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Anatomia da cavidade pulpar

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Anatomia da cavidade pulpar 
 
 A cavidade pulpar é definida como o espaço situado na porção central dos dentes 
que abriga a polpa dentária 
 
 Didaticamente pode ser dividida em câmara pulpar e canal radicular 
 
 A câmara pulpar corresponde à porção mais coronária da cavidade pulpar, 
enquanto os canais se localizam em sua porção radicular 
 
 
 A porção coronária da cavidade pulpar é facilmente identificada nos dentes com 
duas ou mais raízes, mas, na quase totalidade dos dentes unirradiculares, seu limite com 
a porção radicular não é nítido, uma vez que há continuidade natural entre ele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A. Representação tridimensional da cavidade pulpar em molar e canino superiores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B. Componentes da câmara pulpar em dentes multi e unirradiculares C. Canal cavointer-radicular (seta) em canino inferior birradicular 
Câmara pulpar 
 
 A câmara pulpar é uma cavidade única, geralmente volumosa, que aloja a polpa 
coronária e ocupa internamente o centro da coroa, assemelhando-se, em forma, à 
superfície externa do dente 
 
 Nos dentes anteriores, a câmara pulpar é contígua ao canal radicular, sendo 
delimitada pelas paredes vestibular, lingual, mesial e distal, correspondentes às faces 
coronárias do dente 
 
 O teto da câmara pulpar está localizado abaixo da margem incisal e geralmente 
apresenta reentrâncias que correspondem às saliências na coroa, os chamados 
divertículos pulpares, mamelões ou tubérculos 
 
 Nos incisivos, a câmara pulpar é triangular, estreita no sentido vestibulolingual e 
ampla em sentido mesiodistal, não apresentando divertículos pulpares proeminentes, 
exceto nos dentes jovens 
 
 Nos caninos, a câmara apresenta seu maior diâmetro no sentido vestibulolingual na 
altura da região cervical, afilando-se em direção à ponta da cúspide, onde 
apresenta um divertículo pronunciado 
 
 Nos dentes posteriores, a parede oclusal se relaciona com a face oclusal e 
denomina-se teto da câmara, enquanto a face cervical é o assoalho da câmara 
 
 A câmara geralmente é estreita no sentido mesiodistal e ampla na direção 
vestibulolingual, apresentando o formato de um prisma quadrangular irregular com seis 
lados: o teto e o assoalho bem nítidos, além de quatro paredes axiais que recebem 
seus nomes de acordo com a face do dente para a qual está voltada, sendo 
identificadas como mesial, distal, vestibular e lingual (ou palatina) 
 
 O teto tem forma côncava e apresenta divertículos pulpares — reentrâncias 
subjacentes às cúspides, tubérculos e outras saliências da coroa — ocupados pelos 
cornos pulpares, muito evidentes principalmente em dentes jovens 
 
 O assoalho da câmara pulpar é a face oposta ao teto da câmara e é onde estão 
localizadas as entradas dos canais — os orifícios radiculares —, aberturas que 
conectam a câmara pulpar ao SCR 
 
 É importante salientar que, em um mesmo grupo dental, pode haver variações em forma, 
tamanho e localização da câmara pulpar em função de alterações morfológicas da 
coroa. Além disso, em algumas anomalias anatômicas como no taurodontismo, a 
câmara pulpar é mais avantajada e seu assoalho está deslocado no sentido apical 
 
 Em dentes multirradiculares podem existir canais acessórios no assoalho conectando 
a câmara pulpar ao ligamento periodontal na região da furca, denominados canais 
cavointer-radiculares. Sua existência se manifesta clinicamente como áreas de 
rarefação óssea envolvendo estruturas periodontais na região de furca de dentes com 
necrose pulpar 
 
 A câmara pulpar poderá, ainda, apresentar alterações decorrentes de modificações 
fisiológicas relacionadas com a deposição contínua de dentina secundária ou 
terciária com a idade, bem como em virtude da resposta pulpar diante de fatores 
irritantes, com a formação de nódulos pulpares ou outros processos degenerativos, 
resultando em redução progressiva do seu volume e possível bloqueio dos orifícios de 
entrada dos canais radiculares 
 
 
Canal radicular 
 
 O sistema de canais radiculares (SCR) é a parte da cavidade pulpar que se estende 
por toda a porção radicular dos dentes, acompanhando sua forma externa 
 
 O canal principal geralmente tem a forma cônica e se afunila a partir de sua 
abertura ou embocadura (orifício de entrada) progressivamente em direção ao forame 
apical (orifício de saída) 
 
 Didaticamente, pode ser dividido em três porções ou terços denominados cervical, 
médio e apical. Pode apresentar variações quanto ao número, forma, direção e 
configuração 
 
 Raramente apresenta seção arredondada, excetuando-se nas proximidades do ápice 
radicular. Geralmente são achatados ou ovais no sentido mesiodistal ou 
vestibulolingual, acompanhando a direção das raízes 
 Na dentição humana, uma ampla gama de variações anatômicas tem sido relatada em 
termos de número e forma de raízes e canais radiculares 
 
Configurações do sistema de canais radiculares 
 Com o diagnóstico e o plano de tratamento, o conhecimento da morfologia do canal 
radicular e suas variações mais frequentes é um requisito básico para o sucesso 
endodôntico. 
 Dados das diferentes configurações anatômicas do SCR acumulados desde a 
compilação dos estudos clássicos de Hess e Zürcher exigiram o desenvolvimento de um 
sistema de classificação próprio a fim de facilitar a comunicação entre pesquisadores 
e clínicos 
 
 Utilizando radiografia e porções radiculares seccionadas da raiz mesiovestibular de 
molares superiores, Weine et al foram os primeiros a classificar diferentes configurações 
do canal radicular dentro de uma única raiz em três tipos, dependendo do padrão de 
divisão do canal radicular principal ao longo de sua trajetória desde a câmara 
pulpar até o ápice radicular. Posteriormente, um tipo adicional foi acrescido ao sistema 
original: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipo I: um canal se estende da câmara pulpar ao ápice (configuração 1) 
Tipo II: dois canais distintos deixam a câmara pulpar, mas convergem perto do ápice para 
formar um canal radicular (configuração 2-1) 
Tipo III: dois canais distintos se estendem da câmara pulpar ao ápice (configuração 2) 
Tipo IV: um canal deixa a câmara pulpar e se divide perto do ápice em dois canais distintos 
(configuração 1-2). 
Posteriormente, Vertucci et al.54 submeteram 200 segundos pré-molares superiores ao 
método de diafanização e identificaram um SCR mais complexo que o descrito anteriormente: 
Tipo I: um canal se estende da câmara pulpar ao ápice (configuração 1) 
Tipo II: dois canais distintos deixam a câmara pulpar, mas convergem perto do ápice para 
formar um canal radicular (configuração 2-1) 
Tipo III: um canal deixa a câmara pulpar e se divide em dois no corpo da raiz; então, os 
dois se fundem para formar um canal (configuração 1-2-1) 
Tipo IV: dois canais distintos se estendem da câmara pulpar ao ápice (configuração 2) 
Tipo V: um canal deixa a câmara pulpar e se divide, próximo ao ápice, em dois canais 
distintos (configuração 1-2) 
Tipo VI: dois canais distintos deixam a câmara pulpar, fundem-se no corpo da raiz e se 
dividem novamente em dois canais próximo ao ápice (configuração 2-1-2) 
Tipo VII: um canal deixa a câmara pulpar e se divide em dois, que então se fundem, no 
corpo da raiz, e se dividem novamente em dois canais distintos próximo ao ápice 
(configuração 1-2-1-2) 
Tipo VIII: três canais distintos que se estendem da câmara pulpar ao ápice 
 
 
Canais acessórios 
 
 Canais acessórios são ramificações diminutas que comunicam o canal principal à 
superfície externa da raiz, enquanto canais laterais são canais acessórios localizados 
nos terços cervical ou médio da raiz, geralmente estendendo-se horizontalmente a 
partir do canal principal 
 
 Essas ramificações surgem durante a formação radicular. Acredita-se que, nos locais 
onde a bainha epitelial de Hertwig se rompe, antes da diferenciação odontoblástica, 
não se formará dentina nem cemento, deixando um canalde comunicação entre a 
cavidade pulpar e o periodonto 
 
 Outra hipótese sugere que pequenos vasos colaterais que interligam a papila e o 
saco folicular poderiam impedir a formação de tecido mineralizado, originando canais 
acessórios naqueles locais específicos 
 
 Clinicamente, esses canais servem como via de passagem de irritantes, principalmente 
da polpa necrosada/infectada para o periodonto, sendo difíceis de acessar, limpar, 
descontaminar e obturar durante o tratamento endodôntico 
 
 A prevalência, a localização e a direção das ramificações dependem do grupo 
dentário estudado 
 
 Canais acessórios geralmente não são visualizados no exame radiográfico 
convencional, mas pode se suspeitar de sua presença quando há espessamento 
localizado no ligamento periodontal ou presença de lesão na superfície lateral da raiz 
 
 Clinicamente, é relevante que, em sua quase totalidade, os canais laterais não sejam 
passíveis de ser instrumentados. Dessa forma, seu conteúdo só pode ser limpo e 
desinfetado por meio de irrigação eficaz com solução dotada de atividade 
antimicrobiana e capacidade de dissolver matéria orgânica 
 
 Esse procedimento pode ser, ainda, complementado pela utilização de medicação 
intracanal entre sessões. Porém, evidências histológicas demonstraram que, mesmo após 
esses procedimentos, ainda é possível observar a presença de tecido pulpar vivo ou 
necrosado, bem como microrganismos viáveis nessas regiões. 
 
 
Istmos 
 
 Outro aspecto anatômico importante que limita a ação dos procedimentos 
endodônticos é a presença do istmo, definido como uma área estreita, em forma de 
fita, que conecta dois ou mais canais radiculares 
 
 Estudos em dentes posteriores demonstraram a presença de tecido necrosado e 
biofilme nos istmos, mesmo após o preparo químico-mecânico dos canais radiculares, 
indicando que os métodos de desinfecção têm ação limitada nessas regiões 
 
 Os istmos podem apresentar diferentes configurações e sua prevalência depende do 
grupo dentário, do nível da raiz e da idade do paciente 
 
 O conhecimento de sua morfologia, contudo, é essencial para o tratamento 
endodôntico cirúrgico e não cirúrgico. Hsu e Kim85 classificaram os istmos em cinco 
tipos: 
Tipo I: dois canais sem comunicação evidente 
Tipo II: conexão extremamente estreita entre dois canais principais 
Tipo III: difere do tipo II pela presença de três canais 
Tipo IV: os canais principais se estendem para a área do istmo 
Tipo V: há uma conexão mais larga entre os dois canais principais 
 
 
A partir da análise de istmos na raiz mesial de molares inferiores com micro-TC, Fan et al. 
descreveram quatro diferentes configurações: 
Tipo I (conexão em folha): conexão estreita, mas completa, existente entre os canais em toda 
a extensão da raiz. Às vezes, pequenas fusões de dentina podem ser observadas 
Tipo II (conexão dividida): conexão estreita, mas incompleta, existente entre os canais 
 
 
Tipo III (conexão mista): istmo incompleto presente acima e/ou abaixo de um istmo completo 
Tipo IV (conexão em cânula): comunicação estreita em forma de cânula entre dois canais. 
 
 A limpeza e a desinfecção dos istmos representam um desafio clínico, uma vez que 
todas as técnicas de preparo de canais radiculares geram detritos que podem se 
acumular nessas áreas de difícil acesso, reduzindo ou impedindo a ação efetiva das 
soluções irrigantes e afetando diretamente o prognóstico do tratamento. Atualmente, 
com o advento da magnificação e de sistemas de preparo e irrigação ultrassônicos, é 
possível identificar e limpar a maior parte dessas áreas 
 
Canais em C 
 
 A configuração do canal em forma de C se refere ao seu formato, semelhante à letra “C”, 
observado em corte no sentido transversal da raiz 
 Sua principal característica anatômica é a presença de um ou mais istmos conectando 
canais individuais ao longo de toda a raiz 
 
 A limpeza e a desinfecção desses canais é, portanto, um desafio para o clínico, uma vez 
que remanescentes de material orgânico e detritos infectados podem permanecer sem 
serem removidos ou neutralizados durante o tratamento de canal. 
 
 Essa variação anatômica foi identificada em diferentes grupos dentários, porém é mais 
comumente encontrada em dentes com raízes fusionadas, principalmente primeiros pré-
molares e segundos molares inferiores, com prevalência variando de acordo com a 
população estudada, sendo mais comum em asiáticos 
 
 
Canal radicular apical 
 
 Anatomicamente, essa região compreende a porção apical do canal principal, o 
forame apical e suas ramificações, além de canais acessórios, assumindo grande 
importância durante o preparo e a obturação do SCR, em razão de sua 
complexidade. 
 
 As principais características dessa região são suas variabilidade e imprevisibilidade, o 
que tem alimentado inúmeras controvérsias a respeito do limite apical de 
instrumentação e obturação, das dimensões vertical e lateral do preparo, bem como 
da realização de procedimentos complementares como patência apical e ampliação 
foraminal 
 
 A porção apical do canal radicular que apresenta menor diâmetro e que, às vezes, 
coincide com a zona de união entre a dentina e o cemento é chamada constrição 
apical ou forame menor 
 
 A topografia da constrição apical não é constante4 e, quando presente, normalmente 
se localiza de 0,5 a 1,5 mm a partir de um ponto de referência virtual no centro do 
forame 
 
 A partir da constrição apical, o canal se amplia à medida que se aproxima do forame 
apical (forame maior), estrutura que separa o término do canal da superfície externa 
da raiz 
 
 O forame apical é a principal abertura do canal radicular na região apical através 
do qual os tecidos da polpa e do ligamento periodontal se comunicam e por onde 
penetram os vasos sanguíneos que vão suprir a polpa dentária, enquanto o ápice 
anatômico é a ponta ou a extremidade da raiz. 
 
 
 O forame não apresenta formato uniforme e, na maioria dos dentes, se encontra 
lateralmente à superfície da raiz, em uma distância que pode variar de 0,2 a 3,8 mm do 
ápice anatômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Essa região pode, ainda, conter múltiplas derivações do canal principal próximas ao 
ápice radicular, determinando a existência de diversas foraminas, em um quantitativo 
que pode variar de 1 a 16 em uma mesma raiz 
 
 A maior prevalência de forames múltiplos foi observada na raiz mesial dos molares 
inferiores (50%), seguida pelos pré-molares superiores (48,3%) e pela raiz mesiovestibular 
dos molares superiores (41,7%) 
 
 Clinicamente, a presença de configurações complexas na região apical pode favorecer 
a permanência de biofilme bacteriano, tecido necrosado e túbulos dentinários 
infectados, tendo impacto direto no índice de sucesso do tratamento não cirúrgico. Além 
disso, em caso de cirurgia, a anatomia apical pode ser alterada com a exposição de 
istmos. Nesse caso, o uso da magnificação e pontas especiais de ultrassom favorece a 
incorporação das áreas de irregularidades de forma mais precisa durante o 
retropreparo, assegurando o selamento adequado 
 
 O conhecimento das direções mais frequentes da curvatura do canal radicular em sua 
porção apical também é fator importante na prática clínica, uma vez que diferentes 
protocolos de preparo químico-mecânico podem ser utilizados e iatrogenias, como 
transporte, perfuração e fratura de instrumentos, evitadas 
 
 De modo geral, o canal principal acompanha a direção e as assimetrias das raízes, 
incluindo sua inclinação, curvatura e angulação 
 
 Inclinação é o deslocamento do eixo longitudinal da raiz em relação ao da coroa, o 
que acontece quase sempre no sentido distal 
 
 Curvatura é o desvio gradual e paulatino do eixo da raiz que se torna curvo, enquanto 
angulação é o desvio brusco de uma parte do eixo da raiz em relação ao outro 
 
 O método mais usado para se descrever a curvatura do canal na prática clínica tem 
sido considerar tanto o ângulo quanto o raio da mesma,por meio do exame 
radiográfico. Contudo, a maioria dos canais apresenta curvatura na direção 
vestibulolingual que pode não ser identificada na tomada radiográfica ortorradial 
 
 A existência de curvatura radicular é fator importante a ser considerado na prática 
clínica pois introduz dificuldades no preparo do canal radicular ou nos procedimentos 
cirúrgicos perirradiculares. Sua relevância na Endodontia é tão evidente que, no 
passado, todos os conceitos de instrumentação foram desenvolvidos priorizando essa 
peculiaridade anatômica. No entanto, recentemente, o desenvolvimento de instrumentos 
mais flexíveis para o preparo dos canais radiculares, construídos com ligas de níquel-
titânio, reduziu significativamente a ocorrência de iatrogenias como transporte e 
perfuração, observados frequentemente quando do uso de instrumentos confeccionados 
com liga de aço inox. 
 
Inclinação dos dentes nos arcos 
 
 A inclinação é um deslocamento do eixo longitudinal da raiz em relação ao da coroa 
 
 A inclinação pode ocorrer em um sentido ao mesmo tempo que curvaturas ou 
angulações do canal radicular coexistem em outro. Seu conhecimento, portanto, tem 
implicação direta na prática endodôntica, principalmente em relação aos 
procedimentos de acesso coronário e cirurgia apical 
 
 Assim, cada dente se dispõe segundo uma inclinação particular de seu eixo 
longitudinal em ambos os arcos dentários, tanto na direção vestibulolingual (visão 
clínica) quanto mesiodistal (ou proximal) 
 
 
Morfologia da cavidade pulpar dos grupos dentários 
 
 Considerando que cada elemento dental tem uma função definida dentro do seu 
grupamento dentário, além de apresentar variações morfológicas próprias, é de 
fundamental importância sua descrição particularizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incisivo 
central 
superior 
■ Normalmente apresenta raiz única com canal reto e amplo. Canais 
múltiplos são raros, apesar de relatos de incisivos com dois, três ou 
quatro canais. O tratamento endodôntico, quando indicado, 
geralmente não apresenta dificuldades, a não ser em caso de 
rizogênese incompleta, atresiamento por calcificação ou traumatismo 
 
■ A câmara pulpar apresenta-se estreita no sentido vestibulopalatino, 
havendo risco potencial de perfuração na face vestibular durante o 
procedimento de acesso coronário 
 
■ Na maioria das vezes, a saída do forame apical localiza-se de 0,5 
a 1 mm de distância do ápice anatômico 
 
 ■Canais acessórios são relativamente comuns, principalmente no 
terço apical. Em 56,4% das vezes, contudo, seu diâmetro médio é 
menor que 0,1 mm 
 
■ O ombro palatino precisa ser removido durante o preparo do terço 
cervical, permitindo o acesso direto ao canal radicular 
 
■ O ápice radicular pode apresentar curvatura abrupta para 
vestibular, a qual pode não ser identificada no exame radiográfico 
 
■ Os eixos da coroa e da raiz não coincidem, exigindo cuidado 
durante o procedimento de acesso coronário para não promover 
perfuração. 
 
 
 
 
Incisivo 
lateral 
superior 
■Geralmente é menor que o incisivo central, apresentando uma raiz 
única com um canal amplo. Múltiplos canais são raros, mas há relatos 
de incisivos laterais com dois, três ou quatro canais 
 
■Este dente está situado em uma área de risco embriológico, 
apresentando diferentes anomalias anatômicas, incluindo raízes 
múltiplas, fusão, geminação, sulcos radiculares, dens invaginatus, 
cúspide talão (dens evaginatus), canais em C ou S, coroa cônica e 
porção apical delgada 
 
■A raiz é ligeiramente cônica e a porção apical tende a apresentar 
curvatura no sentido distopalatino. Essa curvatura, por ser abrupta, 
pode levar à formação de degrau, ao transporte ou à perfuração 
durante os procedimentos de preparo químico-mecânico 
 
■A seção transversal do canal varia da forma ovalada na porção 
cervical a arredondada no terço apical 
 
■O ombro palatino precisa ser removido durante o preparo do terço 
cervical, permitindo o acesso direto ao canal radicular 
■O ápice radicular localiza-se próximo à tábua óssea vestibular, 
podendo estar em proximidade com a cavidade nasal, exigindo 
cuidado durante procedimentos cirúrgicos. 
 
 
 
Incisivos 
inferiores 
■São os menores dentes permanentes e normalmente apresentam raiz 
única 
 
■Pode haver um canal único estendendo-se da câmara pulpar até o 
ápice. Contudo, frequentemente, dois canais (vestibular e lingual) se 
originam da câmara pulpar e se unem no terço apical. A presença de 
dois canais é mais frequente no incisivo lateral. Com menor frequência, 
dois canais separados podem também ser observados. Contudo, 
diferentes configurações têm sido relatadas neste grupo de dentes 
 
■A maior prevalência de curvatura na porção apical da raiz é no 
sentido distolingual 
 
■A seção transversal do canal é normalmente oval ou achatada, com 
seu maior diâmetro no sentido vestibulolingual 
 
■Caso o dente apresente dois canais, é necessária a remoção do 
ombro lingual para acessar o canal lingual durante o preparo 
químico-mecânico 
 
■O ápice radicular encontra-se próximo da tábua óssea lingual, 
dificultando procedimentos cirúrgicos. 
 
 
Canino 
superior 
■É o maior dente permanente e normalmente apresenta raiz única com 
um canal 
 
■O canal radicular normalmente é reto e relativamente longo, 
exigindo, na maioria das vezes, o uso de instrumentos acima de 25 mm 
para seu preparo 
 
■A seção transversal do canal radicular geralmente é oval em toda a 
extensão do canal, apresentando maior diâmetro vestibulolingual na 
porção média da raiz 
 
■A porção apical da raiz geralmente é cônica e fina, podendo se 
curvar abruptamente, principalmente nos sentidos vestibular ou 
palatino 
 
■Sua morfologia raramente varia e a presença de canais acessórios 
ocorre em menor frequência que nos incisivos superiores 
 
■O ombro palatino precisa ser removido durante o preparo do terço 
cervical, permitindo o acesso direto ao canal radicular 
■Em razão de seu tamanho, o ápice radicular se aproxima muito da 
cavidade nasal, exigindo atenção quando indicado algum 
procedimento cirúrgico paraendodôntico. 
 
 
 
Canino 
inferior 
■Normalmente, apresenta raiz única com um canal; porém, pode também 
apresentar duas raízes (vestibular e lingual) e dois canais. Nesse caso, 
para acessar o canal lingual, é necessária a remoção do ombro lingual 
durante o preparo cervical 
 
■É menor do que o canino superior em todas as dimensões 
 
■Sua raiz apresenta formato similar ao canino superior, contudo, muito 
mais achatada na direção mesiodistal e mais alongada na direção 
vestibulolingual, com curvatura apical frequentemente no sentido 
vestibular ou lingual 
 
■O canal radicular geralmente é oval ou achatado na direção 
mesiodistal, apresentando seu maior diâmetro na direção 
vestibulolingual 
 
■A seção transversal do canal radicular geralmente é oval em toda a 
extensão do canal, tornando-se arredondada na região apical e 
apresentando maior diâmetro na porção média da raiz. 
 
 
 
1o Pré-
molar 
superior 
■Normalmente apresenta duas raízes (vestibular e palatina) e dois 
canais com forames independentes, normalmente localizados próximo 
ao ápice anatômico. Quando as raízes se encontram fusionadas, os 
dois canais podem continuar independentes ou se unir no terço médio 
ou apical 
 
■A prevalência de pré-molares superiores com três raízes (duas raízes 
vestibulares e uma palatina) tem sido relatada em 6% dos casos 
estudados. Nesse caso, o orifício de entrada dos canais vestibulares 
encontra-se normalmente no terço médio e suas dimensões são 
menores, dificultando sua localização, além do preparo e obturação 
dos canais, sendo necessária maior ampliação do acesso coronário no 
sentido vestibular 
 
■Frequentemente, estes dentes apresentam concavidade radicular na 
porção mesial da raiz logo abaixo da câmara pulpar, o que aumenta 
o risco potencial de perfuração lateral durante o preparo químico-
mecânico ou quando da inserção de retentores intrarradiculares 
 
■A seção transversaldo canal palatino apresenta-se ligeiramente 
maior que a do canal vestibular. Na altura da junção cemento-esmalte 
tem formato de rim, com maior diâmetro na direção mesiodistal, em 
razão da concavidade existente no aspecto mesial da raiz 
 
■A prevalência de sulcos radiculares no aspecto palatino da raiz 
vestibular é alta. Essa alteração morfológica pode favorecer a 
perfuração radicular caso a porção coronária do canal seja 
instrumentada excessivamente 
 
■Quando um dos orifícios for encontrado, a linha de desenvolvimento 
presente no assoalho da câmara pulpar (e de coloração mais escura) 
serve como referência para a localização do(s) outro(s) orifício(s) 
 
■Variações na configuração do sistema de canais radiculares incluem 
a presença de raízes fusionadas com canais separados, com 
interconexões (istmos) ou saída foraminal única 
 
■A porção apical da raiz pode se apresentar extremamente fina e 
curva, favorecendo a perfuração ou o rasgamento da raiz em caso de 
alargamento apical excessivo. Além disso, geralmente se encontra 
próxima ao seio maxilar, exigindo cuidados durante os procedimentos 
cirúrgicos paraendodônticos. 
 
 
 
2o Pré-
molar 
superior 
■Em geral, morfologicamente é similar ao primeiro pré-molar superior. 
Em sua configuração típica, apresenta uma raiz com um único canal 
de seção transversal ovalada e maior diâmetro na direção 
vestibulopalatina 
 
■Raramente pode apresentar dois ou três canais separados e com 
origem em um único orifício ou dois canais conectados por istmos 
 
■Na presença de dois canais que se confluem na porção apical, o 
canal palatino é o que normalmente apresenta acesso direto ao 
ápice 
 
■A presença de curvatura apical é comum 
 
■Canais acessórios podem estar presentes, mas sua prevalência é 
menor que nos incisivos 
 
■Sua porção apical se encontra bem próxima ao assoalho do seio 
maxilar, exigindo cuidados em relação ao tratamento cirúrgico e não 
cirúrgico dos canais radiculares. 
 
 
 
1o Pré-
molar 
inferior 
■Apresenta normalmente raiz única com um canal de seção transversal 
mais ampla na direção vestibulolingual; contudo, o sistema de canais 
radiculares pode apresentar diferentes configurações que não se 
mostram tão óbvias no exame radiográfico convencional, incluindo a 
presença de múltiplos canais. Nesse caso, os canais normalmente se 
dividem nos terços médio ou apical, sendo que o canal lingual, quando 
presente, tende a divergir do canal principal em um ângulo agudo, 
exigindo adequação na forma de conveniência do acesso coronário 
 
■A seção transversal do canal varia da forma oval na porção cervical, 
tornando-se mais arredondada nos terços médio e apical 
 
■Um segundo canal pode ser identificado em cerca de 30% destes 
dentes e três canais (dois vestibulares e um lingual) podem ocorrer 
ocasionalmente. Nesse tipo de configuração, além do menor diâmetro, 
os canais são muito divergentes, o que dificulta sua localização, 
preparo e obturação 
 
■Canais em forma de C têm sido relatados em 14% das raízes que 
apresentam canal único e duas saídas foraminais 
 
■O forame mentual pode estar localizado distalmente ou entre este e o 
segundo pré-molar inferior, exigindo cuidado quando da realização de 
procedimentos cirúrgicos paraendodônticos nessa região. 
 
 
 
 
2o Pré-
molar 
inferior 
■Geralmente apresenta raiz única, quase sempre cônica, com um 
canal 
 
■O sistema de canais radiculares apresenta menores variações de 
configuração que o primeiro pré-molar inferior 
 
■A seção transversal do canal geralmente é oval, com seu maior 
diâmetro no sentido vestibulolingual 
 
■O canal lingual, quando presente, tende a divergir do canal 
principal em um ângulo agudo, exigindo adequação na forma de 
conveniência da abertura coronária 
 
■Na sua porção apical é frequente a deposição secundária de 
cemento. 
 
 
 
 
1o Molar 
superior 
■É o mais volumoso dos molares superiores e geralmente apresenta três 
raízes divergentes (mesiovestibular, distovestibular e palatina), com um 
total de três ou quatro canais. É rara a ocorrência de fusões 
radiculares 
 
■A raiz palatina apresenta maior volume e oferece o acesso mais fácil; 
porém, sua porção apical frequentemente se curva no sentido 
vestibular (54,6% dos casos), o que pode não ser evidente 
radiograficamente. Essa raiz raramente apresenta duas saídas 
foraminais 
 
■A raiz distovestibular é cônica, geralmente reta e normalmente possui 
apenas um canal; porém, pode apresentar dois canais que se unem na 
porção apical. O orifício do canal distovestibular normalmente se 
localiza mais próximo ao orifício palatino do que o mesiovestibular 
 
■A raiz mesiovestibular frequentemente apresenta dois canais que se 
conectam por meios de istmos, podendo se unir na porção apical ou 
ter saídas foraminais independentes. Mais raramente, essa raiz pode 
apresentar três canais 
 
■A posição do orifício do segundo canal da raiz mesiovestibular varia 
muito, mas geralmente se encontra em algum ponto entre o orifício do 
canal mesiovestibular principal e o palatino. A linha de 
desenvolvimento presente no assoalho da câmara pulpar (de 
coloração mais escura), conectando os orifícios da raiz 
mesiovestibular e palatina, serve como referência para sua 
localização. A presença de um sulco no assoalho pulpar, saindo do 
canal mesiovestibular, é também forte indicativo da presença do 
segundo canal nessa raiz 
 
■O trajeto do segundo canal da raiz mesiovestibular normalmente é 
tortuoso, dificultando seu preparo. Além disso, os canais 
mesiovestibulares podem apresentar curvaturas severas na direção 
vestibulopalatina e que não são evidentes radiograficamente 
 
■A presença de concavidade no aspecto distal da raiz 
mesiovestibular favorece a ocorrência de perfuração em caso de 
preparo excessivo da porção coronária dos canais 
 
■Em razão da proximidade dos ápices com o seio maxilar, algumas 
vezes, infecções sinusais podem surgir em decorrência de alterações 
patológicas pulpares. 
 
 
 
2o Molar 
superior 
■Este dente apresenta morfologia externa semelhante à do primeiro 
molar superior, com a presença de três raízes (mesiovestibular, 
distovestibular e palatina) com três ou quatro canais. Contudo, as 
raízes são mais curtas, menos divergentes e curvas, com maior 
tendência à fusão parcial ou total, principalmente entre as raízes 
mesiovestibular e palatina 
 
■Geralmente há um canal em cada raiz, porém podem existir dois ou 
três canais na raiz mesiovestibular ou dois canais nas raízes 
distovestibular e palatina. Há também prevalência relativamente 
significativa de segundos molares com duas raízes palatinas 
independentes 
 
■No caso de fusão das raízes, o formato da câmara pulpar torna-se 
distorcido e alongado na direção vestibulolingual, podendo os 
orifícios dos canais se dispor quase que em linha reta, havendo maior 
proximidade entre os orifícios dos canais mesiovestibular e 
distovestibular 
 
■Na presença de raízes fusionadas, este dente pode apresentar 
apenas dois canais (vestibular e palatino) com dimensões semelhantes. 
 
 
 
1o Molar 
inferior 
■É o maior dos molares inferiores. Normalmente, apresenta duas raízes 
(mesial e distal). Ocasionalmente, pode haver três raízes, com dois ou 
três canais na raiz mesial e um, dois ou três canais na raiz distal. 
Raramente, uma terceira raiz mais curta e com curvatura acentuada no 
sentido vestibular pode estar presente, principalmente no seu aspecto 
distolingual (radix entomolaris), tendo maior incidência nos povos de 
origem asiática 
 
■Mais de 25% das raízes distais apresentam dois canais que 
geralmente são mais amplos do que os da raiz mesial. Quando há 
canal único, ele normalmente é oval e sua saída foraminal ocorre 
lateralmente ao ápice anatômico 
 
■A raiz mesial geralmente é curva no sentido distal. O canal 
mesiolingual é maior e mais reto que o mesiovestibular, mas pode 
apresentar curvatura no sentido mesial próximo ao ápice. O canal 
mesiovestibular apresenta curvaturas mais frequentes, inclusive no 
planovestibulolingual 
 
■Os dois canais mesiais podem convergir apicalmente, apresentando 
forame único em 45% dos casos. Em 55% das vezes, há presença de 
anastomoses complexas entre eles 
 
■Os aspectos distal da raiz mesial e mesial da raiz distal podem 
apresentar uma concavidade, o que diminui a espessura dentinária na 
região, favorecendo a perfuração quando do preparo excessivo do 
terço cervical do canal 
 
■Múltiplas foraminas podem existir na região de furca e, em casos de 
necrose pulpar, simular patologia de etiologia periodontal 
 
■A presença de um orifício amplo na direção vestibulolingual do 
assoalho pulpar indica a possibilidade da existência de outro(s) 
canal(is) na mesma raiz ou um canal em forma de fita, o que pode 
dificultar os procedimentos de preparo e desinfecção durante o 
tratamento endodôntico 
■Em caso de indicação de cirurgia perirradicular, a presença de uma 
tábua óssea espessa em seu aspecto vestibular pode dificultar o 
procedimento. 
 
 
 
2o Molar 
inferior 
■Este dente tem sua morfologia externa semelhante à do primeiro molar 
inferior, apresentando normalmente duas raízes (mesial e distal) com 
três ou quatro canais; porém as raízes são mais curtas, com os ápices 
mais próximos e canais mais curvos, havendo alta prevalência de 
anomalias de desenvolvimento, incluindo a presença de canais em 
forma de C e radix entomolaris. Além disso, há maior tendência à fusão 
radicular parcial ou total 
 
■Os dois orifícios mesiais encontram-se mais próximos um ao outro 
 
■A porção apical deste dente se encontra próxima ao canal 
mandibular, exigindo maior atenção no sentido de evitar traumatismo 
mecânico ou químico nos tecidos perirradiculares durante o tratamento 
do sistema de canais radiculares.

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