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Ultrassonografia Ocular Anatomia Ocular: Obs: No ultrassom é possível visualizar a córnea, a câmara anterior, lente, íris, corpo ciliar, corpo vitreo, topografia do nervo óptico. – Tudo depende de quem está realizando o exame e da qualidade do equipamento. Indicações: Perda da transparência ocular Suspeita de neoplasias Biometria Subluxação/luxação de lentes Ruptura da lente (anterior, posterior ou periférico) Descolamento de retina ou do vítreo posterior Avaliação do espaço retrobulbar Persistência hiperplásica do vítreo primário (estrutura da fase fetal) Alterações na forma do bulbo – (buftalmia/microftalmia, endoftalmia, exoftalmia), cistos, neoplasias, trauma e corpo estranho Técnica: Contenção adequada Anormalidades da córnea e esclera (limbo) não são avaliadas pelo ultrassom. Transdutores de alta frequência (específico ou linear) Cortes sagital ou transversal Pode ser realizado de duas formas: Transpalpebral; gel sobre a pálpebra. Realizada somente se não houver lesão na córnea Transcorneano; ultilização de gel estéril sobre a pálpebra e colírio anestésico (propicia o posicionamento adequado do transdutor no globo ocular) Lavar o olho com soro fisiológico após a realização do exame Principais alterações: Catarata: Lesão intraocular mais frequente em pequenos animais e causa perda de visão. – Degeneração da lente (perda da opacidade/transparência) Congênita (embriogênese), secudária a outras afecções (trauma, inflamações), idade (degeneração). Luxação de lente: Quando a estrutura sai da sua posição normal. Descolamento de retina: a retina forma uma estrutura parecida com um “s” ao se descolar Cistos iridociliares: Cistos entre a iris e o corpo ciliar Opacidade da câmara vítrea: infecção do olho que torna o vítreo opaco causa multifatorial