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1 APOSTILA DE MATEMÁTICA 8° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Matemática Códigos das Habilidades Objetos de conhecimento EF08MA06 Valor numérico de expressões algébricas. EF08MA07 Associação de uma equação linear de 1º grau a uma reta no plano cartesiano. EF08MA14 Congruência de triângulos e demonstrações de propriedades de quadriláteros. EF08MA19 Área de figuras planas. Área do círculo e comprimento de sua circunferência. EF08MA20 Volume de cilindro reto. Medidas de capacidade. Nome completo do aluno(a): _______________________________________________________ Nome do professor: ___________________________ Turma: 8° “_____” Período: _______ UNIDADE 1 Valor numérico de expressões algébricas (EF08MA06) Para obter o valor numérico de uma expressão algébrica, você deve proceder do seguinte modo: 1º Substituir as letras pelos números dados; 2º Efetuar as operações matemáticas indicadas pela expressão algébrica, devendo obedecer à seguinte ordem (quando houver): a) Potenciação; b) Divisão e multiplicação (na ordem que vier); c) Adição e subtração (na ordem que vier). IMPORTANTE! Devemos utilizar parênteses quando substituímos letras por números negativos. Bateria de Exercícios 01 Exercício 01. Calcular o valor numérico da expressão 2𝑏 + 𝑚 𝑏 + 𝑏, para b = -1 e m = 3. Resposta: __________________ Exercício 02. Veja ao lado a planificação de uma caixa sem tampa. Calcule a área total e o perímetro da planificação se x = 6. Exercício 03. Considere a expressão algébrica 𝑎∙𝑏2 3 . Determine o seu valor: a) se a = 2 e b = -3. Resposta: __________________ b) se a = -5 e b = 8. Resposta: __________________ c) se a = 3 e b = 1. Resposta: __________________ Fonte: Google. 2 Atividade 01 de 5ª aula Exercício 04. Calcule o valor numérico das expressões: a) 3x – 4y (para x = -1 e y = -3) Resposta: __________________________ b) x + 4a (para x = 4 e a = -5) Resposta: __________________________ c) 2x + 5m (para x = -2 e m = -2) Resposta: __________________________ d) 6m – a (para m = 2 e a = -4) Resposta: __________________________ e) 2x + 3y (para x = 1/3 e y = -1/4) Resposta: __________________________ f) 4a + 7b (para a = 0,3 e b = -1,5) Resposta: __________________________ Exercício 05. Calcule o valor numérico das expressões: a) x – y (para x = 5 e y = -4) Resposta: __________________________ b) 3x + a (para x = 2 e a = 6) Resposta: __________________________ c) 2x + m ( para x = -1 e m = -3) Resposta: __________________________ d) m – 2a ( para m = 3 e a = -5) Resposta: __________________________ e) x + y ( para x = 1/2 e y = -1/5) Resposta: __________________________ f) a – b ( para a = 3 e b = -1/2) Resposta: __________________________ UNIDADE 2 Associação de uma equação linear de 1º grau a uma reta no plano cartesiano (EF08MA07) As equações lineares do 1º grau com duas incógnitas são representadas pela expressão ax + by = c, onde a, b e c são números dados, chamados coeficientes, com a ≠ 0, b ≠ 0 e c assumindo qualquer valor real. As letras x e y são chamadas de incógnitas. Nesse modelo de equação, os valores de x e y estão ligados através de uma relação de dependência. Observe exemplos de equações lineares do 1º grau com duas incógnitas: 1. 2𝑥 + 𝑦 = 7 2 , onde a = 2, b = 1 e c = 7/2; 2. 5 9 𝑥 − 𝑦 = 4, onde a = 5/9, b = -1 e c = 4; Essa relação de dependência pode ser visualizada como uma reta no plano cartesiano por meio de pares ordenados (x, y), onde os valores de y dependem dos valores de x e vice- versa. Para representarmos no plano cartesiano a reta gerada por uma equação linear do 1º grau devemos atribuir quaisquer valores a qualquer uma das incógnitas e calcular o valor da outra incógnita. Por fim, representamos os pares ordenados no plano cartesiano e traçamos a reta formada pelos pares ordenados. Exemplo: Queremos representar no plano cartesiano a reta gerada pela equação x + y = 3. Para isso, escolheremos a incógnita x e atribuiremos valores aleatórios a ela. Depois, calcularemos os valores de y. Assim sendo, suponha que queremos saber quais são os valores de y quando x assumir os seguintes valores: 1, 3 e 4. Logo: Para x = 1, temos 1 + 𝑦 = 3. Isolando y, temos 𝑦 = 3 − 1 = 2. Então, descobrimos que quando x é igual a 1, o valor de y é 2. Nesse caso, o par ordenado é (1, 2). Fazendo o mesmo para x = 3 e x = 4, obtemos os pares ordenados: (3, 0) e (4, -1), conforme a figura abaixo: Fonte: brasilescola.uol.com.br 3 Bateria de Exercícios 02 Exercício 01. No plano cartesiano da figura, temos a representação dos pontos que formam uma reta. Observe: Fonte: brainly.com.br Faça o que se pede: a) Na figura acima, trace a reta que passa pelos pontos. b) Assinale abaixo a equação dessa reta: ( ) y + x = 1 ( ) y – x = 1 ( ) 2y + x = 2 ( ) y – 3x = 5 Exercício 02. Uma torneira gotejando diariamente é responsável por grandes desperdícios de água. A equação que representa esse desperdício é y – 60x = 0, onde y representa o desperdício de água, em litros, e x representa o tempo, em dias. Responda: a) Quantos litros de água serão desperdiçados se a torneira permanecer gotejando durante 2 dias? Resposta: __________________ b) Quantos litros de água serão desperdiçados se a torneira permanecer gotejando durante 10 dias? Resposta: __________________ c) Em quantos dias a torneira terá desperdiçado 180 litros de água? Resposta: __________________ d) Em quantos dias a torneira terá desperdiçado 300 litros de água? Resposta: __________________ Exercício 03. Durante os cinco primeiros dias do mês de junho de 2020, os valores da temperatura em uma cidade obedeceram a equação y + 2x = 10, em que y é a temperatura, em graus Celsius, e x é o tempo medido em dias. Nessas condições, represente no plano cartesiano as temperaturas medidas ao longo desse período. Trace a reta formada pelos pares ordenados. Utiliza a malha quadriculada abaixo: Responda: a) Qual foi a temperatura medida no primeiro dia? Resposta: __________________ b) Qual foi a temperatura medida no último dia? Resposta: __________________ Atividade 02 de 5ª aula Exercício 04. Qual das equações abaixo determina a reta que passa pelos pontos (5, -2) e (4, 2)? ( ) y + 4x = 18 ( ) 2y - 3x = 9 ( ) -y - 7x = 8 ( ) y + 5x = 3 Exercício 05. Qual das equações abaixo determina a reta que passa pelos pontos (1, -1) e (3, 5)? ( ) 2y + 5x = 23 ( ) y - 3x = -4 ( ) 5y + 5x = 13 ( ) y - 9x = 1 Fonte: Google. 4 UNIDADE 3 Congruência de triângulos e demonstrações de propriedades de quadriláteros (EF08MA14) Quadriláteros são polígonos que possuem quatro lados. Os principais, conhecidos como quadriláteros notáveis, são: trapézios, paralelogramos, retângulos, losangos e quadrados. Como veremos adiante, através da congruência de triângulos, podemos chegar à curiosas propriedades geométricas nos quadriláteros. (ATENÇÃO: “congruente” significa “mesma medida”. Assim, dois objetos são congruentes se possuem as mesmas medidas.) Antes de prosseguir, saiba mais sobre a congruência de triângulos: https://www.youtube.com/watch?v=9Deq7udX-Eg 3.1. Trapézios Os trapézios são quadriláteros que possuem um par de lados opostos paralelos. Há três tipos de trapézios: 1. Trapézios escalenos: todos os lados têm medidas diferentes; 2. Trapézios retângulos: são aqueles em que um dos lados não paralelos forma um ângulo de 90° com a base. 3. Trapézios isósceles:são aqueles que possuem lados não paralelos congruentes. Os trapézios isósceles, em especial, possuem algumas propriedades interessantes, causadas pela congruência dos triângulos que os constituem. Veja na figura a ilustração de um trapézio isósceles: A congruência dos triângulos BAD e ABC, bem como a congruência dos triângulos ADC e BCD, faz com que: 1. Os ângulos A e B da base inferior sejam congruentes, ou seja, A = B; 2. Os ângulos D e C da base superior sejam congruentes, ou seja, D = C; 3. Os segmentos AD e BC sejam congruentes, ou seja, AD = BC; 4. As diagonais AC e BD sejam congruentes, ou seja, AC = BD; 5. Os segmentos CP e DP sejam congruentes, ou seja, CP = DP; 6. Os segmentos AP e BP sejam congruentes, ou seja, AP = BP. 3.2. Paralelogramos Os paralelogramos são quadriláteros cujos lados opostos são paralelos, dois a dois. Um paralelogramo apresenta algumas outras propriedades, causadas pela congruência dos triângulos que o constituem. A congruência dos triângulos BAC e BDC, assim como a congruência dos triângulos ACD e ABD, faz com que: 1. Os lados opostos AB e CD sejam congruentes, ou seja, AB = CD; 2. Os lados opostos AC e BD sejam congruentes, ou seja, AC = BD; 3. Os ângulos opostos A e D sejam congruentes, ou seja, A = D; https://www.youtube.com/watch?v=9Deq7udX-Eg 5 4. Os ângulos opostos B e C sejam congruentes, ou seja, B = C; 5. Os segmentos BM e CM sejam congruentes, ou seja, BM = CM; 6. Os segmentos AM e DM sejam congruentes, ou seja, AM = DM. Bateria de Exercícios 03 Exercício 1. Acerca do trapézio isósceles, podemos afirmar que: A. (aaa) Os ângulos da base inferior não são congruentes. B. (aaa) Os ângulos da base superior são congruentes. C. (aaa) As diagonais não são congruentes. D. (aaa) Os lados não paralelos não são congruentes. Exercício 2. Com respeito às propriedades dos paralelogramos, assinale a alternativa falsa: A. (aaa) Os lados opostos são congruentes. B. (aaa) Os ângulos opostos são congruentes. C. (aaa) As diagonais se cortam ao meio. D. (aaa) Os lados opostos não são paralelos. Atividade 03 de 5ª aula Exercício 3. Observe o trapézio isósceles na figura abaixo e responda: A. Se o ângulo A mede 80°, quanto mede o ângulo B? Resposta: ____________________ B. Se o ângulo D mede 100°, quanto mede o ângulo C? Resposta: ____________________ C. Se a diagonal AC mede 23 cm, quanto mede a diagonal BD? Resposta: ____________________ D. Se o segmento CP mede 9 cm, quanto mede o segmento DP? Resposta: ____________________ E. Se o segmento AP mede 14 cm, quanto mede o segmento BP? Resposta: ____________________ F. Se o lado AD mede 16 cm, quanto mede o lado BC? Resposta: ____________________ Exercício 4. Observe o paralelogramo na figura abaixo e responda: A. Se o lado AB mede 10 cm, quanto mede o lado CD? Resposta: ____________________ B. Se o lado AC mede 8 cm, quanto mede o lado BD? Resposta: ____________________ C. Se o ângulo A mede 120°, quanto mede o ângulo D? Resposta: ____________________ D. Se o ângulo B mede 60°, quanto mede o ângulo C? Resposta: ____________________ E. Se o segmento BM mede 7 cm, quanto mede o segmento CM? Resposta: ____________________ F. Se o segmento AM mede 5 cm, quanto mede o segmento DM? Resposta: ____________________ 3.3. Retângulos 6 Os retângulos são quadriláteros cujos ângulos internos são retos e os lados opostos, dois a dois, são congruentes. Cada ângulo reto mede 90° (noventa graus). Fonte: slideplayer.com.br Na figura anterior, veja que os triângulos retângulos ABC, ADC, BAD e BCD são todos congruentes entre si. Assim, a congruência desses triângulos faz com que: 1. Os lados opostos AB e CD sejam congruentes, ou seja, AB = CD; 2. Os lados opostos AD e BC sejam congruentes, ou seja, AD = BC; 3. Os 4 ângulos internos (A, B, C e D) sejam todos congruentes, ou seja, A = B = C = D. Cada um desses ângulos mede 90°; 4. As diagonais AC e BD sejam congruentes, ou seja, AC = BD; 5. As diagonais AC e BD se interceptem ao meio, no ponto M. Como consequência, os segmentos AM, CM, BM e DM são todos congruentes entre si, ou seja, AM = CM = BM = DM. 3.4. Losangos Os losangos são quadriláteros em que todos os lados são congruentes entre si. Os ângulos opostos também são congruentes. Em um losango, a congruência dos triângulos ABC e ADC, assim como a congruência dos triângulos BAD e BCD, faz com que: 1. Os lados AB, CD, AD e BC sejam todos congruentes entre si, ou seja: AB = CD = AD = BC; 2. Os ângulos opostos A e C sejam congruentes, ou seja, A = C; 3. Os ângulos opostos B e D sejam congruentes, ou seja, B = D; 4. As diagonais AC e BD se interceptem no ponto médio M, formando um ângulo reto. Como consequência, os segmentos AM e CM são congruentes, ou seja, AM = CM. Do mesmo modo, os segmentos BM e DM são congruentes, ou seja, BM = DM. 3.5. Quadrados Os quadrados são quadriláteros com quatro lados de mesmo comprimento e quatro ângulos retos. Um quadrado é ao mesmo tempo retângulo e losango. Portanto, possui todas as propriedades de ambos. As propriedades geométricas dos quadrados são causadas pela congruência dos triângulos que o constituem. Veja a figura: 7 Em um quadrado, os triângulos retângulos ABC, ADC, BAD e BCD são todos congruentes entre si. Assim, a congruência desses triângulos faz com que: 1. Os lados opostos AB, CD, AD e BC sejam todos congruentes entre si, ou seja, AB = CD = AD = BC; 2. Os ângulos internos (A, B, C e D) sejam todos congruentes, ou seja, A = B = C = D. Todos esses ângulos medem 90°, cada um; 3. As diagonais AC e BD sejam congruentes, ou seja, AC = BD; 4. As diagonais AC e BD se interceptem ao meio, formando um ângulo reto no ponto médio E. Como consequência, os segmentos AE, CE, BE e DE são todos congruentes entre si, ou seja: AE = CE = BE = DE. Bateria de Exercícios 04 Exercício 5. Observe o retângulo na figura abaixo e responda: A. Se o lado AB mede 4 metros, quanto mede o lado CD? Resposta: ____________________ B. Se o lado AD mede 3 metros, quanto mede o lado BC? Resposta: ____________________ C. Qual é a medida de cada um dos ângulos A, B, C e D? Resposta: ____________________ D. Se a diagonal AC mede 5 metros, qual é a medida da diagonal BD? Resposta: ____________________ E. Qual é a medida de cada um dos segmentos AM, CM, BM e DM? Resposta: ____________________ Exercício 6. Observe o losango na figura abaixo: Responda: A. Se o lado AB mede 10 cm, quanto mede cada um dos lados CD, AD e BC? Resposta: _________________ B. Se o ângulo A mede 50°, quanto mede o ângulo C? Resposta: _________________ C. Se o ângulo B mede 130°, quanto mede o ângulo D? Resposta: _________________ D. Se a diagonal AC mede 16 cm, quanto mede o segmento AM? Resposta: _________________ E. Se a diagonal BD mede 12 cm, quanto mede o segmento BM? Resposta: _________________ Exercício 7. Observe o quadrado na figura abaixo: Agora e responda as perguntas ao lado: A. Se o lado AB mede 1 metro, quanto mede os lados CD, AD e BC? Resposta: _________________ B. Quanto mede cada ângulo A, B, C e D? Resposta: _________________ C. Se a diagonal AC mede √2 metros, quanto mede a diagonal BD? Resposta: _________________ 8 D. Se a diagonal AC mede √2 metros, quanto mede cada segmento AE, BE, CE e DE? Resposta: ________________ “A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém pensou, sobre aquilo que todo mundo vê.” (Arthur Schopenhauer) UNIDADE 4 Área de figuras planas. Área do círculo e comprimento de sua circunferência.(EF08MA19) 4.1 Área do Triângulo Para calcular da área de um triângulo, pegamos a medida da base e multiplicamos pela sua altura, dividimos o resultado desse produto por 2. Usamos a seguinte fórmula: Fonte: matematicabasica.net Onde: • A é a medida da área; • b é a medida da base; • h é a medida da altura. Exemplo: Se a medida da base de um triângulo é 4 metros (m) e a medida da altura é 8 m, então a área desse triângulo mede 16 metros quadrados (m2). Ou seja: 𝐴 = 𝑏 ∙ ℎ 2 = 4 ∙ 8 2 = 32 2 = 16 𝑚2 4.2 Área do Quadrado Em um quadrado todos os lados possuem a mesma medida. Assim, a área de um quadrado pode ser calculada elevando-se a medida do lado ao quadrado. Usamos a seguinte fórmula: Fonte: sabermatematica.com.br Onde: • A é a medida da área; • L é a medida do lado. Exemplo: Se a medida do lado do quadrado é 2 centímetros (cm), então a área desse quadrado mede 4 centímetros quadrados (cm2). Ou seja: 𝐴 = 𝐿2 = 22 = 4 𝑐𝑚2. 4.3 Área do Retângulo A área de um retângulo pode ser calculada multiplicando-se a medida da base com a medida da altura. Usamos a seguinte fórmula: 9 Fonte: sabermatematica.com.br Onde: • A é a medida da área; • b é a medida da base; • h é a medida da altura. Exemplo: Se a medida da base do retângulo é 5 metros (m) e a medida da altura é 2 m, então a área desse retângulo mede 10 metros quadrados (m2). Ou seja: 𝐴 = 𝑏 ∙ ℎ = 5 ∙ 2 = 10 𝑚2. 4.4 Área do Losango Para calcular da área de um losango, pegamos a medida da diagonal maior e multiplicamos pela medida da diagonal menor, dividimos o resultado desse produto por 2. Usamos a seguinte fórmula: Fonte: matika.com.br Onde: • A é a medida da área; • D é a medida da diagonal maior; • d é a medida da diagonal menor. Exemplo: Se a medida da diagonal maior de um losango é 7 metros (m) e a medida da diagonal menor é 4 m, então a área desse losango mede 14 metros quadrados (m2): 𝐴 = 𝑏 ∙ ℎ 2 = 7 ∙ 4 2 = 28 2 = 14 𝑚2 4.5 Área do Paralelogramo A área de um paralelogramo pode ser calculada multiplicando-se a medida da base com a medida da altura. Usamos a seguinte fórmula: Fonte: enembulando.com.br Onde: • A é a medida da área; • b é a medida da base; • h é a medida da altura. Exemplo: Se a medida da base do paralelogramo é 6 centímetros (cm) e a medida da altura é 2,5 cm, então a área desse paralelogramo mede 15 centímetros quadrados (cm2). Ou seja: 𝐴 = 𝑏 ∙ ℎ = 6 ∙ 2,5 = 15 𝑐𝑚2. 4.6 Área do Trapézio Para calcular da área de um trapézio, somamos a medida da medida da base maior com a medida da base menor. Em seguida, multiplicamos o resultado pela altura. Por fim, dividimos o resultado por 2. Usamos a seguinte fórmula: Fonte: enembulando.com.br Onde: • A é a medida da área; • B é a medida da base maior; • b é a medida da base menor; • h é a medida da altura. 10 Exemplo: Se a medida da base maior do trapézio é 12 centímetros (cm), a medida da base menor é 6 cm e a medida da altura é 10 cm, então a área desse trapézio mede 360 centímetros quadrados (cm2). Ou seja: 𝐴 = (𝐵 + 𝑏) ∙ ℎ 2 = (12 + 6) ∙ 10 2 = 360 𝑐𝑚2 4.7 Área do Círculo e Comprimento da Circunferência Para calcular da área de um círculo, multiplicamos o número 𝜋 (lê-se “pi”) pelo quadrado da medida do raio. A fórmula é: 𝐴 = 𝜋 ∙ 𝑟2, em que A é a medida da área do círculo, 𝜋 vale aproximadamente 3,14 e r é a medida do raio. Por outro lado, para calcularmos o comprimento da circunferência desse círculo, devemos multiplicar o número 2 pelo número 𝜋 e depois multiplicar esse resultado pela medida do raio da circunferência. Usamos a seguinte fórmula: 𝐶 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑟, onde C é a medida do comprimento da circunferência, 𝜋 vale aproximadamente 3,14 e r é a medida do raio. Fonte: enembulando.com.br Exemplo: Consideremos um círculo com 10 centímetros (cm) de raio. Fazendo 𝜋 = 3,14, a medida da sua área será 𝐴 = 𝜋 ∙ 𝑟2 = 3,14 ∙ 102 = 3,14 ∙ 100 = 314 𝑐𝑚2 . Por outro lado, o comprimento da circunferência desse mesmo círculo é 𝐶 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑟 = 𝐶 = 2 ∙ 3,14 ∙ 10 = 6,28 ∙ 10 = 62,8 𝑐𝑚. Bateria de Exercícios 05 Exercício 1. Calcule a área de: A. Um triângulo, onde b = 12 cm e h = 10 cm; Resposta: ________________ B. Um quadrado, onde L = 6 m; Resposta: ________________ C. Um retângulo, onde b = 7,3 cm e h = 2,8 cm; Resposta: ________________ D. Um paralelogramo, onde b = 4,6 cm e h = 3,2 cm; Resposta: _____________ E. Um losango, onde D = 20,1 m e d = 13,5; Resposta: ________________ F. Um trapézio, onde B = 15 cm, b = 9 cm e h = 6 cm; Resposta: __________ G. Um círculo, onde r = 30 cm. Use 𝜋 = 3,14. Resposta: ________________ Exercício 2. Calcule o comprimento da circunferência ilustrada na figura abaixo. Use 𝜋 = 3,14. Fonte: wtmaths.com Resposta: ________________ Exercício 3. (Saresp) A figura mostra a planta de um terreno, com a indicação de algumas medidas. Qual a área desse terreno? Fonte: escolaeducacao.com.br Resposta: ________________ 11 UNIDADE 5 Volume de cilindro reto. Medidas de capacidade. (EF08MA20) O volume do cilindro reto é a medida da capacidade desse sólido geométrico. Essa capacidade é calculada pelo produto entre a área da base do cilindro e sua altura. Fonte: matematicabasica.net Há uma relação direta entre litro e decímetro cúbico, assim como litro e metro cúbico. A tabela abaixo mostra essas relações: Relações entre litro, decímetro cúbico e metro cúbico 1 L (um litro) equivale à 1 dm3 (um decímetro cúbico) 1000 L (mil litros) equivalem à 1 m3 (um metro cúbico) Fonte: metric-conversions.org Para transformar as unidades de volume, podemos utilizar a figura a seguir. As transformações entre os múltiplos e submúltiplos do m3 são feitas multiplicando-se ou dividindo-se por 1000. Fonte: todamateria.com.br Exemplo: Um reservatório de água tem o formato de um cilindro reto com 2 metros de raio e 10 metros de altura. Calcule a capacidade desse reservatório: (Use 𝜋 = 3,14) A. Em metros cúbicos. Solução: basta substituir 𝜋 por 3,14, r por 2 e h por 10 na fórmula do volume: Então: 𝑉 = 𝜋 ∙ 𝑟2 ∙ ℎ = 3,14 ∙ 22 ∙ 10 = 125,6 𝑚3. Logo, a capacidade do reservatório de água, em metros cúbicos, é 125,6 𝑚3. B. Em decímetros cúbicos. Solução: aqui devemos converter metros cúbicos em decímetros cúbicos. Para isso, basta multiplicar 125,6 por 1000, obtendo 125 600 dm3. Logo, a capacidade do reservatório de água, em decímetros cúbicos, é 125 600 dm3. (NOTA: para converter de decímetros cúbicos para metros cúbicos, devemos dividir por 1000). C. Em litros. Solução: como 1 L = 1 dm3, então 125 600 dm3 equivalem a 125 600 L. Logo, a capacidade do reservatório de água, em litros, é 125 600 L. Bateria de Exercícios 06 Exercício 1. Um cilindro reto tem 4 metros de raio e 8 metros de altura. Calcule o volume desse cilindro: (Use 𝜋 = 3,14). A. Em metros cúbicos (m3). Resposta: ________________ B. Em decímetros cúbicos (dm3). Resposta: ________________ C. Em litros (L). Resposta: ________________ 12 Exercício 2. Uma caixa d’água tem o formato de um cilindro reto. Sabendo que o volume dessa caixa é de 3000 litros, determine seu volume em: A. Metros cúbicos (m3). Resposta: ________________ B. Centímetros cúbicos (cm3). Resposta: ________________ Exercício 3. Calcule a capacidade de um cilindro reto com 10 metros de altura e 5 metros de raio, em: (Use 𝜋 = 3,14). A. Em metros cúbicos (m3). Resposta: ________________ B. Em decímetros cúbicos (dm3). Resposta: ________________ C. Em milímetros cúbicos (mm3). Resposta: ________________ D. Em decâmetros cúbicos(dam3). Resposta: ________________ Exercício 4. Uma caixa d’água tem o formato de um cilindro reto. Sabendo que o volume dessa caixa é de 0,005 quilômetros cúbicos (km3), determine seu volume em hectômetros cúbicos (hm3). Resposta: ________________ Referências BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2011. CASTRUCCI, Benedito; GIOVANNI, Jose Ruy; GIOVANNI JR., José Ruy. Conquista da Matemática. 3.ed.São Paulo: FTD, 2015. GIOVANNI, José Ruy ; GIOVANNI, José Ruy. Pensar & descobrir. São Paulo: FTD, 2010. IMENES, Luiz Marcio; LELLIS, Marcelo. Matemática. São Paulo: Moderna, 2012.
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