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Hemogasometria e Exames Laboatoriais

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Hemogasometria e 
Exames Laboratoriais
Clínica, Cirúrgia e Anestesiolgia de Equídeos
Profa.: Sabrina Reis
Grupo: Angelina Stabile; Dayane Mendes; Maria Clara Silva;
Maria Iabel Onisto; Ricardo Gonçalves; Victória Frutuoso.
Hemograma e
Exames Bioquímicos
O hemograma é um indicador de alterações que às
vezes não podem ser percebidas no exame clínico, além
disso, pode-se chegar até a um diagnóstico. Já as
alterações bioquímicas podem estar associadas a
alterações sistêmicas como, por exemplo, diarreia,
doença renal e perdas eletrolíticas
Introdução
A formação de Rouleaux e a rápida
hemossedimentação são características
da espécie, não representando uma
alteração no hemograma.
Uma característica do
leucograma dos equinos é a
forma dos grânulos dos
eosinófilos, esses são grandes,
brilhantes e ocupam uma grande
parte do citoplasma, o que
impede a visualização do núcleo
do leucócito.
O número de hemácias circulantes é
muito instável, pois há grande reserva
no baço.
ROULEAUX
Os eritrócitos equinos exibem uma
tendência para marcante formação em
“rouleaux” (alinhamento/empilhamento
como pilha de moedas), o que faz com
que as células se separem rapidamente
do plasma (elevada taxa de
sedimentação). Esta característica
necessita cuidadosa mistura do sangue
no frasco da amostra, antes da análise,
devendo ser diferenciada da auto-
aglutinação. 
OBS:
Durante os processos
inflamatórios há uma neutrofilia
intensa, como ocorre nas outras
espécies. 
Toxemia, basofilia e a
vacuolização citoplasmática são
as alterações mais frequentes. 
O desvio de neutrófilos à
esquerda é muito mais comum
nos cães e gatos do que nos
equinos, nos quais a medula
óssea não libera bastonetes com
facilidade. 
No cavalo, a eritropoiese (formação de
glóbulos vermelhos) é completada na
medula óssea mesmo em condições de
severa perda de sangue ou anemia
hemolítica. 
Corpúsculos de Howell-Jolly podem
ocorrer em pequeno número de
eritrócitos no cavalo
Eritrograma
A avaliação de anemias
degenerativas e regenerativas
pode ser feita pela análise
citológica das células, da medula
após punção do esterno ou das
costelas. 
VR -> número total de hemácias = 9 a 12 milhões/mm³ para
animais puro sangue inglês (PSI) submetidos a treinamento
intenso e 7 a 9 milhões/mm³ para animais em descanso. 
Hemoglobina = 13 a 17 g% para o PSI atleta e um pouco menos
para os outros. 
Células mieloides -> eritroides = - 1,5.
Resposta a anemia regenerativa = - 0,5
e apresenta uma contagem de
reticulócitos maior que 2%.
Leitura
O valor esperado para o PSI
atleta está entre 38 e 50%,
diminuindo também para animais
fora de treinamento.
É interessante observar que o
regime de treinamento é um dos
fatores mais importantes que se
reflete no padrão do eritrograma.
Ou seja, se houver número suficiente
de amostras, podemos fazer uma
análise estatística e estabelecer
para cada treinador um padrão de
normalidade. As características
individuais também são relevantes
na interpretação dos resultados. 
Hematócrito
A análise do eritrograma nos permite diagnosticar
diversos tipos de anemia (diminuição da
contagem, eritropenia) ou ainda a presença de
desidratação (aumento da contagem, poliglobulia)
A causa mais comum de anemia no cavalo atleta é a
anemia hemolítica causada por hemoparasitas do tipo
Babesia. A coisa certa a fazer é solicitar o exame
hematológico juntamente com a pesquisa de
hematozoários nos casos de suspeita. 
Estabilidade do VCIVI (volume corpuscular médio). O volume
das hemácias do cavalo se mantém dentro de limites rígidos
(entre 38 e 50 ,u3) mesmo na presença de doenças 
Os índices de HCM (hemoglobina corpuscular média) e
CHCM (concentração hemoglobínica corpuscular média)
variam e são bons indicativos de anemias. O aumento do
HCM geralmente indica hemólise.
A dosagem de proteína complementa o
eritrograma e é muito importante para
diferenciação (anemia e desidratação)
Juntamente com a dosagem do fibrinogênio, a proteína
é um valioso instrumento para acompanhar a evolução
de infecções severas como pleurites e peritonites
quando sua determinação é mais confiável do que a
determinação dos leucócitos já que é mais constante. 
Neutrófilos
Eosinófilos
Bastonetes
Contagem global do número de leucócitos
Contagem diferencial de cada tipo de célula
Avaliação da morfologia dos leucócitos.
Leucograma
Leucocitose 
Fisiológica
Patológica{
Definição da patologia{
Neutrófilo Eosinófilo Bastonetes
Inflamação
Leucemia
Procesos alérgicos
ou verminóticos
% pequena do total
Desvio à esquerda
Regenerativo e
Degenerativo
Inflamação
Toxemia
Leucopenia: endotoxemias,
septicemias, infecções
virais e febre alta.
A neutropenia associada a
desvio a esquerda indica
processo inflamatório severo.
Tipo de treinamento a que o animal é submetido
altera o padrão de contagem total de leucócitos:
Animais Quarto de Milha em treinamento -> 7 -11,5 mil/mm³ 
Animais Puro Sangue inglês sem treinamento -> 6 - 11 mil/mm³ 
Animais em descanso ou trabalho leve -> 6 - 10 mil/mm³
Eosinófilos apresentam grânulos
característicos grandes e fortemente
alaranjados quando corados pelo método de
Giemsa.
As alterações tóxicas ocorrem nos neutrófilos
quando eles se desenvolvem na medula sob a
influência de inflamação severa. As alterações
tóxicas mais comuns são observadas ao
microscópio como granulações e
vacuolizações no citoplasma dos neutrófilos.
Valor de Referência:
Valor de Referência:
Uréia, creatinina, ALT (TGP), AST
(TGO), Fosfatase Alcalina, Gama
GT, Amilase, Glicose, Fósforo,
Cálcio, Colesterol Total, Ácido
Úrico, CK Total (Ceratina
Quinase), Bilirrubina Total,
Proteínas Totais, Albumina,
Globulina, Relação A/G.
Funções {
Renal 
Hepática 
Pancreática 
Cardíaca 
Muscular
Ureia e Creatinina
Metabolismo proteíco e
função renal
Colesterol total e
Triglicérides
Reserva de lipídeos no
sangue
AST (TGO) e CK
Alterações musculares
(CK), lesão hepática
(AST)
Gama GT
Doenças hepatobiliares ->
colestase
FA 
Colestase
A hematologia e a bioquímica sérica dos equinos é
utilizada como indicador de distúrbios metabólicos dos
tecidos animais a poder avaliar lesões teciduais,
desafios nutricionais, fisiológicos e do desempenho
atlético. Fatores extrínsecos interferentes nos
componentes sanguíneos relacionam-se ao clima,
sanidade, ambiente e manejo em que são criados, além
de intensidade dos treinamento e competições podem
influenciar componentes sanguíneos.
Contagem de
leucócitos e
eritrócitos
Estresse térmico
Teor de
hemoglobina
Hematócrito
Perda de líquido
Va
lo
re
s 
de
 R
ef
er
ên
ci
a
Hemogasometria
Introdução
Em distúrbios clínicos importantes, como diarréia,
peritonite, pleurite, disfagia, insuficiência renal,
rabdomiólise e cólica, a avaliação laboratorial do
equilíbrio ácido-base e dos eletrólitos deve sempre ser
considerada como exames importantes pelo profissional
que trabalha com equinos.
M
a
te
ri
a
l
Seringa impermeável a gás
Condição aneróbica
Heparina 1000 U/ml ou EDTA lítio
Cuidados com amostra e armazenamento
O exame deve ser realizado o mais rápido possível;
Tempo menor que 5 minutos: estocar com gelo 4°C;
Amostras de sangue apropriadamente coletadas podem ser
mantidas no gelo até 4 horas;
Na, K, Ca+, Cl
Valores medidos: pH, pO², pCO²
Valores calculados: HCO³, EB
Parâmetros fornecidos
Os desequilíbrios hidroeletrolíticos e ácido-base
podem ser agravantes em equinos com doença
gastrintestinal grave. 
Nas enfermidades do trato digestório, os mecanismos
de controle se alteram, sobrevindo desequilíbrios que
incluem perda de água e de eletrólitos e
concomitante distúrbio ácido-base.
Alterações metabólicas
relacionadas com a SCE
(Síndrome Cólica Equina)
A utilização de meios complementares de diagnóstico
como a realização de hemograma, análise dos gases
sanguíneos e análises bioquímicas é justificável, pois
disponibilizam informações sobre focos inflamatórios ou
infecciosos, desidratação ou hipovolemia,toxemia,
desequilíbrios eletrolíticos, ácido-base ou metabólicos,
permitindo um diagnóstico mais preciso, bem como na
instauração de um tratamento adequado e
determinação do prognóstico adequado.
O hematócrito pode estar muito aumentado, em relação
aos parâmetros normais (55%), em equinos com Síndrome
da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) por causa da
alteração da função endotelial vascular e subsequente
perda de água para o espaço extravascular. 
Volumes de liquido perdidos são evidenciados nas
contagem total e diferencial de leucócitos
Praticamente todas as enfermidades que acometem o
trato gastrointestinal levam a desequilíbrios em pH,
bicarbonato, sódio, potássio e cloreto.
Visando reequilibrar essas alterações o organismo ativa
mecanismos de compensação, os sistemas tampão, cuja
finalidade é compensar e ajustar as alterações presentes.
Animais com lesões no intestino delgado apresentam níveis
elevados de ctCO2(v), BUN, HCO3 - e glicose, revelando
alcalose metabólica e hiperglicemia.
CASTRO, Tiane Ferreira. Hemogasometria e equilíbrio eletrolítico pré-operatório em mangalarga marchador
acometido de síndrome cólica. Programa de pós-graduação em ciências veterinárias – UFRS. Porto Alegre,
fev. 2013. Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-
content/uploads/2013/05/disserta%C3%A7ao_Tiane.pdf
COSTA, N. S. et al. Hemograma e hemogasometria de eqüinos submetidos à obstrução experimental de
jejuno. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, p. 1367-1374, 2008.
Hemograma e eletrólitos – exames importantes na clínica de equinos. TECSA Laboratórios, Jornada do
conhecimento. Disponível em: file:///C:/Users/Angelina/Downloads/Hemograma%20e%20eletrolitos%20-
%20Exames%20importantes%20na%20clinica%20de%20Equinos.pdf
Lab&Vet e Laboratório de Patologia Clínica Veterinária da UFV – Valores de referência
RIBEIRO FILHO, José Dantas; ABREU, José Mário Girão; ALVES, Geraldo Eleno Silveira; DANTAS, Waleska de
Melo Ferreira. Hemogasometria em eqüinos com compactação experimental do cólon maior tratados com
sene, fluidoterapia enteral e parenteral. Ciência Rural, [S.L.], v. 37, n. 3, p. 755-761, jun. 2007. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-84782007000300024.
Referências:
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