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Escola de Ciências da Saúde ECS Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy UNIGRANRIO Tema: ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 1 Escola de Ciências da Saúde ECS Professor: Jefferson Braga Disciplina: Fisioterapia em Psicomotricidade Clínica Componentes: Alexya da Silva Macedo- 4604975; Bruna Pereira- 4604957; Larissa Texeira- 4604956; Rebecca Almeida- 4604958; Gisele Ferreira Ribas - 4605074; Gislane Barros - 4604990; Vytória Lavynia- 4604947; Escola de Ciências da Saúde ECS ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFERICO 2 Escola de Ciências da Saúde ECS INTRODUÇÃO 3 Escola de Ciências da Saúde ECS INTRODUÇÃO O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é formado pelos nervos e gânglios nervosos. Sua função é ligar o Sistema Nervoso Central aos outros órgãos do corpo e com isso realizar o transporte de informações. 4 Escola de Ciências da Saúde ECS NEURÔNIO • Transmissão - Recebe e transmite impulsos nervosos (95%); • Neurossecretores (hipotalâmicos) (5%): produzem os hormônios de liberação e, quando estimulados, secretam seus respectivos hormônios. 5 Escola de Ciências da Saúde ECS NEURÔNIO 6 Escola de Ciências da Saúde ECS NEURÔNIO 7 Escola de Ciências da Saúde ECS ESTRUTURA DO NERVO 8 Escola de Ciências da Saúde ECS 9 Escola de Ciências da Saúde ECS DIVISÃO • Nervos Os nervos correspondem a feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo. Eles são responsáveis por fazer a união do SNC a outros órgãos periféricos e pela transmissão dos impulsos nervosos. o Nervos Espinhais: 31 pares; o Nervos Cranianos: 12 pares. 10 Escola de Ciências da Saúde ECS DIVISÃO Tipos: • Nervos Aferentes (Sensitivos): enviam sinais da periferia da corpo para o sistema nervoso central. Este tipo de nervo é capaz de captar estímulos como o calor e a luz, por exemplo. • Nervos Eferentes (Motores): enviam sinais do sistema nervoso central para os músculos ou glândulas. 11 Escola de Ciências da Saúde ECS DIVISÃO • Nervos Mistos: formados por fibras sensoriais e fibras motoras, por exemplo, os nervos raquidianos. Funcionando como estações de interligação entre neurônios e estruturas do organismo. 12 Escola de Ciências da Saúde ECS DIVISÃO • Gânglios Os gânglios nervosos são aglomerados de corpos de neurônios situados fora do sistema nervoso central, espalhados pelo corpo. É comum eles formarem uma estrutura esférica. o Sensitivos o Autônomos 13 Escola de Ciências da Saúde ECS 14 Escola de Ciências da Saúde ECS 15 Escola de Ciências da Saúde ECS NERVOS CRANIANOS 16 • Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. • Os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal. • Eles estão ligados com o córtex do cérebro pelas fibras corticonucleares que se originam dos neurônios das áreas motoras do córtex, descendo principalmente na parte genicular da cápsula interna até o tronco do encéfalo. Escola de Ciências da Saúde ECS • Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neurônios situados fora do encéfalo, agrupados para formar gânglios ou situados em periféricos órgãos dos sentidos. • Os núcleos que dão origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em colunas verticais no tronco do encéfalo e correspondem à substância cinzenta da medula espinhal. 17 Escola de Ciências da Saúde ECS 18 Escola de Ciências da Saúde ECS I- Nervos olfativos • São originados na região olfatória de cada fossa nasal, atravessam o osso etmoide e terminam no bulbo olfatório. • Possuem função exclusivamente sensitiva, sendo responsáveis pela condução dos impulsos olfatórios. 19 Escola de Ciências da Saúde ECS II- Nervos ópticos • São compostos por um grosso feixe de fibras nervosas originadas na região da retina que penetram no crânio através do canal óptico. • Possuem função estritamente sensitiva. 20 Escola de Ciências da Saúde ECS III- Nervo oculomotor • Ele se origina no sulco medial do pedúnculo cerebral. Sua origem aparente no crânio é a fissura orbital superior. • É um nervo motor, responsável pela movimentação dos olhos. • o terceiro (III) par de nervos cranianos é um dos três pares de nervos oculomotores, sendo os outros o nervo troclear e o nervo abducente. 21 Escola de Ciências da Saúde ECS IV- Nervo troclear • É um nervo com parte sensitiva e motora, também relacionado com a movimentação dos olhos e a visão. • Este nervo é responsável pela inervação de apenas um músculo: o oblíquo superior do olho. Tem origem aparente abaixo dos colículos inferiores no mesencéfalo e sua emergência craniana é na fissura orbital superior. 22 Escola de Ciências da Saúde ECS V - Nervo trigêmeo • É assim chamado por possuir três ramos: o mandibular, o oftálmico e o nervo maxilar • Apresenta uma porção motora e outra sensitiva. • A porção motora atua nos músculos relacionados com a mastigação. • A porção sensitiva apresenta três ramos: o oftálmico, maxilar e mandibular. É responsável pela inervação da face, parte do couro cabeludo e de regiões mais internas do crânio 23 Escola de Ciências da Saúde ECS VI - Nervo abducente • Este nervo é responsável pela inervação de apenas um músculo: reto lateral do olho • Tem função motora, permitindo a lateralização do globo ocular. Associado aos nervos oculomotor e troclear permite a movimentação completa do globo ocular. 24 Escola de Ciências da Saúde ECS VII- Nervo facial • É um nervo misto, apresentando uma porção motora e outra sensorial. • A porção motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, relacionada com as expressões faciais, secreção de saliva e produção de lágrimas. • O nervo facial proporciona a inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça e pescoço. • A porção sensorial recebe o nome de nervo intermédio e atua na sensibilidade muscular e gustatória. 25 Escola de Ciências da Saúde ECS VIII- Nervo Vestibulococlear • É um nervo exclusivamente sensitivo. Em referência ao seu nome, possui a parte vestibular e coclear. • A parte vestibular é relacionada com o equilíbrio. A parte coclear relaciona-se com a audição. • Ambas estas estruturas fazem parte do ouvido. 26 Escola de Ciências da Saúde ECS IX- Nervo glossofaríngeo • É um nervo com função sensitiva e motora. É responsável pela sensibilidade de parte da língua, da faringe e tuba auditiva. A parte motora é relacionada com os músculos da faringe. • As sensações de vômito e reflexo da deglutição são desencadeadas por fibras do IX par craniano. 27 Escola de Ciências da Saúde ECS X- Nervo vago • Esse nervo está incluído na porção craniana do sistema nervoso autônomo parassimpático e, dentre os nervos cranianos, é o que possui maior área de inervação, chegando às cavidades torácica e abdominal • É um nervo com função motora e sensitiva. • É responsável pela manutenção de funções vitais como regulação da frequência cardíaca. 28 Escola de Ciências da Saúde ECS XI- Nervo acessório • É um nervo essencialmente motor, atuando em funções relacionada à deglutição e movimentos da cabeça e pescoço. 29 Escola de Ciências da Saúde ECS XII - Nervo hipoglosso • Emerge do crânio pelo canal do hipoglosso e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. • Inerva os músculos que movimentam a língua, sendo por isso, considerado como o nervo motor da língua. • É dividido em três porções principais: cisternal, intracanalicular e extracranial. 30 https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguaEscola de Ciências da Saúde ECS NERVOS ESPINHAIS São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco dos membros superiores e partes da cabeça. 31 Escola de Ciências da Saúde ECS NERVO ESPINHAL - DIVISÃO • 08 Pares raízes nervosas Cervicais; • 12 Pares raízes nervosas Torácicos; • 05 Pares raízes nervosas Lombares; • 05 Pares raízes nervosas Sacrais; • 01 Par raiz nervosa Coccígeo. 32 Escola de Ciências da Saúde ECS 33 Escola de Ciências da Saúde ECS ⮚Os nervos espinhais típicos da maioria dos vertebrados; ⮚São estruturas pares em cada segmento do corpo; 34 Escola de Ciências da Saúde ECS NERVO ESPINHAL - ORIGEM 35 POSTERIOR ANTERIOR • O nervo espinal é formado pela união das raízes dorsal e ventral, as quais ligam-se respectivamente, aos sulcos posterior e anterior da medula. • Na raiz dorsal localiza-se o gânglio espinhal, formada por corpos dos neurônios sensitivos. • A raiz ventral é formada por axônios que se originam nos corpos de neurônios situados nas coluna anterior (motor somático) e coluna lateral da medula (motor visceral). Escola de Ciências da Saúde ECS NERVO ESPINHAL - FUNÇÃO ⮚ O Nervoso Espinhal tem a função de condução de impulsos nervosos pelas seguinte vias: • Vias Aferentes é responsável pelo envio de informações do sistema nervoso periférico para o sistema nervoso central. • Percorrem pela raiz dorsal ou posterior. • É a via sensitiva responsável por receber estímulos do ambiente externos e órgãos • Vias Eferentes é responsável pelo envio de informações do sistema nervoso central para o sistema periférico. • Percorrem pela raiz ventral ou anterior. • É a via motora responsável enviar a resposta processada no sistema nervoso central para um músculo ou órgão. 36 Escola de Ciências da Saúde ECS NERVO ESPINHAL - FUNÇÃO 37 • Escola de Ciências da Saúde ECS TRAJETO DO NERVO ESPINHAL 38 Escola de Ciências da Saúde ECS PLEXO CERVICAL • Plexo Cervical 4 primeiros nervos cervicais (C1 a C4) • Inervam músculos e pele da cabeça, pescoço, ombro e tórax (incluindo o diafragma) 39 Escola de Ciências da Saúde ECS PLEXO BRAQUIAL • 4 Últimos nervos cervicais (C5 a C8) e primeiro nervo torácico(T1) • Inervam músculos e pele do ombro, braço, antebraço e mão 40 Escola de Ciências da Saúde ECS PLEXO LOMBOSACRAL Plexo Lombar • Primeiros 4 nervos lombares (L1 L4) e algumas fibras do 12° nervo torácico(T12) • Inervam a parte inferior do abdome e as pores anterior e medial dos membros inferiores 41 Escola de Ciências da Saúde ECS PLEXO LOMBOSACRAL Plexo Sacral • Dois últimos nervos lombares (L4 e L5) e os 4 primeiros nervos sacrais (S1 S4) • Inervam a porção inferior do dorso, pelve e face posterior da coxa, perna e o pé. 42 Escola de Ciências da Saúde ECS SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) 43 Sinais originados no bulbo. É influenciado pelo hipotálamo e pelo córtex Inerva o músculo liso, cardíaco e glândulas. Ação involuntária Neurónios pré e pós-ganglionares Escola de Ciências da Saúde ECS SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) 44 • O sistema nervoso autônomo está mais relacionado ao controle e comunicação interna do organismo, tem suas funções relacionadas no controle de vasos sanguíneos, vísceras, glândulas, respiração, regulação de temperatura e digestão. • Ele também é o principal responsável pelo controle automático do corpo frente às modificações do ambiente, entre as suas outras funções, responsável pelas respostas reflexas (de natureza automática). Escola de Ciências da Saúde ECS • Apesar de se chamar sistema nervoso autônomo, ele não é independente do restante do sistema nervoso. Na verdade, ele é interligado com o hipotálamo, que coordena a resposta comportamental para garantir a homeostasia. O SNA é constituído por um conjunto de neurônios que se encontram na medula e no tronco encefálico. • O sistema nervoso autônomo regula os processos fisiológicos. Essa regulação ocorre sem controle consciente e autonomamente. 45 Escola de Ciências da Saúde ECS As 2 principais divisões do SNA são: Sistema Simpático e Sistema Parassimpático. 46 Escola de Ciências da Saúde ECS 47 Escola de Ciências da Saúde ECS Como já dito o sistema nervoso autônomo divide-se em duas partes: o simpático e o parassimpático, que se diferenciam entre si tanto anatômica como fisiologicamente. A maioria das vísceras recebe inervação de ambos os subsistemas que, em geral, exercem efeitos antagônicos sobre elas; de maneira que se o simpático estimula um órgão o parassimpático o inibe. 48 Escola de Ciências da Saúde ECS A unidade funcional primária dos sistemas nervoso simpático e sistema parassimpático consiste de uma via motora formada por dois neurônios, um pré-ganglionar e um neurônio pós- ganglionar. Os neurônios pré-ganglionares estão localizados nos segmentos torácicos e lombares altos da medula espinhal, fazendo com que ele seja também denominado de divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Já os neurônios pré-ganglionares do sistema parassimpático são encontrados no tronco encefálico e na medula espinhal sacral. Os neurônios pós-ganglionares encontram-se localizados próximo ou mesmo nas paredes das vísceras torácicas, abdominais e pélvicas. 49 Escola de Ciências da Saúde ECS 50 Escola de Ciências da Saúde ECS 51 • Os neurônios pré-ganglionares são os neurônios do sistema nervoso autônomo, responsáveis por transmitir os impulsos nervosos do sistema nervoso central aos gânglios autonômicos. Seus corpos celulares ocorrem dentro do sistema nervoso central e formam sinapses colinérgicas com os neurônios pós-ganglionares nos gânglios autonômicos. Por outro lado, os neurônios pós- ganglionares são o segundo tipo de neurônios do sistema nervoso autônomo responsável por transportar os impulsos nervosos dos gânglios autônomos para os órgãos efetores. Seus corpos celulares ocorrem dentro dos gânglios autônomos. Escola de Ciências da Saúde ECS TRANSMISSORES SNA 52 Escola de Ciências da Saúde ECS 53 Escola de Ciências da Saúde ECS 54 Escola de Ciências da Saúde ECS SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO • O Sistema Nervoso Simpático, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. • É responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo. • O Sistema Simpático é antagonista ao parassimpático em um determinado órgão, mas existem algumas exceções como nas glândulas salivares, onde os dois sistemas aumentam a secreção. 55 Escola de Ciências da Saúde ECS 56 Escola de Ciências da Saúde ECS 57 Nervos oriundos dos segmentos torácicos e lombares da medula espinhal (T1 a L2) Um neurónio pré-ganglionar (libera Ach) Um neurónio pós-ganglionar (libera NE) Escola de Ciências da Saúde ECS FUNCIONAMENTO DO SN SIMPÁTICO 58 Estimulado pelo esforço físico ou certas emoções, tais como o medo, embaraço ou raiva. Resposta “luta ou fuga” Efeitos: • Dilatação das pupilas • Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial • Dilatação das vias respiratórias • Dilatação dos vasos sanguíneos dos órgãos envolvidos na luta contra o perigo Escola de Ciências da Saúde ECS 59 Escola de Ciências da Saúde ECS 60 Escola de Ciências da Saúde ECS NEURÔNIOS • São corpos de neurônios do SNA fora do SNC. Localizam-se em gânglios. • Os neurônios pós ganglionares do Sistema Nervoso Simpáticosecretam principalmente noradrenalina, razão pela qual a maioria deles é chamada de neurônios adrenérgicos. • Estão longe das vísceras e próximo da coluna vertebral. Suas fibras são longas. 61 PÓS-GANGLIONARES PRÉ GANGLIONÁRIOS • Localizam-se na medula torácico e lombar (entre 1° torácica e 2° lombar) denominado, tóraco lombar. • Suas fibras são curtas. • São ditas fibras colinérgicas. Escola de Ciências da Saúde ECS FIBRAS ADRENÉRGICAS • Ligam o sistema nervoso central à glândula supra- renal, promovendo aumento da secreção de adrenalina, hormônio que produz a resposta de “luta e fuga” em situações de estresse. 62 Escola de Ciências da Saúde ECS REAÇÕES DO SISTEMA SIMPÁTICO • ↑ frequência cardíaca. • ↑ pressão. • ↑ glicose sanguínea. • ↓fluxo sanguíneo da pele e demais órgãos. • ↑ frequência respiratória. • Dilatação da pupila. • Relaxamento do músculo bronquiolar. • ↓ digestão e motilidade urinária. 63 Escola de Ciências da Saúde ECS COMO FUNCIONAM AS RESPOSTAS SIMPÁTICAS 1. Informação é processada no SNC. 2. O neurônio pré-ganglionar, no SNC, gera um impulso elétrico em seu corpo celular. 3. O impulso elétrico percorre o seu axônio e chega ao terminal sináptico. 4. A chegada do impulso induz a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica. 64 Escola de Ciências da Saúde ECS 5. Esses neurotransmissores vão interagir com receptores do neurônio pós-ganglionar, estimulando a geração de um novo potencial elétrico. 6. Este novo potencial percorre o axônio do neurônio pós-ganglionar e chega ao terminal, induzindo a liberação de novos neurotransmissores. 7. Estes últimos vão, agora, interagir com os receptores teciduais, induzindo determinada resposta naquele tecido. 65 Escola de Ciências da Saúde ECS 66 Escola de Ciências da Saúde ECS RESPOSTAS NO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO: • a primeira sinapse que acontecerá, será feita mediante acetilcolina em um receptor nicotínico que estiver no neurônio pós-ganglionar. Este, gera um novo impulso elétrico e libera nos tecidos, geralmente, norepinefrina, que se liga aos receptores adrenérgicos. Assim, quando a NE se ligar à um receptor adrenérgico, provocará as respostas já comentadas referentes ao SNS. 67 Escola de Ciências da Saúde ECS RECEPTORES SIMPÁTICOS 68 Escola de Ciências da Saúde ECS SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO 69 Nervos oriundos do crânio (III, VII, IX e X) e da zona sagrada Nervo vago representa 80 % da sua atividade Neurónio pré-ganglionar (libera Ach) Neurónio pós-ganglionar (libera Ach) Existência de gânglios terminais Escola de Ciências da Saúde ECS 70 Escola de Ciências da Saúde ECS 71 Escola de Ciências da Saúde ECS SISTEMA PARASIMPÁTICO 72 III – Núcleo de Edinger-Westphal VII- Núcleos salivatórios superior IX- Núcleos salivatórios inferior X- Núcleo motor dorsal e Núcleo ambíguo do nervo vago 1- Gânglio Ciliar 2- Gânglio Pterigopalatino 3- Gânglio Ótico 4- Gânglio Submandibular Escola de Ciências da Saúde ECS FUNCIONAMENTO DO SN PARASSIMPÁTICO 73 Conserva e restaura a energia do corpo durante os períodos de repouso e recuperação Atividades de “repouso-e-digestão” Efeitos: • Diminuição da frequência cardíaca • Diminuição das vias respiratórias • Constrição das pupilas Escola de Ciências da Saúde ECS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO SNA PARASSIMPÁTICO Favorece a conservação de energia Reduz frequência cardíaca Promove secreção glandular Protege a retina do excesso de luz Promove o esvaziamento de cavidades Favorece descanso e reparação Antagoniza fisiologicamente o SNA Simpático 74 Escola de Ciências da Saúde ECS RECEPTORES COLINÉRGICOS Estamos falando de dois: • Receptores muscarínicos. • Receptores nicotínicos. São esses dois receptores que a acetilcolina interagirá, produzindo seus efeitos. Como já dito podem ser efeitos excitatórios ou inibitórios. Isso vai depender do tecido que a ACh estiver e de qual receptor ela se ligará. 75 Escola de Ciências da Saúde ECS RECEPTORES MUSCARÍNOS 76 São receptores acoplados à proteína G e possuem 5 tipos: Receptor M1 (ímpar): acoplado à proteína Gq estimulatória. Está presente no estômago, por exemplo. Receptor M2 (par): acoplado à proteína Gi inibitória. Está presente no coração e músculo liso gastrointestinal, por exemplo Receptor M3 (ímpar): acoplado à proteína Gq estimulatória. Está presente nos vasos e músculo liso, por exemplo. Receptor M4 (par): acoplado à proteína Gi inibitória. Está presente no SNC, por exemplo. Receptor M5 (ímpar): acoplado à proteína Gq estimulatória. Está presente no SNC, por exemplo. Escola de Ciências da Saúde ECS RECEPTORES NICOTÍNICOS 77 • Receptor nicotínico neuronal (Nn), aquele presente no neurônio pré-ganglionar simpático e parassimpático. • Receptor nicotínico da junção neuromuscular (Nm), aquele presente no neurônio pós- ganglionar parassimpático, que se liga às placas musculares esqueléticas. Escola de Ciências da Saúde ECS EFEITOS DA ACETILCOLINA O processo colinérgico (parassimpático): os órgãos sensoriais captam informações, que são transmitidas ao SNC e processadas lá. Em seguida, uma resposta é enviada via neurônio pré-ganglionar e passada ao pós-ganglionar. Este libera ACh, que interage com receptores muscarínicos (M) ou nicotínicos, dependendo do tecido. A interação da ACh com um dos 5 tipos de muscarínico (M1, M2, etc.) e um dos dois tipos de nicotínicos (Nn ou Nm), vai gerar alguma das respostas colinérgicas. Os efeitos gerados são aqueles associados ao SN parassimpático: 78 Escola de Ciências da Saúde ECS 79 Escola de Ciências da Saúde ECS Diferenças Anatômicas entre o Simpático e o Parassimpático: 80 Escola de Ciências da Saúde ECS 81 Escola de Ciências da Saúde ECS SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO • O sistema nervoso somático, também conhecido como sistema nervoso voluntário, é responsável por fornecer inervação sensitiva e motora para todas as estruturas do corpo humano, exceto órgãos, glândulas e vasos sanguíneos. Em outras palavras, ele conduz impulsos referentes às sensações do corpo (dor, tato, temperatura, propriocepção) e inerva os músculos esqueléticos que estão sob controle consciente e voluntário, iniciando o movimento. 82 Escola de Ciências da Saúde ECS O sistema nervoso somático é formado pelo conjunto de neurônios que conectam tanto a pele e os músculos, quanto os órgãos sensoriais com o sistema nervoso central. O sistema somático é formado por 02 tipos de neurônios: • Os neurônios sensoriais: relacionados com os sentidos e com a percepção. • Os neurônios motores: relacionados com o movimento. O sentido da transmissão da informação é bidirecional, uma vez que os neurônios sensoriais são aferentes e transportam os impulsos nervosos até o sistema nervoso central, enquanto que os neurônios motores são eferentes e conduzem estes impulsos desde o cérebro e medula espinhal até os músculos esqueléticos. 83 Escola de Ciências da Saúde ECS A figura mostra o funcionamento do sistema nervoso simpático motor. O corpo da célula é localizada no encéfalo ou na medula espinhal e se liga diretamente ao músculo esquelético. 84 Escola de Ciências da Saúde ECS 85 Escola de Ciências da Saúde ECS FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO Esse processo de funcionamento do sistema nervoso somático começa, pela transmissão da informação sensível captada pelos neurônios sensoriais para o sistema nervoso central, onde é processada pelo cérebro. Uma vez interpretada pelo sistema nervoso central, o mesmo envia uma série de sinais ou ordens, através dos neurônios motores, para os órgãos e musculaturaesquelética. A partir desse esquema, o sistema nervoso somático conduz uma série de funções de importância vital para o funcionamento correto do organismo: 86 Escola de Ciências da Saúde ECS 87 Escola de Ciências da Saúde ECS ● A principal função do sistema nervoso somático, é a de comunicação e conexão entre o sistema nervoso central e os órgãos, pele e músculos do organismo. ● Transmitir as informações proveniente dos receptores sensoriais, consciente e inconsciente, até o sistema nervoso central. ● Conduz as ordens e decisões do cérebro até os músculos esqueléticos. ● Este sistema permite tanto a interpretação dos estímulos, através dos neurônios sensoriais, como a produção de respostas a partir do processamento desta informação, através dos neurônios motores. Portanto, o sistema nervoso somático possibilita a relação e adaptação ao entorno. 88 FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO Escola de Ciências da Saúde ECS ● Graças aos neurônios sensoriais do sistema nervoso somático, o cérebro pode captar os odores, sabores, sons, etc. ● Outra função é a nocicepção, isto é, a transmissão de informação sobre a dor e temperatura ao cérebro, com o objetivo de ativar respostas que, por sua vez, favorece a sobrevivência. ● Os movimentos voluntários e as ações complexas são regulados e controlados por este sistema, como escrever ou correr. Isto é possível através da contração da musculatura esquelética. ● Assim como os reflexos ou ato reflexo, é outra função do sistema nervoso somático. Estas ações são executadas quando algumas vias nervosas, sensoriais e motoras, se conectam de forma direta com a medula espinhal. ( falaremos um pouco mais ) ● Temos também a propriocepção, o processo pelo qual se informa ao organismo o estado ou posição da musculatura. Esta função permite o equilíbrio e a coordenação, entre outras coisas. 89 Escola de Ciências da Saúde ECS 90 A musculatura esquelética também pode ser acionada em uma atividade reflexa, como a retirada de membros de superfícies quentes ou pontiagudas. A atividade reflexa ou ato reflexo consiste num sistema com estruturas que envolvem o arco reflexo, sendo responsável por uma resposta rápida e sem processamento cerebral, para situações de perigo. O reflexo tem início nos neurônios receptores, geralmente na superfície da pele, que desencadeiam um impulso nervoso para os neurônios sensoriais, os quais vão conduzir o sinal até a medula espinhal (via aferente). Na medula espinhal os axônios dos neurônios sensoriais se comunicam com os neurônios associativos, que traduzem o sinal e desencadeiam um novo impulso nervoso, agora para os neurônios motores (via eferente), os quais irão transmitir o sinal para as células musculares, tornando possível a contração muscular, e de ação rápida. ATIVIDADE REFLEXA OU ATO REFLEXO Escola de Ciências da Saúde ECS 91 Escola de Ciências da Saúde ECS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Sistema Nervoso Periférico - Juliana Diana - Professora de Biologia e Doutora em Gestão do Conhecimento; • https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema- nervoso/sn-periferico/nervos-cranianos/ • NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. • LOW, Phillip M.D. Visão geral do sistema nervoso autônomo; College of Medicine; • ALMEIDA, L., Alves, A., FERNANDES, H., REMONDES-COSTA, S.. Sistema Nervoso Autónomo: Mecanismo Não Mecânico Fonte Do Equilíbrio Corporal. 2010?. Disponível em: <http://www.psicologianaactualidade.com/upload/Sistema%20Nervoso%20A uCorporal.pdf>. 92 Escola de Ciências da Saúde ECS 93 • Moore, Keith L. (2007). Essential clinical anatomy 3rd ed ed. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins. p. 34-35. OCLC 63279568 • REALIZE EDUCAÇÃO. Sistema Nervoso Somático. Disponível em: https://realizeeducacao.com.br/wiki/sistema-nervoso/ Acesso em: 08 de Abr. de 2021 • Mark F. Bear, Barry W. Connors, Michael A. Paradiso, Michael A. NEUROCIÊNCIAS: Desvendando o Sistema Nervoso. 4. Ed. ( S.I. ) artmed, 2017. p. 4- 753. • Wait, I'm Studying.Sistema Nervoso Somático e Autônomo. Disponível em:https://waitimstudying.wordpress.com/2017/05/30/sistema-nervoso- somatico-e-autonomo/ Acesso em: 10 de Abr. 2021. • PORTAL EDUCAÇÃO. Sistemas nervosos-(SN)- Simpático e Parassimpático. São paulo, SP- Alameda Barão de Limeira; 2020. • ABPAR- Associação Brasileira de Paramiloidose. São Paulo, SP- Av. Paulista; 2016.