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BIOSSÍNTESE DAS CATECOLAMINAS HORMONAIS - Medula da glândula adrenal: - Formada por células cromafins - Grânulos cromafínicos: catecolaminas (20%), proteínas (35%), ATP (15%), lipídios (20%), Ca2+, ácido ascórbico e outros componentes e catecolaminas (20 %) - Ausência de hormônios adrenomedulares diminui resistência ao stress (físico e mental) - Representa apenas 20% da glândula adrenal CATECOLAMINAS - Exemplos: dopamina, noradrenalina e adrenalina - Estrutura similar à do catecol - Diferentes compostos derivados do aminoácido tirosina - Hidrossolúveis - impacta na meia vida: aproximadamente 2 minutos (meia vida curta em razão de serem altamente hidrofílicas, estando dissolvidas no plasma e rapidamente metabolizadas) - Sintetizados na medula da glândula adrenal e em gânglios simpáticos - São sintetizadas numa mesma via - Biossíntese: - Catecolaminas são sintetizadas numa mesma via - Células utilizam o aminoácido tirosina para produção das cate- colaminas - Tirosina pode ser usada diretamente, captada a partir da circulação sanguínea, ou ser formada a partir da mobiliza- ção de fenilalanina - Via da biossíntese das catecolaminas na adrenal apresenta simi- laridades a das biossíntese nos gânglios simpáticos - A biossíntese de catecolaminas envolve processos que ocorrem no citoplasma e outros em grânulos secretórios - Enquanto algumas enzimas são dependentes de estimulação simpática, outra é dependente da estimulação por cortisol - Duas principais enzimas atuando na biossínte na adrenal: - Tirosina hidroxilase: passo limitante/regulador da via - PNMT: feniletanolamina-N-metiltransferase - Presente somente na medula da adrenal - Etapas: 1. Tirosina hidroxilase: primeira enzima da via e é também o ponto de regulação - Sofre inibição alostérica por catecolaminas (dopamina e norepinefrina), o que limita a velocidade da via de biossíntese. Quanto mais produto, menor a ação da via. - Pode ser ativada por fosforilação (via PKA) - Estímulos que chegam nas células da medula da adrenal que promovam o aumento da atividade da PKA, são capazes de modular a atividade dessa en- zima reguladora da via de biossíntese de catecolaminas. - Impulsos colinérgicos tônicos: mantém a atividade da enzima - Estimulação simpática: aumenta a síntese de proteínas (tirosina hidroxilase e dopamina beta-hidroxilase) - estímulos colinérgicos crônicos - Cofator: tetrahidrobiopterina (THB ou BH4) 2. Descarboxilase de aminoácidos aromáticos: pode agir na biossíntese de catecolami- nas e também na biossíntese de outras aminas bioativas como histamina e serotonina - Cofator: piridoxal fosfato - A ação dessa enzima na via das catecolaminas leva a formação de dopamina - Neurônios dopaminérgicos não sintetizam as demais enzimas da via, de modo que sintetizam catecolamina apenas até essa etapa - Nesses neurônios, a dopamina é formada no citoplasma e é captada e ar- mazenadas nos grânulos secretórios. Na medula da adrenal também vai ser observada essa receptação da dopamina pelos grânulos. 3. Dopamina beta-hidroxilase (DBH): localizada somente na membrana dos grânulos secretórios - Permite a conversão de dopamina em norepinefrina, que se forma dentro dos grânulos e posteriormente pode se difundir na medula da adrenal, retornando ao citoplasma, onde pode sofrer ação de outras enzimas - Enzima oxidase contendo Cu2+ - Cofator: ácido ascórbico 4. Feniletanolamina-N-metiltransferase (PNMT): presente somente na medula adrenal - Responsável pela conversão de norepinefrina em epinefrina. Epinefrina quando formada é captada e armazenada nos grânulos secretórios, para ser secretada mediante estimulação - Presente no citoplasma - Sofre inibição alostérica pelo produto: formação de epinefrina regula a atividade da enzima - Induzida por glicocorticóides: é estimulada pelo cortisol. Na presença de corti- sol, células da medula aumentam o número de cópias da enzima. - Regulação da biossíntese das catecolaminas está relacionada com a sinais de estresse que chegam à medula da adrenal, pela via simpática ou através da ação do cortisol. - Vários fatores são capazes de ser interpretados pelo hipotálamo como situações de estresse. Em resposta aos agentes estressores, hipotálamo secreta CRH, que na hi- pófise estimula a secreção de ACHT. Assim, no córtex da adrenal vai estimular a liberação de cortisol. - Cortisol, além dos efeitos sistêmicos, tem ação direta sobre as células da medula da adrenal - Ação do cortisol - Aumento da transcrição e tradução de PNMT ele- vam a produção de epinefrina - Em situação de estresse, a maior produção e libe- ração de epinefrina favorece o aumento da glice- mia - Hipoglicemia pode ser interpretada pelo hipo- tálamo como sinal estressor - Armazenamento: - Catecolaminas são internalizadas e armazenadas em vesículas a partir de transporte ativo secundário. - Na membrana dos grânulos secretórios usualmente há uma enzima que vai atuar como bomba de prótons, que utiliza ATP para direcionar prótons para dentro da vesícula (contra o gradiente de concentração), criando um gradiente. - Essa diferença de concentração permite que outras proteínas presentes na membrana possam atuar na saída dos prótons a favor do gradiente: há transportadores que atuam como antipor- ter, que permitem a saída dos prótons, a favor do gradiente, e a internalização de catecolaminas presentes no citoplasma - Gradiente de prótons na membrana da vesícula - Portanto, dentro das vesículas não há somente cateco- laminas, mas outros componentes. - Conteúdo das catecolaminas nos grânulos cromafínicos: - Epinefrina - 80% - Norepinefrina - 16% - Dopamina - 4% - Complexado com ATP e proteínas - Liberação: - Estimulação simpática é importante para liberação das catecolaminas: neurônios vão inte- ragir com as células da medula adrenal, de modo que há liberação de acetilcolina. A ação colinérgica produzida envolve o aumento da concentração de Ca2+ intracelular, o que faci- lita a fusão das vesículas cromafínicas com a membrana plasmático, produzindo a exoci- tose do conteúdo do grânulo na corrente sanguínea. - Ação das catecolaminas: - Ação como neurotransmissor: liberação de norepinefrina nas células alvo - ação lo- cal. Dopamina também pode apresentar ação como neuro- transmissor. - Ação como neurormônio: liberação de epinefrina na circula- ção sistêmica - ação endócrina. Dopamina e norepinefrina também podem apresentar ação endócrina, mas não são os predominantes. - Fibras colinérgicas preganglionares: sinais autonômicos eferentes - Liberação de epinefrina aumenta rapidamente em resposta ao estresse físico, mental ou emocional para preparar o or- ganismo a reagir a essas condições - Secreção de epinefrina pela medula da adrenal (atividade simpática) pode ser desencadeada por: esforço físico, frio, calor, ansiedade, raiva, estresse, dor, deficiência de oxigênio, ou queda na PA e hipoglicemia. - Receptores e distribuição: - Diferentes receptores, distribuidos he- terogeneamente pelos tecidos - Tipo e local do receptor e tipo de ca- tecolamina vão ditar as resposta pro- duzidas - De modo geral são receptores de membrana já que catecolaminas são hidrossolúveis - Sinais são conduzidos para o in- terior da célula por receptores acoplados a proteína G - Exemplo 1: receptores beta são recep- tores acoplados a proteína G, que promovem a ativação da adenilato ci- clase, e consequentemente produz o aumento da produção de AMPc, favo- recendo a atividade da PKA. A depen- der da célula alvo, diferentes efeitos podem ser produzidos. - Exemplo 2: receptores alfa-1 - acopla- dos a proteína G, estimulam a ativação de fosfolipase C, que culmina na produção de segundos mensageiros (DAG E IP3), favore- cendo o aumento de cálcio intracelular e ativação de PKC - Exemplo 3: receptores alfa-2 - acoplados a proteína G. Promovem inibição de adenilato ciclase via proteína Gi ,observando a diminuição de AMPc.Com isso não há ativação de PKA, e os substratos que seriam fosforilados, não são, provocando mudança no quadro de proteínas fosforiladas. - Efeitos biológicos: - Exemplo: receptores adrenérgicos (adrenoceptores) - Tipo beta 3: presentes no tecido adiposo marrom (humanos) - Estimulação desses receptores por catecolaminas está relacionada a termogênese, lipólise, ativação via AMPc - estímulo para aumento da mobilização de reservas de gorduras promove hidrólise de triacilgricerol, fornecendo ácidos graxos livres, que vão sendo catabolizados na mitocôn- dria. - No tecido marrom, pela presença da proteína desacopladora, os prótons conseguem ser dissipados para pro- dução de ATP e outra parte volta para a matriz mitocondrial, e com isso há liberação de energia na forma de calor, que não é converti- da para síntese de ATP - Exemplo 2: ação dos receptores alfa-adrenérgico no controle da contração do músculo liso - Ativação de receptores adrenérgicos, especialmente do tipo alfa-1, levam ao aumento de liberação do mensageiro secundá- rio IP3. No retículo endoplasmático, IP3 se liga a canais de cál- cio, permitindo a liberação de cálcio de dentro do retículo para o citoplasma, aumentando a concentração citoplasmática. Esse cálcio interage com proteínas ligadoras de cálcio (como calmo- dulina), promovendo a ativação de proteínas quinases que ati- vam proteínas contráteis - MLCK-quinase da miosina de cadeia leve - Interação miosina e actina consegue ser promovida, o que culmina na resposta de vasoconstrição, podendo contri- buir para o aumento da PA - Efeitos metabólicos - Aumento de norepinefrina e epinefrina no plasma está associada a uma maior disponibili- dade de substratos energéticos no plasma - importante para resposta de fuga ou luta, ge- ralmente associada aos sinais que estimulam a liberação dessas catecolaminas - No músculo esquelético: estimulação dos receptores adrenérgicos promove a glicogenóli- se, com a mobilização das reservas de glicogênio do músculo, para permitir uma resposta rápida nas situações de luta ou fuga. Pela maior demanda energética, a glicose passa a ser maioritariamente metabolizada pela fer- mentação lática, a fim de disponibilizar rapi- damente energia para os músculos - No tecido adiposo: estimulação dos recepto- res adrenérgicos promove a lipólise, produ- zindo a liberação de substrato energético na forma de ácidos graxos livres no plasma. Essa maior disponibilidade de ácidos graxos livres no plasma é importante para garantir o funcionamento de outros tecidos, especial- mente os que não dependem apenas de gli- cose, importante para o trabalho muscular do próprio coração, por exemplo. - No fígado: estimulação dos receptores adrenérgicos promove a redução de síntese de li- pídeos, maior captação e utilização de ácidos graxos para produção de energia, e estímu- lo as vias de gliconeogênese (produzindo aumento da atividade da glicose-6-fosfatase e da PEPCK). Portanto, o fígado vai promover maior liberação de glicose pela gliconeogê- nese ou mobilização das reservas de glicogênio, tendo como resultado a maior oferta de substratos energéticos. - Resultante: maior disponibilidade de ácido graxo livre, sobrando mais glicose, além do fígado estar produzindo mais glicose, contribuindo para elevação da glicemia. - Vias de degradação: - Enzimas são responsáveis pela inativação das catecolaminas - Presentes em todos os tecidos e em especial no fígado - Fígado metaboliza principalmente as catecolaminas presentes na corrente sanguínea - Enzimas presentes, por exemplo, em neurônios e células da glia, para degradação de catecolaminas que estão atuando como neurotransmissores - COMT: Catecolamina-O-metiltransferase - Citosólica - Dependente de Mg2+ - MAO: Monoamina oxidase - Membrana externa mitocondrial - Age sobre a cadeia lateral - Fígado: degradação de aminas bioa- tivas da dieta - Cerca de 70% das catecolaminas eliminadas na urina estão na forma de ácido manililvandé- lico (VMA ou HMMA, produto final da degra- dação de outras catecolaminas - marcador: pode sinalizar a hipersecreção de catecolami- na) - VMA no LCE denota a degradação de dopamina: reduzido na doença de Parkin- son - Na doença há perda de neurônios dopaminérgicos, que têm efeitos inibitórios sobre os neuronios controladores dos movimentos. Perda desses neurônios re- sulta na perda de alguns movimentos - Dopamina também é degradada para formar VMA - Se há menos neurônios dopaminérgicos, menos dopamina é liberada no líquido cérebro espinhal, de modo que se encontra menores concentrações do metabó- lito VMA - Cerca de 0,1-0,4% estão na urina na forma não modificada - Caso clínico: D.L., Paciente do sexo feminino, 34 anos, começou a sentir repentinas e fortes palpita- ções no peito ao se abaixar para pegar o gato de estimação, além de dor de cabeça latejante e suor profuso. Ela relata que esses sintomas desaparecem após 5-10 minutos. Uma semana mais tarde, enquanto se exercitava na academia, a paciente desenvolveu palidez e tremores. Um pro- fissional da saúde, que também estava na academia, e observou o quadro da paciente, conse- guiu verificar a pressão arterial (220/132, referência, em repouso: 120/80). Após 15 minutos, D.L. se recuperou, e a pressão retornou a valores normais. Por recomendação, D.L. procurou seu mé- dico no dia seguinte. Durante o exame físico, ao apalpar a região abdominal esquerda, a paciente apresentou uma rápida elevação da pressão arterial, e foi levada de imediato para um exame de imagem (ressonância magnética). Foi identificada uma massa (3,5 x 2,8 x 2,6 cm) na glândula adrenal esquerda. Essa massa foi removida cirurgicamente, sem complicações durante ou após o procedimento. Após a cirurgia, a paciente seguiu sem sintomas, e pressão arterial permaneceu em valores normais Qual a explicação para quadro desenvolvido pela paciente? Como os exames podem auxiliar no diagnóstico? - Apontamentos: - Hiperestimulação por hipersecreção de catecolamina - Dores de cabeça, palpitação, PA elevada, sudorese elevada - associadas a maior circula- ção de catecolaminas - Massa tumoral na adrenal, uma vez removida, paciente volta aos parâmetros normais - Exames dos eletrólitos: dentro da normalidade - Principais exames fora da normalidade: componentes da urina - normetanefrina e metane- frina, que são produtos da degradação de catecolaminas - Relacionado ao quadro de feocromocitoma - Atividade física como agente estressor que estimula a liberação de catecolamina - Correlação clínica: - Feocromocitoma: - Tumores produtores de catecolaminas - Tumores oriundos da adrenal (maioria dos casos) ou fora da adrenal (que permitem secreção ectópica) ‣ Hiperfunção da medula da adrenal ou secreção ectó- pica - Resulta na liberação excessiva de catecolaminas - Apenas a simples manipulação do tumor durante a cirugia é capaz de liberar catecolaminas, re- percutindo no aumento repentino da pressão sis- tólica ‣ pode ser representada no caso clínico anterior, onde na simples apalpação, a paciente apresentou elevação da PA - Diagnóstico: - Portadores também apresentam altos níveis de produtos de degradação das catecolaminas: ácido vanililmandélico (VMA) no sangue e urina. - Dosagem de catecolaminas plasmáticas: útil apenas durante a crise, já que os efeitos passam rapidamente em razão da rápida meia vida. - É interessante que o exame seja feito com a urina de 24hr, pois mesmo que não capte as alterações bruscas nos níveis de catecolamina no plasma durante a crise, ainda é capaz de analisar a metabolização e excreção das catecolaminas. Se a produção for excessiva, os metabólitos serão também, podendo ser de- tectados no exame. - Exames de imagem também são importantes: pode evidenciar massas tumorais responsáveis pela hipersecreção das catecolaminas - Efeitos cardiovasculares: hipertensão arterial persistente - Hipertensão em jovens adultos ‣ muitas vezesa hiper- tensão não responde bem a medicamentos - Tríade cefaleia-taquicardia-sudorese - sua aparição conjunta pode ser um indicativo - Nos tumores ectópicos podem estar associados a neoplasia endócrina múltipla (MEN) - tumores locali- zados em outras regiões que tem capacidade de se- cretar catecolaminas - Fatores que desencadeiam a crise: - Exercício - Pressão no abdômen (exame físico) - Procedimento cirúrgico - Drogas: anestésicos, opiáceos, antidepressivos, etc - Altos níveis plasmáticos de cromograninas estão presentes em pacientes com tumo- res neuroendócrinos (secretores de catecolaminas) ‣ proteína presente nos grânulos secretários das células cromafins - Participam da biogênese/formação de vesículas secretórias - São liberadas em conjunto com o conteúdo dos grânulos - Marcador de tumores neuroendócrinos - Tratamento - Remoção cirúrgica - Tratamento medicamentoso não é recomendado - Regra dos 10: - 10% são tumores malignos - 10% são extra-adrenais (simpáticos ou parassimpáticos) - 10% são de família/hereditariedade (screening deve ser realizado) - Hipofunção da medula da adrenal - Alguns quadros podem levar a hipofunção da medula adrenal - Observa-se principalmente uma menor secreção de epinefrina pela medula, decor- rente de: - Processos auto-imunes: comprometimento das células da medula - Deficiência de ACTH: ACTH tem importante efeito trófico na medula, mas tam- bém efeitos na produção de cortisol, que afeta a produção de epinefrina - Deficiência de cortisol: diminui a transcrição de PNMT, que converte norepinefri- na em epinefrina - Adrenalectomia: remoção da adrenal - Exemplo gráfico - hipoglicemia induzida por insulina: - Glicemia diminui ao administrar insulina - quadro de hipoglicemia atua como um agente estressor, que promove a liberação de catecolaminas. Com a liberação, observa-se aumento gradual da glicemia. - Curvas dos indivíduos normais e dos indivíduos com insuficiência adrenér- gica são diferentes: nos normais a glicemia aumenta mais rápido em com- paração com os indivíduos com hipotensão ortostática - Se avaliarmos os níveis plasmáticos de epinefrina e norepinefrina desses dois grupos, observa-se que indivíduos normais apresentam variações importantes na concentração de norepinefrina e epinefrina, enquanto os indivíduos com hi- potensão ortostática evidenciam um quadro de variação pouco significativa na concentração dessas catecolaminas mesmo com o estímulo da hipoglicemia, respondendo pouco ao estímulo. - Diferentes reações ao stress - Stress: resposta do corpo humano a um estímulo que promove um desequilíbrio homeos- tático - Mecanismo de sobrevivência: permite ao indivíduo evitar situação de perigo ou risco - Stress agudo: - Reação de alarme: resposta inicial ao stress - Repentino e temporário 1. Detecção do agente estressor pelo hipotálamo 2. Produção de uma resposta simpática na medula da adre- nal 3. Mediante a liberação de hormônios, há diferentes respos- tas 4. Alterações fisiológicas - Hiperglicemia - Hipertensão/taquicardia - Hiperventilação - Redução da atividade do trato gastrointestinal e trato urinário - Combinação de respostas cria um quadro de maior oferta de nutrientes cir- culando pelo plasma, sangue impulsionado de maneira mais rápida e dire- cionado para tecidos musculares e maior captação de oxigênio 5. Decisão: luta ou fuga? - Stress crônico: - Exposição continuada ao estímulo estresses promove resposta fisiológicas mais moderadas e muitas vezes mais persistente - Maior resistência ao stress - Contínuo e intermitente - Sequência de diferentes episódios de stress 1. Exposição prolongada/repetida leva a ativação hormonal do córtex da adrenal 2. Liberação de corticoesteróides - Retenção de água e sódio - Mobilização de proteínas e gorduras - Supressão do sistema imune - Exaustão das reservas energéticas - começa a acumular efeitos deletérios 3. Decisão: luta ou fuga? - Envolvem respostas de curto e de longo prazo: - Hormônios secretados pela medula da adrenal são fundamentais para as respostas de curto prazo ao stress - Hormônios secretados pelo córtex da adrenal são fundamentais para as respostas de longo prazo ao stress - Envolvimento dos hormônios adrenais em desordens meta- bólicas - Reação ao stress: glicocorticóides, epinefrina - Elevação da PA: aldosterona - Obesidade e resistência à insulina: glicocorticóides - Uma desregulação pode dar inicio a um ciclo perigoso
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