Buscar

Prévia do material em texto

O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do filósofo é que ele divaga e se perde em reflexões sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o cotidiano das pessoas. Em relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas consistem:
 (Ref.: 201905132425)
	
	
	
	
	em um consenso entre os cientistas porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas hipóteses baseando-se na observação empírica e, portanto, a filosofia não contribui para o progresso do conhecimento.
	
	
	na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver.
	
	
	em teorias que se contradizem ao longo da sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns dos outros, de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida toda afirmação, jamais chegando a conclusões.
	
	
	no respeito ao mero pensar ou do saber viver virtuosamente segundo os critérios morais dos grandes líderes da humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia.
	
	
	em um esforço intelectual, em termos gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, compreender o próprio homem e iluminar o agir que dele se espera.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		2.
		Considere a seguinte afirmação de Aristóteles consagrada na sua obra Ética a Nicômaco: "Temos pois definido o justo e o injusto. Após distingui-los assim um do outro, é evidente que a ação justa é intermediária entre o agir injustamente e o ser vítima da injustiça; pois um deles é ter demais e o outro é ter demasiado pouco."
Isto posto, é correto concluir que para Aristóteles a justiça deve sempre ser entendida como:
 (Ref.: 201905135514)
	
	
	
	
	E. como algo inalcançável.
	
	
	A. produto da legalidade, pois o homem probo é o homem justo.
	
	
	C. relação de igualdade aritmética.
	
	
	B. espécie de meio termo.
	
	
	D. ação natural imutável.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		3.
		O Jusnaturalismo jurídico engloba doutrinas que entendem que:
I. As leis positivas que estão em conflito com a ordem moral objetiva (retirada dos direitos naturais) são consideradas leis injustas e, nesse sentido, privadas tanto de validade moral, como de validade jurídica;
II. Os princípios do Direito natural são moralmente vinculante para os cidadãos e para os detentores do poder, especialmente para os legisladores e juízes;
III. O Direito natural, imutável e universalmente válido, é o fundamento da autoridade legítima.
Sobre essas afirmações:
 (Ref.: 201904893148)
	
	
	
	
	Somente a I está correta.
	
	
	Estão todas corretas. 
	
	
	Somente a II está correta.
	
	
	Somente a III está correta.
	
	
	Estão todas erradas.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		4.
		As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, ao questionar tais enfoques, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Neste diapasão, em sua importante obra Teoria Pura do Direito, Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na sua obra, não menos relevante, O que é justiça?, menciona que esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como "Direito" tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta. Portanto, tal concepção corresponderia à definição kelseniana do Direito como:
 (Ref.: 201905136170)
	
	
	
	
	B) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
	
	
	E) uma positivação da justiça natural.
	
	
	C) um veículo de transformação social.
	
	
	A) uma ordem estatal facultativa.
	
	
	D) uma ordem coercitiva.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		5.
		Assinale a opção correspondente ao imperativo categórico de Kant.
 (Ref.: 201904893152)
	
	
	
	
	Age de tal modo que tua ação respeite as regras estabelecidas pela comunidade em que tu vives.
	
	
	Age de tal modo que a tua ação atenda ao princípio da razão e da igualdade entre os homens.
	
	
	Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal. 
	
	
	Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Mohamed.
	
	
	Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Deus.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		6.
		Imannuel Kant na sua importante obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes formula que: "o imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal." Portanto, segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando:
 (Ref.: 201905135734)
	
	
	
	
	a) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente.
	
	
	e) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade.
	
	
	d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana.
	
	
	c) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto-conservação.
	
	
	b) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		7.
		Para Hegel, em Filosofia da História,
 (Ref.: 201905230776)
	
	
	
	
	 
a história não é um processo racional.
	
	
	a razão governa o a história, desta forma a história universal é um processo racional.
	
	
	a razão governa o mundo, mas a história universal não é um processo racional.
	
	
	 
a razão governa a ação dos indivíduos, mas não governa sua história como história universal.
	
	
	 
a história não é um processo racional, ela se torna um processo racional apenas no Ocidente.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		8.
		Jürgen Habermas, na obra Direito e democracia (Faktizität und Geltung), menciona dois modelos de democracia os quais ele pretende superar, conciliando-os: o primeiro é o sugerido por I. Kant, mais próximo do liberalismo, centrado na autonomia do indivíduo; o segundo é o de J-J. Rousseau, mais próximo do republicanismo, centrado na comunidade ética. O terceiro modelo, proposto por Habermas, consiste:
 (Ref.: 201904893254)
	
	
	
	
	No modelo procedimental da política deliberativa.
	
	
	Na constituição discursiva de uma vontade geral.
	
	
	Na síntese entre direito legítimo e opinião pública.
	
	
	Na salvaguarda institucional do uso público da razão.
	
	
	Nenhuma resposta está correta.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		9.
		John Locke acreditava que o homem era uma criatura naturalmente "racional e social", com inclinação para o bem e um forte senso de amor ao próximo e empatia pela dor alheia. Nesse sentido, o que motivaria o homem natural de Locke a se sujeitar ao contrato social?
 (Ref.: 201905206853)
	
	
	
	
	A perpetuação da paz natural que o ser humano e suas relações sociais proporcionavam no estado de natureza.
	
	
	Nenhuma resposta está correta.
	
	
	O texto engana-se. O homem natural de Locke jamais se sujeitaria ao contrato social, já que as liberdades individuais do homem natural não seriam abandonadas.
	
	
	O contrato social implicava o abandono da selvageria e da barbárie em que o homem vivia.
	
	
	O homem natural para Locke, apesar de racional, não era invariavelmente "bom". O amor próprio e o egoísmo ainda faziam parte de sua índole. Isso prejudicaria o estabelecimento de uma sociedade harmoniosa sem que houvesse uma entidade de mediação de conflitos.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		10.São obras que pertencem aos escritos críticos de Immanuel Kant, respectivamente relacionados à teoria do conhecimento, à filosofia moral e à estética:
 (Ref.: 201905259316)
	
	
	
	
	Crítica da Razão Dialética; Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática.
	
	
	Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Prática; Crítica da Razão Dialética.
	
	
	Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Faculdade de Julgar.
	
	
	Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Crítica da Vida Cotidiana.
	
	
	Crítica da Vida Cotidiana; Crítica da Razão Pura;

Continue navegando