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Tarefa Dissertativa Filosofia e Ética empresarial ESAB

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TAREFAS DISSERTATIVAS FILOSOFIA E ÉTICA EMPRESARIAL – ESAB 
 
UNIDADE 10 
Para aprimorar o seu estudo sobre o conteúdo abordado até o 
momento, pesquise e elabore um pequeno texto, com até duas 
páginas, sobre os três conceitos trabalhados na unidade 10: memória, 
inconsciente e objeto. Procure enfatizar as propriedades de cada 
conceito e como cada um influencia na construção do conhecimento. 
Bom trabalho! 
R: 
Segundo Chauí (2006), a memória é um chamado do passado, isso quer dizer 
que a memória é uma capacidade humana de reter um recorte de um tempo 
passado durante um determinado tempo, podendo ser constantemente 
lembrado ou até esquecido. A memória faz parte do conhecimento, uma vez 
que pode ser lembrada e relatada através da escrita, por documentos, e 
oralmente, por palavras, complementando o aprendizado do buscador das 
informações através de experiências que não viveu pessoalmente. Além disso, 
Le Sueur, relata com em obra a deusa Memória, sustentando que o registro das 
memórias possibilita poetas e escritores poderem “voltar ao passado” para 
compartilhar para posteridade, sendo influenciadora do processo de 
conhecimento. 
 
Em termos genéricos, a inconsciência são todos os processos mentais que 
ocorrem sem a consciência do indivíduo, ou seja, sem que a pessoa perceba o 
que está acontecendo. Porém, para a psicanálise, a inconsciência é o conjunto 
de processos psíquicos misteriosos para o indivíduo como os atos falhos, 
sonhos, paixões, desejos reprimidos e banidos do consciente pelo motivo de 
serem, muitas vezes, dolorosas e ou de difícil controle. No entanto, através da 
psicanálise, essa parte profunda da consciência pode ser alcançada e usada 
para tratar problemas traumas e, consequentemente, para novos aprendizados, 
sendo de grande influência para o processo de conhecimento. O conhecimento 
humano tem dois elementos básicos chamados de sujeito e objeto. 
 
O sujeito é o homem, ser humano racional, que quer conhecer. O objeto é a 
realidade (as coisas, os fatos, os fenômenos) com que coexistimos. O homem 
só se torna objeto do conhecimento perante um sujeito que queira conhecer o 
próprio homem. Assim, para Mattar (2004), algo que é passível de 
conhecimento só pode ser chamado de objeto de conhecimento, sendo possível 
graças à capacidade humana de pensar. 
 
 
 
Referências: Apostila ESAB; https://sites.google.com/site/jphylosophya/o-
sujeito-e-o-objeto-do-
conhecimento#:~:text=O%20conhecimento%20humano%20tem%20dois,sujei
to%20que%20queira%20conhec%C3%AA%2Dla.; 
https://sites.google.com/site/jphylosophya/o-sujeito-e-o-objeto-do-
conhecimento#:~:text=O%20conhecimento%20humano%20tem%20dois,sujei
to%20que%20queira%20conhec%C3%AA%2Dla. 
 
 
UNIDADE 20 
Vivemos na chamada sociedade moderna, onde os valores morais são os 
princípios da democracia liberal. Nela o individualismo é um forte pressuposto e 
em virtude disso deparamos com dilemas éticos que envolvem a desigualdade 
social. Muitas vezes encontramos pessoas sem posse alguma vivendo em 
situação sub-humana. O que fazer a respeito de uma situação como essa? 
Como podemos distribuir melhor as riquezas de um país se as leis defendem 
fortemente o direito a essas riquezas? Elabore um texto crítico de 
aproximadamente uma página que discuta suas concepções sobre essas 
questões levando em consideração o que estudamos até aqui. 
R: 
A sociedade moderna em que vivemos é uma construção comportamentos 
sociais e econômicos adotados ao longo dos anos. Da mesa forma que até aqui 
a sociedade foi construída, cabe às pessoas buscarem sanar os erros sociais e 
econômicos que são evidentes na sociedade. O maior exemplo de erros 
socioeconômicos encontrados na sociedade é a má distribuição de renda, uma 
vez que é visível a concentração de riqueza na mão de poucas pessoas. 
Segundo Mattar (2004), a desigualdade social em um país capitalista provoca 
uma reflexão sobre como a forma de produzir riqueza pode provocar 
consequências ruins em uma sociedade sendo que, na verdade, deveria ser 
bom para todos. 
 
Apesar de ser um sistema capitalista, existem maneiras da sociedade evoluir 
economicamente criando riquezas e diminuindo a desigualdade de distribuição 
de renda. Uma das maneiras que se pode adotar é o fortalecimento da 
solidariedade no âmbito material e intelectual em conjunto com o princípio da 
subsidiariedade. Ao mesmo tempo em que deve-se criar uma cultura de ajuda 
mútua com o objetivo de dar mais igualdade para as pessoas menos 
favorecidas a construírem sua própria riqueza, torna-se preciso que a educação 
do país seja de qualidade e que ensine para a geração futura a importância da 
solidariedade como o empreendedorismo na geração de riqueza. 
 
Não se muda uma sociedade em pouco tempo. Porém, a partir da cultura de 
cada país, uma sociedade pode se espelhar em países com o mesmo sistema 
econômico que são considerados hoje de países de classe média, em que a 
distribuição de renda não é igualitária, porém existem oportunidades e meios 
de qualquer pessoa se desenvolver pois conseguem ganhar o mínimo para 
viver. Países como Japão, Reino Unido, Canadá, Austrália, entre outros, são 
países capitalistas em que com um salário mínimo é possível ter acesso à 
segurança, educação e alimentos de qualidade, as pessoas tem liberdades 
individuais e direitos à propriedade privada garantida. Então por que o Brasil 
não é assim se também é capitalista? 
 
Enquanto o Brasil não tiver um sistema de educação que priorize o bem comum 
assim como a busca pela construção de riquezas através do 
empreendedorismo, dificilmente alcançará um patamar de país de primeiro 
mundo. É preciso que os grandes empreendedores, em parceria com o Estado, 
consigam de forma emergencial sanar as necessidades básicas dos mais 
necessitados pela solidariedade e, ao mesmo tempo, fortalecer valores e 
ensinamentos para que essas pessoas possam se desenvolver e gerarem 
riquezas. Com isso, um dia, o Brasil poderá ser chamado de país de classe 
média, em que existirá uma competição justa e igualitária entre os indivíduos 
que, ao mesmo tempo, pensarão no bem comum de sua sociedade.

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