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Redação - Ocupação urbana desordenada no Brasil

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Ocupação urbana desordenada no Brasil 
O processo de exõdo rural é caracterizado pela saida de pessoas das zonas rurais de certas 
regiões para os grandes centros urbanos, em busca de melhores condições de vida. Esse 
movimento de pessoas se não for acompanhado de um bom planejamento socioeconômico, 
acaba por gerar consequencias para as cidades. Dessa maneira o romance "O Cortiço" escrito 
por Aluisio Azevedo, sintetiza em um unico espaço os problemas do crescimento desordenado 
de uma grande cidade, no livro é notório os problemas vivenciados pelos habitantes, como a 
questão da moradia e do saneamento básico. Nesse parãmetro, esses problemas estão 
relacionados a falhas no planejamento urbano dos grandes centros, e a gestão capitalista do 
espaço. 
É importante pontuar, de inicio, o rompimento do "Contrato Social" proposto pelo filósofo 
Jean-Jacques Rousseau, no qual é resposabilidade do Estado a garantia do bem estar social. 
Sob essa optica, ainda no século XX, com a mecanizaçao do campo parte dos habitantes do 
meio rural são obrigados a migrarem para meios urbanos, os quais não tinham estrátegias para 
suportar tamanho contigente de pessoas, devido a inoperãncia governamental, que não 
possuia politicas publicas de saneamento e moradia. Logo essa dinãmica de gestão do espaço 
acabou por gerar, vulnerabilidade social, violência e problemas de mobilidade e habitação nas 
cidades. 
Outrossim, não menos importante, ressaltasse o papel da gestão capitalista do espaço e a 
favelização nessa conjuntura. Consoante a isso, a especulaçao imobiliária gera diversos efeitos 
no espaço geografico das cidades, principalmente na valorizaçaõ excessiva no preço das 
moradias, o que na pratica influência no destino final dos moradores. Essa ação de cunho 
capitalista faz com milhares de pessoas, de menor poder aquisitivo migrem para as periferias 
das cidades, e ocupem locais de dificil acesso e pouca estrutura, muitas vezes expostas a 
ambientes impropios para o convivio. Assim, a população mais pobre é praticamente jogada 
para as regiões mais periféricas, geralmente desprovidas dos elementos mais básicos de 
infraestrutura como saneamento básico, além de problemas relativos a marginalidade e 
violência. 
Contudo, diante de tudo que foi exposto, é indispensável a incorporação de medidas. É 
imperativo que o Governo, sobretudo em sua esfera federal, criem mecanismos para reveter 
esse quadro, assim, cabe o investimento em programas diversificados de moradia para 
combater o déficit habitacional, como o Projeto Minha Casa Minha Vida e Aluguel social, além 
da concessão de imovéis e terrenos ociosos, que sejam adequados as diferentes realidades 
urbanas brasileiras. Todas essas medidas atreladas a um bom programa de infraestrutura das 
cidades e politicas de mobilidade urbana, no intuito de garantir o bem estar social e a 
ocupação de forma adequada do espaço urbano, garantido a sociedade os direitos 
assegurados pela Constiuição Federal.

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