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RECURSO EXTRAORDINÁRIO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS 
Autos nº.... 
Recorrente: João Pedro 
Recorrido: Banco
João Pedro, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado substabelecido (mandado incluso), com fulcro no artigo 102, III, alínea “a” da Constituição Federal, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, interpor
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
 Pelas razões de fato e de direito a seguir expostos, requer que o presente recurso seja reconhecido para tanto, o recorrente demonstra os requisitos para a admissibilidade. 
Trata-se de um acordão proferido pelo Tribunal de Justiça do estado de Goiás que deu provimento por unanimidade de votos a favor de agravo de instrumento. As questões constitucionais suscitadas no presente Recurso Extraordinário possuem Repercussão Geral nos termos do 3º§ artigo 102 da Constituição/88 e do artigo 1035 do CPC.
Termos em que, requerendo o recebimento e processamento do presente recurso, com o posterior envio ao Supremo Tribunal Federal, já incluso o preparo e o porte da remessa e retorno, pede deferimento. 
Goiânia, data
Advogado/OAB
RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Autos nº ....
 Recorrente: João Pedro
Recorrido: Banco 
Origem dos autos: TJGO
EGRÉGIO TRIBUNAL 
COLENTA TURMA 
ÍNCLITOS JULGADORES
I- DOS FATOS
João Pedro, que é residente de Goiânia, se encontra na forma de devedor de uma instituição, por crédito constante e título executivo extrajudicial. Com o início da execução, foi penhorado um veículo de João Pedro, que figurou como depositário. 
Diante do perecimento do bem, devido um acidente que acarretou em perca total, o banco requereu a prisão civil do devedor por considerar que seja o culpado pelo citado acidente. 
Inconformado, o banco interpôs agravo de instrumento, afirmando que houve culpa do depositário, porém, que o juiz de 1º grau não permitiu que fosse produzida prova nesse sentido e que, portanto, a prisão civil era cabível. 
O TJGO, em decisão colegiada, deu parcial provimento ao agravo, para determinar uma nova análise de questão do juízo de origem, de modo a se produzir prova em 1º grau para verificar se, de fato, teria havido culpa.
II- DO CABIMENTO DO RECURSO
O acordão do TJGO que deu provimento ao recurso de agravo do Recorrido é decisão judicial de última instância é contrária a interpretação atual do artigo 5º, LXVII, importante ressaltar que a matéria objeto do presente recurso foi devidamente questionada, possuindo repercussão geral, conforme já demonstrado na petição de interposição.
III- DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO
A decisão recorrida, ao permitir o debate quanto a culpa da perca do bem depositado, acabou abrindo o debate a respeito da prisão civil do depositário infiel. Contundo, depois de longa evolução jurisprudencial, o STF, a partir da incorporação do Pacto de São José da Costa Rica ao ordenamento judiciário, acabou afastando a possibilidade de prisão civil do depositário infiel.
Assim, a interpretação que se dá ao artigo 5º LXVII, da Constituição Federal é de apenas permitir a prisão civil do devedor de alimentos, conforme a Súmula vinculante nº 25. 
O requisito do prequestionamento é indispensável, assim a matéria já tem consolidação, devendo o tribunal ter se pronunciado sobre tal. Há uma clara violação à Constituição Federal, pois a prisão civil do depositário infiel foi considerada ilegal, firmado pelo STF e pela Súmula 25, conforme já citado acima.
IV- DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, pede e requer o recorrente. 
A) A oitiva da parte contrária, para, querendo apresentar contra razões do Recurso Extraordinário, no prazo de 15 dias;
 B) Que o presente recurso seja admitido na origem e remetido ao STF, já que ocorrido o prequestionamento e presente a repercussão geral da questão constitucional;
 C) Após a admissão do Recurso Extraordinário, quando o recurso for recebido pelo STF, que seja reconhecido a repercussão geral da questão constitucional, sendo conhecido, no mérito, provido para afastar, qualquer possibilidade de discussão à culpa do depositário ou a sua prisão.
Termos em que, pede deferimento
 Goiânia, data 
Advogado/OAB

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