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15/06/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6256756/05da1850-7de3-11eb-ab18-06a26b40c79b/ 1/5
Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Madureira / POLO MADUREIRA - RJ 
Acadêmico: EAD-IL80013-20212A
Aluno: JOYCE MATTOS 
Avaliação: A3
Matrícula: 20211301554 
Data: 16 de Abril de 2021 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 8,00/10,00
1  Código: 23882 - Enunciado: Narrativas não lineares "A não linearidade dos percursos dos
usuários se afirma como uma das principais características da linguagem hipertextual da web.
Em ambientes hipertextuais, as narrativas constituídas pelos deslocamentos dos usuários são
criadas a partir do encadeamentos de nós de informações descontínuos e entrelaçados, que
misturam escolhas e decisões subjetivas dos usuários aos modelos estruturais dos sites ou
páginas percorridos." Avellare e Duarte De acordo com o fragmento exposto, identifique um dos
recursos que definem as narrativas não lineares: 
 a) Indefinição.
 b) Linearidade dos fluxos. 
 c) Descontinuidade.
 d) Coesão das ideias.
 e) Desorganização.
Alternativa marcada:
c) Descontinuidade.
Justificativa: Resposta correta: Descontinuidade. As narrativas não lineares são marcadas por
informações descontínuas que dependem do deslocamento dos usuários ou dos leitores, por
isso, o ordenamento linear, clássico e tradicional com uma linha reta que define o início, o meio e
o fim não é tão importante para o entendimento do texto.   Distratores: Linearidade dos
fluxos. Errada. Coesão das ideias. Errada. Indefinição. Errada. Desorganização. Errada.
0,50/ 0,50
2  Código: 37773 - Enunciado: Há mais de 2.500 anos, os gregos nomearam de mimese a
possibilidade de trazer de novo, imitar a natureza, que seria tarefa dos poetas, isto é, daqueles
que criavam alguma coisa que, necessariamente, não existia no mundo material. Sobre o termo
“mimese”, pode-se afirmar que:I - Aristóteles atribui dois significados ao termo: o da imitação e o
da emulação.II - Implica imitação e representação da realidade com modelos artísticos.III - É
definida, tradicionalmente, como aquilo que impõe a representação artística às formas de
reflexão teórica. Está correto o que se afirma em:
 a) I e III, apenas.
 b) I e II, apenas.
 c) III, apenas.
 d) I, II e III.
 e) II, apenas.
Alternativa marcada:
b) I e II, apenas.
Justificativa: Resposta correta: I e II, apenas.A afirmativa I está correta, pois, para os
contemporâneos dos pensadores Platão e Aristóteles, o poeta era um criador de formas, um
imitador da natureza, responsável por trazê-la de volta a fim de suscitar no leitor ou espectador
sensações como espanto, comoção e terror, por isso a atribuição do termo “mimese”.A afirmativa
II está correta, pois, considerando que o poeta era um criador de formas, um imitador da
natureza, responsável por trazê-la de volta a fim de suscitar no leitor ou espectador sensações
como espanto, comoção e terror, a mimese implica imitação e representação. 
0,50/ 0,50
15/06/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6256756/05da1850-7de3-11eb-ab18-06a26b40c79b/ 2/5
Distrator:A afirmativa III está incorreta, pois é definida, tradicionalmente, como aquilo que opõe
a representação artística às formas de reflexão teórica. O termo “impõe” está empregado
incorretamente.
3  Código: 23889 - Enunciado: Confidência do Itabirano (Carlos Drummond de Andrade) Alguns
anos vivi em Itabira. 
Principalmente nasci em Itabira. 
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. 
Noventa por cento de ferro nas calçadas. 
Oitenta por cento de ferro nas almas. 
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. 
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, 
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. 
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, 
é doce herança itabirana. 
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço: 
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil, 
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; 
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa... 
Tive ouro, tive gado, tive fazendas. 
Hoje sou funcionário público. 
Itabira é apenas uma fotografia na parede. 
Mas como dói!   Com base na análise do poema, entende-se que predominam os traços:
 a) De teor individualista.
 b) De cunho biográfico.
 c) Ideológicos do poeta.
 d) De fragmentos teóricos.
 e) De caráter fictício.
Alternativa marcada:
b) De cunho biográfico.
Justificativa: Resposta correta: De cunho biográfico. O poema apresenta fragmentos biográficos
que ligam o “eu” poético às reminiscências de sua cidade.   Distratores: De caráter fictício. Errada.
De teor individualista. Errada. Ideológicos do poeta. Errada. De fragmentos teóricos. Errada.
0,50/ 0,50
4  Código: 23804 - Enunciado: O Trabalho da Citação (COMPAGNON, Antonie. O trabalho da
citação) A citação é um gesto arcaico de recortar e colar, mas, colada uma vez, não se recupera
sua autenticidade, é como uma brincadeira de criança, compara Compagnon. Ela é também um
ato de extração, comparada a um órgão recortado à espera de um paciente. Contornar algo no
texto com um forte traço é aquilo que eu desejo colocar em itálico, assim, o grifo é, portanto, a
prova preliminar da citação (e da escrita). Uma localização visual de como eu vejo o texto. Ainda
assim, a acomodação é um lugar de reconhecimento. Uma marca de leitura é você se acomodar
diante de um fragmento do texto que lhe chamou atenção. A citação pode vir também a ser uma
maneira de solicitação, fragmento que lhe provoca uma preferência íntima. Ao ler um livro ou um
texto, temos que retirar aquilo que nos chame atenção, que nos solicite, e não o que nos
desagrada, é um fato intolerável para o autor. Contudo, ela designa duas operações: uma de
extirpação, outra de enxerto, ou seja, suga (retira-se) algo importante para poder preencher algo
que lhe fará melhor; é um corpo estranho em meio ao texto, porque ela não me pertence, porque
me aproprio dela; e estaremos sempre em meio a uma rejeição, mas contra isso temos que nos
prevenir para que a operação seja um sucesso.  Diante do exposto, indique a alternativa que
contém a correta explicação sobre o processo de citação descrito pelo autor:
2,00/ 2,00
15/06/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6256756/05da1850-7de3-11eb-ab18-06a26b40c79b/ 3/5
 a) Toda citação é danosa ao texto, pois problematiza o ato da leitura.
 b) O ato de citar deixa o leitor acomodado.
 c) A citação só é eficaz quando o leitor entende a referência.
 d) O autor atribui um valor positivo ao ato de citar.
 e) O ato de citar é uma marca inerente à era contemporânea.
Alternativa marcada:
d) O autor atribui um valor positivo ao ato de citar.
Justificativa: Resposta correta:  O autor atribui um valor positivo ao ato de citar. A citação no
texto é vista como um ato de extrema riqueza, já que o texto do autor é suplementado por outras
vozes. A adição de um fragmento abre um espaço no texto autoral, apontando que o escritor não
escreve de forma isolada. Todas as etapas descritas, no texto, comprovam que o ato de citar é
importante para o processo criativo, pois contempla também o ato de decifração e leitura.  
Distratores: O ato de citar deixa o leitor acomodado. Errada. A citação só é eficaz quando o leitor
entende a referência. Errada. Toda citação é danosa ao texto, pois problematiza o ato da
leitura. Errada. O ato de citar é uma marca inerente à era contemporânea. Errada.
5  Código: 23896 - Enunciado: QUADRILHA  (Carlos Drummond de Andrade, 1930)João amava
Teresa que amava Raimundoque amava Maria que amavaJoaquim que amava Lilique não amava
ninguém.João foi para os Estados Unidos,Teresa para o convento,Raimundo morreu de
desastre,Maria ficou pra tia,Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandesque não tinha
entrado na história Sobre o processo de construção do poema,pode-se afirmar que:I –
 No poema, é possível perceber características do movimento, ou seja, do verso livre,
com temáticas do cotidiano e linguagem coloquial.II – O poema nos leva a pensar sobre os
desafios que os indivíduos encontram nas vivências das suas paixões.III – O sujeito poético
retrata o amor como algo absurdo em uma perspectiva bastante pessimista.Está correto o que se
afirma em:
 a) I, II e III.
 b) II, apenas.
 c) I e II, apenas.
 d) III, apenas.
 e) I e III, apenas.
Alternativa marcada:
c) I e II, apenas.
Justificativa: Resposta correta: I, II e III.A afirmativa I está correta, pois o poema apresenta as
características do movimento e do verso livre em uma temática do cotidiano e linguagem
coloquial. Outro ponto é que os versos livres, também chamados de versos irregulares, não
utilizam os esquemas métricos e podem ou não dispensar uso das rimas, ou qualquer outro
padrão formal. A afirmativa II está correta, pois o poema nos leva a pensar sobre as dificuldades e
os desencontros do sentimento amoroso. Quando diz que “João amava Teresa que amava
Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili...”, o autor deixa a entender que
está em jogo a dificuldade do sujeito em estabelecer laços com aqueles que o rodeiam.A
afirmativa III está correta, pois o poema relata o desespero do sujeito, assim como os que estão a
sua volta fazendo parecer impossível o amor verdadeiro.  
0,00/ 2,00
6  Código: 37890 - Enunciado: A voz narrativa chama-se assim porque, ao lermos especificamente
um romance ou conto, podemos escutar “alguma coisa” ou “alguém que nos fala”. Quando a  voz
da narrativa é realizada em forma de poema, é chamada de:
 a) Sujeito presente.
 b) Sujeito lírico.
0,50/ 0,50
15/06/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6256756/05da1850-7de3-11eb-ab18-06a26b40c79b/ 4/5
 c) Narrador observador.
 d) Narrador personagem.
 e) Narrador onisciente.
Alternativa marcada:
b) Sujeito lírico.
Justificativa: Resposta correta: Sujeito lírico.O sujeito lírico é quem fala ao leitor no poema. Seja
qual for o gênero narrativo, chamamos tal instância de narrador, a força que — nesse território
das formas desdobráveis em tempo e espaço (romance, conto, crônica, fábula, filmes, teatro
épico) —, irá nos contar os acontecimentos, delineará um pensamento sobre as ações dos
personagens, com tendência a saber bem mais sobre eles, suas alegrias, tristezas, seus prazeres e
destinos.  
Distratores:Sujeito presente. Errada, pois o sujeito presente que aparece em alguns textos
recentes da literatura brasileira propõe como protagonista uma experiência descentrada e
impessoal. São textos escritos como escuta de várias vozes diferentes ou a partir de um
descentramento narrativo fundamental que entrelaça uma multiplicidade de registros (entre o
ensaio, o comentário crítico, o testemunho, a ficção e a fotografia).Narrador observador. Errada,
pois o narrador observador relata os fatos a partir de sua visão e não sabe tudo sobre seus
personagens. Podemos dizer que é uma testemunha dos fatos e também das ações relatadas,
sem conhecer todos os pensamentos, personalidade e sentimentos dos personagens. A questão
solicita que se identifique o narrador dos poemas.Narrador personagem. Errada, pois não está
presente na poesia. O narrador personagem narra os fatos, verídicos ou não, faz parte da história
contada, sendo assim, personagem dela. O personagem narrador pode ser observador ou
onisciente: observador quando a história é narrada em terceira pessoa, e narrador quando não
participa da história.Narrador onisciente. Errada, pois, apesar de fazer parte da narrativa, a
questão solicita para identificar o narrador dos poemas.  O narrador onisciente, também
chamado de onipresente, é um tipo de narrador que conhece toda a história e os detalhes da
trama. Além disso, ele tem conhecimento sobre seus personagens, desde sentimentos, emoções
e pensamentos. 
7  Código: 37780 - Enunciado: Autores de ficção quase sempre se deparam com a pergunta dos
leitores: "Essa história é sobre você?". Em determinados casos, de fato, o traço autobiográfico se
combina à narrativa ficcional, apesar de muitos escritores não admitirem ou se valerem de
métodos sutis para suavizar nuances das próprias histórias. O narrador que usa pessoa primeira
instaura um jogo em que o leitor não sabe onde captura por inteiro o autor, a voz narrativa e ele
mesmo, o leitor. Embaralham-se as cartas onde um jogo de múltiplas máscaras começa. Isso é o
que chamaremos de linguagem ficcional, fictícia, irreal, um modo alto de mentir.A partir do
exposto, diferencie autoficção e autobiografia.
Resposta:
A autoficção está comprometida com a verossimilhança, na qual a criatividade é expandida.
Apesar de ter a liberdade de revelar algo que possa pertencer a realidade, a sua marca é a
inventividade, enquanto a autobiografia singulariza-se pela descrição de dados históricos
ocorridos na vida do autor, ou seja, fixa-se na realidade dos fatos.
Justificativa: Expectativa de resposta: O conceito de "autoficção" difere-se do de “autobiografia”,
uma vez que esta está compromissada e quer relatar a apreensão da totalidade das experiências
e experimentações do sujeito. Convencionalmente, entende-se a vida como suporte para a
criação artística, entretanto sabemos, por meio de escritos (auto)biográficos, que a obra pode
criar, a sua maneira, modos de vida, o que muda o vetor muito presente na literatura realista de
vida/obra para o vetor do contemporâneo obra/vida.
2,50/ 2,50
8  1,50/ 1,50
15/06/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6256756/05da1850-7de3-11eb-ab18-06a26b40c79b/ 5/5
Código: 37779 - Enunciado: A narrativa tem seus elementos, como narrador, personagem,
enredo, tempo e espaço. Os componentes pertencem e são experimentados no reino da ficção,
como “o tempo” e “o espaço”. Muitas histórias se passam em um extenso período de tempo,
como no romance Incidente em Antares, de Érico Veríssimo, que retrata gerações de uma mesma
família. No entanto, em A hora da estrela, sabemos pouco da infância de Macabéa e de seu lugar
de nascimento. Tais lacunas fazem parte da proposta da literatura moderna ao permitir que o
leitor preencha espaços deixados em branco pelo narrador.Diante do exposto, responda os itens
a seguir:Diferencie “tempo cronológico” e “tempo psicológico”.Explique como a novela e a
narrativa se caracterizam em relação ao espaço.
Resposta:
O tempo cronológico é linear, refere-se ao início, meio e fim de uma narrativa, tornando-se
perceptível a continuidade dos acontecimentos, as ações seguem um critério, tornando a história
de fácil compreensão, fomentando a ampla capacidade de interpretação.
O tempo psicológico abrange as formas de perceber e sentir o mundo a partir do lugar de fala e
do ponto de vista do narrador.
A novela é uma breve história que se desenrola com mais agilidade no tempo e espaço. No
discorrer da narrativa, uma das incumbências do espaço é levar o leitor a articular um esboço do
personagem, explicitando questões de caráter socioeconômicas, subjetivas e políticas, além dos
aspectos históricos conciliados a conjuntura e à atualidade em que a história está inserida.
Justificativa: Expectativa de resposta: 1. O tempo cronológico faz referência ao tempo
reconhecido entre início, meio e fim. O leitor reconhece certa continuidade e linearidade dos
fatos, como se as ações ocorressem dentro de uma ordem, de modo que a história se torna
aparentemente mais apreensível, de dominada interpretação. Já o tempo psicológico refere-se
aos modos de perceber e sentir o mundo a partir do lugar de fala e da ótica do narrador.2. A
novela é uma história curta que tende a se desdobrar com mais rapidez no tempo e espaço. Na
narrativa, o espaço tem algumas funções e dá alguns direcionamentos para o leitor tecer um
desenho do personagem, ao deixar ver aspectos socioeconômicos, subjetivos e políticos, além
das características históricas aliadas aocontexto e à atualidade em que se passa a história.

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