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Tenossinovite de Quervain @katlyn_viana Essa patologia compreende-se no processo inflamatório da bainha sinovial da tensão do musculo abdutor longo e do extensor curto do polegar. O tendão do musculo abdutor longo e extensor curto do polegar, no nível da estiloide radial, passam por um túnel osteofibroso, denominado de primeiro compartimento dos extensores, seu limite superficial é o ligamento dorsal do carpo. E o limite profundo é uma região sulcada na face lateral da estiloide radial. A desproporção entre os diâmetros do túnel e os tendões causam a sintomatologia. Causa principais: movimento brusco ou repetitivo o polegar ocasionando a tenossivite levando há um aumento do diâmetro dos tendões. Espessamento do ligamento anular do carpo. História Clinica: A dor, principalmente na estiloide radial e a inspeção evidencia aumento de volume. Alguns casos, ocorrem crepitações na projeção dos tendões durante os movimentos. Aspectos clínicos da tenossinovite de Quervain. A - Aumento de volume ao nível da estilóide radial. B - Notar o acometimento no punho direito e comparar. Teste de Finkelstein: Consiste na flexão do polegar de encontro a base do dedo mínimo, ao mesmo tempo em desvio ulnar do punho. O paciente refere intensificação da dor na estiloide radial. Tratamento conservador: envolve repouso, imobilização do punho e polegar, medicamentos, fisioterapia de ação analgésica e antiinflamatoria, infiltração com coritisona. Cirurgia promove a abertura do ligamento anular dorsal dos tendões. Dedo em gatilho É uma tenossinovite dos flexores digitais do tipo estenosante. e. O tendão, em determinado ponto, aumento de volume, forma um nódulo e tem dificuldade em passar pela polia anular metacarpofalângica. Causas:Além dos movimentos repetitivos, doenças reumatológicas, diabete, hipotireoidismo. do paciente: Os pacientes referem dor localizada devido à dificuldade de o tendão deslizar pela polia anular. Não raramente há bloqueio. Ao forçar a flexão do dedo, o nódulo sob tração passa pelo túnel e o dedo é fletido. No retorno, ao forçar a extensão, o tendão no local do aumento de volume (nódulo) não consegue tramitar pela polia anular. Então, o dedo continua em flexão, bloqueado. Entretanto, sob tensão, o tendão se desprende em ressalto e o dedo volta à posição de extensão inicial. Por outro lado, o bloqueio pode ser irredutível, restringindo a mobilidade. @katlyn_viana Tratamento: Não regredindo à ação de antiinflamatórios, incluindo-se infiltração criteriosa com corticóide, resta a cirurgia. Ela consiste na abertura da polia e liberação do tendão. Imagem mostrando a polia anular e o tendão flexor, com o seu diâmetro alterado (nódulo), dificultando o seu deslizamento nos movimentos de flexo-extensão. 1.Bloqueio em flexão (antes da polia anular). 2 - Bloqueio em extensão (após a polia anular). 3 - Quarto dedo em gatilho com bloqueio em flexão. 4 - Abertura longitudinal da polia anular ao nível da primeira metacarpofalângica e liberação do tendão flexor longo do polegar, no destaque. A fisioterapia objetiva, ação analgésica antiinflamatória e eventual restauração da função muscular. Sindrome do Tunel do carpo. Compressão do nervo mediano do carpo, também conhecida como acroparestesia noturna. Na síndrome do túnel carpiano a compressão do nervo mediano ocorre na região anterior do punho, sob o ligamento anular do carpo (central na imagem). Na síndrome do canal de Guyon, a compressão do nervo cubital ocorre na face ântero-lateral do punho - canal de Guyon - (medial). Sindrome do Tunel cubital Na síndrome do túnel carpiano a compressão do nervo mediano ocorre na região anterior do punho, sob o ligamento anular do carpo (central na imagem). Na síndrome do canal de Guyon, a compressão do nervo cubital ocorre na face ântero- lateral do punho - canal de Guyon - (medial) Síndrome do túnel cubital. A compressão ocorre imediatamente abaixo do epicôndilo medial. Sindrome do canal de Guyon É a compressão do nervo ulnar ao nível do carpo, borda cubital - canal de Guyon. Uma das causas da compressão do nervo (mediano e ulnar) é o movimento repetitivo, ocasionando tenossinovite (aumento de volume) e em conseqüência diminuição do diâmetro do túnel. A compressão do nervo mediano e ulnar determina sintomalogia no trag-jeto correspondente ao nervo. NERVO MEDIANO: Parestesias e dor no polegar, indicador, médio e borda do dedo anular. NERVO ULNAR. Parestesias e dor no dedo mínimo, borda ulnar do quarto dedo e borda ulnar da região hipotênar. Túnel cubital. S sintomatologia inicia na área de compressão do cotovelo. Canal de Guyton. Sintomatologia tem inicio do punho. l (corresponde à percussão, na projeção cutânea, da área de compressão do nervo, determinando sintomatologia no local e irradiada pelo trajeto do nervo) é freqüentemente positiva. Inicialmente tratamento é conservador, com repouso, imobilização, medicamentos e fisioterapia de ação inflamatória e analgesia. Em fases crônicas, a reabilitação também consiste em ganhos de amplitude de movimentos e melhora da função muscular. Se o tratamento conservador não surgir efeitos a cirurgia será indicada. A cirurgia é a abertura do túnel ou do lugar de compressão e na transposição do nervo. Cisto sinovial O cisto é lesão beningna, podendo ter diversas origens em quaisquer articulações (artorsinovial) ou tendão (tenossinovial), @katlyn_viana frequentemente esses cisto surgem no dorso do punho, e de acordo com a inflamção esse cisto pode aumentar seu volume. Aspecto clínico do cisto artrosinovial. Observar o grande aumento de volume e comprometimento da estética. A maioria é assintomática, alguns provocam dor, principalmente, aos movimentos de repetição ou por comprimirem estruturas vásculo-nervosas, outros, comprometem a estética. Não se encontram aderidos à pele. Quando provêm da articulação são fixos, quando tendinosos acompanham o seu movimento. A consistência é firme, entretanto, se diferencia facilmente das estruturas ósseas, às vezes, é mole e flutuante. Amiúde, com os movimentos repetitivos, aumenta o seu tamanho e com o repouso diminui. A etiologia não está clara, entre as hipóteses, as mais conhecidas são degeneração mucóide e a relacionada ao traumatismo e ao esforço repetitivo. Tratamento: , habitualmente, é conservador e a conduta expectante. Nos casos em que provoca dor e eventualmente acomete a estética, está indicada a intervenção, através de várias técnicas, normalmente seguidas de imobilização gessada por três semanas, entre as quais destacam-se: a) técnicas conservadoras: 1) punção; 2) transfixação e infiltração com corticóide; 3) destruição por pressão. Figura 15.7 - Aspecto clínico do cisto artrosinovial. Observar o grande aumento de volume e comprometimento da estética. Cirugias: técnicas cirúrgicas: 1) ressecção simples do cisto sinovial; 2) ressecção do cisto sinovial e a sutura do pedículo quando for artrosinovial - local de origem; 3) sinovectomia parcial, com a ressecção do cisto e da sinovial. A imobilização em gesso por três semanas, seja o tratamento cruento ou incruento, diminui a recidiva, entretanto, mesmo quando se intervém cirurgicamente a recidiva do cisto encontra-se ao redor de 20% e, nos métodos conservadores, ao redor de 50%. REFERENCIA: Ruaro ortopedia e traumatologia
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