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4 Transdução de sinal

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1 
 
Transdução de sinal: 
 Fundamentos gerais das principais vias de transdução de sinais: mecanismo de ação da insulina 
(via PI3/Akt), mecanismo de ação da leptina (via JAK2/STAT3) e mecanismo de ação via proteína 
G (GPCRs). 
1. ASSOCIADOS À PROTEÍNA G.
2. ASSOCIADOS A ENZIMAS – tipo tirosina quinase.
PRINCÍPIOS GERAIS DE COMUNICAÇÃO CELULAR - BIOSSINALIZAÇÃO
 
 
 Os sinalizadores associados a 
proteína G são os chamados GPCR’s. 
Eles são sensíveis por um hormônio 
peptídico como o glucagon, por 
exemplo (via 1 GPCR), e os 
hormônios aminas. 
 
 Os receptores associados a 
enzimas tirosina quinase justificam 
o mecanismo molecular de ação, 
tanto de insulina, quanto de um 
hormônio proteico chamado leptina. 
2 
 
Diferenças entre hormônios esteróides e
peptídicos/aminas
Hormônios esteróides Hormônios peptídicos e
aminas
Reservas celulares Nenhuma Vesículas secretórias
Locais de síntese Adrenais, gônadas e placenta Hipotálamo, hipófise, ilhotas 
pancreáticas, placenta, 
paratireóide, TGI
Transporte no sangue Ligados a proteínas Livres
Interação com a membrana
celular
Difusão através da
membrana
Ligação a um receptor da
membrana
Receptor No citoplasma ou núcleo Na membrana celular
Ação Regulação da transcrição Ativação de enzimas que 
afetam vários processos
 
Vias de ação
• Autócrina: ocorre quando o hormônio é secretado por uma célula e
vai regular funções dentro da própria célula que o produziu.
• Parácrina: o hormônio atua nas células do próprio tecido que o
produziu.
• Endócrina: o hormônio é secretado por uma glândula, alcança a
circulação sistêmica e vai exercer sua ação numa célula ou num órgão
que está DISTANTE - vai atuar exatamente naquela célula alvo onde
ele vai desencadear alguma ação.
 
RECEPTORES
HORMONAIS
SUPERFÍCIE CELULAR
GRUPO A
(TK)
GRUPO B
(PROTEÍNAG)
INTRACELULARES
CITOSSÓLICOS
(esteróides)
NUCLEARES
(T4 T3)
INSULINA 
LEPTINA
ADENILATO CICLASE 
FOSFOLIPASE C 
FOSFOLIPASE A2
MECANISMO DE
AÇÃO HORMONAL
• Todos os 
através 
específicos
hormônios atuam 
de receptores 
presentes nas
células - alvo.
• Os receptores não são
componentes fixos, podendo
variar o número de receptores
para cada tipo de célula, com
isso variando o grau de
resposta.
• Agonistas possuem estruturas
análogas a hormônios.
 
O GRUPO A POSSUI DOMÍNIO CATALÍTICO; 
O GRUPO B NÃO POSSUI DOMÍNIO CATALÍTICO VAI ATIVAR/SENSIBILIZAR ENZIMAS ALVO. 
 
Os hepatócitos possuem tanto 
receptores tanto para 
hormônios peptídicos quanto 
para hormônios aminas. Assim 
ele tem um receptor para 
insulina, um outro diferente 
para glucagon e outro para 
adrenalina. 
No entanto, a quantidade de 
receptores variam com o tipo 
de célula/órgão/ tecido, assim 
um hepatócito será muito mais 
sensível ao glucagon do que o 
músculo esquelético, por 
exemplo, uma vez que a célula 
do musculo apresentará um 
número muito menor de 
receptores ao glucagon. 
Por sua vez, o músculo será 
muito mais sensível a 
adrenalina, haja vista que terá 
muito mais receptores para 
essa espécie. 
 
Dos intracelulares, 
há os citossólicos, que são os 
receptores esteroides (o 
receptor do hormônio 
esteroide é citossólico, e sua 
ação ação é nuclear), e o 
nucleares, que são os 
hormônios da tireóide, por 
exemplo, a forma inativa (T4) e 
a forma ativa (T3) (O receptor 
do hormônio T3 é associado ao 
material genético, então a 
resposta do controle da 
expressão gênica, é in loco do 
T3). Já os hormônios derivados 
do colesterol (esteroides), ele 
tem receptor citossólico, e só 
por mio de um complexo ele 
consegue atingir o núcleo. 
 
A insulina é um peptídeo? Por ter 51 
resíduos de aminoácidos em sua forma 
funcional, ela entra na categoria de 
proteínas. 
O glucagon de 29 resíduos, sendo 
assim um peptídeo. 
 
3 
 
 
 
 
Ação da insulina –
RECEPTOR TIROSINA QUINASE
1.Ligação da INSULINA.
2.Dimerização do receptor.
3.Autofosforilação de Tyr.
 
O receptor de insulina é composto por quatro subunidades, duas subunidades alfa (α) idênticas que 
estão voltadas para a face externa da membrana plasmática e duas subunidades beta (β) 
transmembranares que estão projetadas para o citosol. Este receptor é acoplado a uma enzima do 
tipo tirosina-quinase, isto que dizer que uma das subunidades do receptor está ligada a uma enzima 
que faz a fosforilação de um resíduo de tirosina. Esta fosforilação é feita pelo receptor e no próprio 
receptor e por isto denominado autofosforilação. Assim que a insulina se liga, a autofosforilação do 
resíduo de tirosina ativa o receptor e deflagra vias bioquímicas intracelulares. 
Akt ou PKB
Regula várias funções celulares
DESCONTROLE DA VIA:
DCV, diabetes, câncer,
doenças neurológicas.
PIP2 PIP3
 
Quando a insulina se liga a seu receptor, inicia-se várias vias bioquímicas através da ativação de 
proteínas denominadas substrato do receptor de insulina (IRS). As IRS's ativam duas importantes vias, 
a via da proteína cinase ativada por mitógenos (MAP cinase) e da fosfatidilinositol-3-cinase (PI3 
cinase). A via da MAP cinase tem papel importante no crescimento, diferenciação e aumento do 
tempo de vida das células pela inibição da apoptose (papel antiapoptótico). A via da PI3 cinase 
também possui as funções que a MAP cinase, porém em menor intensidade. Além destas funções, a 
PI3 cinase aumenta a síntese de proteínas e glicogênio (papel anabólico). Outra ação muito 
importante da PI3 cinase é a ativação da proteinocinase B (PKB, também chamada de Akt) que por 
4 
 
sua vez leva a translocação de vesículas contendo transportadores de glicose tipo 4 (GLUT-4) para a 
membrana plasmática. Uma vez na membrana, estes canais oferecem uma passagem para a glicose, 
aumentando a permeabilidade da membrana plasmática a este substrato energético e diminuindo 
sua concentração no meio extracelular (papel hipoglicemiante). 
Sinais 
Intracelulares e 
Ações da Insulina 
Nos tecidos
(via IP3/Akt)
Aumentando a permeabilidade 
da membrana plasmática à 
GLICOSE.
Efeito hipoglicemiante
GLUT 4
Glicólise ativada
Gliconeogênese inativada.
 
Descontrole dessa via pode causar diabetes tipo 2. 
Atividade física estimula a migração dessas vesículas contendo GLUT para a membrana, haja vista 
que requer um maior aporte energético. (Aumenta a janela metabólica da célula) 
Ação da insulina –RECEPTOR
TIROSINA QUINASE
• FATORES MOLECULARES DE RESISTÊNCIA À 
INSULINA – T2D.
• A) MUTAÇÃO - troca de G-996-V.
• B) VARIANTES DE IRS 1/2.
• C) AÇÃO DE FOSFATASES.
• D) ALTERAÇÃO DA AUTOFOSFORILAÇÃO DO RECEPTOR
 
REVERSÃO DA DIABETES
• Experimentos in vivo:
TIROSINA FOSFATASE DE BAIXO 
PESO MOLECULAR
DESFOSFORILA O RECEPTOR
PROMOVE RESISTÊNCIA À 
INSULINA
Stanford et al. 2017
Deleção da enzima no fígado de camundongos protege os animais da 
diabetes induzida pelo excesso de gordura na dieta, sem afetar o ganho de 
peso corporal.
Inibidor não-competitivo para 
o tratamento da T2D: 
Aumenta fosforilação do 
receptor e a tolerância à 
glicose em animais obesos.
 
5 
 
Reversão da diabetes Tipo 2, induzida em ratos com dieta rica em gordura, por meio da inibição da 
enzima tirosina fosfatase de baixo peso molecular. 
(Excesso de gordura na dieta  superexpressão da enzima tirosina fosfatase.). 
ALTERAÇÃO DA FOSFORILAÇÃO
DO RECEPTOR DE INSULINA
• Redução drástica da
síntese do glicogênio e
gliconeogênese.
• Quadro hiperglicemia.
BLOQUEIO DA VIA
IP3/Akt
 
 
 
X FBP-2
REGULAÇÃO COORDENADA DA GLICÓLISE E GLICONEOGÊNESE:
Insulina – Desfosforilação – Ativação da PFK-2* – F2,6BiP = (+) GLICÓLISE
Prevalece ação da INSULINA
Diminuição de AMP-c
(PKA inativa)
Desfosforila a enzima
Bifuncional
(PFK-2)
AUMENTO DE F2,6 BiP
GLICÓLISE
GLICONEOGÊNESE
 
A diminuição nos níveis de glucagon, juntamente com níveis elevados de insulina, como ocorre após 
uma refeição rica em carboidratos, causa um aumento na frutose-2,6-bisfosfato e, portanto, na 
velocidade da glicólise no fígado. Dessemodo, a frutose-2,6-bisfosfato atua como um sinal 
intracelular, indicando abundância de glicose. 1- Uma razão insulina/glucagon elevada causa uma 
diminuição no AMPc e redução nos níveis de proteína-cinase A ativa. 2-Diminuição na atividade da 
proteína cinase A favorece a desfosforilação do complexo PFK-2/FBP-2. 3- A PFK-2 desfosforilada é 
ativa, enquanto a FBP-2 é i nativa; isso favorece a produção da frutose-2,6-bisfosfato. 4- 
Outro mecanismo de 
resistência a insulina 
é a autofosforilação 
em resíduos de 
serina e não de 
tirosina. 
POR QUE PACIENTES 
OBESOS CORREM 
MAIS RISCO DE 
DESENVOLVEREM 
DIABETES TIPO 2? A 
literatura traz dois 
mecanismos: 1- 
superexpressão da 
fosfatase 2- 
fosforilação em 
resíduos de serina 
erroneamente (PKC) 
 reduz a 
sensibilidade do 
receptor de insulina 
6 
 
Concentrações elevadas de frutose-2,6-bisfosfato ativam a PFK- 1, levando a um aumento na 
velocidade da glicólise. 
ATIVADORES DA AMPK – AUMENTAM A SENSIBILIDADE À
INSULINA
 
A ativação da AMPK é resultado do decréscimo do estado energético celular. Na situação em que a 
relação AMP:ATP aumenta, ocorre uma mudança conformacional na molécula, deixando-a suscetível 
à fosforilação e ativação pela AMPK quinase (AMPKK). A AMPK fosforilada ativa vias que geram o 
aumento de ATP, tais como a oxidação de ácidos graxos, ao mesmo tempo que desativa as vias 
anabólicas que consomem o ATP, como a síntese de ácidos graxos. Esse aumento da atividade da 
AMPK em resposta a uma necessidade em gerar ATP durante o exercício físico promove a 
translocação das vesículas contendo Glut-4, facilitando o transporte de glicose para o músculo de 
maneira semelhante à da insulina, embora isso ocorra por vias de sinalização diferentes e 
independentes. 
AÇÃO DA METFORMINA NA CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS DO HEPATÓCITO – ativação da AMPK
 
O aumento da captação de glicose pelo músculo esquelético é um dos efeitos comuns tanto da 
metformina quanto do exercício físico. O provável mecanismo pelo qual isso ocorre deve envolver a 
AMPK. Já foi demonstrado que a metformina ativa AMPK, da mesma forma que a atividade física e a 
contração muscular também levam ao aumento da atividade da AMPK. Observou-se que o exercício 
aumenta a transcrição do gene do GLUT4 e de proteínas da musculatura esquelética. Existem 
evidências consideráveis de que esse mecanismo também envolve a ativação da AMPK. É importante 
lembrar que a atividade da AMPK depende de duas taxas metabólicas – AMP–ATP e creatina–
fosfocreatina – as quais se encontram aumentadas durante o exercício físico. A ativação da AMPK, 
7 
 
seja por exercício seja por metformina, está relacionada com aumento da captação de glicose pelo 
músculo esquelético, via translocação de GLUT4, independentemente de insulina. 
Em busca das relações moleculares entre a AMPK e a metformina, inicialmente considerou-se a 
capacidade dessa droga de inibir o complexo 1 da cadeia mitocondrial provocando dessa forma 
alteração na carga energética intracelular, a qual ativaria a AMPK. 
ATIVAÇÃO DA AMPK: UM ALVO 
TERAPÊUTICO PARA T2D
Coughlan, et al. 2014
Mecanismos moleculares de sensibilidade à insulina
 
 A AMPK estimula a captação de glicose pelos tecidos e bloqueia rotas de síntese. 
Tudo o que envolve aporte energético é bloqueado pela AMPK. 
Produção de ATP para liberação
de insulina.
Manutenção da 
homeostase glicêmica.
“Controle” do diabetes 
mellitus tipo 2.
 
A AMPK aumenta a sensibilidade ao receptor de insulina, mas bloqueia a secreção de insulina. 
EFEITO HIPOGLICEMIANTE: ela aumenta a sensibilidade a insulina que já está circulante 
Não é contraditório, haja vista que a liberação de insulina pelas células beta pancreáticas requer 
aporte energético. 
ASSOCIAR A ATIVIDADE DA AMPK COM O EFEITO HIPOGLICEMIANTE COM O BLOQUEIO DA 
SECREÇÇÃO DE INSULINA. 
Como a leptina 
controla o 
metabolismo 
energético?
Em que 
circunstâncias a 
Leptina é liberada?
 
8 
 
Sabe-se agora que o tecido adiposo branco é o maior sítio de produção da leptina. Uma vez na 
circulação sangüínea ela se liga a receptores específicos no cérebro, levando ao sistema nervoso 
central um sinal de saciedade que reflete a quantidade existente de energia em forma de gordura no 
organismo. 
Em que circunstâncias a leptina é liberada? Quando há um desbalanço no metabolismo energético 
 ↑ 𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜 > ↓ 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜 
Como a leptina controla o metabolismo energético? Agindo por intermédio de receptores que fazem 
uso da via JAK/SAT de transdução do sinal intracelular, a leptina modifica a expressão e a atividade 
de inúmeros peptídeos hipotalâmicos que regulam o apetite e o gasto de energia. 
Fatores que interferem na secreção de leptina:
Ciclo alimentação/jejum.
IMC.
Exercício físico. 
Exposição ao frio. 
Consumo de álcool.
LEPTINA- regulador da
Homeostase energética
TECIDO ADIPOSO – ÓRGÃO ENDÓCRINO
 
Ciclo alimentação/jejum varia de acordo com hábitos alimentares e exercícios. 
Exposição ao frio ativação de termogênese tecidos que dissipam energia sob forma de calor. 
Consumo de álcool  interfere em uma via importante de consumo e produção de glicose. 
Ciclo alimentação/jejum.
IMC.
Exercício físico. 
Exposição ao frio. 
Consumo de álcool.
LEPTINA- regulador da
Homeostase energética
A diminuição dos níveis de leptina 
levam a comportamento e fisiologia 
de jejum:
1. Incapacidade de se manter aquecido.
2. Déficit de crescimento.
3. Apetite exacerbado.
4. Hipogonadismo.
TECIDO ADIPOSO – “ÓRGÃO” ENDÓCRINO
Fatores que interferem na secreção de leptina:
 
Obesidade: Duas situações de agravo: 
Deficiência ou ausência do gene que expressa a proteína leptina. 
Produz a leptina, no entanto não há receptor na base do hipotálamo  Resistência periférica a ação 
da insulina. 
Intensifica a 
internalização de 
glicose e estimula 
o consumo de 
lipídio como 
combustível 
energético 
 
9 
 
RECEPTOR DE LEPTINA E 
VIAS DE SINALIZAÇÃO 
ATIVADAS PELA LEPTINA
1.Ligação da leptina.
2.Dimerização do receptor.
3.Associação de JAK2.
4. JAK2 fosforila Tyr do receptor.
5.Autofosforilação de JAK2.
6.União de ptn STAT3 e IRS2.
7.JAK2 fosforila STAT3.
8.Fosforilação de IRS-2 
Associação de duas vias de
sinalização: 
JAK2/STAT3 
IP3/AKT
 
Seis isoformas do receptor da leptina foram descritas: Ra, Rb, Rc, Rd, Re e Rf. 
A ligação da leptina ao seu receptor promove o recrutamento de outra unidade de receptor, 
formando assim uma estrutura transitoriamente dimérica. A modificação conformacional induzida 
pela ligação da leptina e pela dimerização de receptores induz a atividade catalítica da enzima JAK2 
associada, a qual se autofosforila em vários resíduos tirosina, tornando-se assim ativa para que a 
seguir fosforile e ative a outra molécula de JAK2 ligada ao segundo receptor. Subsequentemente as 
JAK2 ativas catalisam a fosforilação dos receptores. Desta forma criam-se três sítios ativos que darão 
continuidade ao sinal da leptina. O primeiro sítio encontra-se na molécula de JAK2 fosforilada. Este 
sítio promove o recrutamento e a fosforilação das proteínas da família dos substratos do receptor de 
insulina (IRSs). Os IRSs (principalmente IRS-2) fosforilados são responsáveis pela ativação da enzima 
fosfatidilinositol 3- quinase (PI3K) que desempenha um papel relevante na transdução do sinal da 
leptina em direção ao controle do ritmo de disparos neuronais, o que, em última instância, regula a 
liberação de neurotransmissores relacionados ao controle da fome e da termogênese nos terminais 
sinápticos. 
O segundo sítio encontra-se na adjacência do resíduo tirosina 985 fosforilado no ObRb. Este sítio é 
responsável pelo recrutamento e ativação da enzima SHP-2 (proteína tirosina fosfatase contendo o 
domínio SH2), a qual atua como intermediário na ativação de p21ras e da via MAP quinase (MAPK, 
mitogen-activated protein kinase) culminando com a ativação das ERKs (extracellular-signal-
regulated kinase). 
Por fim, o terceiro sítio encontra-senas adjacências da tirosina 1138 do ObRb fosforilado. Este sítio 
promove o recrutamento de moléculas da família de transdutores-de-sinal-e-ativadores-
detranscrição (STATs, predominantemente STAT-3), responsáveis por conduzir o sinal gerado pela 
leptina ao núcleo onde coordenarão a transcrição de genes de neurotransmissores responsivos ao 
sinal hormonal. 
∴ Um hormônio, que age na periferia da célula, induz uma resposta intracelular, em quem executa a 
ação á o dímero STAT, que vai executar o efeito da leptina no controle de saciedade. 
 
10 
 
O dímero STAT3 controla a expressão gênica de proteínas metabólicas importantes que vão controlar 
o dispêndio e entrada de nutrientes (o metabolismo energético). 
A via de ativação de leptina (JAK/STAT) tem um efeito sinérgico (ação concomitante) com a via de 
ativação de insulina (IP3/AKT). 
Efeitos fisiometabólicos da ativação de MC4Rs:
MC4Rs 
ATIVO
DIMINUI A INGESTÃO 
ALIMENTAR
AUMENTA O GASTO 
ENERGÉTICO
REDUÇÃO DO PESO 
CORPORAL
Leptina
AUMENTO
alfa-MSH--
AgRP
++
POMC
 
A leptina contribui para a diminuição no consumo de alimentos e aumento do gasto energético. Este 
mecanismo ocorre via ativação dos receptores da melanocortina-4 (MC4Rs) que estão envolvidos na 
regulação da ingestão alimentar, na atividade do sistema nervoso simpático e na função das 
glândulas adrenal e tireóide. 
Via sistêmica 
AÇÃO DA LEPTINA
Controle da saciedade 
Controle do metabolismo energético.
Ação moduladora sobre o funcionamento 
e desenvolvimento de glândulas mamárias 
A leptina estimula a liberação de GH
 
Via Local: A leptina atuando no receptor ativa POMC (neuropeptídio precursor de uma melancortina 
impotante, a alfa-MSH). Estimulou a alfa-MSH estimula o receptor MC4R. 
PROTEÍNA G
Mecanismos 
moleculares gerais
Hormônio
 
11 
 
Subtipos de Proteínas G 
Gs estimula a via da PKA 
Gq estimula a via da PKC 
Os receptores podem ser classificadoscomo: 
IONOTRÓPICOS.
METABOTRÓPICOS.
NT = neurotransmissor
AC = adenilato ciclase
 
Receptores Hormonais Ligados à Proteína G - GPCRs
Proteína G  Proteínas Heterotriméricas de Ligação ao
GTP (trifosfato de guanosina)
 
A proteína G só estará ativa se ela tiver ligada a GTP. 
Complexo αβγ liga o GTP
Complexo αβγ acopla-se
ao receptor
GEF
Gαs, Gαi, Gαq, Gα12
Receptores Hormonais Ligados à Proteína G - GPCRs
Gαs modulada por Gαi
 
12 
 
Via PKA ativaGs
Glicose-6-fosfato
- Fígado: GLICOSE-6-FOSFATASE* = glicose livre
- Músculo: GLICOSE-6-FOSFATO – GLICÓLISE.
 
Via PKA ativa manutenção da homeostase glicêmica hepatócito. Essa via estimula a degradação de 
glicogênio, liberando glicose livre. 
CLIVAGEM DE 
GLICEROFOSFOLIPÍDIO 
DE MEMBRANA: 
FOSFATIDILINOSITOL E 
SINALIZAÇÃO CELULAR.
(GPCRs = cerca de 350 codificados pelo genoma humano.
Metade de fármacos tem como alvo 
Algum GPCR
Moléculas que podem se associar 
aos GPCRs:
- Acetilcolina;
- Angiotensina;
- Angiotensina II;
- Histamina;
- Peptídeo liberador de gastrina;
- Ocitocina;
- Fator de crescimento derivado
de plaquetas;
- Serotonina;
- Hormônio antidiurético;
- Glutamato;
-Luz (Drosophila) - estímulos visuais,
Gustativos e auditivos.
Fonte: Nelson & Cox, 2011.
Gq VIA PKC
Como as enzimas ancoradas a membrana vão agir se não se deslocam? Elas hidrolisam. Hidrolisam 
fosfolipídios de membrana, então ela não precisa sair de onde ela está. Ai libera IP3 e DAG (essa via 
é muito ativa no músculo esquelético, por conta da necessidade do cálcio para a contração muscular). 
Então ativa a fosfolipase C e libera IP3, que fica livre da célula, e DAG, que fica ancorado a membrana 
e vai ativar a PKC que vai promover a resposta celular (seja transcrição gênica, seja no metabolismo 
energético). O IP3 sensibiliza o retículo endoplasmático que aumenta a liberação de cálcio, e esse 
cálcio, além da função envolvida na contração muscular, há o efeito sinérgico com DAG. 
13 
 
RESPOSTAS CELULARES:
Cálcio aumenta a
vasoconstrição e a
contração muscular.
É também cofator de 
muitas enzimas (quinases) 
intracelulares.
Ativação da PKC
Alvos da PKC: ptns do 
citoesqueleto, enzimas e ptns 
nucleares que
regulam a expressão gênica.
Afetam a função neuronal e imunológica, 
e a regulação da divisão celular.
Liberação de IP3
Liberação de CÁLCIO
Cálcio-calmodulina
Mão EF
 
Transdução de sinal: Em biologia, transdução de sinal refere-se a qualquer processo através do qual 
uma célula converte um tipo de sinal ou estímulo em outro. A maioria dos processos de transdução 
de sinal envolvem sequências ordenadas (chamadas tambem de cascatas) de reacções bioquímicas 
dentro da célula, que são levadas a cabo por enzimas activadas por mensageiros secundários, 
resultando numa via de transdução de sinal. Tais processos são usualmente rápidos, levando cerca 
de milisegundos a realizarem-se, no caso do fluxo de ions, ou minutos para a activação de cascatas 
de quinases mediadas por proteínas e lípidos, mas podem durar horas, e mesmo dias, a completar. 
O número de proteínas e outras moléculas participantes nos eventos envolvendo transdução de sinal 
aumenta à medida que o processo emana do estímulo inicial, resultando numa cascata de sinal, 
começando com um relativo pequeno estímulo que desenvolve uma grande resposta. Isto é referido 
como amplificação de sinal. É o mecanismo no qual as células empregam mensageiros secundários 
para se comunicarem, coordenando as diferentes atividades nos diversos tipos de tecidos e órgãos. 
Características: Especificidade; Cooperatividade; Afinidade entre sinal e receptor; Amplificação. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mensageiro_secund%C3%A1rio

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