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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO – UEMAnet CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS Aluno: Joacy R. França Cod: 20190147986 Professor: Ingrid Tayane Vieira da Silva do Nascimento Disciplina: Tecnologia de Óleo e Gorduras (Nota 3) Atividade - Resumo Introdução Dietas para frangos de corte formuladas apenas com as matérias-primas habituais, como o milho e o farelo de soja, não permitem ao nutricionista, alcançar os níveis energéticos recomendados. Neste sentido, para elevar os níveis de energia metabolizável, são adicionados às rações, subprodutos de origem animal e vegetal, como o sebo e os óleos vegetais. Esta gordura é obtida a partir da “borra”, resíduo do refino do óleo de soja bruto. Durante o processo de refino do óleo, são extraídos os triglicerídeos, os quais compõem o óleo de soja destinado à alimentação humana, permanecendo na “borra”, ácidos graxos livres, mono e diglicerídeos. Para avaliar a contribuição deste subproduto na alimentação de engorda de aves, FERNANDES, J.I.M. et al realizaram um experimento. O experimento foi conduzido no Aviário Experimental do Campus Palotina da Universidade Federal do Paraná, no período de 08 de novembro a 20 de dezembro de 2000. Foram utilizados 960 pintos de 1 dia de idade, vacinados, machos e fêmeas, da linhagem Ross. Objetivo geral Verificar de que forma a fonte alternativa de gorduras, resíduo gorduroso da indústria de óleos vegetais também denominados de “ácido graxo de soja”, pode contribuir para uma dieta de engorda de aves. Metodologia Para o presente trabalho optou-se pela pesquisa bibliografica sobre o tema.O artigo explorado foi sobre o tema subprodutos da industria de óleo e gorduras, e neste foi feito um resumo dos resultados obtidos pelo autor. Principais resultados Na fase inicial (1 a 21 dias), os machos alimentados com ração contendo 60 a 80% de inclusão de residuos gordurosos da industria de oleos vegetais como fonte de gorduras não obtiveram ganhos superiores aos alimentados com dieta habitual de óleo de soja. Para as aves alimentadas com de 100% de de inclusão de resíduo gorduroso da indústria de óleos vegetais como fonte de gordura, não houve diferença significativa com relação aos demais alimentados com mistura habitual de óleo de soja. Os machos, nesta fase, foram o sque obtiveram o menor ganho de peso com a dieta suplementada com 80% de resíduo gorduroso da indústria de óleos vegetais. Um comportamento semelhante foi observado para fêmeas aos 21 dias de idade. Os maiores valores de ganho de peso foram registrados para as aves suplementadas exclusivamente com óleo de soja. A qualidade das fontes alternativas de gordura está condicionada à matéria-prima e ao processo de obtenção do produto. Neste sentido, a quantidade de ácidos graxos livres que compõem o resíduo gorduroso da indústria de óleos vegetais pode variar entre produtos obtidos de diferentes fontes. Conclusões O desempenho no processo de engorda, tanto para machos quanto para as fêmeas são semelhantes, quando alimentados com os dois tipos de suplementos ( resíduo e óleo de soja), na proporção de 100%. E, o valor energético do resíduo gorduroso da indústria de óleos vegetais depende de sua composição e ao seu processo de obtenção.
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