Caso N1 - Viação Rosti

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
JULIO CESAR BIGHETI
RESOLUÇÃO DO CASO N1
TOMADA DE DECISÃO 
VIAÇÃO ROSTI
Campinas
 2021
Universidade Anhembi Morumbi 		Julio Cesar Bigheti 
Nome: Julio Cesar Bigheti
RA: 2021317742
Curso: MBA em Gestão da Qualidade em Tecnologia da Informação 
Campinas
 2021
RESUMO
A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar a gestão do conhecimento e a tomada de decisão para o negócio da empresa Viação Rosti. O estudo contemplará os saberes adquiridos na disciplina Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão e Gestão do Conhecimento. As técnicas de pesquisa usadas a fim de se obter tais conclusões, se deram de forma bibliográfica por meio de consulta e da visão analítica de uma gama de escritores e estudos. Esse estudo se dá num formato de pesquisa de natureza causal, uma vez que investiga a causa da aplicação de um fenômeno no decorrer de um processo. Ao final do mesmo, este trabalho irá validar ou refutar as hipóteses centrais levantadas em seu início a fim de dar o devido crédito às técnicas de desenvolvimento.
PALAVRAS-CHAVE: Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão; Gestão do Conhecimento.
ABSTRACT
The present research has as a general objective to analyze the knowledge management and decision-making for the business of Viação Rosti. The study will contemplate the knowledge acquired in the discipline Support Systems for Decision Making and Knowledge Management. The research techniques used in order to obtain such conclusions have been given bibliographical form through consultation and the analytical vision of a range of writers and studies. This study takes the form of research of a causal nature, as it investigates the cause of the application of a phenomenon in the course of a process. At the end of it, this work will validate or refute the central hypotheses raised at the outset in order to give due credit to develop techniques.
KEY WORDS: Support Systems for Decision Making; Knowledge Management.
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO	06
 2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA	07
3 APRESENTAÇÃO DO CASO	08
4 GESTÃO DO CONHECIMENTO & TOMADA DE DECISÃO	09
1 
2 
3 
4 
4.1 Gestão do Conhecimento	09
4.2 Tomada de Decisão	11
4.3 Análise do caso	12
4.4 Descrição da solução	13 
 
 
 5 CONCLUSÃO	15
 6 REFERÊNCIAS	16
1 INTRODUÇÃO
Para compor esse trabalho, fora escolhida a análise da gestão do conhecimento e tomada de decisão para o negócio da empresa Viação Rosti.
O objetivo deste trabalho acadêmico é inserir o autor em um contexto mercadológico a fim de reproduzir a criação de um negócio empresarial e compreender melhor os procedimentos internos relacionados ao curso superior de MBA em Gestão da Qualidade em Tecnologia da Informação. De acordo com a disciplina apresentada, serão elaborados os assuntos correlatos, conforme a visão dos autores junto às questões abordadas em sala de aula, conhecimentos adquiridos, pesquisas, experiências e abordagens junto aos responsáveis pelos respectivos departamentos e com os professores das disciplinas.
Sua metodologia consiste numa extensa pesquisa bibliográfica de autores das áreas analisadas.
Por meio desse estudo, pretende-se evidenciar pontos a serem explorados na oportunidade de negócio escolhida, no que tange os conteúdos que compreendem a disciplina abordada. Ao seu final, espera-se que toda a análise consultiva realizada, gere melhor entendimento para a oportunidade estudada, a fim de evidenciar as melhorias possíveis em seus processos.
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2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA
A empresa Viação Rosti foi fundada 1972 com sede na cidade do Rio de Janeiro. Possui 62 linhas e uma frota com mais de 400 ônibus operando em 17 estados brasileiros das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, contando com 2.000 funcionários.
A empresa Viação Rosti é atualmente administrada pelo conselho administrativo que tem como seu maior acionista o fundador da empresa.
Cristina é a atual diretora executiva e tem como desafio principal sistematizar as informações, para auxiliar na tomada de decisão para que a Viação Rosti possa máximizar os lucros e não perder Market Share.
3 APRESENTAÇÃO DO CASO
Em 2020 em pleno momento de crescimento e expansão a pandêmia fez com que a Viação Rosti interrnpesse as atividades por meses. Após a pandemia a empresa sofreu com a recessão econômica e precisou adequar suas operações.
O conselho executivo decidiu reduzir as linhas e os estados que operavam, deixando assim ativas as linhas com maior lucratividade e as com potencial de recuperação a curto prazo.
A diretora executiva Sra. Cristina, precisou fazer uma apresentação contendo uma análise com:
· Quais linhas deveriam ficar em operação.
· Quais linhas deveriam sair de operação.
· Justificativas e Impactos de cada decisão no Market Share da Rosti.
Deve ser levado em consideração a reputação da empresa, identificando assim qual decisão afetará em menor grau.
4 GESTÃO DO CONHECIMENTO & TOMADA DE DECISÃO
4.1 Gestão do Conhecimento.
Em um Sistema de Gestão do Conhecimento, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum, que é um fluxo mais confiável e menos burocrático das informações. Além disso, o Sistema de Informação traz vantagens como: otimização do fluxo de informação para maior agilidade e organização, redução de custos operacionais e administrativos , integridade e veracidade da informação e segurança no acesso as informação.
Na concepção de Mello e Burlton (2002) sistema é “um conjunto de elementos, ou de componentes que mantêm relações entre si.” Partindo deste conceito pode-se concluir que o sistema é algo que já existe ou ainda, pode ser criado de acordo com as necessidades dos seres humanos
O fluxo da informação e conhecimento em uma organização é um processo de agregação de valor, e o sistema pode ser acatado como a sua cadeia de valor, por ser o apoio para a produção e a transferência da informação. Dessa forma, um sistema de informação e conhecimento, conforme demonstrado na Figura 1, a seguir, é uma combinação de processos relacionados ao ciclo informacional, de pessoas e de uma plataforma de tecnologia da informação, organizados para o alcance dos objetivos de uma organização.
De acordo com Stair (1998, p.14), os Sistemas de Informações podem ser classificados em: Sistemas de Processamento de Transações, Sistemas de Informações Gerenciais, Sistemas de Apoio à Decisão e Inteligência Artificial e Sistemas Especialistas.
Segundo Siqueira (2005), a qualidade dos sistemas de informações é um desafio, e deve ser levada em consideração no momento em que ele está sendo projetado. Para que seja composto um sistema de qualidade algumas características genéricas devem abrangê-lo, como:
a) Utilidade: antes de qualquer coisa um sistema tem que ser útil e potencialize o negócio da organização, ajudando direta ou indiretamente a atingir metas e objetivos;
b) Funcionalidade: deve obrigatoriamente satisfazer às necessidades a qual se destina, está ligada também a geração de resultados corretos, interagindo com outros sistemas correlatos e primando pela segurança;
c) Confiabilidade: Deve apresentar um número reduzido de falhas e quando elas aparecerem, devem ser resolvidas de forma transparente e sem perda de informação;
d) Usabilidade: Deve ser fácil de aprender e manusear. Conceitos simples de serem entendidos, ergonômicos e levar em consideração características motoras do trabalho humano;
e) Eficiência: Seus benefícios devem ser economicamente viáveis, gerando vantagem competitiva para a organização;
f) Manutenibilidade: Deve ser analisável quando necessitar localizar falhas e remover defeitos;
g) Portabilidade: Deve ser de fácil adaptação a diversas plataformas e ambientes.
4.2 Tomada de Decisão.
A tomada de decisão pode ser entendida como um processo, um conjunto de passos parcialmente ordenados, atravésdo qual são escolhidas alternativas para as ações a serem realizadas.
Essas ações demandam decisões, que podem ser definidas como escolhas realizada com base em possibilidades, alternativas, propósitos ou probabilidades, orientadas para determinado objetivo, e o alcance deste objetivo determina a eficiência de todo o processo.
Todo esse processo de tomada de decisão deve ser cuidadosamente elaborado, sendo necessário prever os efeitos futuros da escolha, considerando todos os reflexos possíveis que ela pode causar.
Para que o processo decisório aconteça, é necessário que seja feita análise de dados e informações. A transformação dos dados em informações e conseqüentemente em conhecimento é um trabalho de Inteligência, e pode ter suporte através da análise de mercados, consumidores, competidores, entre outros fatores, fazendo a diferença nesse processo todo.
Davenport e Prusak (1998, p.16) afirmam que: "(...) ninguém pode negar que decisões baseadas em dados inúteis têm custado bilhões de dólares em produtos encalhados, em aquisições que não funcionam, em investimentos em instalações ou equipamentos que não produzem".
Chiavenato (2000, p. 172) descreve os elementos do processo decisorial:
1. O tomador da decisão: é o indivíduo ou grupo de indivíduos que faz uma escolha dentre vários cursos de ações disponíveis.
2. Objetivos: são os objetivos que o tomador de decisão pretende alcançar por meio de suas ações.
3. O sistema de valores: são os critérios de preferências que o tomador de
decisão usa para fazer sua escolha.
4. Curso de ação: são as diferentes seqüências de ação que o tomador de
decisão pode escolher.
5. Estados da natureza: são aspectos do ambiente que envolvem o tomador de decisão e que afetam sua escolha de cursos de ação. São fatores ambientais fora do controle do tomador de decisões, como as condições de certeza, risco ou incerteza.
6. Conseqüências: representam os efeitos resultantes de um determinado curso de ação e de um determinado estado da natureza.
Dentro de uma organização há vários modos de tomada de decisão, para que o processo decisorial corresponda aos níveis de exigência das organizações alguns cuidados devem ser tomados:
1. O tomador de decisão evita a Incerteza e segue as regras padronizadas para tomar as decisões.
2. O tomador de decisão procura manter as regras estabelecidas pela organização e somente as redefine quando sofre pressões.
3. Quando o ambiente muda e novas estatísticas afloram ao processo decisorial, a organização se mostra lenta no ajustamento e tenta utilizar o seu modelo decisório atual a respeito do mundo para lidar com as condições modificadas. (CHIAVENATO, 2000,p.175)
Na concepção de Choo (2003), a tomada de decisão é provocada por uma necessidade de escolha, uma decisão totalmente racional requer: identificar alternativas e identificar conseqüências de acordo com os objetivos conhecidos, e para que seja bem sucedida nesta empreitada a organização tem que estar de posse de todo o conhecimento que puder obter.
4.3 Análise do Caso.
Foi identificado e apresentado ao conselho executivo os seguintes pontos que impedem a máximização dos lucros e impactam no Market Share da Viação Rosti:
· Sistemas de vendas e coleta de informações descentralizados.
· Não possui um Sistema ERP.
· Não possui um Sistema BI.
· As definições de pontos de vendas e rotas deverão são definidos pelos anceios do dono.
4.4 Descrição da Solução.
Foi identificados e apresentado ao conselho executivo as seguintes ações de melhoria que a Viação Rosti precisa realizar:
· Todos os sistemas de vendas e coleta de informações devem ser centralizados, para ter um ambiente organizado, para que as equipes acessem informações com mais rapidez e de forma desburocratizada;
· Implementação de um Sistema ERP, para transformar dados Operacionais em Informações Gerenciais;
· Implementação de um Sistema BI, para auxiliar nos processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios.
· As definições de pontos de vendas e rotas deverão seguir a dentências dos KPI e Metas Globais da empresa e não somente nos anceios do dono da Rosti, onde passarão por votação no conselho executivo.
Por meio de coleta e análise das informações e do gerênciamento do conhecimento que se obteve através do plano de fidelidade, engajamento nas redes sociais e blog de turismo e do gerênciamento do conhecimento que se obteve, foi apresentado ao conselho executivo as seguintes definições:
· Para as linhas que deverão ficar em operação, serão levados em consideração: 
1) As que tiveram vendas de mais de 60% à 80% da capacidade máxima de lotação do ônibus, nas viagens disponibilizadas;
2) As com maior procura pelos clientes somada com o maior lucro com transporte de pequenas cargas.
3) As com maior votação através de pesquisas em meios digitais e nos pontos de vendas nas rodoviárias e quiosques.
· Quais linhas deveriam sair de operação.
1) As que tiveram uma venda de menor de 50% capacidade máxima de lotação do ônibus, nas viagens disponibilizadas;
2) A com menor procura pelos clientes somada com o menor lucro com transporte de pequenas cargas.
3) A com menor votação através de pesquisas em meios digitais e nos pontos de vendas nas rodoviárias e quiosques.
· Impactos no Market Share da Rosti.
1) As linhas com vendas entre 60% à 80% da capacidade máxima, prova-se que não impactara no Market Share, pois ainda a procura se manterá;
2) O lucro com as linhas com maior procura pelos clientes somada com o maior lucro com transporte de pequenas cargas, prova-se que não impactara no Market Share, pois ainda a procura se manterá. 
3) As linhas que tiveram uma venda de menor de 50%, com menor procura pelos clientes somada com o menor lucro com transporte de pequenas cargas, impactara os lucros e Market Share de forma não crítica e que poderá ser absorvida pela ampliação de novos horários e campanhas para as linhas que obteveram resultados expressivos.
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5 CONCLUSÃO 
Esse estudo teve por intuito, realizar uma minuciosa análise a cerca dos 
aspectos organizacionais referente a gestão do conhecimento e tomada de decisão da empresa Viação Rosti. 
A pesquisa bibliográfica com nomes do conhecimento científico das áreas oriundas da Gestão do Conhecimento e Tomada de Decisão, forneceu a base necessária para que pudesse ser identificado os conceitos outrora estudados de forma teórica na prática de uma empresa real.
Esse estudo se fez possível constatar a importância de um gerenciamento do conhecimento como ferramenta de auxílio para uma melhor tomada de decisão. 
Por meio desse estudo fora possível não somente reter o aprendizado que compreende o curso de MBA em Gestão da Qualidade em Tecnologia da Informação, como também conceber uma aplicação prática ao mercado de trabalho. Os conceitos já estudados de forma teórica tiveram uma coesa utilização ao realizar-se uma análise consultiva da empresa em questão. 
Identificar os fatores relacionados a gestão do conhecimento e tomada de decisão em opiniões fidedignas de personalidades do meio, de fato mostra o quão válido esse trabalho fora para desenvolvimento pessoal e profissional do autor.
6 REFERÊNCIAS 
MELLO, A.M.V., BURLTON, R. Gestão do Conhecimento na Perspectiva de Negócios, 2002.
MORESI, E. A.D. Delineando o valor do sistema de informação de uma organização, 2000.
SIQUEIRA, Marcelo Costa. Gestão estratégica da informação, 2005.
DAVENPORT, T. H., PRUSAK, L. Ecologia da informação: porque só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação, 1998 e 2000.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração, 2000.
CHOO, C.W. Organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões, 2003.