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ATIVIDADE PONTUADA Objetivo: Identificar o agente tóxico em cada artigo – Características físico-químicas e vias de absorção – Toxicocinética e Toxicodinâmica – Alimentos que oferecem risco de contaminação. Artigo 1: HONORATO, Thatyan Campos et al. Aditivos alimentares: aplicações e toxicologia. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 8, n. 5, p. 1, 2013. O agente tóxico em questão são os aditivos alimentares, dando destaque aos corantes sejam sintéticos ou naturais como os mais genotóxicos. Além disso, cita aromatizantes, conservantes, antioxidantes, edulcorantes e acidulantes. Aditivo alimentar “é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, mas com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais. As classe distintas presentes no artigo possuem mecanismos toxicocinéticos e toxicodinâmicos variados, mas em resumo se destaca a via de absorção oral através de alimentos como carne e seus derivados, pipoca de microondas, gomas de mascar, adoçantes, pudins, gelatinas, derivados lácteos, refrigerantes e também observados em cosméticos. O uso de quantidades excessivas de aditivos sintéticos podem causar reações adversas gastrointestinais, respiratórias, dermatológicas e neurológicas. Os corantes por destaque induzem danos ao DNA, já os sais de cura, como nitrato e nitrito de sódio e de potássio, são largamente utilizados como aditivos alimentares no processamento de conservação em produtos cárneos e estão associados com a formação de nitrosaminas, que são potentes carcinógenos, além de apresentarem ação teratogênica e mutagênica. Artigo 2: DA SILVA, Antônia Fernanda Lopes et al. Aflatoxinas em amendoins comercializados no município de Bacabal-MA. Revista Científica do ITPAC, v. 10, n. 2, p. 90-95, 2017. As aflatoxinas são substâncias tóxicas resultantes do metabolismo secundário dos fungos do gênero Aspergillus sp. e têm potencial para induzir efeitos tóxicos agudos e crônicos como hepatotoxicidade, carcinogênese, teratogênese e mutagênese no organismo humano e dos animais, dentre elas sendo a micotoxina produzida pela aflatoxina B1 a mais tóxica, normalmente encontrada em alimentos, no exemplo do artigo os amendoins mas também encontradas em milho e castanha do Brasil. Tem estrutura química que lhe permite sofrer bioativação através das enzimas do citocromo p450, o que forma metabólitos com maior potencial carcinogênico devido a sua hepatotoxicidade e elevada concentração nos Turma: Biomedicina NRO1 – Campus Professor Barros. Disciplina: Análises Toxicológicas e Ambientais. Docente: Juliana Rodrigues. Feito por: Júlia Santana Ferreira. substratos. A gravidade e os sintomas dependem do tipo e da toxicidade, a quantidade, tempo de exposição e via de absorção, além do sexo, idade e saúde do indivíduo influenciar muito. Podem ser ingeridas, inaladas ou absorvidas pela pele, desencadeando uma série de efeitos agudos ou crônicos, tanto para o homem como para os animais. Sabendo-se que o fígado é o órgão mais afetado por estas toxinas, por ser o principal órgão de metabolização. Artigo 3: BERNARDO, Paulo Eduardo Masselli et al. Bisfenol A: o uso em embalagens para alimentos, exposição e toxicidade–Uma Revisão. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 74, n. 1, p. 1-11, 2015. O bisfenol A, popularmente conhecido como BPA é um composto industrial utilizado para produzir polímeros sintéticos, resinas e polibicarbonatos. O BPA é empregado no envernizamento interno e externo de recipientes e latas de alimentos, mamadeiras, garrafões de água e também em papeis térmicos e resinas dentarias. Tem capacidade de alteração endócrina, o que interfere na produção, liberação, transporte, metabolismo, ligação ou eliminação dos hormônios naturais, responsáveis pela manutenção do equilíbrio e regulação dos processos de desenvolvimento além de produzir alterações na função de hormônios sexuais, insulina, leptina, adiponectina, tiroxina, e outros sistema como o imunológico e nervoso. Pode acontecer por diversas vias de absorção sendo a exposição alimentar a mais preocupante. O bisfenol A é um composto orgânico, em temperatura ambiente é uma substância sólida, branca, cristalina, é constituído por dois anéis fenólicos ligados por uma ponte de metil, com dois grupos funcionais metil ligados à ponte. A presença de grupos hidroxilas no BPA determina a sua boa reatividade. De modo semelhante a outros fenóis, BPA pode ser convertido em éteres, ésteres e sais. Além disso, o BPA sofre substituição eletrofílica como nitração, sulfonação, ou alquilação. Artigo 4: WELKE, Juliane Elisa et al. Ocorrência, aspectos toxicológicos, métodos analíticos e controle da patulina em alimentos. Ciência Rural, v. 39, n. 1, p. 300-308, 2009. A patulina é uma micotoxina produzida por várias espécies de Penicillium, Aspergillus e Byssochlamys. Em experimentos com animais, ela demonstrou ter atividade mutagênica, carcinogênica e teratogênica. Tem sido encontrada em maçãs e derivados como sucos industriais, elaborados através de frutas que não atingiram o padrão exigido para consumo e essa micotoxina é muito estável ao aquecimento em meio ácido, como no suco de maçã. Quimicamente, a patulina é uma e seu peso molecular é de 150,12. Ela forma cristais incolores, tem ponto de fusão de 111°C, é solúvel em água, etanol, acetona, acetato de etila, éter e clorofórmio, mas é insolúvel em benzeno e éter de petróleo. Tem ação como antibiótica mas preocupa por suas propriedades fitotóxicas e carcinogênicas, no entanto os estudos estão sendo feito ainda em animais mas permanecem os alertas para os possíveis riscos à saúde humana vinculados à ingestão da mesma. Artigo 5: MOHR, Susana; COSTABEBER, Ijoni Hilda. Aspectos toxicológicos e ocorrência dos bifenilos policlorados em alimentos. Ciência Rural, v. 42, n. 3, p. 559-566, 2012. Os PCBs são compostos orgânicos sintéticos que são utilizados na indústria como fluídos dielétricos em transformadores e capacitores, tintas e óleos lubrificantes hidráulicos, a preocupação com esses compostos está relacionada ao descarte de equipamentos eletrônicos antigos, uma vez que geram contaminações ambientais ao solo e água, plantações, animais e seres humanos através dos alimentos, prejudicando assim toda uma cadeia alimentar. São capazes de causar relevantes alterações como neurotoxicidade, disfunção endócrina, imunossupressão, e a presença de contaminantes químicos nos alimentos pode causar vários danos, incluindo reações de hipersensibilidade e toxicidade, que podem ocorrer de forma aguda, crônica e/ou retardada, como a ação carcinogênica. Estão classificados como prováveis carcinógenos para seres humanos e por estes compostos serem altamente lipofílicos têm sido detectados nos mais diversos tipos de alimentos com bastante frequência, o que também facilita a sua absorção, sendo a via de exposição oral a principal fonte de contaminação dos seres humanos. Observada em carnes e derivados, salmão, ovos, leite bovino, queijos dentre outros alimentos. Os aspectos toxicológicos dos PCBs são bastante variáveis, devido à quantidade e posição dos átomos de cloro em sua molécula. Os mais tóxicos, pois possuem alta afinidade com os receptores Ah, além de apresentarem um mecanismo de ação toxicológico semelhante à dioxina. Já os congêneres, apesar de apresentarem uma toxicidade menor, são igualmente perigosos, pois foram os mais utilizados em misturas comerciais e são os mais detectados em amostras ambientais, de seres humanos, animais, alimentos e que apesar de possuírem pequena afinidade pelos receptores Ah, estão envolvidos em mecanismos de neurotoxicidade e imunossupressão.
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