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ATIVIDADE COMPLEMENTAR 2 Mecanismo do parto 2020 2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DISCIPLINA: ENFERMAGEM NO PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER
Discente: Hugo Nepomuceno Rocha
1. Cites os principais fatores que desencadeiam o mecanismo do parto?
A descida e o desprendimento dependem de 4 forças: Pressão pelo líquido amniótico; Pressão exercida pela contração útero sobre o feto; Força de contração do diafragma materno e dos músculos abdominais (importante na expulsão); Extensão e alinhamento do corpo do feto.
2. Defina as fases do trabalho de parto, e cite três cuidados de enfermagem em cada fase. Defina contração.
Dilatação ou apagamento do colo do útero; Expulsão ou parto do feto; Estágio da placenta, dequitação, delivramento, decedura ou secundamento; Período de Greenberg.. As fases do trabalho de parto normal ocorrem de forma seguida e, incluem, de forma geral, a dilatação do colo do útero, período expulsivo e a saída da placenta. Geralmente, o trabalho de parto inicia-se espontaneamente entre as 37 e as 40 semanas de gestação e, existem sinais que indicam que a grávida vai entrar em trabalho de parto, como a expulsão do rolhão mucoso, que é a saída de um liquido gelatinoso, rosado ou acastanhado pela vagina e a rotura da bolsa das águas, que é quando começa a sair o líquido amniótico transparente. A Contração é o movimento dos músculos, para que, no caso da gravidez, o bebê possa sair da barriga da mãe. Os músculos se movimentam involuntariamente, causando dor e desconforto, mas é isso que "empurra" o bebê para fora do corpo da mãe.
3. O que é ocitocina? Qual sua importância em cada fase do trabalho de parto? (Descreva cada fase)
A ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior. Sua ação é central no trabalho de parto, já que é responsável pelo estímulo das contrações uterinas, e também na amamentação, pois atua no processo de ejeção do leite. 1 fase dilatação: contração uterina muscular para expulsão do feto, 2 fase de expulsão: Nesse momento, surge uma vontade irresistível de fazer força gerado pela ocitocina e é importante fazer força na mesma hora que as contrações vierem. Quando a cabeça do bebê estiver próxima da vagina, a mãe sentirá um ardor e o médico poderá pedir para que ela diminua a força. Dessa forma, o bebê nasce mais lentamente e, assim, diminui o risco de lesões no períneo. 3 fase dequitação: nascimento do bebe, ocitocina gera forças para a expulsão da bolsa aminiotica. E na ultima fase a fase de Greenberg: Essa última fase é definida como a primeira hora após a saída da placenta. Trata-se de um momento de observação da mãe pela equipe médica com o objetivo de evitar hemorragias. Depois desse período, o útero já está bem contraído.  Algumas mães podem se sentir nas “nuvens”, pois o organismo libera ocitocina, conhecido como “o hormônio do amor” e responsável por influenciar no vínculo entre a mãe e o bebe.
4. Qual a finalidade da contração no trabalho de parto?
Quando o bebê está pronto para nascer, conforme a cabeça fetal empurra o colo, desencadeia o estímulo para o cérebro liberar ocitocina e, com isso, iniciar as contrações do trabalho de parto. Essas contrações uterinas empurram o bebê para baixo.
5. Como se verifica a duração da contração no trabalho de parto?
Quando o processo de nascimento começar verdadeiramente, as contrações se tornam regulares. Nos estágios iniciais, usualmente ocorrem em intervalos de 15 a 20 minutos e duram entre 30 e 45 segundos. Conforme o trabalho de parto avança, essas contrações ficam mais frequentes e duram em torno de 60 segundos
6. Cite as fases clínicas do trabalho de parto e suas respectivas características.
Dilatação ou apagamento do colo do útero: Nessa fase, inicia-se a dilatação progressiva do colo uterino até a cérvice expandir-se totalmente. A mulher sente dolorosas contrações rítmicas que vêm, primeiramente, a cada 30 minutos e, depois, a cada 10 minutos. O saco amniótico é comprimido contra o canal cervical, contribuindo parcialmente para a formação da “bolsa d’água”, de modo que ambos passam a exercer pressão para dilatar as porções baixas do útero. No entanto, se as membranas fetais estiverem rompidas, a pressão é efetuada pela parte “exposta” do feto (normalmente a cabeça). Além disso, é possível realizar divisões funcionais do trabalho de parto em função do tempo, conforme descrito em gráfico por Friedman. Em seguida, tem-se a desaceleração máxima ou dilatação rápida, quando a dilatação vai de 3 a 9cm. Por fim, ocorre a desaceleração ou divisão pélvica, anterior à dilatação completa. Também é comum separar o padrão de dilatação em fase latente (preparação) e fase ativa (dilatação) – esta última contém as fases de aceleração, de dilatação rápida e de desaceleração. Fase latente: Caracterizada por contrações uterinas regulares e perceptíveis, mas pouco dolorosas, responsáveis pela dilatação de 3 a 5cm. Caso essa fase estenda-se por mais de 20 horas (primíparas) ou 14 horas (multípara), diz-se que houve prolongamento anormal das contrações. Fase ativa: A partir desse momento, as contrações tornam-se dolorosas, pois a frequência e intensidade aumentam progressivamente no intuito de promover a rápida dilatação do colo uterino. Costuma durar de 2,4 a 5,2 horas em multíparas e de 4,6 a 11,7 horas em primíparas. Expulsão ou parto do feto: Esse estágio refere-se à expulsão do bebê, processo iniciado a partir da dilatação completa do colo uterino (cerca de 10cm). Embora as contrações tenham significativa relevância nessa segunda etapa, a principal força vem, na realidade, dos músculos abdominais e do diafragma, que elevam a pressão intra-abdominal. Após passar pelo colo e pela vagina – distendida pela impulsão fetal – o feto sai do corpo da mãe e é denominado, então, recém-nascido (RN) ou neonato. A saída do feto evolui com a descida do polo cefálico e esta, por sua vez, é dividida em duas fases: (1) pélvica e (2) perineal. Para as mulheres primíparas, a expulsão dura cerca de 50 minutos; já para as mulheres multíparas, cerca de 20 minutos. Estágio da placenta: Essa fase começa a partir do nascimento do RN e é encerrada pela expulsão da placenta e das membranas fetais. Tais elementos são expelidos, após a expulsão do feto, graças às contrações uterinas restauradas e à pressão intra-abdominal aumentada. Quando o estágio da placenta dura mais de 60 minutos, ocorre a placenta retida, visto que normalmente – em cerca de 90% dos casos – essa fase dura apenas 15 minutos. Nesse período do trabalho de parto, podem acontecer dois tipos distintos de dequitação: (1) de Baudelocque-Schultze ou central, quando a placenta estava inserida posteriormente ao fundo do útero ou (2) de Baudelocque-Duncan ou periférica, quando a placenta estava inserida na parede lateral do útero. No primeiro mecanismo, predominante, a exteriorização da face placentária fetal é seguida pela eliminação do coágulo (hematoma retroplacentário). Porém, em situações mais raras, o sangramento – devido ao descolamento pela face materna – é seguido da exteriorização placentária. Em ambos os casos, é comum que ocorra perda sanguínea de até 500mL. Período de Greenberg: Após a dequitação, sucede esse estágio, conhecido pela retração uterina e pela formação de coágulos fisiológicos. Esses coágulos impedem as grandes hemorragias e são dependentes da contração uterina, do miotamponamento e do trombotamponamento. Assim, espera-se que, dentro de 1 hora após o parto, o útero adquira maior tônus, entrando na fase de contração uterina fixa que atua na manutenção da hemostasia uterina.
7. O que é dilatação e apagamento do colo uterino?
Dilatação ou apagamento do colo do útero. Nessa fase, inicia-se a dilatação progressiva do colo uterino até a cérvice expandir-se totalmente. A mulher sente dolorosas contrações rítmicas que vêm, primeiramente, a cada 30 minutos e, depois, a cada 10 minutos.
8. Defina Ruptura da bolsa (Natural e Artificial).
Natural: quando a membrana amniótica se rompe sem que a mulher esteja em trabalho de parto, o fenômeno é conhecidocomo bolsa rota e pode ser facilmente percebido pela gestante, pois uma grande quantidade de líquido amniótico irá escorrer.
Artificial:  manobra de descolamento de membranas amnióticas é um procedimento de fácil realização que visa a induzir o trabalho de parto. O descolamento de membranas é feito por através do exame de toque e movimentos de varredura. A ideia é separar o saco amniótico do útero para estimular a liberação de prostaglandina. Esse hormônio prepara e ajuda na dilatação do colo uterino estimulando o início do trabalho de parto. Dessa forma, o descolamento de membranas é usado antes de partir para outros métodos de indução, ou seja, antes dos métodos medicamentosos. Assim, é mais fisiológico e não causa danos ao bebê quando é feito por pessoas especializadas.
9. O que é dequitação? Quais suas modalidades? (Descreva cada uma)
Dequitação é a expulsão ou saída da placenta de dentro do útero chamado de terceiro período do parto que ocorre após a saída e nascimento do bebê. Após o nascimento tem um tempo médio de até 30 minutos para ocorrer a expulsão da placenta de dentro do útero.
10. Defina período de Greemberg? Quais cuidados de enfermagem devem ser realizados nesse período?
O período de Greenberg de imediato corresponde à primeira hora depois da saída da placenta. É de fundamental importância nos processos hemostáticos (impedir o sangramento excessivo). Durante esse período, há a possibilidade maior de ocorrerem grandes hemorragias. A mulher ainda está na sala de parto para a realização da revisão do canal do parto e reparos de possíveis lacerações pelo profissional que realizou a assistência ao parto.
Neste período alguns procedimentos devem ser realizados: Revisão da placenta e seus anexos. No exame da placenta verifica-se sua integridade e é fundamental reconstituir o tecido placentário pela face materna; os cotilédones devem ser secados com uma compressa para visualizar se há falta de algum deles (verificada pela ocorrência de sangramento no local). As membranas ovulares devem ser avaliadas para verificar se houve a sua expulsão completa. Finalmente, avalia-se o cordão umbilical, constituído de duas artérias e uma veia. Se a integridade da placenta e membranas for duvidosa, a revisão com exploração da cavidade uterina deve ser iniciada pelo profissional que prestou a assistência durante o parto. Coleta de amostra de sangue do cordão umbilical para exame de tipagem sanguínea do recém-nascido.
Logo após a revisão do canal do parto (realizada pelo médico obstetra ou enfermeiro obstetra), é feita a limpeza da região perineal delicadamente com água morna esterilizada ou com soro fisiológico.
11. O que é Globo de Segurança de Pinard? Qual sua função? Como se avalia?
O globo de segurança de Pinard é um coágulo de sangue que se forma no útero logo após o parto para ajudar a cicatrizar as pequenas feridas dos vasos sanguíneos que irrigavam a placenta, servindo de tampão a uma eventual hemorragia no ponto onde a placenta estava inserida. Tem como função a contração do órgão realiza a oclusão dos vasos sanguíneos periféricos, obliteração e trombose dos vasos mais calibrosos e intramiometriais, para evitar uma possível hemorragia. Ao exame físico, é possível avaliar a presença do útero contraído, com consistência firme na altura da cicatriz umbilical, constituindo o 'globo de segurança de Pinard'. O colo uterino também é intensamente modificado ao longo da gestação, principalmente próximo ao término desta.

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