fungos produzem doenças no homem e quase o mesmo número em animais, a maioria das quais são enfermidades superficiais da pele ou de seus apêndices.
No entanto, mais de 8.0 espécies de fungos causam doenças em plantas, sendo que todas as plantas são atacadas por algum tipo de fungo, e cada um dos fungos parasitas atacam a um ou mais tipos de plantas.
CRESCIMENTO DOS FUNGOS
O crescimento dos fungos é constituído das fases vegetativa e reprodutiva.
Fase vegetativa: em sua maioria, são constituídos de filamentos microscópicos com parede celular bem definida, chamados hifas. Dependendo da classe a que pertence o fungo, a hifa pode ser contínua ou apresentar paredes transversais que a dividem, denominadas septos, sendo, portanto, chamada de hifa septada. A hifa sem septo é chamada asseptada, contínua ou cenocítica, porque os núcleos distribuem-se num protoplasma comum.
Os fungos, por serem aclorofilados, não podem utilizar energia solar para sintetizar seu próprio alimento. A substância de onde os fungos retiram os nutrientes de que necessitam chama-se substrato, o qual pode ser o húmus do solo, restos de cultura, plantas vivas, etc. As hifas ramificam-se em todas as direções no substrato, formando o micélio.
A extremidade da hifa é a região de crescimento.
O protoplasma na extremidade da hifa sintetiza um grande número de enzimas e ácidos orgânicos que são difundidos no substrato.
As enzimas e ácidos quebram a celulose, amido, açúcares, proteínas, gorduras e outros constituintes do substrato, que são utilizados como alimentos e energia para o crescimento do fungo.
O crescimento do micélio de um fungo parasita pode ser externo ou interno em relação ao tecido hospedeiro.
O micélio externo ocorre como um denso emaranhado na superfície de folhas, caules ou frutos, que não penetra na epiderme dos órgãos e nutre-se através de exsudatos (açúcares) da planta.
O micélio interno pode ser subepidérmico, quando desenvolve entre a cutícula e as células epidermais; intercelular, quando penetra no hospedeiro e localiza-se nos espaços intercelulares, sem penetrar nas células, sendo os nutrientes absorvidos através de órgãos especiais chamados haustórios (estruturas constituídas de células da hifa) ou diretamente por difusão através da parede celular; ou intracelular, quando penetra dentro da célula hospedeira, absorvendo os nutrientes diretamente. 
Existem espécies que tem capacidade de penetrar diretamente pela superfície intacta do hospedeiro. Estas espécies apresentam órgãos especiais, chamados apressórios, que se fixam na superfície do hospedeiro e no ponto de contato ocorre a dissolução do tecido formando um pequeno orifício (microscópico).
No processo de desenvolvimento, os fungos formam estruturas vegetativas que funcionam como ESTRUTURAS DE RESISTÊNCIA: crescimento semelhante a uma raiz
1. Rizomorfas: estruturas macroscópicas formadas por hifas entrelaçadas no sentido longitudinal, com 
2. Esclerócios: estruturas macroscópicas formados pelo enovelamento de hifas com endurecimento do córtex. 
3. Clamidosporos: estruturas microscópicas, formadas pela diferenciação de células da hifa, com a formação de uma parede espessa.
OBS: em repouso quando as condições são desfavoráveis, entrando em atividade em condições favoráveis.
Fase reprodutiva: Esporos são estruturas reprodutivas dos fungos. Sua função é semelhante a de uma semente, porém difere pois não contem embrião pré formado.
	Os esporos são produzidos em ramificações especializadas ou tecidos do talo ou hifa chamados esporóforos.
	Estes, por sua vez, recebem denominações de acordo com a classe do organismo. Como exemplo temos: conidióforo nos Deuteromicetos e esporangióforo nos Oomicetos.
	Os corpos de frutificação de um fungo, como peritécios, apotécios e picnídios, dão proteção e apoio às células esporógenas, as quais podem ser agregadas em camadas dentro da cavidade do corpo de frutificação ou em camadas na epiderme do hospedeiro (Ex.: acérvulos).
	Nos Ascomicetos as células esporógenas compreendem as ascas, enquanto nos Basidiomicetos as basídias.
	Os esporos são comumente unicelulares, mas em muitas espécies podem ser divididos por septos, formando células.
· podem ser móveis (zoosporos) ou imóveis, de paredes espessas ou finas, hialinas ou coloridas, com parede celular lisa ou ornamentada, as vezes com apêndice filiforme simples ou ramificado. 
· Em muitas espécies de fungos, a coloração e o número de septos dos esporos variam com a idade.
OBS: os esporos podem ser assexuais e sexuais.
	A fase associada com os esporos assexuais e micélio estéril é conhecida como estágio ou fase imperfeita do fungo, enquanto aquela associada com a produção de zigoto e chamada estágio ou fase perfeita. 	
Com zigoto: FASE PERFEITA
				Sem zigoto: FASE IMPERFEITA
Esporos Assexuais: são representados por zoosporos, conidiosporos, uredosporos e outros, formados pelas transformações do sistema vegetativo sem haver fusão de núcleos.
ESPOROS SEXUAIS: resultantes da união de núcleos compatíveis, seguido de meiose e mitose.
Órgãos sexuais: gametângios 
1. Gametângio FEMININO: oogônio ou ascogônio
2. Gametângio MASCULINO: anterídio
Os fungos podem apresentar reprodução assexuada, sexuada e também um mecanismo de recombinação gênica, denominado parassexualidade.
Reprodução assexuada: muito comum nos fungos, pode ocorrer pela fragmentação do micélio (cada fragmento origina novo organismo) ou pela produção de esporos assexuais. Neste tipo de reprodução não ocorre fusão de núcleos, somente ocorrendo mitoses sucessivas 
Reprodução sexuada: ocorre entre dois esporos móveis ou não, em que três processos se sucedem: plasmogamia, cariogamia, meiose e para sexualidade.
O ciclo parassexual pode ou não ser acompanhado de um ciclo sexual. A parassexualidade constitui um importante mecanismo de variação genética para aqueles fungos que não apresentam reprodução sexual ou a apresentam raramente.
	O ciclo assexual é o mais comum entre os fungos, pois pode ser repetido várias vezes durante a estação de crescimento, enquanto o ciclo sexual ocorre somente uma vez por ano.

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