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Doença de Alzheimer

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- A doença de Alzheimer é uma doença 
neurodegenerativa → o cérebro diminui, pois 
ocorre perda de substância cinzenta e branca 
(neurônios morrem). 
 
- Há aumento da cavidade dos ventrículos. 
- O sintoma primário mais notável é a perda de 
memória de curto prazo (dificuldade de lembrar 
fatos aprendidos recentemente). 
- O paciente perde a capacidade de dar atenção 
a algo, a flexibilidade no pensamento e o 
pensamento abstrato. 
- Pode começar a perder a sua memória 
semântica. 
- Apatia (relacionado com a parte emocional – 
amígdala). 
- Desorientação de tempo e espaço (relacionada 
com a memória de longo prazo e com uma região 
do hipocampo). 
- A pessoa não sabe onde está nem em que ano, 
mês ou dia está. 
- Definição: aprendizado vindo por experiência, 
que é armazenado – antes de a memória ser 
armazenada, ela precisa ser compreendida. 
✓ As informações chegam, basicamente, 
por olhos e ouvidos (informações visuais e 
auditivas). Daí, elas vão para a área da 
memória funcional, localizada no lobo pré-
frontal. Nele, as informações serão 
manipuladas e compreendidas, ficando 
por cerca de 2 segundos e sendo enviadas 
para a memória de curto prazo. 
✓ Se essa informação for repetida, o cérebro 
a entende como importante, promovendo 
a potenciação de longa duração – caso 
não seja repetida, ela será descartada. 
- Memória de curto prazo: local onde retém a 
informação que já está retida por volta de 6 a 8 
horas – o que você faz com essa informação é o 
que diferencia para onde ela vai. 
- No hipocampo estão sendo produzidas as 
espinhas dendríticas – mantidas quando a 
informação é repetida. 
 
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO: 
 
MEMÓRIA FUNCIONAL → Lobo pré-frontal 
(compreensão da informação) → MEMÓRIA 
DE CURTO PRAZO → MEMÓRIA DE LONGO 
PRAZO (ficará para sempre ou até que os 
neurônios morram). 
- MEMÓRIA DECLARATIVA: fala para expor a 
memória. 
✓ Semântica: relacionada com o 
conhecimento – áreas de associação 
corticais. 
✓ Episódica: da vida particular da pessoa, ou 
seja, situações específicas – lobo temporal 
medial e neocórtex. 
- MEMÓRIA NÃO DECLARATIVA: não precisa falar 
para expor (implícita). 
✓ Procedual: movimentos automatizados 
(habilidades e hábitos) – corpo estriado. 
✓ Emocional: interfere nas outras memórias 
(para mais ou para menos) – amígdala. 
o Informações carregadas de 
emoção são facilmente gravadas 
e evocadas, e dificilmente são 
esquecidas. 
o Há ligação íntima entre o 
hipocampo e a amígdala → o 
hipocampo guarda a informação 
e a amígdala dá o valor emocional 
 
- Amígdala: complexo amigdalar. Formada por 
mais de 10 núcleos. Possui relação com o estriado 
e com o hipocampo. 
✓ Estimulação elétrica em humanos: 
sentimentos de medo e pressão. 
✓ Lesão em animais: torna-os mansos. 
- Doença de Urbach-Wiethe: doença 
degenerativa → calcificação da amígdala – 
tornam-se incapazes de descrever expressões 
faciais. Ou seja, há um ramo para identificação de 
face que passa pela amígdala, que dá o valor 
emocional para a face. Nas pessoas com 
Alzheimer, essa via é destruída. 
 
- Possui 4 divisões (CA1, CA2, CA3 e CA4) – mais 
importantes CA1 e CA3. 
✓ CA: cornu ammonis. 
 
- Área CA1: possui principalmente neurônios 
piramidais. 
 
- Há entrada de informações no hipocampo. 
- Via perfurante: informações advindas da área 
entorrinal até a área CA3 – o giro denteado via 
fibras musgosas faz sinapses com a área CA3 do 
hipocampo. 
- A área CA3 possui neurônios que lançam axônios 
para os corpos mamilares e para a área CA1 
(onde estão presentes os neurônios piramidais, 
que começa a manipular as informações para a 
memória funcional). 
- O neurônio piramidal, quando recebe a 
informação, forma gêmulas (memória de curto 
prazo). Após, essas informações são 
encaminhadas para outras áreas do córtex 
cerebral, para que memórias de longo prazo 
sejam criadas durante o sono REM (como se 
tivesse esvaziando o hipocampo para receber 
novas informações). Por isso, o hipocampo é uma 
área gerenciadora de informações. 
✓ Um neurônio piramidal pode produzir de 
30.000 a 40.000 gêmulas quando recebe a 
informação. 
 
- No córtex entorrinal há células-tronco – quanto 
mais informações são recebidas, mais 
diferenciação delas em neurônios acontece → 
janela de aprendizado (leva 2 semanas para os 
neurônios se diferenciarem e migrarem para a 
área CA1) → hipocampo produz novos neurônios. 
 
- No córtex entorrinal, localizado próximo ao 
hipocampo, existem neurônios grade, que fazem 
a reconstrução do caminho e das memórias 
utilizadas durante um evento, eles marcam o 
tempo e o espaço (quando um evento 
aconteceu). O hipocampo manipula com a 
informação que chega do córtex entorrinal. 
- No Alzheimer, gradativamente, esse sistema é 
destruído. 
 
- É o ato de esquecer. 
- O esquecimento diz respeito à dificuldade de 
acessar a memória que existe no cérebro – 
esquecer não quer dizer que a informação foi 
apagada. 
- O início do desenvolvimento do Alzheimer é o 
marco de antes e depois em relação à memória. 
- Existem 2 tipos de amnésia: 
1. AMNÉSIA RETRÓGADA: não lembrar de 
fatos anteriores à amnésia – o problema 
está em evocar a memória já consolidada. 
2. AMNÉSIA ANTERÓGRADA: não lembrar de 
fatos recentes ocorridos depois da 
amnésia – o problema está na 
consolidação da memória de longo prazo. 
As informações não são transferidas nem 
consolidadas – danos na área CA1 do 
hipocampo. 
 
Potenciação de longa duração: glutamato se 
encaixa nos receptores de membrana, 
resultando na despolarização devido à 
abertura de canais de cálcio. Quando a 
despolarização acontece, o magnésio do 
receptor NMDA é liberado, promovendo o 
influxo de sódio e de cálcio – esse último é um 
segundo mensageiro, o qual ativa proteínas 
quinases que promovem o aumento de 
receptores na membrana pré-sináptica. Na 
membrana pós-sináptica, o cálcio promove a 
produção de óxido nítrico (neurotransmissor 
retrógrado – estimula a liberação de mais 
neurotransmissor pela membrana pré-
sináptica) → PROLONGAMENTO DA 
OCORRÊNCIA DA SINAPSE. 
O cálcio também ativa vias de segundos 
mensageiros que estimulam núcleos 
responsáveis pela ativação de genes, 
resultando no aumento da quantidade de 
receptores. Assim, baixas frequências de 
sinapses já irão ativar o mecanismo → RAPIDEZ 
EM EVOCAR AS MEMÓRIAS. 
 
- O complexo amigdalar é formado por mais de 10 
núcleos – há relação com o estriado e com o 
hipocampo. 
- Doença de Urbach-Wiethe: calcificação da 
amígdala – incapacidade de descrever 
expressões faciais → consegue ver, mas não dá a 
carga emocional para a face. 
- No Alzheimer, a amígdala também é afetada 
com a incapacidade de dar valor emocional às 
faces observadas. 
- Há muitos núcleos na amígdala – aferências e 
eferências. 
 
- NÚCLEO MEDIAL: recebe aferências do bulbo 
olfatório principal e acessório, e emite eferências 
para o prosencéfalo mediobasal e hipotálamo → 
participa do controle da ingestão de sódio e do 
comportamento reprodutivo. 
- NÚCLEO BASOLATERAL: emite eferência para o 
estriado ventral → estímulos reforçadores sobre a 
aprendizagem. Além disso, emite eferências para 
o núcleo dorsomedial do tálamo, o qual manda 
para o córtex pré-frontal → relação com a 
memória funcional e o planejamento das ações 
com maior peso racional que emocional. O córtex 
pré-frontal demora a amadurecer, por isso 
adolescentes costumam ser mais impulsivos, pois 
essa área que pensa nas consequências ainda 
não está totalmente amadurecida. 
- NÚCLEO BASAL: emite eferências para a matéria 
cinzenta periaquedutal → inibição 
comportamental (congelamento). 
- NÚCLEO CENTRAL: emite eferências para o 
hipotálamo, o mesencéfalo, a ponte e o bulbo → 
controle emocional. 
- A amígdala e o hipocampo estão intimamente 
relacionados com o estresse → eixo hipotálamo-
hipófise-suprarrenal.- Suprarrenal libera adrenalina e cortisol. 
- A adrenalina cai no sistema nervoso simpático, 
ativando o locus ceruleus, o qual produz 
noradrenalina. Este é um neurotransmissor 
- EXEMPLO: quando alguém se assusta, o 
corpo muda algumas de suas atividades – 
como os batimentos cardíacos, a contração 
da pupila – a fim de preparar-se para uma 
possível ameaça. 
- Isso é bom para o corpo porque ele aquece 
a musculatura em um curto espaço de tempo 
– estresse agudo. 
excitatório que será liberado, por exemplo, na 
amígdala e no hipocampo – o cérebro fica mais 
ativo, é positivo para a manipulação das 
informações. 
- O cortisol vai para o cérebro, tendo receptor em 
várias estruturas, o que dá início ao mecanismo de 
estresse agudo. Em excesso, o cortisol causa 
problemas no organismo humano, inclusive no 
raciocínio. Isso porque ele atrapalha a formação 
de memória. 
 
- O hipotálamo produz o hormônio liberador de 
corticotrofina (CRH), o qual vai para a hipófise, 
estimulando-a a produzir o hormônio ACTH 
(adrenocorticotrófico), que vai para a suprarrenal 
e estimula a liberação de cortisol. 
- O aumento de cortisol promove um feedback 
negativo, inibindo a liberação de ACTH pela 
hipófise e de CRH pelo hipotálamo. Além disso, ele 
tem receptores no hipocampo, promovendo sua 
ativação e, consequentemente, a inibição do 
hipotálamo, com isso, a taxa de cortisol diminui. 
Porém, também tem receptores na amígdala, a 
qual, quando ativada, estimula o hipotálamo, 
resultando em um aumento na taxa de cortisol. 
 
 
- Em uma situação de estresse, a amígdala libera 
neurotransmissores que estimulam o hipotálamo, 
resultando na liberação de cortisol. Quando a 
taxa deste se encontra alta, o hipocampo não 
conseguirá modular o eixo → portanto, quanto 
maior o estresse, maior as taxas de cortisol no 
organismo, vira um feedback positivo → estresse 
crônico. 
ESTRESSE CRÔNICO: 
- O hipocampo tem receptores de grande 
afinidade para o cortisol (GCS), o que promove 
melhora na potencialização de longo prazo. 
Porém, quando as taxas de cortisol estão muito 
altas, receptores de pouca afinidade com esse 
hormônio entram em atividade promovendo a 
diminuição da potencialização de longo prazo. 
Dessa forma, memórias novas não serão 
produzidas e os dendritos, em uma situação de 
poucas semanas de estresse ou exposição a 
glicocorticoides excessivos, começam a afinar, a 
atrofiar e a se retrair → dificuldade de acessar a 
memória. 
- O estresse prolongado inibe a neurogênese – 
nascimento de novos neurônios no hipocampo. 
- Se o fator estressante se mantiver, a chegada de 
glicose ao cérebro será inibida. 
- A perda de células no hipocampo decorrentes 
do excesso de cortisol seria responsável pela 
dificuldade de memorizar coisas e fatos novos, em 
situações prolongadas de estresse e ansiedade. 
 
 
- Área de Wernicke fragmenta as palavras 
(reconhecimento da fala) e depois ajunta para 
formar palavras ou frases → compreensão do 
significado das palavras. 
✓ Se os neurônios dessa área estão sendo 
destruídos, há diminuição do vocabulário. 
- Área de Broca recebe informações da área de 
Wernicke – promove a produção da fala e envia 
para o giro motor → pronunciamento das 
palavras. 
✓ Comprometimentos: dificuldade de fala. 
- Via fascículo arqueado: comunicação entre as 
áreas. 
✓ Comprometimentos: compreende, mas 
tem dificuldade de falar – as informações 
não chegam na área de Broca. 
 
 
 
- Aumenta a dificuldade em reconhecer e 
identificar os objetos (agnosia) e em executar os 
movimentos (apraxia). 
- Além disso, é perceptível a diminuição do 
vocabulário e a dificuldade na fala. 
 
✓ Área occito-parieto-temporal: trabalha 
para o reconhecimento de face → o nervo 
óptico manda informação para o córtex 
do lobo occipital, o qual fragmenta a 
imagem recebida e manda pelas vias de 
ramo dorsal e ventral. 
✓ Ramo dorsal: vai em direção ao lobo 
parietal → conforme vai passando pelo 
córtex subcortical das regiões, a 
fragmentação vai sendo construída 
novamente para a face original. 
✓ Ramo ventral: conforme segue esse trajeto, 
a informação passa pelo hipocampo, pela 
amigdala e pelo hipotálamo, chegando 
ao lobo orbito-frontal. É nesse trajeto que o 
valor emocional é atribuído à face (grau 
de parentesco). 
- No Alzheimer, há destruição da via ventral, tendo 
em vista que o indivíduo acometido consegue ver 
a face, mas não associa ao valor emocional → 
prosopagnosia. 
- A dificuldade de fala se torna mais evidente 
devido à impossibilidade de se lembrar do 
vocabulário. 
- Progressivamente, o paciente vai perdendo a 
capacidade de ler e de escrever – deixa de 
conseguir fazer simples tarefas diárias. 
- O paciente pode deixar de reconhecer seus 
parentes e conhecidos. 
- A memória de longo prazo vai se perdendo e 
alterações de comportamento vão se agravando. 
- O paciente está completamente dependente 
das pessoas que tomam conta dele – destruição 
dos núcleos da base, o que ocasiona perda da 
motricidade. 
- A linguagem está reduzida a simples frases ou até 
a palavras isoladas, acabando, eventualmente, 
em perda da fala. 
- A sua massa muscular e a sua mobilidade 
degeneram-se. 
- Atrofia generalizada com perda neuronal 
específica em certas áreas do hipocampo, mas 
também em regiões parietooccipitais e frontais. 
- Redução de neurotransmissores cerebrais, como 
acetilcolina, noradrenalina e serotonina. 
*Acredita-se que a origem do Alzheimer se dá 
pelos núcleos da rafe no tronco encefálico. 
- Relacionada à acetilcolina e seus receptores 
ionotrópicos e metabotrópicos. 
- Existem áreas cerebrais que estariam 
comprometidas durante o desenvolvimento da 
doença → morte de projeções colinérgicas, 
principalmente relacionadas com atenção e 
memória. 
- Faz conexões com o sistema límbico e o córtex 
cerebral. 
- Diminuição da colina acetiltransferase (enzima 
envolvida na produção de acetilcolina) no córtex 
e no hipocampo. 
- Diminuição de neurônios colinérgicos nos 
núcleos basais de Myenert – mandam projeções 
(axônios) para o hipocampo (além da amígdala e 
córtex cerebral), liberando nele a acetilcolina. 
Esses neurônios estão relacionados à vigília e à 
atenção. 
✓ No hipocampo há M1 e M4 (receptores 
metabotrópicos de acetilcolina). O 
receptor M4 é inibitório e é coativado no 
desenvolvimento da doença, 
prejudicando a potencialização de longa 
duração, enquanto o M1 é excitatório e é 
coativado no momento em que há 
liberação de glitamato, que se combina 
com receptores para promover a 
potenciação de longa duração. 
✓ Estão relacionados com a vigília e com a 
atenção. 
- Diminuição de receptores colinérgicos 
muscarínicos. 
- Dificuldade de aprendizagem e de fixação de 
memórias. 
 - Deteriorização neurocognitiva. 
- Cerca de 50% dos neurônios do sistema nervoso 
central são excitatórios e utilizam glutamato, um 
neurotransmissor excitatório – tem receptores 
ionotrópicos e metabotrópicos (são mais lentos). 
✓ Se os canais iônicos ficam abertos por 
tempo indevido, há acúmulo de cálcio – 
neurônio se torna mais excitável – há 
ativação de vias de apoptose dos 
neurônios – ativação de caspases tipo 1 na 
mitocôndria que deterioram o neurônio. 
✓ Excitotoxicidade → induz a apoptose 
neuronal. 
- Receptores: 
✓ NMDA - N-metil-d-Aspartato; 
✓ AMPA - ácido α-amino-3-hidroxi-5-metil-
4- isoxazolepropiônico; 
✓ CIANTO / CAINATO. 
- Excessiva ativação dos receptores de NMDA. 
- Aumento dos níveis intracelulares de cálcio. 
- Formação de placas beta-amiloides → 
acreditam ser o início do desenvolvimento da 
doença. 
- PPA: proteína precursora amiloide → é uma 
glicoproteína integral transmembrana, com 
função de promover adesão do neurônio à matriz 
extracelular. 
 
- Na membrana plasmática do neurônio, há a 
proteína PPA (microtúbulos estabilizados pela 
proteína TAU transportamvesículas cheias de PPA 
para a MP → exocitose → PPA passa a fazer parte 
da membrana do neurônio). 
- Para que ocorra renovação da membrana do 
neurônio, é necessária a destruição de moléculas 
velhas de PPA (mecanismo realizado pela alfa-
secretase). 
✓ A alfa-secretase libera em meio 
extracelular um fragmento proteico (42 
aminoácidos) que protege a sinapse e sua 
manutenção na fenda sináptica. Esses AA 
liberados podem se juntar e formar as 
placas beta-amiloides (placas senis). O 
acúmulo delas no meio extracelular resulta 
no prejuízo das sinapses. 
- Gama-secretase e beta-secretase também 
podem clivar a PPA → produzem um fragmento 
proteico de 40 ou 42 aminoácidos (Aβ1-40 e Aβ1-
42) – têm maior capacidade de se ligarem um ao 
outro (polimerizarem, originando poligômeros no 
meio extracelular) para a formação de placas 
beta-amiloides – Aβ1-42 é mais hidrofóbico, com 
maior potencial amiloidogênico. O acúmulo 
dessas placas dificulta a formação e manutenção 
de sinapses. 
✓ Moléculas de presenilina: proteína 
enzimática responsável pela regulação da 
gama-secretase e da beta-secretase → os 
genes dessa enzima podem estar ativados 
em maior quantidade. Assim, as proteínas 
trabalham mais, resultando na maior 
produção de placas beta-amiloides. 
- Esses processos ocorrem à medida que a pessoa 
envelhece. Com o passar do tempo há muita 
formação de placas beta-amiloides, mas em 
quantidades fisiológicas que não são capazes de 
causarem doenças neurodegenerativas. 
- O cobre, quando presente na matriz extracelular, 
pode mediar a dimerização de monômeros de 
fragmentos proteicos, levando à formação de 
oligômeros. 
 
- Oligômeros Aβ exercem uma forte ação inibitória 
sobre a potenciação de longa duração. 
- Presença de Aβ1-42, os neurônios do córtex e do 
hipocampo também sofrem modificações, 
resultando na indução de déficits cognitivos e 
mnemônicos, mesmo sem ocorrer a morte 
neuronal. 
- Acúmulo de Aβ pode ser o evento ativador 
da hiperfosforilação da proteína TAU. 
- O progresso e desenvolvimento da doença de 
Alzheimer é provocado pelo desenvolvimento de 
emaranhados neurofibrilares no meio intracelular. 
 
- Os microtúbulos são produzidos a partir da 
polimerização de dímeros de tubulina, que se 
polimeriza e constrói o microtúbulo. 
Posteriormente, o microtúbulo faz o transporte 
(retrógrado e anterógrado) de vesículas com o 
auxílio da proteína TAU, que estabiliza a 
polimeração dos dímeros de tubulina. 
- O acúmulo das placas beta-amiloides promove 
a hiperfosforilação da proteína TAU → acarreta a 
despolimerização dos microtúbulos, que se 
desfazem. Assim, a proteína TAU desliga-se do 
microtúbulo e se acumula no citoplasma, 
formando emaranhados. Com isso, os 
microtúbulos não irão promover o transporte de 
vesículas, além disso, os emaranhados 
acumulados alteram o metabolismo do neurônio 
(as proteínas formadas dentro dos neurônios 
passam a ser anômalas, agravando os sintomas 
da doença). 
✓ Induzem a apoptose neuronal e resulta no 
óbito do indivíduo → representa o último 
estágio da patogênese da doença. 
✓ Leva a um mecanismo de 
neuroinflamação. 
✓ Mecanismo de oxidação – o neurônio 
começa a realizar cascatas metabólicas a 
fim de manterem. 
 
 
- Emaranhados neurofibrilares que contêm 
proteínas TAU hiperfosforiladas. 
- A agregação da proteína tau, que representaria 
o último estágio da patogênese da doença. 
- Danifica as sinapses e o transporte intracelular. 
1. Perda de peso e volume. 
o 41% lobo temporal; 
o 30% lobo parietal; 
o 14% lobo frontal. 
 
2. Atrofia de giros. 
o Presente em 60% dos casos. 
o Principalmente lobo temporal, giro 
hipocampal e amÍgdala. 
o Acomete substância branca e 
cinzenta. 
 
3. Diminuição da zona cortical. 
o A densidade é moderadamente 
afetada. 
o O comprimento é bastante 
reduzido e se correlaciona com o 
grau de disfunção. 
 
4. Dilatação ventricular. 
o Sem relação com o grau de 
prejuízo mental. 
 
5. Perda neuronal. 
o Giro denteado – área CA1 é a 
principal prejudicada (área de 
formação das espinhas 
dendríticas). 
Predominantemente lâminas II e III. 
o Aumento nos pontos de quebra de 
DNA, pelas placas beta-amiloides 
o Expressão aumentada de caspases 
(induzem apoptose celular) pela 
propriedade indutora de apoptose 
pelas placas beta-amiloides. 
 
6. Perda sináptica. 
o Diminuição de sinaptofisinas 
(relacionadas ao citoesqueleto, 
que encaminham as vesículas com 
neurotransmissores para serem 
liberadas). 
o Incerteza quanto à escala 
temporal do processo. 
o Possivelmente estimulada pela 
degeneração neurofibrilar. 
 
7. Angiopatia amiloide cerebral. 
o Os vasos sanguíneos cerebrais 
também são acometidos – as 
placas beta-amiloides são 
acumuladas entre a túnica média 
e a adventícia de arteríolas → 
comprometimento da perfusão 
sanguínea cerebral. 
o Pequenas artérias das 
leptomeninges ou penetrantes do 
córtex. 
o Desconhecidos os fatores que 
regulam o balanço entre depósito 
amiloide no parênquima e nos 
vasos. 
 
- Existe um grupo de genes que predispõe ao 
desenvolvimento da doença. 
✓ Gene da APOE4, da PPA, da presenilina... 
✓ Os genes afetados variam conforme a 
classificação da doença, se é precoce ou 
tardia. 
 
 
 
- Síndrome de Down: com o envelhecimento é 
comum observar o acúmulo de beta-amiloides 
em maiores quantidades. 
✓ ADDL: presente na matriz extracelular do 
tecido neuronal – facilita a formação de 
placas beta-amiloides. 
✓ Mutações nos cromossomos 1, 14, 19 e 21 
predispõem o indivíduo à doença. 
 
 
 
APOE4 (Apolipoproteína E4): apolipoproteínas 
fazem o transporte de moléculas lipídicas para 
as células – essa, em específico, transporta 
colesterol para o neurônio – ajuda na 
manutenção da sinapse. Déficit dessa 
proteína está relacionado com o 
desenvolvimento da doença de Alzheimer. 
Facilita a produção de placas beta-amiloides. 
 
- Por meio da utilização de oxigênio, há a quebra 
de glicose para a produção de energia. Porém, o 
oxigênio promove a formação de radicais livres – 
a produção de EROs deterioriza as proteínas 
dentro do neurônio → estresse oxidativo. Além 
disso, podem estimular vias de apoptose. 
 
- Os radicais livres se espalham pelo citoplasma 
da célula → gera um comprometimento das 
organelas. O neurônio tenta sobreviver 
estimulando a atividade da mitocôndria, 
promovendo um aumento do estresse oxidativo 
(feedback positivo). 
- Uso de vitaminas que combater o acúmulo de 
radicais livres (vitamina A, C e E). 
- Uso de anti-inflamatórios para combater a 
neuroinflamação. 
 
- OBS: flavoproteínas são moléculas advindas da 
alimentação que combatem os radicais livres, pois 
são antioxidantes. 
- Cobre, ferro, zinco, mercúrio, selênio. 
- O cobre e o zinco aumentam a velocidade de 
agregação do peptídeo no hipocampo e nas 
amigdalas, formando placas beta-amiloides. 
- Biometais induzem o aumento do estresse 
oxidativo no cérebro. 
- ZINCO: liberado na sinapse glutamatérgica, 
necessário para manter a memória e a cognição. 
✓ Transportador ZnT3: impede o acúmulo de 
zinco na fenda sináptica – no Alzheimer, 
pode ser observado o aumento de 
transportadores ZnT3 → dificulta a 
manutenção da sinapse 
- FERRO: acúmulo nos neurônios causa danos 
oxidativos e neurodegeneração (devido à 
liberação de prótons). 
- ALUMÍNIO: promove a agregação de placas 
beta-amiloides e altera a atividade da barreira 
hematoencefálica. Além de alterar o retículo 
endoplasmático e as mitocôndrias, induzindo a 
apoptose. 
- O envelhecimento, normalmente, promove a 
maior absorção de metais, podendo ser um fator 
agravante para o desenvolvimento da doença. 
- SELÊNIO: é um antioxidante, portanto, sua 
diminuição possibilita o acúmulo de radicais livres. 
✓ Liga-se a aminoácidos para formar 
pequenos peptídeos chamados 
selenoproteínas, que exercem atividadesantioxidantes. 
✓ Há uma diminuição nos níveis de selênio e 
um decréscimo da função cognitiva. 
 - Neurônio utiliza glicose como fonte de energia. 
✓ Se a perfusão sanguínea diminui, ocorre 
diminuição de oxigênio e, 
consequentemente, glicose. 
✓ Pode haver uma alteração nos 
transportadores de glicose ou nos 
receptores de insulina → resistência 
insulínica diminui a entrada de glicose no 
neurônio, podendo levar ao 
desenvolvimento da doença de Alzheimer. 
 
- Correlação positiva entre a presença de 
diabetes mellitus e o desenvolvimento de 
demência. 
✓ Resistência insulínica tem relação com a 
doença de Alzheimer – menor ligação da 
glicose com o neurônio e, 
consequentemente, menor produção de 
energia. 
- Diminuição na produção de insulina ou 
desenvolvimento de resistência dos receptores da 
insulina. 
- Indivíduos com diabetes mellitus tem maior 
chance de desenvolvimento de Alzheimer. 
- A insulina liga-se a receptores específicos no 
cérebro, a maioria dos quais estão localizados no 
córtex cerebral, hipocampo, bulbo olfatório, 
cerebelo e hipotálamo.

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