Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MONTAGEM EM ASA MONTAGEM EM ARTICULADORES SEMI-AJUSTÁVEIS (ASA) O que é um articulador? - Aparelho que representa a ATM, onde os modelos são posicionados para reproduzir as relações existentes entre a maxila e a mandíbula (estáticos e dinâmicos) / maxila em relação a base do crânio Finalidades: - Auxílio no diagnóstico - Planejamento - Tratamento Limitações: - Instrumento rígido - Guias de movimentos rígidos Tipos de articuladores: - Charneira (não reproduz tantos movimentos) - Semi-ajustável (ASA) Vantagens do ASA (coisas que o charneira não faz): - Presença de dispositivo que simula a ATM - Execução de movimentos laterais e protrusivos - Dimensões próximas a média dos crânios humanos Classificação dos articuladores: - Articuladores não ajustáveis: Ex: charneira Movimento de abertura e fechamento Incapacidade de movimentação lateral Relação incorreta dos modelos - Articuladores semi-ajustáveis: Ex: Arcon (ASA): côndilo fixo no ramo inferior (mandíbula) x Não-arcon: côndilo no ramo superior Reprodução parcial dos determinantes da morfologia oclusal Relativa simplicidade de montagem Limitações em relação ao totalmente ajustável - Articuladores semi-ajustáveis de distâncias médias: Sem parafusos para ajustes de angulações, mas permite reprodução satisfatória dos mov. mandibulares Distância intercondilar fixa em 110 milímetros Guia condilar fixa na média: 30º Ângulo de bennet fixo na média: 15º - Articuladores totalmente ajustáveis: Reprodução dos determinantes da morfologia oclusal Menor tempo de ajuste clínico das próteses Complexidade de montagem Elevado custo MONTAGEM EM ASA ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL (ASA) Componentes: - Ramo superior - Ramo inferior - Arco facial - Garfo - Ramos: suportes horizontais e paralelos, destinados à fixação dos modelos Ramo Superior: - Pino incisal (mantém a altura entre os ramos) e parafuso de fixação - Placa articular e parafuso de fixação - Mecanismo dos guias condilares - Parafusos de fixação das guias condilares e ângulo de Bennett Ramo Inferior: - Postes laterais - Esferas condilares - Placa de montagem - Mesa incisal - Parafusos de fixação AJUSTES POSSÍVEIS: 1) Inclinação condilar (ângulo de Fischer), 30º: Ângulo formado pela trajetória do côndilo na eminencia articular Altura de cúspides / profundidade de fossa O guia condilar corresponde a inclinação da eminencia articular, 30º 2) Ângulo de Bennett, 15º: Ângulo formado pelo côndilo orbitante durante o movimento laterotrusivo, 15º Largura da fossa central 3) Distância intercondilar, 110mm: Distância entre os centros de rotação dos côndilos Já ajustada Arco facial (ASA): - Parafuso principal e parafusos laterais - Barra transversal - Olivas articulares - Garfo e sistema de fixação - Násion - Utilizado para montagem do modelo superior - Planos da face: Plano de Frankfurt, Plano de camper e Plano oclusal - Também analisa a distância intercondilar MONTAGEM EM ASA Mesa de Camper: - Pode substituir o arco facial - Relaciona a posição da maxila em relação a base do crânio, baseada em valores médios EM QUE TIPOS DE TRATAMENTO USAR O ASA? - Usar sempre em qualquer trabalho protético (fixa, total, sob implante..) - Para realizar estudos de caso MONTAGEM EM ASA DO MODELO SUPERIOR 1º Registro do garfo com godiva de baixa fusão: - 3 pontos de godiva o mais afastado possível (1 anterior e 2 posteriores) - Cabo centralizado com a linha média: facilita a manipulação da junta universal – arco facial - Estabilidade na boca e no modelo: registrar somente bordos incisais e pontas de cúspide (godiva), não deve haver toque entre dente e garfo 2º Posicionamento do arco facial 3º Fixação do relator Nasion 4º Posicionamento do garfo 5º Fixação do garfo 6º Fixação do conjunto 7º Remoção do conjunto 8º Transferência do arco fácil para o ramo superior - Distância intercondilar: 1,2 ou 3 - Ramo superior: espaçadores - Ramo inferior: esferas condilares - Mas já é fixo no nosso 9º Programação inicial do ASA em valores médios: - Guia condilar: 30º - Ângulo de Bennett: 15º 10º Remoção do pino guia e fixação do arco facial no ramo superior (ou no inferior, um dos dois) 11º Adaptação do modelo 12º Fixação do modelo: gesso especial 13º Reforço com gesso pedra CUIDADOS! Evitar o deslocamento do garfo: - Junta universal o mais próximo possível do lábio - Reduz o efeito do peso do modelo sobre a junta universal Evitar abaixamento do modelo superior: - Usar gesso tipo IV em pequena quantidade - Reduz o efeito da expansão do gesso na posição do modelo MONTAGEM EM ASA INFERIOR QUAL A POSIÇÃO DA MANDIBULA EM RELAÇÃO A MAXILA DEVEMOS MONTAR O MODELO INFERIOR? MIH – Máxima Intercuspidação Habitual: - Maior número de contatos interdentais - Posição mais anterior RC – Relação cêntrica: - Côndilos centralizados nas fossas mandibulares e apoiados sobre as vertentes posteriores das eminências articulares, com o disco articular interposto - Máxima retrusao mandibular - Posição mais posterior PACIENTES COM ESTABILIDADE OCLUSAL: - Pelo menos 3 pontos de contato estáveis → 2 posteriores e 1 anterior - Ausência de patologias oclusais (ex: bruxismo, desgaste dental mt acentuado) - Nessas pacientes você pode montar modelos em: Máxima Intercuspidação Habitual – MIH AUSÊNCIA DE ESTABILIDADE OCLUSAL: - Montar modelos em: Relação Centrica – RC - Máxima retrusão mandibular PARA MODELOS DE ESTUDO: - Montar modelos em: Relação Centrica – RC - Posso passar de RC para MIH, de uma posição mais posterior para uma mais anterior com o articulador - Ex: fabricação de placas para bruxismo - Para achar RC em paciente dentado ou parcialmente dentado vc acha o contato quando ele for na retrusão ate encontrar o 1º contato posterior o cêntrico MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE RELAÇÃO CÊNTRICA (RC): 1º Manipulação bilateral da mandíbula (Dawson) 2º Fisiológicos: levantamento da língua e deglutição 3º Mecânicos (dispositivo JIG): 1º contato cêntrico MONTAGEM EM ASA INFERIOR MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE RELAÇÃO CÊNTRICA (RC): 3º Mecânicos (dispositivo JIG): 1º contato cêntrico JIG – JOINT INTERFERENCE GUIDE – GUIA DE INTERFERÊNCIA OCLUSAL: - Desoclusão dos dentes posteriores - Contato único na região anterior - Perda de memória propioceptiva - Retorno da mandíbula para a posição de RC Para transferir a posição de montagem para o articulador, precisamos de registros... REGISTROS INTEROCLUSAIS - Realizados marcando a oclusal no momento de oclusão - Podem ser feitos com cera, silicona específica, casquetes duralay PROVA: FUNDAMENTO, TEORIAS, COMO VOU MONTAR IMH, RC, COM REGISTRO OU SEM? PLANEJAMENTO DE CASOS 1º CASO: paciente quer reabilitar 2 incisivos superiores Quando usar o articulador? Montar no articulador sempre que eu precise que o laboratório faça algo, ex: copping metálico das coroas Paciente com estabilidade → IMH 2º CASO: Paciente com poucos dentes em boca Paciente sem estabilidade → RC 3º CASO: Paciente com bruxismo, ou algum problema, quer fazer uma placa em RC Obrigatoriamente RC 4º CASO: Quer fazer um modelo de estudo Obrigatoriamente RC (paciente deitado em IMH depois põe em RC) RESUMÃO: OBJETIVO DA MONTAGEM EM ASA: reprodução do relacionamento oclusal do paciente o mais fiel possível nas posições estáticas e dinâmicas da mandíbula em relação a maxila ARCON ou NÃO-ARCON SITUAÇÕES DE USO: (1) estudo da oclusão e planejamento (estudo), (2) confecção de próteses fixas, parciais ou totais ou placas oclusais (trabalho) Para cada objetivo, a montagem pode ser em: RC ou em MIH COMO FUNCIONA: (1) Monta-se o superior pelo arco facial (2) Inverte-se o ASA e monta-se o inferior de acordo com a posição mandibular determinada REFERÊNCIA: Aula da Profa Daniela Bezerra
Compartilhar