Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Reparo tecidual @julyanayaras Tecido que tem a finalidade de reorganizar o tecido que foi destruído. Células parenquimatosas – células funcionais onde toda a anatomia, função do tecido é preservada Substituição estromal ou também de cicatrização Para que haja reparação tecidual envolvendo esses dois processos tem-se diferenças: Fisioterapia – atua nas fases de cicatriz para evitar as complicações que as cicatrizes podem gerar. MB – papel importante na regeneração – orientação Ex: salamandra – tem como capacidade espacífica de regenerar os seus membros perdidos – braço, cauda (células que conseguem ter memória regenerativa e presença de Membrana Basal) Cicatrização – devolução da função anatômica mas com não se vai ter anexos cutâneos, pelos, glândulas sebáceas porque esse tecido foi substituído por um tecido de reparo fibrosado. A cicatrização ou a regeneração vai ser relacionada com o tipo de célula que foi perdida. A cicatrização e regeneração depende de cada tipo de célula tem a possibilidade ou não de entrar no ciclo celular. Células lábeis: em divisão contínua – entram sempre em ciclo celular – memória ativa Células estáveis: quiescentes – que só em divisão celular quando necessário Células permanentes: não conseguem se dividir 3 tipos de células e sua relação com o ciclo celular Células da pele – são lábeis e estão em contínuo ciclo celular (de maneira cíclica – ex: tecido epitelial da pele, epiderme) Células estáveis – entram no ciclo celular quando necessário – consegue fazer o ciclo continuamente até quando tiver estímulo depois volta para G0 Ex: hepatócito) Célula permanentes – depois da sua produção durante a embriogênese e amadurecimento durante a organogênese na vida intrauterina não conseguem voltar ao estágio de proliferação – fazem o ciclo embrionário e não voltam para o caminho de ciclo celular Ex: músculos estriados cardíaco, esquelético e células neuronais. Exemplos de células lábeis – célula da medula óssea, epitélio Renovação constante da camada de queratina que vai sendo descamada, novas células vão brotando da camada basal migrando para a região superficial até se transformarem em queratina. Células estáveis – só se proliferam quando são lesadas ou quando necessário Ex: Aorta (Túnica média e adventícea), Pâncreas (ácidos pancreáticos e ducto pancreáticos. Fígado – faz tanto hipertrofia quando hiperplasia do tecido restante. Ex: Indivíduo saudável doando seu lobo esquerdo, mediano para um familiar sem prejuízo porque ele vai voltar seu tamanho, peso e função original porque ele tem essa capacidade de fazer hiperplasia e hipertrofia. Isso acontece na tentativa de recompor o que foi perdido. Multiplicação e crescimento das células para manter o tamanho desse órgão funcionante para que ocorra esses tipos de doações. Ex: Fígado de Prometeu – Semideus que roubou fogo dos deuses para os humanos – como castigo por 30.000 anos ele iria oferecer o fígado para os abrutes – fígado todos os dias regenerado. Células permanentes – nunca se dividem Ex: células do complexo nervoso (células pretas, bainha de mielina e células de schwann), miocárdio – músculo estriado cardíaco e o músculo estriado esquelético. Dano intenso – cicatriz fibroso. Cirrose hepática – fibrose – processo inflamatório Hepatite viral ou medicamentosa ou alcóolica – dependendo do grau de inflamação o tecido hepático pode não conseguir se regenerar e infelizmente ele não vai conseguir voltar a sua atividade normal e vai fibrosas – Dano celular irreversível Necrose – substituição por tecido conjuntivo fibroso Alguns tecidos apresentam células tronco de reserva como o tecido conjuntivo propriamente dito, tecidos epiteliais. Por isso que há possibilidade de regeneração. e essas células tem rápida capacidade de autorrenovação e de replicação. São classificadas de acordo com a sua especificidade em células embrionárias pluripotentes (conseguem se diferenciar em qualquer coisa, se colocada num local e for impostos fatores de crescimento específicos naquelas células) – independente do local em que esteja Contidas no cordão umbilical do recém-nascido, contida na polpa de dentes descidos (dentes de leite). Tem também as células adultas (multi ou unipotentes) que tem diferenciação restrita de acordo com o nicho em que ela se encontra. (dependem do local em que estão para se diferenciar naquele determinado tipo de célula) Esses epitélios só se diferenciam naquele tipo específico celular que estão localizados naquele local Tecido epitelial tem células adultas que se estimuladas da maneira correta elas podem se transformar em fibroblastos, tecido adiposo, tecido ósseo, tecido cartilaginoso. Epitélios, folículo piloso, limbo da córnea – células de reserva – indiferenciadas – células que só tem a capacidade de se transformar nesse tipo específico de célula para repor as que foram perdidas durante o processo fibroso fisiológico. Técnicas de tentativa de regeneração pela clonagem terapêutica – tenta gerar células troncos exatamente iguais aos dos pacientes. Células tronco embrionárias – cordão umbilical – no sangue Laboratório – núcleo transferido para uma ósteonucleado e se combina com a célula somática do paciente, órgão enucleado e tem a formação dessas células tronco embrionárias. Podem se diferenciar em qualquer tipo celular a depender do tipo de fator de crescimento que impõe Células tronco embrionárias encontradas nos dentes decíduos – SHED – geralmente encontradas na região do dente exfoliou. Vias para que o crescimento ocorra o crescimento: Vias de comunicação entre o que está acontecendo fora da célula para ser levado para o interior no núcleo e assim ser compreendido como um sinal para indicar se aquela célula vai entrar em síntese de DNA, apoptose, ou estimular fator de crescimento para que outra célula entre em ciclo celular. Essas vias são distribuídas em 4 sistemas: Tem-se 3 esquemas gerais para sinalizar do que acontece de fora de célula para dentro da célula: Pode ser de célula para a própria célula (autócrina), da célula produtora para uma célula receptora vizinha (parácrina), e da célula produtora para a corrente sanguínea até chegar em outra célula longe de onde foi produzido (endócrina). Representação gráfica das 3 sinalizações em que a célula está produzindo os fatores que apresenta receptores para aqueles fatores (sítios alvos na mesma célula); célula produtora produz e a receptora está adjacente com receptores específicos; liberação dos fatores de crescimento em corrente sanguínea e esses vasos sanguíneos levam esses nutrientes / fatores para células alvo distantes, acontece com hormônios (de crescimento, foliculares estimulantes) – produção de novas células. A célula reconhece os sinais graças aos receptores de superfície, existem 3 tipos de receptores de superfície: Receptores representados na superfície da membrana plasmática. Representa a dupla camada de fosfolipídios da membrana e comunicando o meio extracelular com o meio intracelular tem-se receptores de superfície. Tanto o receptor ligado a proteína G quando ao receptor ligado a atividade intrínseca de tiroquinase tem uma molécula PLC gama – vão compartilhar do mesmo caminho para a transdução – reconhecimento desse sinal extracelular para o citosol (sistema de transdução de sinais) Tem-se 5 vias de transdução de sinais que são responsáveis pelo entendimento dos sinais extracelulares para o citosol. Logo, quando chegam no citosol eles são transduzidos a partir do momento que se ligam e essas 5 vias tem uma relação com seus receptores específicos. Via PI3 e Via MAP-quinase estão relacionados com o receptor com atividade intrínseca de tiroquinase. Além disso, por conta da presença da PLC-gama tem-se também uma Via IP3. O receptor da proteínaG tem duas vias por conta da PCL-gama então também participa do caminho da IP3 e tem o caminho do cAMP e a Via da Jak/Stat que está relacionada exclusivamente com receptores sem atividade intrínseca de tiroquinase (é só ligado a proteína Jak mesmo com o seu ligante direto do DNA. Portanto, quando se tem uma transdução esses transduzidos vão ser transcritos dentro do núcleo para serem transformados em proteínas – dogma central da biologia celular e molecular. - Transdução - Transcrição - Proteínas – gera novos substratos para novas células, para novos ciclos celulares e tem-se os fatores de crescimento. São dois fatores de transcrição. Domínios para ligação do DNA – aumentam a fosforilação, ou seja, aumentam a capacidade do DNA de fazer a tradução. Domínios reguladores – impedem o retardo ou a progressão do ciclo celular. Reguladores: proto-oncogenes e vários tipos de genes supressores de tumor, genes de apoptose. Fatores de crescimento principais - Mediadores químicos inflamatórios – fator de crescimento fibroblástico ácidos e básicos, fator de crescimento transformador alfa, derivado de plaquetas Fator de crescimento endotelial genuíno e o C e as citocinas. - Fator de crescimento transformador beta – inibe o crescimento das células epiteliais e induz fibrose, ajudando no processo de fibroplasia. A expressão do fator de crescimento transformador beta juntamente com o interferogama vão indicar – em estágios inicial e de cicatrização. Fatores de crescimento e eventos e onde eles atuam. Pesquisa relacionado com regeneração ou cicatrização um dos fatores de crescimento avaliado é o TGF-Beta. Matriz extracelular – Matriz intersticial – SFA (Substância fundamental amorfa) Por isso, ela é relacionada com a regeneração. Necessária para orientar o tecido neoformado. Sintetizada localmente pelas células que estão envolvidas e intimamente relacionadas com elas. SFA – Substância Fundamental Amorfa É comporta por Colágeno não fibrilar tipo IV, laminina e proteoglicano. Representação gráfica de onde encontramos essa matriz extracelular. MEC – matriz intersticial; Membrana basal Integrinas – proteínas de ligação Colágeno tipo IV – ele não é tão enrolado como o colágeno da SFA Membrana basal ligada a célula através de uma integrina (proteína de ligação) Dependem de vitamina C Tecido conjuntivo substitui de maneira anatômico. Não há substituição do tecido funcional Formação de novos vasos para dar origem ao tecido de granulação que é um tecido composto por novos vasos, células endoteliais, células inflamatórias e substância fundamental amorfa Regulam, inibem o crescimento. Corte histológico mostrando o tecido de granulação. Angiogênese – vasos neoformados. Substância rosa hialurônico e infiltrado inflamatório. Microscopia de varredura para olhar a superfície desses vasos neoformados – vaso de origem (mais calibroso), ramos brotando do vaso mais calibroso – representa a angiogênese Tronco vascular – lesão – começa a se proliferar Substituição do tecido de granulação por tecido conjuntivo fibroso - Destruição dos vasos – para ocorrer a deposição do tecido conjuntivo fibroso - Migração e proliferação de fibroblastos para remodelar a área - Deposição de MEC – mb ou sfa Moléculas que participam da fibroplasia - Fatores de crescimento do endotélio vascular que funciona como estômago provisório para fibroblastos - Fatores de crescimento endotelial, fibroblástico, interleucina 1, fator de necrose tumoral alfa – ajudam no aumento a síntese de colágeno e também tem o fator de crescimento tumoral beta – ajuda na degradação da MEC por metaloproteinases Tem-se um constante ajuste entre a deposição de colágeno e a sua degradação. Corte histológico mostrando fibrose e vasos desaparecendo por estar dando lugar a essa pasta fibrosa. Fator de crescimento tumoral Beta inibe o tecido epitelial e estimula a síntese de colágeno e degradação, ao mesmo tempo - remodelação Exemplo de remodelação tecidual – membrana peritoneal bovina em substituição – bexiga de coelhos Remodelar – células epiteliais perdidas Zona inflamatória mista, zona de transição, tecido de granulação, tecido fibroso, tecido epitelial reestabelecido A remodelação vai ficar a cargo de uma única célula, que é o fibroblasto. O fibroblasto tem capacidade autócrina de crescer e se proliferar e produzir MEC e também se degradar e consegue tanto sintetizar a MEC quanto consegue degradar através de metaloproteinases, que são reconhecidas como estruturas que quebram as metaloproteínas e uma delas é o colágeno. 1- Corte por bisturi 2- Remoção do tecido que vai para análise histológica 3- Bordas das feridas 4- Aproximação mecânica das bordas das feridas Ferida – bordas distantes Final – restabelecimento da região Não teve muita perda tecidual. Formação de coágulo, chegada de neutrófilos Camada basal Formação de tecido de granulação Novos capilares, fibroblastos, macrófagos Área de fibroplasia – essa união é feita através da aproximação das bordas das feridas - Por via mecânica - Por segunda intenção – tecido de granulação maior porque as bordas da ferida não estarão juntas, unificadas Superior – tecido de granulação Inferior – tecido de granulação e ocorrência de infecção secundária – infecção bacteriana ocasionando a proliferação de plus nesse caso. Cicatrização por segunda intenção semelhante – cortes histológicos bastante parecidos. Diferença: Tempo Uma ferida de primeira intenção passa 7 dias para cicatrizar normalmente e quando tem a presença de vírus, bactérias ou fungos tem o dobro, triplo desse tempo de cicatrização. Além disso, pode evoluir para um processo crônico e evolução de uma forma meio gástrica que são as queloides. Finalidade – 3 Tecido cheio de vasos que tem 3 zonas Zona superficial – reabsorção Zona Intermediária – Granulação Zona da fibroplasia ou de tecido conjuntivo maduro – onde tem os troncos vasculares, histoblastos e alguns linfócitos Representação histológica das 3 camadas 1- presença de úlcera – infiltrado inflamatório – presença de neutrófilos e linfócitos 2- presença de vasos sanguíneos e linfócitos 3- zona da fibroplasia Ferida – cotos das bordas das feridas bem distantes um do outro Área em branco – com o tempo se regenera – não tem anexo cutâneo Observa-se defeitos, nunca vai ser o mesmo. Depende da sua ossificação – endocondral: simples reparação – presença de cartilagem Intramembranoso – sem cartilagem – mais complexo Atrasam a cicatrização das feridas Se tem vitaminas, se tem boa saturação dos gases nos sangues Infarto – não tem como reverter Terapias – corpo entende que não precisa produzir glicocorticóides e começamos a passar mão Fatores locais relacionados a ferida - úlcera aberta permanente - Cicatriz queloide - Contraturas – interação muito grande dos fibroblastos vizinhos para tentar fechar o defeito – a cicatriz foi tão intensa que formou um baixo relevo na pele pela ação dos miofibroblastos Fibras de colágeno grossa, cicatriz fibrosa, presença de epitélio e cicatriz Queloide – irreversível na segunda foto
Compartilhar