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Discente: João Paulo Souza Simão da Silva Docente: Ms. Vera Lucia Matias Gomes Geron Cafeína: 1,3,7-trimetilxantina Mecanismo de Ação: atua como antagonista não seletivo inibindo os receptores de adenosina A1, A2A e A2B e, seu antagonismo ligeiramente de menor afinidade para adenosina A3. Efeitos colaterais: ansiedade, insônia, alterações digestivas, agitação, taquicardia e diurese. Interações: adenosina, antipsicóticos, benzodiazepínicos e fármacos relacionados, betabloqueadores, clozapina, compostos contendo ferro, dipiridamol, hormônios contraceptivos ou terapia de reposição hormonal, idrocilamida, inibidores da monoaminooxidase, pseudoefredina e fármacos relacionados, lítio e mentol. Vias de administração: oral. Doses terapêuticas: 60mg/dia a 200mg/dia. Dependências: psicológica ou física. Abstinência: envolve uma interrupção abrupta no consumo de café. Anfepramona: (SR) 2-dietilamino-1-fenil-propan-1-one Mecanismo de Ação: atua aumentando a neurotransmissão noradrenérgica e dopaminérgica no sistema nervoso central, aumentando a concentração de dopamina intracelular no sistema límbico (nos centros de alimentação do hipotálamo). Os níveis de dopamina são aumentados através de três mecanismos principais: bloqueio do transportador de dopamina (inibindo a recaptação da dopamina), aumentando a liberação de dopamina e agindo como um inibidor de moamina oxidades (IMAO). Efeitos colaterais: diminuição da fome. E com o aumento da atividade noradrenérgica não é seletiva, originam-se efeitos adrenérgicos periféricos, como taquicardia, náusea, constipação intestinal, vômito, xerostomia (boca seca), diminuição da libido e potência sexual, além dos efeitos centrais observados, como nervosismo, cefaleia, inquietação, insônia, alucinação e depressão, em casos de intoxicação aguda. Interações: O uso concomitante com antidepressivos tricíclicos pode levar a hipertensão, efeitos cardiovasculares e estimulação psíquica. Os inibidores da MAO podem potencializar o efeito simpatomimético da anfepramona. Interfere no efeito anti- hipertensivo de várias substâncias (guanetidina, clonidina, metildopa). A utilização concomitante de anfepramona e anestésicos voláteis(halotano) poderão causar arritmias. O uso de anfepramona concomitantemente a dietas hipocalóricas. O uso concomitante de sibutramina pode levar ao aumento do risco de hipertensão e taquicardia. O uso concomitante de tioridazina pode levar ao aumento do risco de cardiotoxicidade. Vias de administração: oral. Doses terapêuticas: 75mg/ dia ao dia a 150 mg/dia. Dependência: psíquica e física. Abstinência: a interrupção abrupta causa um descontrole emocional no paciente levando a ganhar rapidamente massa corporal. Femproporex: 3-(1-fenilpropan-2-ylamino) propanenitrile Mecanismo de Ação: atua aumentando a neurotransmissão noradrenérgica e dopaminérgica no sistema nervoso central, aumentando a concentração de dopamina intracelular no sistema límbico (nos centros de alimentação do hipotálamo). Os níveis de dopamina são aumentados através de três mecanismos principais: bloqueio do transportador de dopamina (inibindo a recaptação da dopamina), aumentando a liberação de dopamina e agindo como um inibidor de moamina oxidades (IMAO). Efeitos colaterais: vertigem, tremor, reflexos hiperativos, fraqueza, taquicardias, arritmias, palpitações, aumento da pressão arterial, boca seca, vômitos, diarreias, desconforto abdominal, convulsões, episódios psicóticos, visão turva, irritabilidade, alopecia, mialgia, depressão, alterações neurológicas (inclusive comportamentais) e cardiovasculares, variando de arritmia cardíaca até colapso cardiovascular. Interações: com outros anorexígenos produz potencialização do efeito estimulante, com IMAOs existe o perigo de crise hipertensiva. Interfere no efeito dos medicamentos anti-hipertensivos podendo reduzir a eficácia destes. Vias de administração: oral. Doses terapêuticas: 20 mg/dia a 50 mg/dia. Dependência: psíquica e física. Abstinência: a retirada abrupta pode levar a sintomas de abstinência. Mazindol: (±) -5-(4-clorofenil) -3,5-dihydro-2H-imidazo[2,1-a] isoindol-5-ol Mecanismo de Ação: atua com discreta ação noradrenérgica e dopaminérgica inibindo a recaptação da noradrenalina e dopamina com ação hipotalâmica no sistema límbico (reduzindo o consumo de alimentos, inibindo a secreção gástrica e a absorção de glicose e aumentando a atividade locomotora) não sendo um derivado da Beta- fenetilamina. Efeitos colaterais: insônia, cefaleia, boca seca, náuseas, irritabilidade, tontura, palpitações, arrepios, vertigem, fraqueza, constipação, distúrbios do sono, desconforto gástrico e hiperidrose. Como atua estimulando as vias catecolaminérgicas, ele requer cautela ao ser administrados em pacientes cardíacos. Interações: a administração de anorexígeno após uma anestesia por inalação (principalmente o halotano) pode provocar arritmias. O uso concomitante de mazindol com antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, amoxapina, clomipramina, desipramina, dotiepina, doxapina, imipramina, lofepramina, nortriptilina, opipramol, protriptilina, selegilina, trimipramina) pode resultar no aumento dos efeitos anorexígenos pela liberação de norepinefrina, assim como hipertensão aguda ou outros feitos cardíacos. O uso concomitante de mazindol com lítio aumenta a toxicidade do lítio. O uso concomitante de mazindol com sibutramina pode aumentar o risco de hipertensão e taquicardia. Vias de administração: oral. Doses terapêuticas: 2 mg/dia a 3 mg/dia (de acordo com o caso poderá ser administrado ½ mg/dia, 1 a 2 horas antes do jantar). Dependência: física e psíquica. Abstinência: a retirada abrupta pode levar a sintomas de abstinência. Cocaína: C17H21NO4 methyl (1R,2R,3S,5S)-3- (benzoyloxy)-8-methyl-8- azabicyclo[3.2.1] octane-2-carboxylate Mecanismo de Ação: a cocaína estimula o SNC através do bloqueio da recaptação da dopamina, serotonina e noradrenalina nas sinapses. Os neurotransmissores, então, estimulam seus receptores pós-sinápticos de modo mais intenso e prolongado. Através das vias dopaminérgicas e noradrenérgicas, estimula o sistema nervoso simpático. Efeitos colaterais: sangramentos pelo nariz, náuseas, perda de controle, euforia, agressividade; perda de contato com a realidade, um intenso sentimento de felicidade ou agitação, taquicardia, transpiração e dilatação das pupilas. Interações: • Di-hidroergotamina: pode resultar em aumento extremo da pressão arterial, sendo contraindicado o uso concomitante; • Fenelzina: o uso concomitante pode resultar em crise hipertensiva (cefaleia, hiperpirexia, hipertensão), sendo contraindicado Vias de administração: oral, intranasal, intravenosa ou inalatória. Doses terapêuticas: 50-100 mg. Dependência: A dependência de cocaína ocorre por meio de elevação da expressão génica da proteína ΔFosB no núcleo accumbens-NAc, que resulta em modificação pós- transcricional dos neurotransmissores presentes do núcleo accumbens-NAc (parte da via de recompensa, gerando prazer, impulsividade e comportamento maternal). O que leva dependência física e psíquica. Abstinência: pode levar a sintomas como cansaço e fraqueza física, sonolência, alterações do apetite, depressão e problemas de concentração. Ecstasy:3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA). Mecanismo de Ação: é um composto simpaticomimético de ação indireta. Sua ação ocorre por liberação dos neurotransmissores simpáticos das vesículas dos terminais nervosos e da medula suprarrenal, preferencialmente de serotonina, mas também das catecolaminas noradrenalina, adrenalina e dopamina. Estes neurotransmissores ativam os respectivos receptores levando a um estado de estimulação simpática com intensidade e duração proporcional à dose e via de administração. Em adição, a MDMA inibe a recaptação neuronal dascatecolaminas liberadas, aumentando desta forma o tempo de permanência destas aminas na fenda sináptica. A MDMA impede ainda a degradação enzimática da serotonina e das catecolaminas ao inibir de forma competitiva a monoamina oxidade (MAO), o que contribui para o prolongamento da estimulação simpática. E por fim, a MDMA estimula a síntese de dopamina por um processo mediado pelos receptores da serotonina do subtipo 2A e 2C localizados nos neurônios GABAérgicos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Depend%C3%AAncia_de_coca%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Express%C3%A3o_g%C3%A9nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Express%C3%A3o_g%C3%A9nica https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=FOSB&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_accumbens https://pt.wikipedia.org/wiki/Modifica%C3%A7%C3%A3o_p%C3%B3s-transcricional https://pt.wikipedia.org/wiki/Modifica%C3%A7%C3%A3o_p%C3%B3s-transcricional Efeitos colaterais: efeitos neuropsiquiátricos agudos (alterações na percepção do tempo e na percepção visual), autoconfiança, empatia, diminuição da defesa e agressão seguida de aumento da interação social. Os efeitos a curto prazo são euforia, insônia, fadiga, humor deprimido e diminuição da ansiedade. Outros efeitos incluem alterações na cognição, comportamento bizarro, psicoses e alucinações (em casos de intoxicação com altas doses – 300 mg, tendo como consequência a overdose). Interações: interações podem ocorrer com substâncias que inibem a CYP 2D6 (fluoxetina, paroxetina e cocaína podem inibir o metabolismo do MDMA, ao passo que outras substâncias como bupropiona, haloperidol, quinidina, ritonavir e metadona podem aumentar as concentrações do MDMA). O ritonovir em associação com Ectasy tem sido relatado na literatura como caso de morte. Vias de administração: oral. Doses terapêuticas: 75 a 100 mg doses moderadas. Dependência: física e psíquica. Abstinência: pode levar a sintomas como cansaço e fraqueza física, sonolência, alterações do apetite, depressão e problemas de concentração. Crack: methyl (1R,2R,3S,5S)-3- (benzoyloxy)-8-methyl-8-azabicyclo[3.2.1] octane-2-carboxylate Mecanismo de Ação: atua nos terminais monoaminérgicos, o que inibe a recaptação de dopamina, serotonina e noradrenalina a partir do bloqueio competitivo de seus transportadores. Essa ação sobre os transportadores aumenta a quantidade de neurotransmissor na sinapse e estimulação sobre os receptores pós-sinápticos. Efeitos colaterais: coceira, taquicardia, alucinações, psicose, hipertermia, hipertensão, arritmia, ansiedade, paranoia, agitação, tremores a convulsões. Interações: • Di-hidroergotamina: pode resultar em aumento extremo da pressão arterial, sendo contraindicado o uso concomitante; • Fenelzina: o uso concomitante pode resultar em crise hipertensiva (cefaleia, hiperpirexia, hipertensão), sendo contraindicado Vias de administração: intravenosa ou inalatória. Doses terapêuticas: 50-100 mg (dose excludente) Dependência: A dependência de cocaína ocorre por meio de elevação da expressão génica da proteína ΔFosB no núcleo accumbens-NAc, que resulta em modificação pós- transcricional dos neurotransmissores presentes do núcleo accumbens-NAc (parte da via de recompensa, gerando prazer, impulsividade e comportamento maternal). O que leva dependência física e psíquica. Abstinência: pode levar a sintomas como cansaço e fraqueza física, sonolência, alterações do apetite, depressão e problemas de concentração. https://pt.wikipedia.org/wiki/Depend%C3%AAncia_de_coca%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Express%C3%A3o_g%C3%A9nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Express%C3%A3o_g%C3%A9nica https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=FOSB&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_accumbens https://pt.wikipedia.org/wiki/Modifica%C3%A7%C3%A3o_p%C3%B3s-transcricional https://pt.wikipedia.org/wiki/Modifica%C3%A7%C3%A3o_p%C3%B3s-transcricional