Prévia do material em texto
Podem ter várias substâncias (saponinas, ricina, taninos e etc.) Com ação bastante específica (carditóxica, neurotóxica, hepatotóxica e etc.) Fase de crescimento Partes tóxicas Estado Armazenamento Solo Procedência Espécie do animal Idade Pigmentação Exercício Ingestão de água Tolerância Imunidade e resistência individual Ações das plantas tóxicas Efeitos nocivos: devem ser ingeridas em certas quantidades relacionadas com o peso do animal (na maioria das vezes sabe-se que tem a ver com a quantidade ingerida, mas não se sabe qual seria essa quantidade) Princípios tóxicos Fatores que influenciam a toxidez das plantas Esses fatores podem estar ligados à planta ou ao animal. Fatores ligados à planta: Fatores ligados ao animal: Condições que ocorre a intoxicação por plantas Fome, vício, estreita associação, fenação e transferidas de animais. Planta tóxica de interesse pecuário são as plantas que quando ingerida pelos animais domésticos de fazenda, sob condições naturais, causa danos à saúde ou mesmo a morte. evolução do quadro clínico: agudo (superaguda, aguda e subaguda) e crônica plantas de ação direta - tubo digestivo plantas de ação remota - absorvida Histórico Cuidados com nomes populares Determinação do quadro clínico-patológico Inspeção das pastagens Exame histológico Ensaios biológicos Exames de patologia clínica Identificação botânica Análises químicas Exames bacteriológicos, virológicos e outros Divisão das plantas tóxicas Divisão regional Divisão de acordo com a ação patológica Divisão de acordo com as famílias botânicas Divisão de acordo com os princípios tóxicos Diagnóstico de intoxicação por planta O correto é: retira o animal do pasto, coleta a planta e manda para análise. Aspectos importantes que devem ser considerados: Exames laboratoriais: Metodologia da investigação sobre plantas tóxicas de interesse pecuário Pesquisa: experimentação com animais (metodologia), com a espécie afetada, sob condições naturais, com a planta fresca recém colhida e por VO. Métodos experimentais na investigação sobre plantas: ingestão voluntária, administração através de sonda, manual e por fístula ruminal. Esses métodos influenciam para que o processo não ocorra da forma correta, causa a doença no animal, mas não da mesma forma sob condições naturais. Prevenir que continue a absorção dos princípios tóxicos da planta no trato gastrointestinal Tratamento sintomático Promover a excreção das substâncias tóxicas Tratamento difícil prevenção! Medida mais eficiente: erradicação das plantas tóxicas Evitar o acesso do gado a áreas invadidas por plantas Não colocar o gado em certas áreas durante o ano Ter cuidado na transferência de animais Importância varia de região para região Região Norte é a que mais sofre prejuízo com plantas tóxicas Intoxicação por plantas tóxicas, muitas vezes não são reconhecidas, diagnosticando-se erroneamente outras enfermidades 1° medida: sob suspeita de intoxicação, retirar o rebanho do pasto; 2° medida: tratamento dos animais doentes, sendo que na maioria da vezes, os animais são encontrados mortos ou com danos muito acentuados que restam poucas possibilidades de recuperação Princípios gerais de tratamento: Profilaxia de intoxicação por plantas Importância das plantas tóxicas em relação aos prejuízos econômicos Plantas tóxicas expressas em g/kg ou em % da planta em relação ao animal rápido: ingerida em curto prazo lento: efeito acumulativo conhecer o princípio ativo: Plantas tóxicas que causam anemia hemolítica Natural - bovinos, inclusive lactentes, e búfalos Experimental - equinos, ovinos e cobaias Nitritos/nitratos (indutores de formação de metemoglobina metehemoglobinemia) e outros desconhecidos Danos: hepatorrenal e hemólise intravascular (dando hemoglobinúria) Urina marrom-avermelhada Fezes líquidas Debilidade Mucosas pálidas Micções frequentes Andar desequilibrado Taquipnéia Taquicardia Hemograma (anemia) Diagnóstico diferencial: outras plantas que causam hemólise - piroplasmose e hemoglobinúria bacilar Azul de metileno a 4%, endovenoso: 1 a 2 ml/10kg Brachiaria radicans (Graminae) Nome popular: ''tanner grass'' Não tem muita importância, mas acontece. Incialmente em SP e depois se disseminou, sendo encontradas em brejos e áreas úmidas. Tem como partes tóxicas as suas folhas e colmos. Espécies sensíveis: Princípio tóxico: A intoxicação ocorre pela alimentação exclusiva, ainda verde e viçosa, sobretudo se adubada. O início dos sintomas se dá de 5 a 37 dias, depois do animal ser introduzido no pasto e só se alimentar dessa planta. A evolução se dá da forma aguda e subaguda. Sinai clínicos: Patologia clínica: ocorre anemia hemolítica (hemólise intravascular), metehemoglobinemia, elevado teor de nitrito no soro sanguíneo e hemoglobinúria. Necropsia: rins tumefeitos de coloração marrom, urina marrom avermelhada, anemia. Histopatologia: necrose paracentral no fígado, hemoglobina do túbulos renais e degeneração tubular. Diagnóstico: quadro típico em animais que pestejam somente na Brachiaria radicans. Tratamento: Bovinos Desconhecido Danos: principalmente no rim Diagnóstico diferencial: Brachiaria radicans e ionóforos - Não é hematúria e nem bilirrubinúria Transfusões em casos graves Não colocar animais em restevas muito invadidas Ditaxis desertorum (Euphorbiceae) Tem pouca importância. Distribuição geográfica pequena, ´presente no oeste da Bahia. Tem como parte tóxica as folhas, a partir de 2,5 g/Kg x 5 ou 7,7 g/Kg, podendo ocorrer morte em horas. Espécie sensível: Princípio tóxico: Ocorre em condições aparentemente de boa palatabilidade e acesso às restevas de milho, porque é um tipo planta que não é como pasto, ela está como arbustus. Patologia clínica: hemoglobinúria (bem escura), anemia e cólicas de doses elevadas. Necropsia: anemia, sangue aquoso, bexiga com urina cor de vinho tinto, rins marrom escuro, fígado mosqueado e alaranjado. Histopatologia: nefrose hemoglobinúrica, necrose centro- nobular e vacuolização periférica Diagnóstico: quadro clínico-patológico com epidemiologia Tratamento: Profilaxia: