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UNIVERSIDADE PAULISTA NATASHA DA SILVA SOUZA RA 2108057 CRIATIVA MODAS PIM II ATIBAIA 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA NATASHA DA SILVA SOUZA RA 2108057 CRIATIVA MODAS PIM II Projeto Integrado Multidisciplinar II para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Viviane Barbosa Brum ATIBAIA 2021 RESUMO Este trabalho tem o objetivo de relatar a importância da aplicação das funções matemáticas no dia-a-dia das empresas. Por conta do avanço tecnológico e do mercado econômico estar em expansão, cada vez mais, se faz necessário a aplicação das funções matemáticas para o cálculo de custos, receitas e lucros. Além de mostrar em gráficos todos os seus resultados. Mostra, também, alguns resultados de pesquisa sobre o panorama econômico-financeiro no Brasil com gráficos para cada item estudado. Relaciona esses fatores com a empresa que foi pesquisada para realização desse trabalho, mostrando todos os dados da empresa. Explica, em poucas palavras, a diferença entre micro e macroeconomia e como se aplicam no âmbito econômico. Discorre sobre oferta e demanda, recursos materiais e patrimoniais analisando o contexto da empresa. Analisa os produtos, classificando-os em mais ou menos importante no custo da empresa e nos seus resultados. Faz um panorama nas finanças e auxilia na contratação de um consultor para ajudar na administração e contabilidade da mesma. Palavras-chave: Empreendedorismo. Economia. Matemática aplicada. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................9 2 MATEMÁTICA APLICADA ........................................................................................................... 10 2.1 FUNÇÕES .................................................................................... Erro! Indicador não definido. 2.2 OFERTA E DEMANDA DE MERCADO ............................................................................... 10 2.3 CUSTO TOTAL DA EMPRESA ESTUDADA ..................................................................... 11 2.3.1 Custos fixos ...................................................................................................................... 11 2.3.2 Custos variáveis................................................................................................................ 11 2.3.3 Cálculo referente aos custos fixos e variáveis da empresa criativa modas ............ 12 3 ECONOMIA E MERCADO ........................................................................................................... 15 3.1 PANORAMA ECONÔMICO-FINANCEIRO DO BRASIL .................................................. 15 4. EMPREENDEDORISMO, CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO ...................................................... 17 CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 19 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 20 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho desenvolveu uma pesquisa na loja de varejo Criativa Modas. A empresa é de pequeno porte, microempresa. Possui dois funcionários registrados com cargos de vendedoras, e conta com a empresária para atender aos clientes quando precisa, nas épocas de maiores movimentos. Geralmente, final de ano, contrata estagiário para poder ajudar no atendimento direto e fazer serviços de rua (ir ao banco, levar mercadorias para possíveis clientes, entre outros). Conta com um escritório de contabilidade para fazer a sua folha de pagamento e todos os recolhimentos obrigatórios. A empresa possui, apenas, prêmios de pesquisa de qualidade feitos pela própria ACI (Associação Comercial e Industrial) da cidade. Não possui nenhum prêmio nacional e, também, não possui nada comprovando esse título recebido. Seu ramo é a venda de produtos de vestuários: roupas, bijuterias e calçados. Recebe mercadoria, praticamente, toda semana, sempre renovando seu estoque. Mas, possui, também, o famoso estoque “parado” (roupas que já não são atrativas para os clientes, ou que caíram da moda). Seus principais fornecedores são de calças e de blusas, mercado alvo para seus clientes. O objetivo desse projeto, na empresa, foi de entender as finanças da empresa, como são calculados seus custos fixos e variáveis, de verificar se seu estoque está de acordo com a demanda exigida e se a empresa num contexto geral está dentro do panorama econômico e financeiro do Brasil. 2 MATEMÁTICA APLICADA A matemática aplicada é um ramo da matemática que trata da aplicação das funções matemáticas em cálculos numéricos, programação, tecnologia da informação, engenharia, estatísticas, automação, entre muitas outras utilidades no dia-a-dia das empresas. 2.1 OFERTA E DEMANDA DE MERCADO A demanda (ou procura) de um determinado bem é a quantidade desse bem que os consumidores pretendem adquirir. Chama-se função de demanda a relação entre preço e a quantidade demandada. Segue abaixo esse conceito representado por dados matemáticos: Quantidade = - a . preço + b Essa função de primeiro grau é decresente, pois a < 0. Exemplo: Quantidade = - 5p + 34 A oferta de um bem é a quantidade de produtos que vendedores desejam e podem produzir para vender em diversos níveis de preço. Chamamos de função de oferta à relação entre o preço do bem produzido (p) e a quantidade ofertada (x) e a indicamos por: p = g (x) Normalmente, o gráfico de p em função de x é de uma função crescente, a > 0, pois quanto maior o preço, maior a quantidade ofertada. A função lucro é definida como a diferença entre a função receita R e a função custo C. Indicando a função lucro por L, temos: L (x) = R (x) – C (x) 2.2 CUSTO TOTAL DA EMPRESA ESTUDADA 2.2.1 Custos fixos Os custos fixos (também chamados de indiretos) são aqueles que uma empresa não consegue atribuir, diretamente, a uma ocorrência específica. Isso significa que essas despesas não dependem da produção de bens ou serviços, por isso se mantêm fixos ao longo de cada período de apuração. Alguns exemplos de custos fixos são: mão de obra nos departamentos de apoio (que não trabalham diretamente no produto ou serviço), limpeza e conservação, segurança e vigilância, salários de administradores e aluguel de espaços e equipamentos. Em algumas empresas, especialmente as de serviços, as despesas de telefonia também podem ser consideradas custos fixos em função de contratos firmados com as operadoras. Por causa de sua falta de relação direta com a produção, os custos fixos exigem a criação de critérios de rateio para que a empresa possa atribuí-los a cada ocorrência na hora de calcular os preços dos produtos e serviços. 2.2.2 Custos variáveis Os custos variáveis (também chamados de diretos, em alguns casos) são aqueles que podem ser diretamente associados à entrega de um produto ou serviço específico, centro de custo ou departamento. Em função disso, essas despesas não precisam ser rateadas entre toda a organização, pois podem ser diretamente incluídas no cálculo do preço dos produtos e serviços oferecidos aos consumidores. Entre os custos variáveis, podemos listar como exemplos comuns a matéria- prima e a mão de obra, aproveitadas, diretamente, na fabricação do produto, os insumos que variam junto com a produção (como água e energia) e qualquer tipo de serviço diretamente contratado para realizar uma entrega. Para conhecê-los e apropriá-loscorretamente, basta que a empresa controle seus setores para saber quais bens e serviços foram adquiridos ou utilizados para cada produto final. 2.2.3 Cálculo referente aos custos fixos e variáveis da empresa criativa modas - Folha de Pagamento dos funcionários: a empresa possui 2 funcionárias com salário de R$ 1.200,00 cada. Salário – 1.200,00 INSS empresa (25,8%) – 309,60 FGTS (8%) – 96,00 Total gasto com folha de pagamento – R$ 3.211,20 por mês Aluguel – R$ 1.600,00 por mês Pro-Labore – R$ 2.000,00 por mês Água – R$ 80,00 por mês Energia – R$ 230,00 por mês Telefone – R$ 180,00 Mercado (material de limpeza, lanches) – R$ 150,00 por mês Escritório de Contabilidade – R$ 120,00 por mês Compra de mercadoria – R$ 3.239,17 Mês/Ano Valor gasto com Mercadoria mai/20 R$ 4.360,00 jun/20 R$ 4.890,00 jul/20 R$ 3.200,00 ago/20 R$ 1.980,00 set/20 R$ 2.340,00 out/20 R$ 2.990,00 nov/20 R$ 4.570,00 dez/20 R$ 5.230,00 jan/21 R$ 1.110,00 fev/21 R$ 1.750,00 mar/21 R$ 3.300,00 abr/21 R$ 3.150,00 Total 12 meses R$ 38.870,00 Média R$ 3.239,17 Embalagem – 218,33 Mês/Ano Valor gasto com Embalagens mai/20 R$ 460,00 jun/20 R$ 460,00 jul/20 R$ 400,00 ago/20 R$ - set/20 R$ - out/20 R$ 250,00 nov/20 R$ 650,00 dez/20 R$ - jan/21 R$ - fev/21 R$ 150,00 mar/21 R$ - abr/21 R$ 250,00 Total 12 meses R$ 2.620,00 Média R$ 218,33 TOTAL CUSTO FIXO – R$ 7.571,20 por mês TOTAL CUSTO VARIÁVEL – R$ 3.457,50 por mês TOTAL CUSTO POR MÊS DA EMPRESA CRIATIVA MODAS – R$ 11.028,70 3 ECONOMIA E MERCADO 3.1 PANORAMA ECONÔMICO-FINANCEIRO DO BRASIL Em março de 2021 foi realizado uma análise econômica no Brasil, onde foi constatado um cenário estagnado, exportações e importações se encontravam em queda. A inflação, o preço do dólar frente ao Real e a entrada de investimento internacional só aumentavam. O comércio internacional no Brasil, mais vez, dependia dos estados Unidos e da China, importando bens essenciais para o crescimento da indústria nacional, adquirindo equipamentos e tecnologias e exportando bens de baixo valor. Após meses nessa crise, foi possível perceber melhorias nos indicadores econômicos. Alguns positivos, alguns negativos. Pudemos constatar uma considerável retração do consumo e da entrada de investimento internacional, queda na inflação – do dólar e das taxas de juros -, queda do PIB e aumento do desemprego e do comércio exterior. A agricultura teve mais relevância nas exportações. E nas importações, o Brasil, ainda continuava dependente dos Estados Unidos e da China. Mas, a aquisição de máquinas e equipamentos tiveram uma queda considerável. O consumo brasileiro parou de crescer em 2012, principal fator no cálculo do PIB, interrompendo, assim, a sequência de crescimento econômico, passando por uma forte queda em 2015. A empresa estudada, Criativa Modas, teve forte abalo em 2019, que foi quando, pensou até em abrir falência, por conta da falta de capital para investimento. As vendas estavam em queda. As cobranças não paravam e já estava sem crédito nos bancos, pois já vinha pagando empréstimos com juros altíssimos. A inflação, nesse cenário, aumentou consideravelmente. Mas, a partir de 2016 teve uma leve queda. O Banco Central do Brasil adotou uma medida para tentar conter e reduzir a inflação durante todo o ano. Na empresa estudada, os fatores de produção, no caso, são o estoque de mercadorias. A empresa conta com um bom estoque, porém, por se tratar de uma loja de roupas, deve estar sempre repondo o estoque. Pela pesquisa feita, pude perceber que há muitos produtos que não são mais de natuireza vendável (“saiu da moda”). Outro recurso que a empresa possui são os funcionários. Pelo que pude constatar, altamente, qualificados. Recebem treinamento constante e bastante incentivo. Se caso o cliente não pode ir até a loja, os funcionários levam até o cliente. O fato de ter esse benefício, atrai cada vez mais clientes, principalmente, para quem trabalha e o tempo fica curto. Perguntei a empresária se ela tem problemas com recursos naturais e a resposta da mesma foi: Se chove muito, os clientes não veem até a loja. Temos prejuízo nesses dias, pois, a loja permanece aberta, gerando custos”. 4. EMPREENDEDORISMO, CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO Para haver inovação, no entanto, é preciso criatividade. Toda definição pertinente de criatividade inclui o elemento essencial de novidade. Criamos quando descobrimos e exprimimos uma ideia, um produto, um serviço ou uma forma de comportamento que seja nova em certo grupo social. Conhecimento é a matéria-prima das novas ideias. Uma pessoa criativa é alguém com bagagem de conhecimentos, mas isso não basta. A verdadeira chave para se tornar criativo está no que se faz com o conhecimento. São as atitudes que definirão se o indivíduo é mais ou menos criativo e é em torno das suas atitudes que o empreendedor e amplia seu potencial criativo, bem como de seus colaboradores. Existem diferentes graus na ação criativa. Criatividade não se resume a inventar algo a partir do zero; pode também se manifestar pela imitação. Um empreendedor pode descobrir uma nova utilização para um produto já existente ou encontrar um mercado ainda inexplorado para um serviço criado e fornecido por outros. Pode, ainda, desenvolver um modo mais rentável de produzir a mesma coisa. Dessa forma, criatividade empreendedora é a capacidade de encontrar constantemente soluções para os problemas, de construir novos produtos, de redefinir novas perguntas em determinado campo. Criatividade é um modo de ser e, portanto, um exercício constante na atividade do criativo, que é reconhecido como tal. O empreendedor criativo precisará ter habilidades de negociador e vendedor para impor sua originalidade, que pode parecer “revolucionária” a muita gente. Assim, será capaz de exercer sua criatividade com constância e sem as angústias decorrentes da expectativa de ser reconhecido. Lembre-se de que o senso comum das pessoas do que é aceitável varia conforme o momento e o campo de atuação. Os inovadores, acima de tudo, buscam uma experiência significativa e não necessariamente prazerosa. Seu sentimento é de que há uma causa pela qual vale se engajar, que assumem com empenho e militam pelo engajamento dos demais. Costuram patrocínios políticos dentro e fora da empresa e honram seus patrocinadores. Sentem-se inquietos para transformar o que enxergam e vivem uma certa “infelicidade saudável” que os impulsiona a mudar. Como escreveu o brilhante Rubem Alves, “ostra feliz não faz pérola”. A pessoa criativa tem íntima confiança no valor de sua obra. Pode achar-se possuída por sentimento de missão, até mesmo de predestinação. A pessoa criativa tem íntima confiança em si mesma. É dotada de inabalável fé não naquilo que fez, mas no que pode realizar. Apesar de toda espécie de tropeços – físicos, financeiros, psicológicos – ela é, afinal, sustentada, em última instância, pela fé em sua capacidade de criar. CONCLUSÃO A empresária deveria contratar umconsultor, pois mistura os gastos pessoais com os da empresa. Está trabalhando no vermelho há algum tempo e o estoque está baixo perto da demanda. Os funcionários estão aptos, e recebem treinamento e incentivo, mas, trabalham sobre muita pressão, pois, como a cidade é pequena, a venda, também, se faz por crédito baseado na confiança. Todo começo de mês é o mesmo desespero, com a espera e confiança que os clientes virão até a loja para pagar sua parcela. Acredito que deveriam adotar o método de vender apenas no dinheiro e cartão de crédito, pois, com isso evitam os inadimplentes e não iriam ter problemas em pagar os boletos das mercadorias compradas e contas fixas da empresa. Sem contar, que muitos clientes compram muito, tirando muita mercadoria da loja e não pagam corretamente, acabando, assim, com o estoque e deixando de vender para clientes que poderiam pagar no ato da compra. Os recursos materiais da empresa – estoque – são considerados bom, mas se a empresária souber administrar melhor sua carta de clientes, conseguir separar os gastos pessoais, e planejar melhor suas compras, a empresa tem grande chance de melhorar. REFERÊNCIAS ARTIGOS. Funções Matemáticas Aplicadas a Administração das Organizações. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/funcoes- matematicas-aplicadas-a-administracao-das-organizacoes/31596/. Acesso em 28/05/2018. BATISTA, Antônio Eduardo. Matemática Aplicada. - São Paulo: Editora Sol. CAVALEIRO, Jean Carlos. Recursos Materiais e Patrimoniais. – São Paulo: Editora Sol. 2011. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 3a. ed. São Paulo: McGraw‑Hill do Brasil, 1983. GESTÃO DE PESSOAS. Panorama Econômico Financeiro do Brasil. Disponível em: http://gestaodepessoas.net/panorama-economico-financeiro-do-brasil/. Acesso em 315/05/2021 MANZALLI, Maurício Felippe. Economia e mercado. - São Paulo: Editora Sol, 2018. MARTINS, P. G.; CAMPOS, P. R. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005. MICROECONOMIA E MACROECONOMIA. Disponível em: https://www.significados.com.br/microeconomia/. Acesso em: 21/05/2021 PIMENTA, M. A. Comunicação Empresarial. 4. ed. São Paulo: Alinea, 2006. SANDRONI, P. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller, 1999. SANTOS, Livaldo dos. Fundamentos da Administração. São Paulo: Editora Sol. SILVA, N. P. Representação Gráfica de Funções. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/representacao-grafica-funcoes.htm. Acesso em 30/05/2018 SILVA, W. Montagem e Análise de uma Indústria visando gerar Lucros. Disponível em: http://sare.unianhanguera.edu.br/index.Php/rcger/article/view/304/304.%20Acesso% 20em:%2019%20de%20Maio%20de%202009. Acesso em 24/05/2021 http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/funcoes-matematicas-aplicadas-a-administracao-das-organizacoes/31596/ http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/funcoes-matematicas-aplicadas-a-administracao-das-organizacoes/31596/ http://gestaodepessoas.net/panorama-economico-financeiro-do-brasil/ https://www.significados.com.br/microeconomia/ https://brasilescola.uol.com.br/matematica/representacao-grafica-funcoes.htm.%20Acesso%20em%2030/05/2018 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/representacao-grafica-funcoes.htm.%20Acesso%20em%2030/05/2018 http://sare.unianhanguera.edu.br/index.Php/rcger/article/view/304/304.%20Acesso%20em:%2019%20de%20Maio%20de%202009 http://sare.unianhanguera.edu.br/index.Php/rcger/article/view/304/304.%20Acesso%20em:%2019%20de%20Maio%20de%202009
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