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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS Resenha Crítica de Caso/Artigo Maria Caroline Ferreira Ribeiro Trabalho da disciplina Gerenciamento de Stakeholders e Comunicações Tutor: Profª Marilia Faria Volta Redonda 2021 http://portal.estacio.br/ 2 UBER E STAKEHOLDERS: ADMINISTRANDO UMA NOVA FORMA DE ANDAR DE CARRO Referências: Rosabeth Moss Kanter Daniel Fox O estudo de caso refere-se sobre as inovações tecnológicas até o ano de 2015 nos serviços de transportes por intermédio dos carros nos Estados Unidos. O autor relata as tecnologias existentes até o período e comenta sobre o nascimento do Uber, enfatizando sua valorização no mercado, o impacto gerado pela empresa e a facilidade de contratação de serviço por um aplicativo. Apesar do sucesso, o Uber teve uma grande resistência por parte de muitos stakeholders nos EUA e restante do mundo. Em 2015 nos EUA, o mercado de contratação de serviços de carona particular era formado por limusines e táxis e possuíam regras claras de regulamentação para seu funcionamento, principalmente em New York. Com o surgimento da Uber e outros serviços, a regulamentação destes serviços ainda não estava sujeita a qualquer tipo de regras, por isso surgiu os conflitos já que os motoristas de limusines e táxis eram periodicamente verificados, deveriam ter seguros, cursos de direção defensiva, verificação de antecedentes criminais, além de realizarem exames toxicológicos, médicos e treinamentos regulares. Os veículos também eram regulamentados, deviam passar por vistorias anuais e possuir seguro comercial mínimo por passageiro e por acidente. Já na era dos smartphones com recursos de localização e conexão de dados móveis, foram criadas oportunidades e novas maneiras das pessoas se locomoverem sem o stress de ter que esperar por um carro disponível. Após grandes crescimentos, as startups receberam ordens das autoridades que regulamentavam os táxis e limusines, pois eram vistas como serviços inapropriados. Com isso foram criadas algumas agências que estabeleceram uma estrutura para poder gerenciar esses novos tipos de serviços de carona. A Uber, criada por Kalanick e Camp, teve uma valorização de US$50 bilhões antes mesmo de vender suas ações, ficando como a maior startup, depois do Facebook. Com o seu crescimento, dúvidas foram surgindo como qual era a melhor forma de administrar os stakeholders em um ambiente com constantes mudanças e complexidade. A Uber teria que administrar a incerteza regulatória e ecossistemas que havia desenvolvido em torno de limusines e táxis, incluindo uma variedade de stakeholders que não estavam alinhados com a visão da empresa. Ela podia tentar seguir regras estabelecidas, trabalhar para mudar as regras ou operar desafiando a autoridade. 3 Algumas agências regulamentadoras deram ordens com aplicações de multas em caso de não cumprimento de suas regras, para encerrar as atividades. As primeiras cenas de “conflito” surgiram nas redes sociais, empresas de limusine e táxis fizeram manifestações alegando que a Uber era uma atividade ilícita e que provocava uma concorrência injusta. Por conta desses conflitos, a empresa Uber em meados de 2015 iniciou uma reavaliação de sua imagem, mostrando comprometimento a uma postura mais séria, criando um código de conduta interna onde os diversos stakeholders que não estavam alinhados com a visão da empresa seriam descartados e assim a Uber superaria as resistências e teria êxito em sua expansão no mercado com essa mudança estratégica.
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