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Anexos embrionários

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Anexos embrionários
Placenta, cordão umbilical e fluido amniótico
PRADA - 90 (UFTM)
O que separa o embrião do endométrio uterino são as membranas fetais (córion, âmnio,
cordão umbilical) e a parte fetal da placenta. Essas estruturas realizam as funções de
proteção, nutrição, respiração, excreção e produção hormonal. Os vasos do cordão
umbilical unem a circulação placentária com a fetal. Após o nascimento, todas essas
estruturas são expelidas.
PLACENTA
Responsável pela respiração, nutrição e defesa (anticorpos), por meio da troca de sangue
fetal e materno (lacuna trofoblástica ou espaço interviloso- formou-se na 2ª semana).
Componentes: decídua basal (endométrio- materno) e córion frondoso (fetal).
1
*O pedículo do embrião tem em seu interior o alantoide.
*à medida que o embrião se desenvolve, a cavidade amniótica e o saco vitelínico
aumentam, formando o cordão umbilical.
*córion: onde se formam as vilosidades, as vilosidades tronco vão evoluir até a formação
das vilosidades livres, que crescem na lacuna trofoblástica.
*endométrio: epitélio e tecido de sustentação (conjuntivo, vascularizado, glândulas
endometriais/ estroma endometrial, as células que promovem esse estroma participam
de uma reação decidual, mudança para essas células que passam a acumular glicogênio e
lipídio, servirão de fonte nutricional, endométrio passa a ser chamado de decídua).
Decídua (nome varia pelo local de penetração do blastocisto): basal (crescimento das
vilosidades, entre feto e miométrio, participa da formação da placenta), capsular (entre
feto e cavidade uterina, cresce o feto e empurra para a parietal no segundo trimestre até
haver fusão, participa da formação das membranas, como a coriônica) e parietal
(restante).
Blastocisto que penetrou cresce, cavidade uterina reduz, sobra região próxima do colo
uterino, quando rompe a membrana do saco coriônico/ amniótico tem-se liberação do
líquido amniótico e expulsão do feto/ placenta pelas contrações.
2
Ao nascer: lado fetal (córion viloso) e lado materno (decídua basal/ cotilédone).
CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA
*Septos se formam na decídua e crescem em direção à placa coriônica (não a alcançam),
dividem/ compartimentalizam mas não isolam os compartimentos, o sangue materno
pode circular de um cotilédone para o outro.
Problemas na circulação levam a restrições do crescimento intrauterino.
*artérias espiraladas e veias endometriais perfuram a capa citotrofoblástica para ejetar e
recolher o sangue nessa lacuna.
Ocorre no interior das lacunas trofoblásticas (não é vaso por não ser revestida de
3
endotélio, é um espaço dentro do sincício), 150 ml sangue materno (vol. final da gestação,
renovado 3 a 4 X por min.), sangue ejetado com pressão pela arteríola espiralada/ bate
no teto da capa coriônica, pressão diminuí/ vai descendo e passando sob a superfície das
vilosidades (trocas ocorrem), chega sem pressão e é recolhido pelas veias endometriais.
Esse sangue está percorrendo fora do organismo materno, importância de contar os
cotilédones para o sangue não continuar sendo expelido pós parto (placenta deve ser
totalmente expelida).
*recolhimento dos cotilédones: impedir que a saída de sangue continue acontecendo
(hemorragia e infecção).
S. materno: entrou pela a. espiralada, CO2, prod. metabolismo (ácido. úrico, ureia,
bilirrubina)...
S. fetal:
*artérias umbilicais trazem sangue desoxigenado.
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FUNÇÕES DA PLACENTA
a) transporte: ao longo do período pré-natal, respiração (transportar gases), nutrição
(transporte de nutrientes), defesa (transporte de imunoglobulina da mãe para o
feto).
b) metabolismo: fases iniciais do desenvolvimento (embrionário e início do período
fetal), após se torna sem importância.
c) produção hormonal: ao longo do período pré-natal, hormônios essenciais - como a
hipófise) ao desenvolvimento (progesterona, estrógeno, *beta HCG,
*somatotrofina...,)
MEMBRANA PLACENTÁRIA
Estrutura que separa sangue fetal do materno, início (cito, sincício, mesênquima, cel.
endoteliais) e depois (sincício e células endoteliais).
Protozoário alcança cérebro fetal no 3º mês/ 10ª semana: sincício/ cito/ mesênquima/ cél.
endotelial/ luz do vaso, atravessando a membrana placentária (pior, pois estão se
formando as estruturas); 34ª semana: sem cito, atravessa sincício e endotélio.
*camada de cito pode impedir transmissão vertical (da mãe para o feto)- sífilis congênita
(anomalias fetais até morte).
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*Teratógeno: substância que pode causar/ aumentar a incidência de um defeito
congênito, período embrionário é o mais suscetível (ex.: álcool)- existe uma janela em
que ocorre com maior frequência ou não.
CORDÃO UMBILICAL
*âmnio está crescendo e levando estruturas para a região ventral por conta das pregas,
aumenta e aperta a cavidade coriônica + membrana coriônica.
Revestimento externo do cordão é o epitélio amniótico.
*abertura inicial (4ª semana): anel umbilical primitivo, inicialmente é grande (até 10ª
semana, por conta da alça intestinal primária- formação do intestino delgado e parte do
grosso), vai reduzindo (alças entram para o corpo do embrião).
Formado a partir do dobramento do embrião, constituído pelo pedículo do saco vitelínico
e pelo pedículo do embrião.
Funções: circulação sanguínea (placenta-feto e vice-versa), aspecto enovelado pelos
vasos internos serem maiores do que o próprio cordão umbilical, tamanho médio de 60 a
6
70 cm (muito longos/ nó de cordão e circular de cordão ou curtos/ impedem
desenvolvimento muscular e esquelético causam problemas).
FLUIDO AMNIÓTICO
Constituído por proteínas, lipídios, carboidratos e urina fetal.
*fetos com agenesia fetal bilateral não têm quantidade adequada de fluido amniótico.
Começa a ser produzido em maior quantidade quando nossos rins se formam (4ª
semana, após o dobramento), continuamente produzido e absorvido, não é único, na 8ª
semana o saco amniótico está completamente preenchido pelo fluido amniótico e está se
expandindo até encostar no córion (cavidade amniótica deixa de existir).
*aumento de volume desse líquido ao longo da gestação: quantidades crescentes até 7º
mês de gestação, redução nesses últimos dois meses, ao final há em torno de 1L
(detectável ao longo da gestação se há a quantidade de líquido adequada).
*reabsorção: feto deglute o líquido amniótico, trato digestório, intestino, absorvido,
circulação, placenta (parte passa pelo rim fetal e é eliminado), liberado para o espaço
interviloso, liberado pela mãe.
Funções: regula temperatura corporal do feto, amortece impactos, fundamental para o
desenvolvimento dos pulmões (oligoidrâmnio: desenvolvimento pulmonar afetado pela
menor quantidade de fluido).
GEMELIDADE
Gêmeos dizigóticos: zigoto entra em clivagem, cada zigoto forma um blastocisto, se a
implantação for muito próxima até podem estar fundidas, mas ao final tem-se âmnio,
córion e placenta separadas.
Gêmeos monozigóticos: zigoto entra em clivagem, 2 células (separam-se completamente
antes da formação do blastocisto), dois blastocistos- cada um forma seu córion/ âmnio/
placenta, 1 trofoblasto para 2 massas celulares (1 córion, 2 cavidades amnióticas, 1
placenta), ou 1 blastocisto, 1 massa celular, disco germinativo bilaminar recém formado
se divide (2 fetos, 1 cavidade amniótica, 1 córion, 1 placenta- possível gestação com má
formação/ fusão de partes do corpo por não haver nada físico separando os embriões).
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CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS
Coriocarcinoma: córion pode originar um tumor invasivo, hoje em dia sabe-se que
responde bem a terapia hormonal (cura grande), tumor agressivo, metastases rapidas,
após uma gestação normal/ aborto, a mulher pode ter.
Ruptura prematura da membrana amniocoriônica: se isso acontecer não existe
possibilidade de continuidade da gestação, nascimento prematuro, ocorre por traumas/
infecções das membranas fetais.
Sequência de banda amniótica: problema na formação do âmnio, membrana delicada
transparente que quando tem problemas de formação (moléculas de colágeno),amnio se
rompe e se solta, essas bandas podem envolvem o feto nos membros/ cabeça, podem
comprimir e levar até a necrose.
Presença de uma artéria no cordão umbilical/ nó de cordão: artéria está relacionada
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a outras malformações congênitas e o nó impede a circulação.
Circular de cordão: pode envolver o pescoço do feto, atrapalha o parto.
FORMAS ANORMAIS DE PLACENTAS
a) placenta velamentosa: vasos umbilicais viajam apenas nas membranas fetais
antes de penetrarem na membrana, podem ser obstruídos facilmente.
b) membranosa: muito maior que o normal, mais fina.
c) bilobada: dois lobos individualizados.
OUTRAS CONDIÇÕES DA PLACENTA
a) placenta prévia: local de implantação do blastocisto, porção inferior do corpo do
útero, gera uma placenta que pode obstruir o orifício interno do útero e impede o
parto normal.
b) descolamento de placenta: gestação é interrompida, é através da placenta que
todo desenvolvimento acontece.
c) eritroblastose fetal: doença hemolítica do recém nascido, expressão nas hemácias
do fator Rh (+), mãe não tem a expressão, algumas células fetais (quantidades
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reduzidas, não apresenta um problema na primeira gestação, na segunda gestação
se houver a mesma condição positiva, os anticorpos destruirão as hemácias)
passam para a circulação materna, estimulam anticorpos contrários (medicação
para impedir).
d) oligohidrâmnio: relacionado a redução de líquido amniótico, agenesia renal
bilateral ou ruptura reduzida da membrana amniocoriônica com perda discreta
desse líquido, não há o aumenta da cavidade amniótica, espaço do feto é restrito
(problemas relacionados a musculatura/ sistema esquelético/ hipoplasia
pulmonar-pouco desenvolvido/ alterações na face pela compressão).
e) polihidrâmnio: relacionado ao excesso de líquido amniótico, se o feto não
consegue deglutir ele aumento, obstruções no trato digestório (atresia de esôfago
ou duodeno), meroanencefalia (feto não consegue deglutir, processo controlado
pelo sistema nervoso).
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