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PAPER DO ESTÁGIO DE HISTÓRIA

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A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE ENSINO E DA APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA NO ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO.
Autora: Maria do Carmo [footnoteRef:1] [1: Acadêmica do Curso de Formação Pedagógica para Graduados em História; E-mail: ] 
Tutora externa: Ana Maria [footnoteRef:2] [2: Tutora Externa do Curso de Formação Pedagógica para Graduados em História – Polo Maceió; E-mail: ] 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Formação Pedagógica para Graduados em História 
 (TURMA: FLX0873) – Estágio Curricular Supervisionado
15/07/2020
RESUMO 
Este paper apresenta uma reflexão sobre as experiências adquiridas durante as atividades do estágio supervisionado, no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio que será de grande contribuição para formação docente, tendo como objetivo principal mostrar a Importância do processo de ensino e da aprendizagem de História nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. A disciplina História se bem desenvolvida, desperta o interesse pela construção do conhecimento histórico, propiciando aos alunos a vivência e a compreensão de todos os aspectos envolvidos na formação da sua consciência histórica, aproveitando experiências já vividas como componentes de sua história pessoal, e até mesmo a interação com o mundo que as cercam, como também facilitando o conhecimento de valores éticos, morais, sociais e culturais. O estudo de história oportuniza a socialização através das interações com os outros e com o meio, propiciando transformações. Os resultados aqui relatados, consistiram em atividades de extensão, acompanhadas de toda fundamentação teórica.
Palavras-chave: História. Consciência histórica. Socialização.
1 INTRODUÇÃO 
A finalidade do presente trabalho é relatar as atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado, do curso de Formação Pedagógica para Graduados em História, do Centro Universitário Leonardo da Vinci. A área de concentração deste projeto está voltada para as dinâmicas do ensino da disciplina História, baseando-se no tema: A importância do processo de ensino e da aprendizagem de História nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio.
 O estágio foi inicialmente realizado através de uma Observação Virtual na internet sobre a Escola Estadual Sebastiana de Almeida, localizada na Avenida Diógenes, nº 123, Bairro Centro, na cidade de Maceió.
O Estágio seguiu um cronograma que considerou desde a leitura do manual de estágio, fundamentação teórica, coletas de dados através de do roteiro de observação virtual, consistiu também no desenvolvimento e formação de preparação para Regência, utilizando as TICs como ferramentas para o ensino a distância, foi construído um projeto de extensão, onde foi escolhido elaborar uma Trilha Pedagógica, destinada aos alunos do 9º ano do ensino Fundamental, trabalhando a unidade temática “A História recente”, e objetos de conhecimento: Os conflitos do século XXI e a questão do terrorismo.
O objetivo específico do trabalho foi analisar se a metodologia utilizada, acompanha as mudanças ocorridas no ensino de História nas últimas décadas, principalmente se atendem aos currículos oficiais; Refletir sobre a importância do processo de ensino e da aprendizagem da disciplina História; Examinar as possibilidades de incentivar a troca de experiências entre alunos do mesmo ano, com debates na prática de ensino de História, através de atividades integradas.
O paper está estruturado em três tópicos, que tratam da área de concentração do projeto de estágio e a sua fundamentação teórica, da vivência do Estágio e por último as impressões do estágio (considerações finais).
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A área de concentração deste projeto está voltada para as dinâmicas do ensino da disciplina História, baseando-se no tema: A importância do processo de ensino e da aprendizagem de História nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio.
Também foi desenvolvido dentro do programa de Metodologia e Estratégia de Ensino e de Aprendizagem um projeto de práticas pedagógicas na educação básica em tempos de ensino a distância, onde foi elaborada uma trilha pedagógica, destinada aos alunos do 9º ano do ensino fundamental, considerando a Base Nacional Comum Curricular para a Disciplina de História na sua unidade temática “A História recente”, tendo como objetos de conhecimento: Os conflitos do século XXI e a questão do terrorismo. As habilidades requeridas são: Analisar os aspectos relacionados ao fenômeno do terrorismo na contemporaneidade, incluindo os movimentos migratórios e os choques entre diferentes grupos e culturas.
O projeto de atividades de extensão serviu como ferramenta de reforço no aprendizado sobre a questão da docência, que em época de grandes avanços tecnológicos, é preciso que o docente seja ativo e acompanhe esses avanços, que fazem parte das dinâmicas do ensino da disciplina História, área de concentração do nosso trabalho.
Ao analisarmos a metodologia utilizada pelos educadores de história, buscamos encontrar uma fundamentação voltada para o professor reflexivo sobre a prática pedagógica visando um ensino eficaz, atraente e abrangente, capaz de motivar e instrumentalizar os alunos para o entendimento e conhecimento de todas as mudanças sofridas no processo histórico ao longo das últimas décadas.
Com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394 de 20/12/96 e posteriores alterações, surge um programa de História, que solicita um ensino da história crítica, em conformidade com os atuais programas curriculares, em seu Artigo 26- Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais de História, Terceiro e Quarto ciclos do Ensino Fundamental (1998). O conhecimento histórico: características e importância social, sinalizam para uma perspectiva na qual o ensino de História, permiti que os alunos adquiram novos domínios cognitivos e aumentem os seus conhecimentos sobre si mesmo, como também a formação do estudante como cidadão com atitudes críticas diante da realidade atual:
O domínio das noções de diferença, semelhança, transformação e permanência possibilita ao aluno estabelecer relações e, no processo de distinção e análise, adquirir novos domínios cognitivos e aumentar o seu conhecimento sobre si mesmo, seu grupo, sua região, seu país, o mundo e outras formas de viver e outras práticas sociais, culturais, políticas e econômicas construídas por diferentes povos. As atividades escolares com essas noções também evidenciam para o aluno as dimensões da História entendida como conhecimento, experiência e prática social. Contribui, assim, para desenvolver sua formação intelectual, para fortalecer seus laços de identidade com o presente e com gerações passadas e para orientar suas atitudes como cidadão no mundo de hoje.
A seu modo, o ensino de História pode favorecer a formação do estudante como cidadão, para que assuma formas de participação social, política e atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a discernir os limites e as possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica na qual se insere. Essa intencionalidade não é, contudo, esclarecedora nela mesma. É necessário que a escola e seus educadores definam e explicitem para si e junto com as gerações brasileiras atuais o significado de cidadania e reflitam sobre suas dimensões históricas.
Analisando ainda os Parâmetros Curriculares Nacionais de História, Terceiro e Quarto ciclos do Ensino Fundamental (1998). Aprender e ensinar História no ensino fundamental. Como se aprende História? Como se ensina História? Observamos que:
No processo de aprendizagem, o professor é o principal responsável pela criação das situações de trocas, de estímulona construção de relações entre o estudado e o vivido, de integração com outras áreas de conhecimento, de possibilidade de acesso dos alunos a novas informações, de confrontos de opiniões, de apoio ao estudante na recriação de suas explicações e de transformação de suas concepções históricas. Nesse sentido, a avaliação não deve acontecer apenas em determinados momentos do calendário escolar. A avaliação faz parte do trabalho do professor para diagnosticar quando cabe a ele problematizar, confrontar, informar, instigar questionamentos, enfim criar novas situações para que o aprendizado aconteça
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais de História, Terceiro e Quarto ciclos do Ensino Fundamental (1998), podemos observar a preocupação com os trabalhos dos professores, com os materiais didáticos que serão utilizados e as pesquisas escolares, como destacamos abaixo:
É fundamental que o professor considere possibilidades de trabalhos em que o aluno se sensibilize para a construção e a reconstrução dos conceitos históricos, vivenciando situações em que seja requisitado a associar informações, relacionar e analisar épocas, caracterizar períodos e, simultaneamente, abstrair idéias e generalizar imagens. Do ponto de vista pedagógico, esse exercício solicita dele historicizar e generalizar, desenvolvendo suas capacidades intelectuais e fornecendo-lhe instrumentos para discernir e compreender os processos inerentes à organização, à formalização e à transformação do conhecimento.
O Ensinar exige aproximação entre professor e o aluno que por sua vez necessita do conhecimento, que por si só não é suficiente para o aprendizado:
(...) o domínio dos conhecimentos históricos a ensinar pelo professor não é condição suficiente para garantir a aprendizagem dos alunos, embora dele não se possa prescindir, absolutamente. Se é correto afirmar que ninguém ensina, qualificadamente, um conteúdo cujos fundamentos e relações desconhece, também é possível supor que a aprendizagem poderá ficar menos qualificada, se o professor desconsiderar os pressupostos e os mecanismos com que os alunos contam para aprender e os contextos sociais em que estas aprendizagens se inserem. (CAIMI,2006, p. 21)
O professor de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias; o saber-fazer, o saber-fazer-bem, lançar os germes do histórico. Ele é o responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de vista. Ao professor cabe ensinar o aluno a levantar problemas e a reintegrá-los num conjunto mais vasto de outros problemas em problemáticas. (SCHMIDT, 2004, p.57)
O conhecimento ao ser transmitido deve ser apresentado de forma atrativa e convidativa, sendo necessária uma adaptação da sua maneira de se transmitir, podendo utilizar diferentes meios para transformar o seu conjunto complexo de saberes em ensinamentos de fácil aprendizagem.
(...) o professor de história, com sua maneira própria de ser, pensar, agir e ensinar, transforma seu conjunto de complexos saberes em conhecimentos efetivamente ensináveis, faz com que o aluno não apenas compreenda, mas assimile, incorpore e reflita sobre esses ensinamentos de variadas formas. É uma reinvenção permanente (FONSECA, 2003, p. 71).
Cabe mencionar o que Libâneo (2011 p. 192) afirma que o professor é o mediador do conteúdo transmitido, o que ele define como “mediação didática, isto é, o ensino como atividade de mediação para promover o encontro educativo formativo entre o aluno e a matéria de ensino, explicitando o vínculo entre teoria do ensino e teoria do conhecimento”.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O Estágio teve como atividades uma observação virtual que foi realizada junto a Escola Estadual Sebastiana de Almeida, localizado na Av. Diógenes, nº 123, bairro Centro na cidade de Maceió/AL, que funciona com o ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA, a Escola conta com aproximadamente 1015 alunos, nos turnos matutino, vespertino e noturno, uma equipe de 113 funcionários incluindo a diretora e docentes.
A escola possui estrutura adequada para movimentação e a independência das crianças, inclusive acessibilidade aos portadores de deficiência, contribuindo para ampliação das possibilidades de aprendizagem. A instituição possui 13 salas de aulas, cozinha, biblioteca, laboratório de informática, sala de professores, sala para Diretoria, Sala de atendimento especial, Quadra de esportes coberta, completam as instalações do prédio.
As atividades do estágio foram desenvolvidas em três etapas, uma etapa de estudo e pesquisa de referencial teórico, para embasar a preparação do projeto de estágio, a segunda etapa foi a coleta de dados da escola através da observação virtual, a terceira etapa foi a elaboração do projeto de atividades de extensão de onde originou a trilha pedagógica que serviu como base para regência de aulas no ensino a distância, onde analisamos e escolhemos os recursos midiáticos para serem utilizados e podemos também enxergar como ocorre esse processo de aprendizagem da disciplina de História.
Durante a elaboração do Produto Virtual resultado do projeto de atividades de extensão, foi realizado um planejamento da trilha pedagógica, onde pudesse atender os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular com foco voltado para o ensino fundamental II, mais especificamente o 9º ano que tinha como objetivo geral proporcionar o conhecimento da história recente sobre os conflitos do século XXI. Tendo como objetivos específicos: Entender as questões do terrorismo; Saber como o terrorismo é financiado; Conhecer a pluralidade e diversidades identitárias na atualidade.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
As experiências vivenciadas no Estágio Supervisionado Obrigatório foram de grande contribuição para a minha formação de professora da disciplina História, os objetivos propostos no estágio, consistiu no analisar se a metodologia utilizada, acompanha as mudanças ocorridas no ensino de História nas últimas décadas, principalmente se atendem aos currículos oficiais; Refletir sobre a importância do processo de ensino e da aprendizagem da disciplina História; Relatar resultados das trocas de experiências como contribuição para formação do conhecimento histórico dos alunos do ensino fundamental e médio.
No período do estágio foi possível colocar em prática toda teoria recebida durante a graduação, nesse período fortalecemos os nossos saberes e adquirimos experiências.
Não encontramos dificuldades durante a realização do Estágio, somente possibilidades de crescimento profissional através do conhecimento adquirido na realização do projeto de atividades de extensão que teve como resultado um produto virtual que foi a trilha pedagógica, onde se praticou a regência, pois tinha como atores os alunos, por essa razão foi planejado uma forma de abordagem bem clara, explicativa, que favorecesse a aprendizagem e proporcionasse o retorno esperado, utilizando das TIC’s como ferramentas.
Com base na fundamentação teórica estudada, e na elaboração do Produto Virtual que tinha como unidade temática “A História recente”, onde o objeto de conhecimento eram os conflitos do século XXI e a questão do terrorismo, considerando as habilidades requeridas na BNCC que era analisar os aspectos relacionados ao fenômeno do terrorismo na contemporaneidade, incluindo os movimentos migratórios e os choques entre diferentes grupos e culturas, podemos que o ensino da disciplina História contribui de forma significativa na construção dos saberes dos alunos, porém ainda necessitamos que sejam trabalhados conteúdos que possibilitem que os alunos se tornem conscientes historicamente. 
REFERÊNCIAS 
CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação de professores de História. Tempo, Niterói, v. 11, n. 21, p. 17-32, 2006.
SCHMIDT, M. A. A formação do professor de história e o cotidiano da sala de aula. In: BITTENCOURT, Circe. O saber histórico na sala de aula. 9.ed. São Paulo: Contexto, 2004.
LIBÂNEO, J. C. Conteúdos, formaçãode competências cognitivas e ensino com pesquisa: unindo ensino e modos de investigação. In: PIMENTA, S. G.; ALMEIDA, M. I. de. Pedagogia Universitária: caminhos para a formação de professores. São Paulo: Cortez, 2011, p. 188-212.
FONSECA, S. G. Didática e Prática de Ensino de História: experiências, reflexões e aprendizados. 7 ed. São Paulo: Papirus, 2003.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história/Secretaria de Educação Fundamental. -Brasília: MEC/SEF, 1998. p.29-83.
LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. p. 19-22.

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