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Ana Júlia Ornelas Piedade - MED 104 Febre Febre ❖ É a elevação da temperatura corporal acima de um valor considerado “normal” para a maioria da população e decorrente da elevação da temperatura do termostato hipotalâmico; ❖ É o aumento anormal da temperatura; ❖ Febre leve ou febrícula: até 37,5ºC; ❖ Febre moderada: 37,6ºC a 38,5ºC; ❖ Febre alta: igual ou acima de 38,6ºC; Instrumentos para a verificação da temperatura corporal ❖ A temperatura corporal é verificada por meio do termômetro clínico de mercúrio graduado em graus Celsius (ºC) ou através de termômetro eletrônico; ❖ Desde 2017 o uso de termômetro de mercúrio foi abolido, por causa do risco de contaminação ao meio ambiente; ❖ Termômetros timpânicos com infra-vermelho; ❖ Termômetros digitais com infra-vermelho: melhor utilizado na testa, sob a pele; ❖ Termômetro analógico ecológico: é um metal líquido composto por gálio, índio e estanho no lugar do mercúrio; Locais de verificação da temperatura corporal ❖ Local tradicional: oco axilar; ❖ É necessário a higiene da axila (tirar a umidade local) e do termômetro; ❖ O termômetro deve ser conservado em álcool absoluto ou álcool iodado em ambientes hospitalares; ❖ Em torno de 2 a 5 minutos faz-se a leitura corporal; ❖ Mensuração da temperatura na cavidade oral: é mais comum em outros países, é de uso individual e o bulbo deve estar localizado na região sublingual para correta aferição; ❖ Temperatura Retal: é de uso individual e o bulbo deve estar localizado na ampola retal, ele tem formato arredondado; ❖ Dobras cutâneas: axilas e virilhas; ❖ Oral: boca fechada e debaixo da língua (0,4ºC abaixo da temperatura corporal). Valores normais da temperatura corporal ❖ Temperatura Axilar: 35,5ºC a 37ºC, com média de 36 a 36,5ºC; ❖ Temperatura Bucal: 36ºC a 37,4ºC; ❖ Temperatura Retal: 36ºC a 37,5ºC, ou seja, 0,5ºC maior que a axilar. Quando essa diferença entre a retal e a axilar é maior que 0,5ºC, dependendo da condição clínica do paciente, pode sugerir uma doença inflamatória pélvica ou abdome agudo inflamatório; Processos fisiológicos que influenciam a temperatura corporal ❖ Faixa Etária: ➢ Até o segundo ano de vida, a regulação da temperatura corporal é imperfeita, sendo a criança mais suscetível ao meio ambiente e a atividade física; ➢ Senilidade: isso volta a ocorrer, talvez por menor eficiência do sistema nervoso central; ❖ Exercício físico intenso, estados emocionais intensos, após refeições, durante a gravidez e durante o período de ovulação; ❖ No período de ovulação há um aumento de 0,2 a 0,4ºC; 1 Ana Júlia Ornelas Piedade - MED 104 ❖ No período de gravidez há um aumento discreto no 1º trimestre; A manutenção da temperatura corporal depende do que ? ❖ O mestre é o hipotálamo: ele tem um termostato que mantém a sua própria temperatura constante, entre 37ºC e 37,1ºC. Ele também é sensível às variações da temperatura corporal e da superfície cutânea; ❖ Sensores: existem receptores térmicos cutâneos e viscerais que informam ao centro termorregulador as variações existentes. Eles vão determinar respostas nervosas para produção ou perda de calor; Geração e eliminação do calor no controle da temperatura corporal ❖ A principal fonte de calor é a oxidação dos alimentos; ➢ Em repouso: o fígado é o principal órgão gerador de calor. ➢ Em atividade: os músculos são os principais geradores de calor; ➢ Tremores musculares (calafrios): tem aumento da produção de calor; ❖ Eliminação de calor: ➢ Irradiação: transferência de calor através de ondas eletromagnéticas para o meio ambiente mais frio. Em fornos, a perda de calor por irradiação será menor, pois é necessário que o ambiente esteja mais frio do que minha temperatura para que haja a perda de calor; ➢ Condução: o corpo cede calor por contato a outras estruturas sólidas mais frias; ➢ Convecção: perda de calor para o ar junto à pele; ➢ Evaporação: perda de moléculas de água em estado gasoso pelos pulmões e pela pele; Mecanismos de Regulação do calor ❖ Sudorese: mecanismo importante na perda de calor. É mais sensível em aumentos da temperatura central; ❖ Vasodilatação: aumenta a quantidade de sangue no tecido celular subcutâneo (pele) facilitando a perda de calor, mediado pelo sistema nervoso simpático. Acontece quando estamos em ambientes muito quente; ❖ Vasoconstrição: diminui o volume de sangue na pele, diminuindo a perda de calor. Acontece quando estamos em ambiente muito frio; ❖ Mecanismos comportamentais de regulação do calor: procurar por luz solar, roupas/casacos para se proteger do frio. Se estiver quente vamos procurar por leque, ventilador, ar condicionado, piscina, para aumentar a perda de calor; Mecanismo da Febre ❖ Febre seria um mecanismo adaptativo benéfico ao organismo, estimulando o sistema imune e preservando a integridade das células ??? CONTROVERSO! ❖ Segundo o Porto, na maioria das doenças infecciosas não há evidências de vantagens em relação à fagocitose ou à produção de anticorpos; ❖ A maioria dos germes não produz mudança corporal a ponto de destruí-los; ❖ A febre que acompanha doenças não infecciosas não parece servir a nenhum fim útil; ❖ É um sinal de alerta! ❖ Febre é um sinal ou sintoma de que algo não vai bem. Ela não é doença! Pode ser causada por uma infecção, doença autoimune, neoplasia ou induzida por drogas; ❖ Na presença de patógenos ou seus componentes (pirógenos exógenos - infecção por bactéria ou vírus, tecido necrosado), o organismo responde produzindo os chamados pirógenos endógenos (citocinas); ➢ Macrófagos: produzem IL-1, IL-6, IL-8, TNF e interferon; ➢ Linfócitos: TNF e interferon; ➢ As citocinas agem no endotélio do hipotálamo, produzindo PGE-2 (prostaglandina), que vai agir regulando o termostato hipotalâmico para cima; 2 Ana Júlia Ornelas Piedade - MED 104 ➢ Febre: aumento da temperatura corporal, alinhado com o aumento do termostato hipotalâmico. Antipiréticos, como a dipirona, funcionam atuando no TH. A termorregulação está intacta, mas com o TH deslocado para cima. Síndrome Febril: ❖ Além da elevação da temperatura, o paciente apresenta: astenia (enfraquecido), inapetência (falta de apetite), cefaleia, taquicardia, taquipneia, taquisfigmia (aumento da frequência de pulso), oligúria (redução do volume urinário), dor no corpo, calafrios (na febre elevada ou séptica), sudorese, náuseas, vômitos, delírio, confusão mental, convulsões (mais comum em recém-nascidos e crianças); Anamnese: ❖ A febre nem sempre irá dominar o quadro clínico: pode ser um dado secundário; ❖ Ela faz parte de um conjunto de sintomas localizados ou sistêmicos; ❖ As principais causas de consulta ambulatorial são por infecções respiratórias (IVAS); ❖ Queixas de um paciente com IVAS: coriza, dor de garganta, tosse, aumento das amígdalas e febre (pode ser o sintoma predominante e pode ser acompanhada de sintomas sistêmicos); ❖ Como começou: início súbito (de uma hora para outra, deixa o paciente mais comprometido, ele sente outros sintomas da síndrome febril) ou gradual (aos poucos, o paciente nem percebe); ❖ Duração da febre: prolongada é acima de 1 semana; ❖ Níveis medidos/aferidos da temperatura (se o foram); ❖ Periodicidade: constante (contínua), intermitente (vai e volta), ocasional (aparece e depois desaparece); ❖ Hora do dia em que aparece: tem umas doenças que a febre tem hora (ex.: só a noite/vespertina, tuberculose); ❖ Associação de outros sintomas: calafrios, mal estar, vômitos, mialgias…; ❖ Término da febre: em crise (do nada ela acaba, subitamente. Ex.: malária), em lise (diminui gradualmente, dia a dia); ❖ Uso de medicamentos: anti-térmicos (que podem influenciar a curva térmica) ou ainda medicamentos que podem causar a febre; ❖ Febre prolongada: dura mais de 1 semana - tuberculose, sepse, malária, endocardite infecciosa, febre tifóide, colagenoses, linfomas, pielonefrite, brucelose e esquistossomose (hoje em dia, COVID-19 também); ❖ Perguntas ao paciente: se teve contato com pessoas com doenças infecto-contagiosas, se realizou viagens a regiões endêmicas de malária, doença de chagas,esquistossomose, leishmaniose, se entrou em cavernas e florestas, se tem contato com animais domésticos ou não, se fez transfusão de sangue ou hemoderivados, se tem hábitos higiênicos, se usou seringas ou agulhas não esterilizadas e se teve emagrecimento (quanto e em que velocidade); ❖ Febre alta persistente (marcador que há um processo inflamatório em atividade) ou retorno da febre no COVID é caso sério, geralmente precisa internar; ❖ Se a temperatura do ambiente for maior que a temperatura corporal, o indivíduo vai ter dificuldade em regular sua temperatura/fazer as trocas; Exame Físico: ❖ Atenção especial para órgãos específicos quando há uma indicação para a localização da doença. Ex.: criança com febre e dor de garganta (pensar na possibilidade de amigdalite) vs adulto com febre e mialgia; ❖ Sinais importantes: ➢ Cabeça e pescoço: pesquisar gânglios cervicais (ex.: linfomas), conjuntivite, otite; ➢ Fundo de Olho: especialmente útil em febre de origem idiopática obscura (FOI), dura cerca de 30 dias - granulomas ou manchas de Roth; ➢ Pele: exantema, petéquias, fístulas, sinais flogísticos; 3 Ana Júlia Ornelas Piedade - MED 104 ➢ Aparelho Respiratório: derrame pleural, sinais de consolidação (o pulmão parece um órgão sólido no raio-x, normalmente ele é aerado). Neste último primeira coisa que pensamos é pneumonia, mas pode ter hemorragia alveolar; ➢ Aparelho Cardiovascular: sopros, é o turbilhonamento do sangue, ele não passa direito (ex.: na endocardite infecciosa); ➢ Abdome: hepato-esplenomegalia (doenças neoplásicas e infectos parasitárias) massas abdominais (tumor), locais de sensibilidade (ex.: ponto cístico), punho-percussão dolorosa (ângulo posto-vertebral, se ele sentir dor vai dar um pulo, pensar em pielonefrite aguda); ➢ Toque retal e vaginal; ➢ Articulações; Curvas Térmicas ❖ É aferida a temperatura a cada 4h, dia após dia e depois une os pontos criando o gráfico. É medida sem uso de medicação; ❖ Curva preta: o paciente está sem febre, a temperatura varia de 36 a 37ºC, é normal; ❖ Curva vermelha: febre contínua, alta e constante, ela varia pouco (de até 1ºC) e o paciente não sai da febre. Ex.: febre tifóide, endocardite infecciosa e pneumonia; ❖ Curva azul: paciente está com febre em picos, variação de temperatura muito grande. É uma febre irregular ou séptica, tem picos muito elevados (relacionados a bacteremia) intercalados com temperatura baixa ou períodos de apirexia, sem padrão nas variações, é imprevisível. Ex.: sepse (infecção que já ganhou a corrente sanguínea e já virou sistêmica, é generalizada), abscesso pulmonar, endocardite infecciosa, empiema vesicular (pus), tuberculose e fase inicial da malária; ❖ Curva amarela: febre remitente, tem febre e não para de ter febre, com variação de mais de 1ºC (grande), ele tem febre diária. Ex.: sepse, pneumonia e tuberculose; ❖ Curva verde: tem período com febre e sem febre. Febre cotidiana: em 1 dia ele tem febre e não tem. Ex.: malária. Febre terçã: 1 dia com febre e 1 dia sem febre. Febre quartã: 1 dia com febre e 2 dias sem febre; ❖ Febre recorrente ou ondulante: tem períodos de temperatura normal (afebris, apirexia) interrompidos por períodos de temperatura elevada. Ex.: linfoma de rodge; Causa da Febre: ❖ A febre não é um sinal de quadro infeccioso. No entanto, as doenças infecciosas são as causas mais frequente de febre em todas as faixas etárias; ❖ Outras causas: Doenças Neoplásicas: quando as células começam a se proliferar indiscriminadamente, é um tumor maligno e pode cursar com febre; 4 Ana Júlia Ornelas Piedade - MED 104 ❖ A causa da febre é a liberação de produtos do tecido destruído pelo tumor ou de necrose do próprio tumor (tecido morto, sem vascularização); ❖ Tumores mais frequentemente associados a febre são: linfomas, leucemias, hipernefroma e os hepáticos; ❖ No carcinoma broncogênico (tem origem no brônquio), a febre pode ser o resultado de infecção associada, porém, muito comumente, o próprio tumor parece ser o responsável; ❖ Hipernefroma e carcinoma primitivo ou metastático do fígado com frequência determinam febre prolongada; ❖ Nos linfomas, a febre é quase constante, podendo ser o primeiro sintoma; ❖ A leucemia aguda geralmente é uma enfermidade febril, mesmo quando não há infecção; Antibióticos: ❖ Não é porque tem febre que você vai passar antibiótico. Muitas infecções são virais e não bacterianas, por isso é necessário descobrir o agente infeccioso; ❖ Quando suspeitar da febre por causa de medicamentos: quando o paciente está melhorando por vários parâmetros, persistindo apenas a febre isoladamente; com a suspensão da droga: resolução da febre em até 48h (foi por causa do medicamento mesmo); ela assume qualquer um dos padrões de febre já relatados, mas o mais comum deles é o padrão contínuo; São eles: anti-histamínicos, antiblásticos, metildopa, sulfas, aminoglicosídeo, isoniazida; ❖ Hipersensibilidade ao medicamento: reações cutâneas associadas; ❖ Contaminação de soluções parentais por via intramuscular ou endovenosa: reação pirogênica imediata - tremor, calafrios, febre também (facilita o diagnóstico dessa reação); ❖ Por lise intensa de microorganismos: sífilis tratada por penicilina: “reação de Jarisch-Herxheimer”; ❖ Hipertermia Maligna: causada por anestésicos como halotano, isoflurano, enflurano. Ocorre por aumento da produção de calor, sem vasodilatação concomitante (mecanismos de termorregulação estão comprometidos), manifesta-se por febre alta, rigidez muscular, taquicardia, arritmias e hipotensão. É independente da regulação hipotalâmica; Colagenoses: doenças reumáticas ❖ Acometem a circulação, o tecido conjuntivo. Pacientes têm sensibilidade à exposição solar. Muito presente em pacientes com lúpus; ❖ Acomete mais adultos e idosos; ❖ A febre aparece em metade dos pacientes com tromboembolismo pulmonar, com melhora, geralmente, na primeira semana de evolução. Se a febre for persistente, pensar em infecção secundária; ❖ A febre é muito frequente em pacientes com LES; ❖ É presente na artrite reumatóide, mas geralmente em menor grau; Traumatismos ❖ Traumatismos de partes moles e ósseas; ❖ Traumatismo craniano (correlação da intensidade da febre com a gravidade do trauma); Doenças de origem desconhecida ou metabólica ❖ Crise de artrite gotosa (gota); ❖ Outras situações menos comuns: febre familiar do mediterrâneo, sarcoidose, dislipoproteinemias; ❖ Cerca de 10% dos pacientes com febre prolongada jamais tem explicada a sua causa; Febre no paciente hospitalizado ❖ Causas frequentes: infecções hospitalares, cateteres infectados, embolia pulmonar, viroses transmitidas por transfusões, sinusite e febre medicamentosa; 5 Ana Júlia Ornelas Piedade - MED 104 ❖ Febre no Pós-Operatório: necrose tecidual associada a sangramento ou processo patológico associado: infeccioso, trombócito, respiratório ou por drogas; ❖ Febre Pós-Operatório imediato (primeiros horas): atelectasia pulmonar (colabamento do pulmão); tardiamente: infecções e embolias; Neutropenia Febril ❖ Números de neutrófilos muito baixo; ❖ Deve ser sempre valorizada; ❖ Infecções podem evoluir com gravidade rapidamente, sem sinais de localização da infecção ou que dificultam o diagnóstico; ❖ Colher culturas e começar esquema antibiótico de amplo espectro empiricamente; ❖ Neutrófilos < 1000/mm³, duração da neutropenia > 3 semanas ou naqueles de aparecimento abrupto: maior gravidade; Febre no Idoso ❖ Acima de 65 anos; ❖ Pode estar ausente ou mínima (febrícula) em 20 a 30% dos casos, mesmo na presença de infecção grave; ❖ A ausência de febre atrasa o diagnóstico e acarreta mau prognóstico; ❖ A presença de febre em idoso indica infecção grave, geralmente é bacteriana. Deve-se buscar o foco da infecção e tratar; SIDA -Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ❖ É muito comum; ❖ Causas: infecções oportunistas (mais comum), febre pelo próprio HIV, neoplasias, reações a drogas; ❖ Fase aguda: febre + adenomegalias, mialgia, erupção cutânea, cefaleia: síndrome mononucleose like; ❖ Febre por hipersensibilidade a medicamentosocorre mais comumente aqui do que em outras situações, podendo ocorrer sem erupção cutânea ou eosinofilia; ❖ Febre de origem idiopática/obscura - FOI: 8,2 a 21% dos pacientes com SIDA; Origem Indeterminada - FOI ❖ Corresponde por 8,4% das internações hospitalares; ❖ Normalmente é causada por doenças comuns com manifestações atípicas e não doenças raras; ❖ Definição: temperatura axilar > 37,8ºC em várias ocasiões, pelo tempo mínimo de três semanas e após uma semana de investigação infrutífera; ❖ Ranking das causas de FOI: colagenoses (15%), neoplasias (30%) e infecções (40%); Hipotermia ❖ Consiste na diminuição da temperatura corporal abaixo de 35,5ºC na região axilar ou de 36ºC no reto; ❖ Pode ser induzida artificialmente quando se vai submeter o paciente a determinados tipos de cirurgia ou pode ser consequente a congelamento acidental, choque, doenças consuptivas, hemorragias graves e súbitas, coma diabético e nos estágios terminais de muitas doenças. Caso Clínico 1 ❖ Síndrome gripal: cefaleia, dor de garganta, coriza, febre. Está mais associado a infecção de via aérea superior; ❖ Síndrome febril: calafrios, inapetência, febre e mal estar generalizado; 6 Ana Júlia Ornelas Piedade - MED 104 ❖ Quadro agudo; ❖ Diagnóstico provável: COVID-19. Caso Clínico 2 ❖ Febre há 2 anos recorrente, agora é diária e noturna, com calafrios e sudorese; ❖ Quadro crônico; ❖ Febre indeterminada: prolongada por mais de 3 semanas; ❖ Diagnóstico provável: biópsia de nódulo pulmonar demonstrou processo inflamatório crônico granulomatoso - tuberculose. Caso Clínico 3 ❖ Colagenose levando a febre, evoluindo com comprometimento renal; ❖ Síndrome articular e síndrome glomerular; ❖ Diagnóstico provável: lúpus. 7 Ana Júlia Ornelas Piedade - MED 104 Caso Clínico 4 ❖ Pensar na possibilidade da paciente ter neutropenia febril, por isso é importante, nesse caso, fazer um hemograma; ❖ Neutrófilos < 1000/mm³; ❖ Diagnóstico provável: neutropenia febril. 8
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