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Reparo Tecidual

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INTRODUÇÃO: 
Quando estudamos o processo inflamatório, dividimos 
em inflamação aguda e crônica. Essa divisão ocorre 
pelo tempo de duração do processo inflamatório, 
sendo na inflamação aguda temos o início mais rápido, 
temos os sinais de dor, rubor, edema, perda da função 
e calor. E no processo inflamatório crônico temos um 
processo que já começa crônico ou continuação de um 
processo agudo. 
Ao estudar uma inflamação é necessário prestar 
atenção nos tipos celulares que predominam. No 
processo inflamatório agudo temos o predomínio dos 
neutrófilos polimorfos nucleares, pois são as células 
que chegam mais rápido no local de injuria. Mas já no 
processo inflamatório crônico temos o predomínio dos 
mononucleares, que são as células que permanecem 
por mais tempo e ajudam na cicatrização do órgão ou 
tecido lesionado. 
Quando nós referimos de reparo tecidual, devemos 
diferenciar aqueles locais aonde vamos ter a 
regeneração do tecido e os locais nos quais vamos 
cicatrizar por fibrose. 
 
Regeneração – ela ocorre todas as vezes que 
conseguimos restituir os componentes teciduais que 
são idênticos aos originais. Assim os locais que 
apresentam regeneração são os tecidos com alta 
capacidade proliferativa. 
 
Cicatrização ou Reparo por Fibrose – vamos ter a 
deposição de um tecido diferente daquele que é 
componente do tecidual idêntico ao original. 
Chamando atenção para o tecido fibroso. 
 Consiste em 2 processos: 
1. Deposição de tecido fibroso 
2. Acompanhado ou não de regeneração 
 
ATIVIDADE PROLIFERATIVA TECIDUAL 
 
CAPACIDADE DE PROLIFERAÇÃO 
Nós temos a classificação de tecidos em relação a 
capacidade proliferativa em tecidos lábeis, estáveis e 
não divisores (permanentes). 
 
Tecidos de divisão contínua (lábeis) 
 Proliferação contínua para substituição de 
células destruídas. 
 
 São células que vão se multiplicando e 
substituindo por novas células. 
 
Epitélios 
• Pele, cavidade oral, vagina, cérvix 
• TGI 
• Glândulas 
• Trato urinário 
 
• Medula óssea e tecidos hematopoiéticos – essas 
células vão se multiplicando e substituindo aquelas 
células que estão sendo destruídas. 
 
• Células tronco → células maduras 
↓ capacidade ilimitada de proliferação 
 
Observação: Quando a pessoa tem diarreia ocorre a 
regeneração das células intestinais, por isso demora 
um tempo para a pessoa melhorar. Assim, as células 
vão sendo substituídas. 
 
Tecidos quiescentes (estáveis) 
Vão ter a possibilidade de replicação, mediante a 
algum estimulo devido a sua necessidade. 
 Baixo nível de replicação 
 Divisão rápida pode ser estimulada 
 G0 → G1 
 
Podemos ver esse tipo de tecido nos: 
 
 Fibroblastos 
 Hepatócitos 
REPARO TECIDUAL 
 Células musculares lisas 
 Células endoteliais 
 Condrócitos 
 Osteócitos 
 Leucócitos 
 
Tecidos não divisores (permanentes) 
Não sofrem divisão na vida pós-natal: 
 Neurônios 
 Células musculares esqueléticas 
OBS: isso significa que quando esses tecidos são 
danificados, elas não são substituídas. 
 
 Neurogênese por células tronco? 
 Células-satélites endomisiais 
 
FATORES DE CRESCIMENTO – vão ser importantes no 
processo de regeneração, cicatrização e reparo. 
 
 
Quando pegamos para ver uma tabela podemos dizer 
que esses fatores de crescimento são inúmeros e eles 
são liberados de acordo com o tipo celular, sua 
necessidade especificamente. 
 
SINALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO CELULAR 
Modelos: 
 Sinalização autócrina 
 Sinalização parácrina 
 Sinalização endócrina 
 
SINALIZAÇÃO AUTÓCRINA 
 Células respondem às moléculas de sinalização 
que elas mesmas secretam. 
 Proliferação de linfócitos após estímulo 
antigênicos. 
 Células tumorais – elas secretam substâncias e 
elas mesmo vão estar respondendo as 
substâncias secretadas. 
 
 
Essa imagem podemos identificar a célula com suas 
moléculas que estão encontrando os receptores. 
 
SINALIZAÇÃO PARÁCRINA 
 Célula produz molécula que atua nas células-
alvo adjacentes que expressam os receptores 
apropriados 
 
 Cicatrização – podemos ter como exemplo 
macrófagos que vão liberar fator de 
crescimento fibroblástico que vai estar agindo 
em células próximas a ele. 
 
 
 Regeneração hepática 
• Células mesenquimais → HGF → hepatócitos 
As células mesenquimais que estão próximas 
do hepatócito vão estar liberando o fator de 
crescimento do hepatócito e assim 
estimulando. 
 
 
 
 
SINALIZAÇÃO ENDÓCRINA 
 A molécula vai ser liberada na corrente 
sanguínea e vai coagir num receptor da onde 
ele foi secretado. 
 Hormônios sintetizados pelas células de órgãos 
endócrinos. 
 Atuam em células alvo distantes. 
 Geralmente carreados pelo sangue. 
 
Vemos na imagem uma migração pelos vasos 
sanguíneos. 
 
MATRIZ EXTRACELULAR 
• Apresenta como objetivo dar sustentação para 
um tecido, dando uma tensão nesse tecido e pode 
ajudar muitas as vezes na regeneração do tecido. 
 
 
Formada por três grupos de macromoléculas: 
1. Proteínas estruturais fibrosas 
• Colágenos → força tênsil 
• Fibras elásticas → retorno pós-tensão 
 
2. Glicoproteínas de adesão celular 
• Igs, caderinas, integrinas e seletinas 
 
3. Proteoglicanas e ácido hialurônico 
 
COLORAÇÕES ESPECIAIS: 
• Isso é chamado de histoquímica e tem como objetivo 
de encontrar tecidos específicos, através de cores 
que fogem da rotineira de HE. 
• Na primeira imagem temos o Tricrômio de Masson, e 
toda área presente de azul representa o tecido de 
sustentação o conjuntivo (no Alcian Blue vemos a 
mesma coisa). 
• Na Orceína temos a coloração de fibras elásticas e 
colágeno. 
• Por meio das colorações podemos estudar alterações 
presentes na matriz extracelular. 
 
 
REPARO POR CICATRIZAÇÃO OU FIBROSE 
 
- Nessa imagem conseguimos observar de primeira um 
epitélio com a sua lâmina própria e suas características. 
Assim nas debaixo podemos ver algumas condições de 
injuria que destroem o tecido epitelial, mas quando é 
superficial conseguimos ver uma regeneração. Mas 
quando ultrapassa a camada epitelial, temos outro 
processo de regeneração. 
 
REPARO POR FIBROSE OU CICATRIZAÇÃO 
• Nos remete a uma ferida na pele que obteve 
cicatrização linear. 
• Quando as lesões são mais profundas a resposta é 
fibroproliferativa que “remenda” ao invés de restaurar 
o tecido original. 
 
 
- Aqui temos o Tricrômio de Masson, a coloração rosa 
temos hepatócitos e na coloração esverdeada ou 
azulada temos traves de fibrose (ela como podemos 
ver na imagem vai circundar os hepatócitos, sendo uma 
condição vista na cirrose hepática, e vai ter como 
função de remendar o tecido lesionado). 
 
 
• A cicatriz tem como função de dar uma resistência ao 
tecido remendo a área lesionada. 
• Na formação da cicatriz temos um tecido de 
granulação, sendo uma área com a formação de novos 
vasos e formação de fibroblastos. 
 
ANGIOGÊNESE OU NEOVASCULARIZAÇÃO 
-Processo de formação do vaso sanguíneo em adultos. 
-Mecanismos: 
• Recrutamento de células progenitoras endoteliais da 
medula óssea (EPC). 
• Ramificação e extensão a partir de vasos adjacentes. 
 
-Estímulo: Fatores de crescimento 
• Principal: VEGF 
 
 
- Nessa imagem podemos ver um vaso normal de 
primeira, e a partir dele temos a formação de um broto, 
que vai crescendo e por fim formando um novo vaso. 
Vamos ver esses vasos em um único plano. 
- Os vasos neoformados apresentam paredes delicadas 
por serem estruturas novas. 
- A importância desses vasos neoformados é que 
vamos estar levando células sanguinas para o local, 
substratos para as células, oxigenação do tecido e 
nutrição do tecido. 
- Podemos encontrar nessa área de granulação a 
presença de neutrófilos (células inflamatórias de fase 
aguda) e macrófagos e linfócitos (são células de fase 
crônica). 
- A formação de novos vasos pode ocorrer desde a 
inflamação aguda até a crônica.TECIDO DE GRANULAÇÃO 
Componentes: 
1. Vasos sanguíneos neoformados 
2. Edema 
3. Células inflamatórias - Macrófagos (em uma fase 
mais final de granulação). 
4. Fibroblastos 
5. MEC frouxa 
 
- Nessas imagens temos uma enorme quantidade de 
vasos, sendo assim temos tecidos de granulação que 
foram lesionados e não tiveram capacidade de se 
regenerar uma agressão mais profunda. Com isso 
resultando em mecanismos como produção de novos 
vasos para remendar o tecido e restaurar a sua função. 
 
TECIDO DE GRANULAÇÃO 
Fator de crescimento mais importante: 
TGF-ẞ 
• Produzido pelas próprias células do TG 
• Migração e proliferação de fibroblastos 
• Síntese aumentada de colágeno 
• ↓ degradação da MEC 
• Quimiotático para monócitos 
 
DEPOSIÇÃO DE MATRIZ EXTRACELULAR 
 Início 3-5 dias. 
 Fibroblastos depositam progressivamente 
MEC. 
 Diminuição da degradação. 
 Ao término, TG é substituído por cicatriz 
composta por fibroblastos e componentes da 
MEC. 
 Quando começa um processo mais firme na 
cicatriz há regressão da vascularização e o 
tecido se torna hipovascularizado e 
empalidecido. 
 
- Nessa imagem temos a demonstração do processo de 
cicatriz, que se inicia com uma injuria tecidual, levando 
assim uma inflamação com neutrófilos presentes 
(presença dos sinais característicos como dor, rubor 
etc) e depois temos formação de tecido de granulação 
com inflamação crônica que formará uma cicatriz por 
fim. 
 
REMODELAÇÃO TECIDUAL 
• A remodelação ocorre pelo equilíbrio entre a síntese e 
a degradação da matriz extracelular. 
• Tem como objetivo de restaurar a função do tecido. 
 
 
CICATRIZAÇÃO DA FERIDA CUTÂNEA 
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS CUTÂNEAS 
Cicatrização por 1ª intenção 
• Incisão cirúrgica limpa 
• Não-infectada 
• Bordas aproximadas por suturas 
 
Cicatrização por 2ª intenção 
• Maior perda tecidual – temos uma 
proliferação conjuntiva maior. 
DEMONSTRAÇÃO DE UMA CICATRIZAÇÃO DE 
PRIMEIRA INTENÇÃO: 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DE UMA CICATRIZAÇÃO DE 
SEGUNDA INTENÇÃO: 
 
 
PREJUDICAM CICATRIZAÇÃO 
• Deficiência de Vitamina C 
• Diabetes mellitus → micro angiopatia 
- Aterosclerose 
- Veias varicosas 
• Oferta de sangue inadequada 
- Efeito anti-inflamatório 
- ↓ Síntese colágeno 
• Glicocorticoides 
• Infecção 
• Corpos estranhos 
• Fatores mecânicos

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