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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 MECANISMO DE AGRESSAO E DEFESA | 2021.1 1 Tricomoníase CONCEITOS MORFOLOGIA CICLO BIOLÓGICO ↳ O trajeto do parasito é realizado entre os seres humanos ↳ O homem pode contaminar a mulher na relação sexual, ao ejacular o esperma contendo trofozoíto no t. vaginalis (parasito proveniente da mucosa da uretra) ↳ Esse trofozoíto atinge a mucosa vaginal e se houver condições favoráveis, realizará reprodução assexuada (fissão binária) extracelular ↳ Uma mulher contaminada pode transmitir o parasito ao homem, também pelo sexo e esse poderá permanecer no prepúcio do homem sadio em torno de 1 semana FATORES DE VIRULÊNCIA ↳ Flagelo e membrana ondulante (locomoção) ↳ Citoaderencia altera expressão genica nas células humanas aderidas aos patógenos, aumentando a expressão dos genes que codificam: 1. Fibronectina: componente da MEC utilizado pelo parasito para colonização e infecção 2. COX2 (ciclooxigenase): molécula pró-inflamatória que inibe apoptose (pode ser relação com o câncer de próstata) RESUMÃO ▪ Adesão: adesinas “AP”, lipofosfoglicano (LPG) etc. ▪ Citotoxicidade: cisteína protease ▪ Efeito hemolítico: cisteína protease ▪ Evasão do sistema imune: degradação de C3 (sistema complemento) pela cisteína protease / autorrevestimento de proteínas plasmáticas do hospedeiro ▪ Processo inflamatório: IL-8: citocina pró-inflamatória (induz recrutamento de neutrófilos, que libera mais IL- 8, EXACERBANDO A INFLAMAÇÃO) / MCP-1: citocina que atua no recrutamento de linfócitos T RESPOSTA IMUNOLÓGICA Enquanto o número de micro-organismo (ex.: lactobacilos) diminuem durante a menstruação, os fatores de virulência mediados pelo Ferro contribuem para suscetibilidade à infecção por T. vaginalis aumento de sintomas Acredita-se que as prostaglandinas estão envolvidas na sua gênese. As prostaglandinas são pequenas moléculas derivadas do ácido araquidônico, as quais são produzidas a partir da enzima ciclo-oxigenase (COX). Essa enzima é subdivida em: COX-1 responsável pelas atividades fisiológicas e por isso é chamada constitutiva e COX-2 expressa após estímulo de citocinas, fator crescimento e mitógenos1 . Em condições fisiológicas a COX-2 é expressa em tecido do trato gastrointestinal MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ↳ Processo inflamatório ↳ Na mulher sintomática (80%) 1. Vaginite aguda 2. Cervicite O corrimento vaginal viscoso, abundante de cor amarelo- esverdeada, bolhoso, de odor fétido, mais frquente no período pré-menstrual. Processo infeccioso pode vir acompanhado de prurido, irritação vulvovaginal, disúria, poliúria, dificuldade de relação sexual ↳ No homem assintomático quase 100% 1. Parasito permanece na uretra e talvez na próstata e bexiga 2. Uretrite 3. Prostatite Secreção pela manha, na primeira urina do dia, observa-se corrimento claro, viscoso e pouco abundante, com desconforto ao urinar. Pode ocorrer uma leve sensação de prurido na uretra COMPLICAÇÕES ↳ Problemas com RN (partos prematuros, com baixo peso) ↳ Infertilidade (resposta inflamatória danifica células da tuba uterina) ↳ Transmissão HIV (resposta imune celular, proveniente da presença de t. vaginalis aumenta a quantidade de TCD4 na região e pontos hemorrágicos na mucosa permite acesso ao vírus) ↳ Cancer de próstata (associado a molécula COX-2) EXAMES COMPLEMENTARES – DIAGNÓSTICO ↳ Homem → coleta de secreção uretral, urina ou sêmen ↳ Mulher → coleta de secreção vaginal ↳ Amostra submetida ao exame direto a fresco (exame parasitológico) → preparação da lamina, coloração GIEMSA e microscopia (pesquisa do trofozoíto) ou cultivo ↳ Sorologico → não substitui parasitológico ↳ Molecular → PCR TRATAMENTO ↳ Metronidazol ↳ Tinidazol ↳ 5-nitroimidazois Deve-se tratar o parceiro sexual junto PROFILAXIA ↳ Uso de preservativos ↳ Parceiros fixos ↳ Tratamento do casal, em casos sintomáticos, como em casos assintomáticos ↳ Cuidado com vaso sanitário publico ↳ Não compartilhar roupas íntimas e toalhas pois trofozoíto permanece vivo no ambiente por 30 minutos CONCEITOS GERAIS
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